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ISBN: 978-65-86073-06-5
1. Educação I. Título.
CDU 37.046
Créditos Institucionais
Fundador e Presidente do Conselho de Administração:
Janguê Diniz
Diretor-Presidente:
Jânyo Diniz
Diretor de Inovação e Serviços:
Joaldo Diniz
Diretoria Executiva de Ensino:
Adriano Azevedo
Diretoria de Ensino a Distância:
Enzo Moreira
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Todos os direitos reservados
A AUTORA
MARIA PAULA ALMEIDA
TESTANDO
DEFINIÇÃO
Sugestão de práticas ou
Definição de um
exercícios para fixação do
conceito;
conteúdo;
IMPORTANTE ACESSE
O conteúdo em destaque Links úteis para
precisa ser priorizado; fixação do conteúdo;
EXEMPLO CURIOSIDADE
Explicação do conteúdo ou Indicação de curiosidades
conceito partindo de um e fatos para reflexão sobre
caso prático; o tema em estudo;
UNIDADE 02
Apresentando os objetivos, duração e organização da
Educação Infantil....................................................................48
A Lei de Diretrizes e Bases e a Educação Infantil....................48
Objetivos da Educação Infantil.................................................52
Duração da Educação Infantil...................................................56
Organização da Educação Infantil............................................56
Analisando o Ensino Fundamental de 9 anos e seus objetivos,
duração, organização e obrigatoriedade...............................64
Objetivos, Duração, Organização e Obrigatoriedade do Ensino
Fundamental.............................................................................64
Ensino Médio: Finalidade, Duração, Modalidades e
Organização..........................................................................79
Área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias....................84
Área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas ......................85
Educação de Jovens e Adultos..................................................88
Educação Especial...................................................................90
UNIDADE 03
Compreendendo os conceitos, histórico e evolução do
currículo e a verificação do rendimento escolar...................98
Conceito do currículo................................................................98
Currículo: Histórico, Evolução e a Verificação da
Aprendizagem........................................................................105
Os PCNS – Parâmetros Curriculares Nacionais................116
Definição e Objetivos dos Parâmetros Curriculares Nacionais..117
A Formação dos Profissionais de Educação: Agências
Formadoras e Tipos de Profissionais..................................126
Formação de Profissionais de Educação e a qualidade da
educação.................................................................................127
Agências Formadoras e a Educação Continuada....................134
Os Recursos Financeiros para a Escola: As responsabilidades
do Estado, União e Municípios..............................................137
Recursos financeiros e a Educação.........................................137
UNIDADE 04
Compreendendo a educação em direitos humanos - Resolução
001/2012.................................................................................148
Educação em Direitos Humanos – Resolução 001/2012........148
Identificando o que é e o que não é educação em direitos
humanos................................................................................154
O que é e o que não é educação em direitos humanos............154
Observando porque educar para os direitos humanos e a
cidadania..............................................................................160
Por que educar para os direitos humanos e a cidadania?........160
Analisando o novo marco para a relação étnico-racial no
Brasil: uma responsabilidade coletiva.................................166
A relação étnico-racial no Brasil.............................................166
01
UNIDADE
INTRODUÇÃO
A área de organização e legislação da educação norteia
o sistema educacional brasileiro por meio de leis, diretrizes e
estatutos. É por meio de tais instrumentos que visamos garantir
o direito de educação para todos.
Nessa disciplina, aprenderemos que a história da educação
é também uma luta contra a desigualdade social e econômica.
O Brasil deve desenvolver práticas pedagógicas por meio
de políticas públicas que reconheçam as diferenças geográficas e
econômicas de cada região, que visem garantir uma educação de
qualidade, capaz de promover a autonomia do educando.
Enquanto educadores, temos um papel crucial na formação
e implementação de políticas públicas, pois, reconhecendo nossa
estrutura educacional e onde pretendemos chegar, podemos
efetivar na prática o que já está garantido na Constituição
Federal de 1988 — e reafirmado pela Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional (Lei 9.394/1995 – LDB): a educação
como um direito de todos.
Ao longo desta unidade letiva você mergulhará neste
universo!
Organização e Legislação da Educação 11
OBJETIVOS
Olá, estudante. Seja muito bem-vindo(a) a nossa Unidade
1 – Fundamentação legal da educação brasileira. Nesta unidade,
o nosso objetivo é auxiliá-lo no desenvolvimento de algumas
competências profissionais.
SAIBA MAIS
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14 Organização e Legislação da Educação
REFLITA
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SAIBA MAIS
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ACESSE
ACESSE
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REFLITA
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ACESSE
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ACESSE
O Plano Nacional
Em 25 de junho de 2014, a então presidenta, Dilma
Rousseff sancionou a Lei 13.005/2014, que aprovou o novo Plano
Nacional de Educação (PNE), com vigência até 25 de junho de
2024, visando cumprir o disposto no artigo 214 da Constituição
Federal de 1988:
Organização e Legislação da Educação 37
Metas
PNE possui 20 metas, cada uma delas seguida de estratégias,
que abrangem todos os níveis de formação — desde a Educação
Infantil até o Ensino Superior —, cuja fiscalização quanto ao
cumprimento ficou a cargo do Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), juntamente com
o Congresso Nacional e o Fórum Nacional de Educação.
Organização e Legislação da Educação 39
SAIBA MAIS
■ Meta 1
Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola
para as crianças de quatro a cinco anos de idade e ampliar a
oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no
mínimo, 50% das crianças de até três anos até o final da vigência
deste PNE.
■ Meta 2
Universalizar o ensino fundamental de nove anos para
toda a população de seis a 14 anos e garantir que pelo menos
95% dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até
o último ano de vigência deste PNE.
■ Meta 3
Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda
a população de 15 a 17 anos e elevar, até o final do período
de vigência deste PNE, a taxa líquida de matrículas no ensino
médio para 85%.
■ Meta 4
Universalizar, para a população de quatro a 17 anos, o
atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação
na rede regular de ensino.
■ Meta 5
Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até os oito anos
de idade, durante os primeiros cinco anos de vigência do plano;
no máximo, até os sete anos de idade, do sexto ao nono ano de
40 Organização e Legislação da Educação
■ Meta 8
Elevar a escolaridade média da população de 18 a 29 anos,
de modo a alcançar no mínimo 12 anos de estudo no último ano
de vigência deste Plano, para as populações do campo, da região
de menor escolaridade no País e dos 25% mais pobres, e igualar
a escolaridade média entre negros e não negros declarados à
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE.)
■ Meta 9
Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos
ou mais para 93,5% até 2015 e, até o final da vigência deste
PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a
taxa de analfabetismo funcional.
Organização e Legislação da Educação 41
■ Meta 10
Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de
jovens e adultos, na forma integrada à educação profissional,
nos ensinos fundamental e médio.
■ Meta 11
Triplicar as matrículas da educação profissional técnica de
nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos
50% de gratuidade na expansão de vagas.
■ Meta 12
Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para
50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos,
assegurando a qualidade da oferta.
■ Meta 13
Elevar a qualidade da educação superior e ampliar a
proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo
exercício no conjunto do sistema de educação superior para
75%, sendo, do total, no mínimo, 35% de doutores.
■ Meta 14
Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-
graduação stricto sensu, de modo a atingir a titulação anual de
60 mil mestres e 25 mil doutores.
■ Meta 15
Garantir, em regime de colaboração entre a União, os estados,
o Distrito Federal e os municípios, no prazo de um ano de vigência
deste PNE, política nacional de formação dos profissionais da
educação de que tratam os incisos I, II e III do art. 61 da Lei
nº 9.394/1996, assegurando-lhes a devida formação inicial, nos
termos da legislação, e formação continuada em nível superior
de graduação e pós-graduação, gratuita e na respectiva área de
atuação.
42 Organização e Legislação da Educação
■ Meta 16
Formar, até o último ano de vigência deste PNE, 50%
dos professores que atuam na educação básica em curso de
pós-graduação stricto ou lato sensu em sua área de atuação, e
garantir que os profissionais da educação básica tenham acesso à
formação continuada, considerando as necessidades e contextos
dos vários sistemas de ensino.
■ Meta 17
Valorizar os profissionais do magistério das redes públicas
de educação básica de forma a equiparar seu rendimento médio
ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente, até o
final do sexto ano de vigência deste PNE.
■ Meta 18
Assegurar, no prazo de dois anos, a existência de planos
de carreira para os profissionais da educação básica e superior
pública de todos os sistemas de ensino e, para o plano de carreira
dos profissionais da educação básica pública, tomar como
referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei
federal, nos termos do inciso VIII do art. 206 da Constituição
Federal.
■ Meta 19
Garantir, em leis específicas aprovadas no âmbito da União,
dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, a efetivação
da gestão democrática na educação básica e superior pública,
informada pela prevalência de decisões colegiadas nos órgãos
dos sistemas de ensino e nas instituições de educação, e forma de
acesso às funções de direção que conjuguem mérito e desempenho
à participação das comunidades escolar e acadêmica, observada
a autonomia federativa e das universidades.
■ Meta 20
Ampliar o investimento público em educação de forma a
atingir, no mínimo, o patamar de 7% do Produto Interno Bruto
Organização e Legislação da Educação 43
ACESSE
INTRODUÇÃO
A educação brasileira apresenta um conjunto de leis,
diretrizes e planos de base para se organizar. A lei de diretrizes
e bases (LDB) 9394/96 trata da divisão da educação básica
brasileira em três etapas: Educação Infantil, Ensino Fundamental
e Ensino Médio.
Nesta unidade iremos aprender sobre cada etapa da educação
básica, suas características, objetivos e particularidades, além de
entender como está organizada a Educação de Jovens e Adultos
(EJA) e a Educação Especial.
O Brasil desenvolve práticas pedagógicas por meio de
políticas públicas democráticas que reconhecem as diferenças
geográficas e econômicas de cada região, e que visem garantir
uma educação significativa e de qualidade ao educando.
Enquanto educadores temos um papel crucial, pois
reconhecendo nossa estrutura educacional e onde se pretende
chegar, podemos efetivar na prática o que já está garantido na
Constituição de 1988 e reafirmado na LDB 9394/96, a educação
como um direito de todos.
Ao longo desta unidade letiva você vai mergulhar neste
universo!
Organização e Legislação da Educação 47
OBJETIVOS
Olá, estudante, seja muito bem-vindo(a) a nossa unidade
2, nosso objetivo é auxiliar você no desenvolvimento de
determinadas competências profissionais até o término desta
etapa de estudos.
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ACESSE
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Organização e Legislação da Educação 55
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ACESSE
ACESSE
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ACESSE
ÁREA DE LINGUAGENS
Componentes curriculares: Língua Portuguesa, Arte,
Educação Física, Língua Inglesa (ensino fundamental anos finais).
Organização e Legislação da Educação 67
Competências:
1. Compreender as linguagens como construção humana,
histórica, social e cultural, de natureza dinâmica, reconhecendo-
as e valorizando-as como formas de significação da realidade e
expressão de subjetividades e identidades sociais e culturais.
2. Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem
(artísticas, corporais e linguísticas) em diferentes campos da
atividade humana para continuar aprendendo, ampliar suas
possibilidades de participação na vida social e colaborar para a
construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.
3. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-
motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital
—, para se expressar e partilhar informações, experiências,
ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos
que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação.
4. Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de
vista que respeitem o outro e promovam os direitos humanos, a
consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito
local, regional e global, atuando criticamente frente a questões
do mundo contemporâneo.
5. Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e
respeitar as diversas manifestações artísticas e culturais, das
locais às mundiais, inclusive aquelas pertencentes ao patrimônio
cultural da humanidade, bem como participar de práticas
diversificadas, individuais e coletivas, da produção artístico-
cultural, com respeito à diversidade de saberes, identidades e
culturas.
6. Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação
e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética
nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para se
comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir
conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos
autorais e coletivos. (BRASIL, 2017).
68 Organização e Legislação da Educação
ÁREA DE MATEMÁTICA
Componente curricular: Matemática.
Competências:
1. Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana,
fruto das necessidades e preocupações de diferentes culturas,
em diferentes momentos históricos, e é uma ciência viva, que
contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e
para alicerçar descobertas e construções, inclusive com impactos
no mundo do trabalho.
2. Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação
e a capacidade de produzir argumentos convincentes, recorrendo
aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no
mundo.
3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos
dos diferentes campos da Matemática (Aritmética, Álgebra,
Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do
conhecimento, sentindo segurança quanto à própria capacidade de
construir e aplicar conhecimentos matemáticos, desenvolvendo
a autoestima e a perseverança na busca de soluções.
4. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos
e qualitativos presentes nas práticas sociais e culturais, de modo
a investigar, organizar, representar e comunicar informações
relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente,
produzindo argumentos convincentes.
5. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive
tecnologias digitais disponíveis, para modelar e resolver
problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de conhecimento,
validando estratégias e resultados.
6. Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos,
incluindo-se situações imaginadas, não diretamente relacionadas
com o aspecto prático-utilitário, expressar suas respostas e
sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros e linguagens
Organização e Legislação da Educação 69
ACESSE
ACESSE
ACESSE
Fonte: Unsplash.
Competências:
1. Compreender o funcionamento das diferentes linguagens
e práticas (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses
conhecimentos na recepção e produção de discursos nos
diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para
ampliar as formas de participação social, o entendimento e as
possibilidades de explicação e interpretação crítica da realidade
e para continuar aprendendo.
2. Compreender os processos identitários, conflitos e
relações de poder que permeiam as práticas sociais de linguagem,
respeitar as diversidades, a pluralidade de ideias e posições e
atuar socialmente com base em princípios e valores assentados na
democracia, na igualdade e nos Direitos Humanos, exercitando
a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, e
combatendo preconceitos de qualquer natureza.
3. Utilizar diferentes linguagens (artísticas, corporais
e verbais) para exercer, com autonomia e colaboração,
protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva, de forma
crítica, criativa, ética e solidária, defendendo pontos de vista
que respeitem o outro e promovam os Direitos Humanos, a
consciência socioambiental e o consumo responsável, em âmbito
local, regional e global.
4. Compreender as línguas como fenômeno (geo)político,
histórico, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos
de uso, reconhecendo-as e vivenciando-as como formas
de expressões identitárias, pessoais e coletivas, bem como
respeitando as variedades linguísticas e agindo no enfrentamento
de preconceitos de qualquer natureza. Compreender os múltiplos
aspectos que envolvem a produção de sentidos nas práticas
sociais da cultura corporal de movimento, reconhecendo- as
e vivenciando-as como formas de expressão de valores e
identidades, em uma perspectiva democrática e de respeito à
diversidade.
82 Organização e Legislação da Educação
Fonte: Pixabay.
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ACESSE
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ACESSE
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ACESSE
Educação Especial
A Educação Especial é uma modalidade que se refere às
pessoas com necessidades especiais, o atendimento educacional
deve ser realizado prioritariamente em escolas regulares.
Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei,
a modalidade de Educação escolar, oferecida preferencialmente
na rede regular de ensino, para educandos portadores de
necessidades especiais (BRASIL, 1996).
A Educação Especial tem os mesmos objetivos de uma
educação regular, o que se diferencia é que o atendimento
deve ser considerado a partir das diferenças do educando. As
diferenças dos educandos na educação especial são divididas em
categorias, são elas:
■ Treináveis: necessitam de ajuda e supervisão;
■ Educáveis: frequentam escolas regulares e, no contra
turno, classes especiais.
Organização e Legislação da Educação 91
ACESSE
INTRODUÇÃO
Durante a evolução da nossa sociedade, encontramos
significativos progressos nos assuntos que tangem a educação
seja no currículo, na formação docente, na avaliação ou nos
recursos para a educação.
Nessa unidade iremos conhecer sobre a evolução e o
entendimento sobre currículos e a forma com que eles refletem
na formação do educando, iremos compreender sobre o processo
avaliativo e sua função no processo ensino aprendizado.
Outro assunto que impacta a qualidade da educação é
a formação dos professores, iremos discutir sobre como se
estrutura essa formação e como o plano nacional de educação
visa utilizar essa formação como mecanismo de melhora da
educação.
Entendeu? Ao longo desta unidade letiva você vai
mergulhar neste universo!
Organização e Legislação da Educação 97
OBJETIVOS
Olá, querido(a) aluno(a). Seja muito bem-vindo a nossa
Unidade 3 — Currículo, Avaliação, Formação docente e recursos
para a educação. Nesta unidade, o nosso objetivo é auxiliá-lo no
desenvolvimento das competências profissionais.
Conceito do currículo
Durante a evolução do homem, percebemos que ele sempre
produziu conhecimento por meio da interação com o outro, e
transmitia esse aprendizado aos outros integrantes da sociedade,
seja pela comunicação ou pela arte, registrando suas histórias e
conhecimentos.
Figura 1 — Homens das cavernas.
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Organização e Legislação da Educação 99
SAIBA MAIS
O currículo deve estar voltado para elucidar o que deve ser feito,
para que se atinja o objetivo proposto para aquele conteúdo.
Dessa forma, a ideia de currículo se torna mais complexa, pois
não é simplesmente o conjunto de um determinado conteúdo,
mas sim ideias econômicas, políticas, culturais e até mesmo
históricas, que estão em torno da aquisição desses conteúdos.
100 Organização e Legislação da Educação
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Fonte: Freepik.
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Organização e Legislação da Educação 105
ACESSE
IMPORTANTE
Figura 7 — O globo.
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SAIBA MAIS
Figura 9 — Industria.
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++
+
EXPLICANDO DIFERENTE
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118 Organização e Legislação da Educação
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120 Organização e Legislação da Educação
SAIBA MAIS
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Autonomia
O aluno deve ser considerado construtor do seu próprio
conhecimento; valorização das suas experiências, seus
conhecimentos e interações entre os pares, sejam alunos ou
professores.
Diversidade
O professor deve considerar a narrativa de vida e vivência
de cada aluno bem como suas especificidades intelectuais ou
Organização e Legislação da Educação 123
Interação e Cooperação
O professor deve promover e estimular práticas que
incentivem o trabalho em grupo de maneira produtiva e cooperativa,
para que os estudantes possam aprender a ouvir e a dialogar.
Organização do Tempo
As atividades na sala de aula devem ser previamente
preparadas analisando estrutura, materiais necessários e tempo
estimado para que o controle e a organização favoreça a educação.
Organização do Espaço
O espaço deve ser planejado de modo que seja possíver
abrir espaços entre as carteiras, expor trabalhos nas paredes e
criar condições para que os alunos assumam a decoração, ordem
e limpeza do ambiente.
Seleção de Materiais
Os PCNs tratam a importância do livro didático, no
entanto, ressaltam que esse não deve ser o único material de
acesso do aluno, o professor deve considerar outras fontes de
informações que contribuam com o aprendizado do estudante.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais do ensino
fundamental são organizados em ciclos que englobam do 1º ao 9º
ano e possuem como objetivos: compreender a cidadania como
participação social e política, assim como exercício de direitos e
deveres políticos civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes
124 Organização e Legislação da Educação
Fundamental 1
a. Compreende do 1º ao 5º ano.
b. Disciplinas: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências
da Natureza, Geografia, História, Arte, Educação Física, Temas
Transversais, Ética, Meio ambiente, Saúde, Pluralismo Cultural
e Orientação Sexual.
Fundamental 2
a. Compreende do 6º ao 9º ano.
b. Disciplinas: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências
da Natureza, Geografia, História, Arte, Educação Física, Língua
Estrangeira, Pluralidade Cultural, Meio ambiente, Saúde e
Orientação Sexual.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais também abordam
o ensino médio, tendo como objetivo auxiliar os educadores
na pratica da sala de aula e possibilitar a reflexão sobre o
desenvolvimento de um currículo que permita promover a
continuidade de aprendizado do ensino fundamental.
As disciplinas que englobam o Ensino Médio, segundo os
PCNs são:
■ Linguagens;
■ Códigos e suas Tecnologias (Biologia, Física, Química
e Matemática);
126 Organização e Legislação da Educação
ACESSE
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Fonte: Freepik.
++
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EXPLICANDO DIFERENTE
CITAÇÃO
ACESSE
SAIBA MAIS
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ACESSE
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ACESSE
ACESSE
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Organização e Legislação da Educação 143
ACESSE
INTRODUÇÃO
Os direitos humanos são um conjunto de direitos civis,
políticos, sociais, econômicos, culturais e ambientais garantidos
para todos os seres humanos, esses direitos visam garantir e
defender a dignidade humana para todos.
A educação em direitos humanos visa formar cidadãos
críticos que saibam desenvolver atitudes de cidadania, que
respeitem ao próximo e que contribuam positivamente para a
sociedade.
O reconhecimento e valorização das diferentes grupos
que compõem nossa sociedade se faz importante para que
possamos compreender e desenvolver um país mais tolerante e
que promova a cidadania e garanta direito a todos.
Entendeu? Ao longo desta unidade letiva você vai
mergulhar neste universo!
Organização e Legislação da Educação 147
OBJETIVOS
Olá, querido(a) aluno(a). Seja muito bem-vindo(a) a nossa
Unidade 4 — Educação em direitos humanos e cidadania. Nesta
unidade, o nosso objetivo é auxiliá-lo(a) no desenvolvimento de
algumas competências profissionais.
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Figura 11 — Capoeira.
REFERÊNCIAS
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planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 3 abr.
2022.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República
Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da
República, [2020]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 7 abr. 2022.
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o
Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências –
ECA. Brasília, DF: Presidência da República. [2021]. Diponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm.
Acesso em: 8 abr. 2022.
BRASIL. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o
Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras providências.
Brasília, DF: Presidência da República. Disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.
htm. Acesso em: 8 abr. 2022.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares
Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC, SEB,
DICEI, 2013. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/
julho-2013-pdf/13677-diretrizes-educacao-basica-2013-pdf/
file. Acesso em: 7 abr. 2022.
PNE. Situação das metas dos Planos de Educação. Disponível
em: http://pne.mec.gov.br/18-planos-subnacionais-de-
educacao?start=0. Acesso em: 8 abr. 2022.
SAVIANI, DEMERVAL. Educação brasileira: estrutura e
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Organização e Legislação da Educação 181
Estados%20Partes%2C%20comprometem%2Dse,grupos%20
raciais%20e%20%C3%A9ticos%20assim. Acesso em: 20 abr.
2022.
BRASIL. Lei Nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989. Define os
crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. Brasília,
DF: Presidência da República, [2012]. Disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7716.htm. Acesso em: 20
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BRASIL. Lei Nº 9.459, de 13 de maio de 1997. Altera os arts.
1º e 20 da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, que define
os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor, e
acrescenta parágrafo ao art. 140 do Decreto-lei nº 2.848, de 7
de dezembro de 1940. Brasília, DF: Presidência da República,
1997. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/
l9459.htm#:~:text=LEI%20N%C2%BA%209.459%2C%20
DE%2013,7%20de%20dezembro%20de%201940. Acesso em:
20 abr. 2022.
BRASIL. Lei Nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o
Estaturo da Criança e do Adolescente e dá outras providências.
Brasília, DF: Presidência da República, [2021]. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso
em: 20 abr. 2022.
BRASIL. Lei Nº 12.288, de 20 de julho de 2010. Institui o
Estatuto da Igualdade Racial; altera as Leis nos 7.716, de 5
de janeiro de 1989, 9.029, de 13 de abril de 1995, 7.347, de
24 de julho de 1985, e 10.778, de 24 de novembro de 2003.
Brasília, DF: Presidência da República, [2013]. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/
l12288.htm. Acesso em: 20 abr. 2022.
BRASIL. Lei Nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no
9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes
e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial
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