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FAVENI

FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE

ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR E GESTÃO DE PESSOAS

FLÁVIO LUÍS ROSA DA COSTA

SISTEMA PÚBLICO E PRIVADO DE SAÚDE: QUADRO COMPARATIVO E SUAS


PRINCIPAIS OFERTAS À POPULAÇÃO

VALENÇA, RIO DE JANEIRO


2021
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SISTEMA PÚBLICO E PRIVADO DE SAÚDE: QUADRO COMPARATIVO E


SUAS PRINCIPAIS OFERTAS À POPULAÇÃO

Flávio Luís Rosa da Costa1,

Declaro que sou autor¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o
mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído,
seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas
consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados
resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste
trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou
violação aos direitos autorais.

RESUMO – O presente trabalho teve por objetivo realizar um quadro comparativo entre o
sistema público de saúde brasileiro (SUS) e o sistema privado, evidenciando pontos fortes e
fracos de cada um deles e suas ofertas para a população. A pesquisa foi feita através de
revisão bibliográfica, na qual foram lidos diversos autores da área, visando esclarecer suas
principais abordagens e sintetizá-las nesse trabalho. Observou-se que, no Brasil, mesmo que o
sistema de saúde seja dividido entre o sistema público (SUS) e o sistema privado (planos de
saúde), mais da metade da verba do público vêm de iniciativas privadas. Além disso, mesmo
contando com 164.296 leitos a mais na rede pública, essa ainda está abaixo da média ideal de
leitos a cada 1000 habitantes estipulada pela OMS, caso oposto do que ocorre no sistema de
saúde privado, em que, a média geral das 5 regiões do país encontra-se acima da
recomendada. Observa-se também uma maior oferta de equipamentos através dos hospitais
privados, mesmo que esses representem apenas 28,5% da população. Com isso, torna-se
necessária uma fiscalização mais rigorosa além de uma parceria entre empresas e governos
visando melhor atendimento a toda a população.

PALAVRAS-CHAVE: Sistema público de saúde. Sistema privado de saúde. SUS.

1
flaviolrcosta@hotmail.com
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1 INTRODUÇÃO

A saúde traz impactos significativos no bem-estar social, pois,


individualmente, o acesso a bens e serviços de saúde afeta tanto o estado de
saúde como a capacidade produtiva. Já no nível macroeconômico, essa
relação de saúde com produção traz maiores níveis de riqueza, crescimento
econômico e investimentos em capital humano.
No Brasil, o sistema de saúde é um pouco mais difícil de compreender.
Segundo dados do IBGE, 71,5% dos brasileiros são atendidos pelo sistema
público, representado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), enquanto que
apenas 28,5% possuem algum plano médico ou odontológico. Porém, mesmo
que a maioria da população utilize o sistema público, tendo em vista que,
idealmente, seu custeio viria de tributos e impostos, o que ocorre é que 54% de
tudo que é gastos com exames, procedimentos, medicamentos e atendimentos
são bancados pela iniciativa privada.
Além disso, mesmo o SUS compreendendo a maior oferta de leitos,
ainda o que se observa são grandes filas e atrasos nos atendimentos,
diferentemente do setor privado. Há ainda o fato da oferta de equipamentos
médicos de maior complexidade, em que na rede pública, muitas vezes e a
depender do estado, aguardam-se meses pela realização do exame, mesmo
que, nos últimos anos, houve significativa ampliação do acesso aos mesmos.
Por conta disso, esse trabalho teve por objetivo realizar um quadro
comparativo entre o sistema público de saúde brasileiro (SUS) e o sistema
privado, evidenciando pontos fortes e fracos de cada um deles e suas ofertas
para a população, pois é de suma importância o conhecimento acerca dos
serviços utilizados pela população, além de buscar por melhorias em algo que
afeta a qualidade de vida de todos.
A metodologia utilizada foi baseada em uma pesquisa bibliográfica,
possibilitando assim, acesso a uma gama maior de informações, utilizando-se
dos dados presentes em livros e artigos da área, além de esclarecer e
sintetizar as principais ideias sobre o tema.
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2 DESENVOLVIMENTO

O sistema de saúde brasileiro não difere muito de outros existentes no


mundo, no qual a maioria possui a participação de recursos públicos vindos de
impostos e contribuições sociais, e também de recursos privados, através de
pré-pagamento (seguros) ou desembolso direto. Mesmo com essas
semelhanças, todos os sistemas de saúde possuem suas particularidades que
trazem desafios à condução da política de saúde (ANDRADE et al., 2018).
Esse sistema no Brasil é composto por dois setores, o primeiro é o
Sistema Único de Saúde (SUS), público e gratuito, oferecendo um piso básico
a toda a população mediante o abastecimento e o financiamento, dividindo-se
nos níveis federal, estatal e municipal. Já o segundo é o setor privado, que é de
caráter voluntário e complementário, regulamentado e controlado pelo governo
federal. Esses setores possuem suas limitações, e a principal delas vêm do
sistema público, o qual depende da capacidade de arrecadação da sociedade.
Assim, se o Brasil apresenta um crescimento do seu produto interno bruto (PIB)
pequeno, também terá um valor distribuído relativamente pequeno em termos
absolutos. Por conta disso, também torna-se importante o crescimento do
sistema privado, para que haja o alívio no sistema público (MESA-LAGO, 2007;
LOTTENBERG, 2020).
Conforme evidencia Heimann (2005), há também de se avaliar a
diferença no conceito de saúde entre cada um dos sistemas. No sistema
público, a saúde está relacionada a condições de vida, sendo resultante de
diferentes políticas, sendo elas econômicas ou sociais. No privado, a saúde
define-se exclusivamente a partir da doença, e esta é entendida como uma
mercadoria. Já em relação às características do sistema, o público se organiza
através dos princípios de universalidade, integralidade e equidade, e o privado,
ao contrário desse, seleciona e segmenta a clientela de acordo com o poder
aquisitivo. Quanto aos princípios operativos e organizativos, nos dois sistemas
há a descentralização, regionalização, hierarquização e mesmo participação,
porém fundamentadas em bases teórico-conceituais diferentes.
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Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, realizada em 2019 pelo IBGE,


sete em cada dez pessoas que procuram o mesmo serviço de saúde vão à
rede pública, o que configura 71,5% de brasileiros. A pesquisa também mostra
que apenas 28,5% da população possui algum plano de saúde, médico ou
odontológico, e que dentre esses, 46,2% eram titulares e pagavam os custos
diretamente com o plano, e 45,4% dependiam parcial ou integralmente do
empregador para arcar com os custos. Quase a totalidade dos planos médicos
cobriam consultas (99,1%), exames (98,3%) e internações (91,6%), e uma boa
parcela também cobria partos (77,6%).
O SUS tem por finalidade a prestação de serviços gratuitos de
assistência médica em nível ambulatorial e hospitalar, desenvolvendo também
ações rotineiras de vigilâncias sanitárias e epidemiológicas. Porém, metade de
seus gastos vem da iniciativa privada, em que, aproximadamente 54% de tudo
que é pago com medicamentos, atendimentos, procedimentos e exames, são
bancados por empresas ou famílias. Assim, há evidências de um
subfinanciamento do SUS, que acaba por afetar a qualidade do serviço
prestado, com ocorrências de longas filas de espera e indisponibilidade de
alguns serviços, comprometendo o atendimento. A Tabela 1 mostra a
composição do gasto com saúde no Brasil e em alguns outros países
comparando com seu gasto per capita e expectativa de vida (AUGUSTO;
COSTA, 1999; SIEMENS, 2016; ANDRADE et al., 2018).
Tabela 1 – Indicadores de gastos com saúde e expectativa de vida em países selecionados
(2014)

Nota: 1Produto Interno Bruto


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Paridade do poder de compra
Fonte: Andrade et al. (2018)
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A oferta de leitos pelo SUS é ampla e diversificada, com ênfase para


obstetrícia, pediatria e oncologia. No entanto, o acesso e uso de determinados
serviços especializados são racionados, isso por conta da existência de tetos
orçamentários e de uma oferta, na qual esta é constituída, em sua grande
parte, por prestadores privados, que só atendem aos clientes de planos de
saúde. Um exemplo é na terapia renal substitutiva, na qual a oferta pública
(privada contratada) predominou em 2016. Porém, os estabelecimentos que
prestam esse tipo de serviço, sendo eles de radioterapia, são voltados às
demandas privadas (BAHIA; SCHEFFER, 2018).
Ainda segundo Bahia e Scheffer (2018), há algumas especialidades,
como atendimentos para queimados e transplantes, que são exclusivos da rede
SUS, porém, leitos cirúrgicos para especialidades estratégicas, são em grande
parcela direcionados ao atendimento de clientes privados, a exemplo da
oftalmologia, gastroenterologia e otorrinolaringologia.
Grande parte dos serviços hospitalares vem da iniciativa privada, sendo
62% dos estabelecimentos com internação e 68% dos leitos do país. Em
relação às unidades prestadoras de serviços de apoio diagnóstico e
terapêutico, esse número é ainda maior, sendo de 92%. Por outro lado, 78%
das unidades ambulatoriais são da rede pública. Porém, esses dados não
refletem a distribuição entre a oferta disponibilizada para usuários do SUS e
beneficiários dos planos de saúde, tendo em vista que o setor público contrata
parte desses serviços privados. Ainda assim, mesmo que esses
estabelecimentos privados ofereçam leitos ao SUS, eles também oferecem
para outros planos e seguros de saúde, além também da demanda efetivada
pelo pagamento direto. Há ainda o fato que, na prática, muitos leitos que são
oficialmente reservados ao SUS podem ser utilizados para pacientes privados
(SANTOS, UGÁ, PORTO, 2008).
Conforme apontam Finkelstein e Borges Júnior (2020), apesar de
disponibilizar 328.653 leitos no serviço público, a quantidade de pessoas que
os utilizam é grande. A Organização Mundial da Saúde recomenda que o
número de leitos para cada 1000 habitantes seja de 3,2, no sistema público do
Brasil esse número é de 2,0, causando assim as lotações e dificuldades no
atendimento. A Tabela 2 mostra que as regiões com maior quantidade de leitos
para cada 1000 habitantes são o Sul, com 2,4, e o Sudeste e Nordeste, com
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2,0 cada. Porém, mesmo o Sudeste contando com uma média maior, o número
de leitos para se chegar àquela preconizada pela OMS também é maior, devido
à sua densidade demográfica, mesma coisa que ocorre com o Nordeste.

Tabela 2 – Número total de leitos em hospitais públicos por região do país com relação ao
número de leitos para cada mil habitantes e do número de leitos necessários para atingir o
estabelecido pela OMS

Fonte: Finkelstein; Borges Júnior (2020 apud CNES, 2019)

Segundo Finkelstein e Borges Júnior (2020), nos hospitais privados, são


ofertados 164.357 leitos em todo o país. Mesmo com menor número, essas
instituições, por conta do número reduzido de pessoas que possuem um plano
de saúde ou que podem pagar por um leito privado (menos de 30%), entregam
um atendimento mais agilizado, confortável e sem as grandes filas de espera, o
que envolve também outros fatores como melhor gestão e administração
(GOIS, 2020).
Atualmente, o sistema privado oferece o número de 3,5 leitos para cada
1000 habitantes, superando o valor dado pela OMS. Na maioria das regiões, a
porcentagem de beneficiários é menor do que a quantidade de hospitais
oferecidos, menos no Sudeste, que apresenta 61,3% de beneficiários para 46%
de hospitais privados (GOIS, 2020). Observa-se, através da Tabela 3, que
todas as regiões, com exceção do Sudeste, devido à maior densidade
demográfica, estão com suas médias acima da estabelecida pela OMS,
contendo, portanto, número de leitos acima do objetivo estipulado
(FINKELSTEIN; BORGES JÚNIOR, 2020).
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Tabela 3 – Número total de leitos em hospitais privados por região do país com relação ao
número de leitos para cada mil habitantes e do número de leitos necessários para atingir o
estabelecido pela OMS

Fonte: Finkelstein; Borges Júnior (2020 apud CNES, 2019)

Já em relação a equipamentos de média e alta complexidade, ou alto


custo, com exceção de hemodiálises, conforme aponta Santos, Ugá e Porto
(2008), a oferta disponível para clientes de planos de saúde é
significativamente maior do que aquela estimada como disponibilizada pelo
SUS, podendo ser observado tal fato na Tabela 4.
Tabela 4 – Quantidade de equipamentos de média e alta complexidade ou alto custo por
100.000 habitantes presentes no SUS e na rede privada

Fonte: Santos; Ugá; Porto (2008 apud IBGE; AMS, 2005)

Diante do equipamento de tomografia computadorizada, Bahia e


Scheffer (2018) evidenciam a queda na demanda pública, no qual era de
47,8% no ano de 2008, passando a ser de 43,3% em 2018. Observa-se
também, através do Gráfico 1, o aumento do equipamento presente em
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hospitais privados, significando que, aproximadamente 30% dos usuários de


planos de saúde possuem acesso a 60% desses equipamentos.
Gráfico 1 – Número de equipamentos de tomografia nos planos privados, no SUS e a
porcentagem referente ao SUS, no Brasil, entre 2008 a 2018

Fonte: Bahia; Scheffer (2018 apud CNES, 2018)

Já diante dos leitos de Centro de Tratamento Intensivo (CTI), a oferta


pela rede pública é levemente maior do que na rede privada, porém manteve-
se relativamente estável entre 2014 e 2018, assim como mostra o Gráfico 2.
Gráfico 2 – Quantidade de leitos de CTI nos planos privados, no SUS e a porcentagem
referente ao SUS, no Brasil, entre 2008 a 2018

Fonte: Bahia; Scheffer (2018 apud CNES, 2018)

Apesar de 8% do PIB ser dedicado à saúde, ainda nota-se uma série de


problemas diante desse quesito. Observa-se a desigualdade em relação à
quantidade de leitos e equipamentos ofertados pelo SUS e pelos planos
privados. Há ainda a distribuição desigual dos postos de atendimento, sendo
grande parte deles oferecidos na região Sudeste e uma certa precariedade no
Norte. Visando a melhoria, torna-se importante uma forte ação regulatória do
poder público, garantindo que os repasses sejam feitos de maneira correta,
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além de uma gestão hospitalar mais eficaz, tendo-se em conta a garantia da


qualidade da assistência prestada tanto pelo setor público quanto pelo privado,
para que assim a população possa obter melhores atendimentos, maior
qualidade de vida e saúde (GOIS, 2020; HEIMANN, 2005).
Além disso, torna-se necessário enfatizar o papel da gestão de pessoas
visando à melhora nos serviços de saúde, pois esta exige trabalho intensivo e
seus trabalhadores nunca serão substituídos por máquinas. Esse modelo
evidencia como o hospital se organiza para gerenciar e orientar o
comportamento humano no trabalho, e para isso, é necessário que ele se
estruture e defina seus princípios, estratégias, políticas e práticas ou processos
de gestão (OLIVEIRA, 2013).
Tradicionalmente, ainda segundo Oliveira (2013), o setor hospitalar
caracterizou-se pela falta de profissionalização da gestão. Essa carência faz
com que haja uma ineficiência, causando o uso inadequado de recursos, em
particular, dos recursos humanos. Assim, para incentivar transformações no
processo de formação, torna-se essencial a aproximação da academia com os
setores de serviços, oferecendo à sociedade brasileira profissionais habilitados
a atenderem as suas necessidades e a operacionalizarem o SUS.
Novas tendências a serem implementadas devem incidir sobre
princípios, filosofia e estratégias gerais de gestão de pessoas. Os funcionários
dos hospitais, sob essa nova ótica, terão uma ideia de parceria, que são
fornecedores de conhecimento, habilidades e capacidades, e que colaboram
para um mesmo empreendimento, no qual todos saem ganhando (REGIS,
2011).
No caso do SUS, Regis (2011) aponta que há o uso de terminologias
que estão sendo adotadas há certo tempo, tais como: gestão de pessoas,
gestão participativa, planejamento estratégico, entre outras. Há também um
esforço real em reorientá-las para se garantir uma sincronia com os princípios
universalistas e autonomia do sujeito.
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3 CONCLUSÃO

No Brasil, o sistema de saúde é composto pelo sistema público, o SUS,


e pelo sistema privado, caracterizado pelos planos de saúde e pagamentos
diretos. O SUS atende mais de 70% da população, além de contar com mais
leitos, e ainda assim, são nos hospitais públicos onde mais se observam filas,
demora nos atendimentos e falta de equipamentos.
Mesmo o SUS sendo financiado através de impostos e tributos, mais da
metade de seus gastos com atendimentos, exames e procedimentos são
advindos da esfera privada, o que também ocorre com uma parcela de seus
leitos destinados a essa demanda.
Por conta disso observou-se que, no sistema público, a oferta de leitos
possui uma média abaixo daquela recomendada pela OMS, em que, o ideal
seria 3,2 para cada 1000 habitantes, e são oferecidos apenas 2,0. Isso é ainda
mais visível em regiões com maior densidade populacional, como no Sudeste e
Nordeste, em que, no primeiro, há uma diferença de 60.109 leitos para se
alcançar o recomendado, e no segundo, 53.319 leitos.
Já no sistema privado ocorre o oposto, sua média ultrapassa o
recomendado pela OMS, com 3,5, e, em todas as regiões do país, não há falta
de leitos em hospitais privados em situações normais.
Observou-se ainda a maior oferta de equipamentos médicos de média e
alta complexidade na rede privada, mesmo que essa detenha apenas 28,5% da
população. Um dos exemplos é o equipamento de ultra-sonografia, no qual a
rede privada possui 418% a mais do que a rede pública.
Assim, é necessária uma fiscalização mais rigorosa, fazendo com que os
repasses sejam feitos de maneira correta, com uma melhor parceria entre o
público e o privado, com empresas e governo atuando em conjunto para que a
população seja atendida de maneira mais eficaz, rápida e com maior qualidade.
Além disso, torna-se necessário enfatizar o papel da gestão de pessoas,
trazendo maior colaboração, desempenho em equipe, habilidades,
competências e melhor operacionalização do sistema de saúde brasileiro.
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4 REFERÊNCIAS

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A.; ARAÚJO, B. C. P. O.; BACELETTE, R. G. Desafios da nação: artigos de
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LOTTENBERG, C. DRG Brasil. Saúde pública e privada: os caminhos para a


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OLIVEIRA, L. F. M. N. Gestão de pessoas em hospitais universitários:


situação atual e tendências. 176 f. 2013. Tese (Doutorado em Ciências) -
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REGIS, M. F. A. O Serviço Social e a área de gestão de pessoas: mediações


sintonizadas com a Política Nacional de Humanização no Hospital Giselda
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