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APOSTILA
RECEPCIONISTA HOSPITALAR
ASPECTOS GERAIS DO SETOR MÉDICO-HOSPITALAR
“De acordo com Nishijima (2006) et al, o sistema de saúde brasileiro pode ser
descrito, em linhas gerais, pelo convívio de um sistema de saúde público e um
mercado privado de saúde.
Diante da carência de oferta dos serviços e o perfil dos usuários, surgem com
grande força as organizações médico-hospitalares privadas, em rápido
crescimento no setor e trazendo melhorias dos serviços médicos.
A demanda por estes serviços aumentou de forma sustentada até o final dos
anos 90, apesar dos problemas trazidos pelo aumento de preços dos serviços
na segunda metade da década de noventa e pela redução da renda de boa
parte da clientela, especialmente da classe média urbana, entre 1999 e 2003.
Alguns problemas foram então surgindo no mercado, como desemprego e a
terceirização da mão-de-obra, pois famílias que tinham planos pagos pelas
empresas ficaram sem cobertura de forma abrupta.
DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS
Seguindo para o campo mais individual, uma das definições mais conhecidas e
aceitas sobre o conceito de competência, é dada por FLEURY (1999):
À época deste trabalho, foi realizada breve pesquisa na internet, com acesso a
sites de Empresas Médico-hospitalares. A relevância dada ao desenvolvimento
de suas equipes pode ser verificada através das ações destas empresas:
Neste aspecto, Xavier & Falk (1997, p.7) apud BARBOSA, relacionam as
dimensões pertinentes aos critérios de qualidade de atendimento nos hospitais,
extraídos de diversos autores pesquisados, os quais agrupamos abaixo:
HOTELARIA HOSPITALAR
O setor médico-hospitalar privado também foi em busca de uma conceituação
de relacionamento humano, não muito diferente daquele do PNHAH.
PERSONA (2007), salienta que pessoas que atendem estão como em uma
vitrine.
Conforme Albrecht apud Braz (2002), entre as coisas a respeito das quais os
clientes reclamam, pode-se observar que há apenas umas poucas que
realmente os incomodam, quando se trata de serviços a serem prestados. Os
mesmos poucos temas aparecem sempre. Nesse sentido, o autor identificou
categorias, denominadas por ele de fatores de reclamação, e que servem para
ilustrar as diferentes formas de comportamento do atendente perante o usuário:
Apatia - verificada quando há uma atitude de pouco caso por parte da pessoa
responsável pelo contato com o cliente. Este tipo de atitude ocorre quando o
profissional se entedia com seu emprego e ninguém está lá para lembrá-lo de
que sua missão é servir.
A RECEPÇÃO HOSPITALAR
Não é simplesmente ser um profissional que está ali para fazer agendamento
de consultas, prestar informações ou efetuar altas, mas sim, demonstrar algo
mais a essas pessoas que estão sedentas de um atendimento humanizado.
Assim sendo, contexto, ao autor nos indica que é preciso eficiência ao longo de
toda a linha do serviço, desde o começo até o fim. Desta forma os serviços
administrativos básicos do hospital e os serviços de hotelaria adaptados ou
inseridos terão consonância e não comprometerão a qualidade oferecida e
percebida pelos clientes de saúde. Não é possível uma situação de qualidade
quando implantamos a hotelaria hospitalar, mas nossos serviços de apoio
(recepção, segurança, manutenção, engenharia, entre outros) estejam
deficientes.
Não basta que os elos estejam fortalecidos. É preciso que estejam interligados
– conscientes do papel de fornecedores e de atender as expectativas de seus
clientes internos. Setores ou departamentos que são nichos de poder ou que
sofrem com intensa burocracia terminam por quebrar a corrente ou até não a
comporem.
O recepcionista hospitalar funciona como fornecedor nos dois sentidos:
"Um hospital desse porte só poderia ter uma equipe bem treinada como essa.
Parabéns."