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Aula 06

Prefeitura de Ribeirão Preto-SP /


ISS-Ribeirão Preto-SP (Fiscal
Fazendário) Bizu Estratégico (Pós-Edital)

Autor:
Diogo Matias das Neves, Elizabeth
Menezes de Pinho Alves,
Fernanda Harumi Amaral Jo,
Leonardo Mathias, Guilherme
12 de Fevereiro de 2024
Carvalho
Diogo Matias das Neves, Elizabeth Menezes de Pinho Alves, Fernanda Harumi Amaral Jo, Leonardo Mathias, Guilherme Carvalho
Aula 06

BIZU ESTRATÉGICO DE DIREITO CIVIL (ISS-


RIBEIRÃO PRETO - SP – PÓS EDITAL)
Olá, prezado aluno. Tudo certo?

Neste material, traremos uma seleção de bizus da disciplina de Direito Civil para o cargo

de Fiscal Fazendário do concurso do ISS-RIBEIRÃO PRETO - SP.

O objetivo é proporcionar uma revisão rápida e de alta qualidade aos alunos por meio

de tópicos que possuem as maiores chances de incidência em prova.

Todos os bizus destinam-se a alunos que já estejam na fase bem final de revisão (que já

estudaram bastante o conteúdo teórico da disciplina e, nos últimos dias, precisam

revisar por algum material bem curto e objetivo).

Esse bizu foi elaborado com base no curso de Direito Civil do Professor Paulo H M Sousa

Fernanda Harumi Leonardo Mathias


@fernandaharu_ @profleomathias

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ANÁLISE ESTATÍSTICA

Pessoal, segue abaixo uma análise estatística dos assuntos mais exigidos pela Banca RBO e

similares no âmbito da disciplina de Direito Civil em concursos da área de fiscos municipais.

Direito Civil (Foram encontradas 176 questões)


% de
Assunto
cobrança
Direito das Coisas. Posse. Efeitos da posse. Propriedade. Direitos reais 19,89%

sobre coisas alheias.

Fatos e atos jurídicos. Validade e defeitos dos negócios jurídicos. 11,36%

Pessoas Jurídicas. 9,66%

Pessoas Naturais 6,82%

Das diferentes classes de bens. 6,82%

Com essa análise, podemos verificar quais são os temas mais exigidos em concursos e, através

disso, focaremos nos principais pontos em nossa revisão!

A disciplina de Direito Civil no Edital do concurso do ISS-RIBEIRÃO PRETO - SP para o cargo

de Fiscal Fazendário abordou o seguinte conteúdo programático:

DIREITO CIVIL: A Lei: vigência no tempo e no espaço. Das pessoas. Pessoas naturais e
jurídicas. Domicílio civil. Das diferentes classes de bens. Fatos e atos jurídicos. Validade e
defeitos dos negócios jurídicos. Atos ilícitos. Direito das Coisas. Posse. Efeitos da posse.
Propriedade. Direitos reais sobre coisas alheias. Teoria Geral das obrigações. Direito das
obrigações. Modalidades das obrigações. As formas de extinção das obrigações. A
inexecução das obrigações. Transmissão das Obrigações. Fontes das obrigações. Contratos,
atos unilaterais e responsabilidade civil. Responsabilidade contratual e extracontratual.
Relações de consumo (Lei federal nº 8.078/1990 - Código de Defesa do Consumidor).

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MAPA DO BIZU
Segue uma tabela contendo a numeração dos bizus referentes a cada tópico abordado e os

respectivos cadernos de questões selecionados no nosso SQ.

Direito Civil – ISS-RIBEIRÃO PRETO - SP


Assunto Bizus Caderno de Questões
Pessoas naturais 1a6 http://questo.es/dj3u06

Pessoas jurídicas 7a8 http://questo.es/we3di3

Fatos e atos jurídicos 9 a 12 http://questo.es/9p4m7l

Do Direito das Coisas 13 a 19 http://questo.es/z6qa8d

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Apresentação

Olá, futuro (a) aprovado(a)! Antes de darmos início aos nossos trabalhos, farei uma breve

apresentação.

Meu nome é Fernanda Harumi Amaral Jo, sou natural de São Paulo e hoje ocupo o cargo de
Auditor de Controle Externo no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), tendo
sido aprovada no último certame, realizado em 2017.

Sou formada em Contabilidade pela Universidade de São Paulo e depois de uma longa
jornada de estudos, hoje também Integro a Equipe de Coaching do Estratégia Concursos
junto com renomados profissionais e ex-concurseiros de todo o Brasil.
Como pode perceber, há pouco tempo eu estava justamente aí, onde você concurseiro está.

Logo utilizarei as experiências e conhecimentos adquirodos ao longo da minha trajetória para

auxiliá-lo na disciplina de Direito Civil. Fiz uma análise bem cautelosa dos pontos mais exigidos

pela banca, e todos eles estão aqui! Cada questão vale ouro, então não podemos dar bobeira!

Mãos à obra!

Fernanda Harumi

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Pessoas naturais

1) Personalidade
✓ A personalidade é “a possibilidade de alguém participar de relações jurídicas
decorrente de uma qualidade inerente ao ser humano, que o torna titular de direitos e
deveres”. 1 Segundo Francisco Amaral, a capacidade é, portanto, uma qualidade
intrínseca da pessoa.

✓ A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a
salvo desde a concepção, os direitos do nascituro.
✓ Duas teorias acerca do início da personalidade:
Natalista:
• a personalidade tem início com o nascimento com vida;
• o direito do nascituro possui condição suspensiva;
• STF: o que se protege, na verdade, é uma expectativa de direito.
Concepcionista:
• A personalidade tem início com a concepção.

2) Capacidade
✓ A capacidade é, assim, a medida da personalidade. Ou seja, a capacidade é a aptidão
genérica para ser titular de direitos e obrigações, como determina o art. 1º do
CC/2002.

✓ É um atributo que se reconhece à pessoa e que pode ser dividida em duas espécies:
o Capacidade direito: Capacidade de ser sujeito de direito e deveres. Inicia-se com
o nascimento com vida.
o Capacidade de fato: Capacidade de exercício. Nem todas as pessoas a possuem.

Incapacidade

✓ É a ausência da capacidade de fato.

Absoluta: (representação).
✓ menores de 16 (dezesseis) anos.
Relativa: (assistência).

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✓ maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;


✓ ébrios habituais;
✓ viciados em tóxico;
✓ os que por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua
vontade;
✓ pródigos.
➢ O Estatuto da pessoa com deficiência (Lei n˚ 13.146/2015) equiparou a pessoa
com deficiência mental aos plenamente capazes. Atenção! Se a pessoa com
deficiência não puder expressar sua vontade, ela pode ser enquadrada como
relativamente incapaz.

3) Emancipação
✓ É a aquisição da plena capacidade antes da idade legal prevista.
✓ Tenha em mente que emancipação e menoridade são coisas distintas. O menor
emancipado continua sendo menor, apesar de possuir plena capacidade civil. Tanto
continua menor que a “capacidade penal” ainda não lhe é plena, havendo aí situação
de inimputabilidade decorrente da menoridade, ainda que civilmente capaz ele seja.

✓ Cessará, para os menores, a incapacidade:


o Pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento
público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz,
ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
o Pelo casamento;
o Pelo exercício de emprego público efetivo;
o Pela colação de grau em curso de ensino superior;
o Pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de
emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos
tenha economia própria.
o A emancipação mais comum é a feita com a concessão dos pais.
✓ O inc. I traz duas situações distintas. A primeira (“concessão dos pais”) é chamada de
emancipação voluntária; a segunda (“por sentença do juiz”) é chamada de
emancipação judicial. As demais hipóteses previstas nos outros incisos são causas
especiais de emancipação.

✓ No caso do inc. I, os pais em conjunto devem emancipar o filho. Caso apenas um


deles detenha poder parental, como no caso de morte do outro, basta que esse o faça.
Se o outro, porém, nega-se a fazê-lo, aí resta apenas a via judicial para suprimento da

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vontade. No caso do menor sem pais, sujeito à tutela, não pode o tutor emancipar o
menor voluntariamente, mas apenas com autorização judicial.

4) Direitos de Personalidade

✓ Características:
• Absolutos: No sentido de que todos devem respeitar os direitos da personalidade;
Cuidado! Pode ser relativizado!
• Indisponíveis: Insuscetíveis de alienação;
• Irrenunciáveis: Insuscetíveis de renúncia ou limite;
• Imprescritíveis: Não deixam de existir pelo simples decurso do tempo;
• Intransmissíveis: Não são passíveis de transmissão;
• Extrapatrimoniais: Não compõem o patrimônio da pessoa;
• Inatos: Nascem com a pessoa e morrem com ela, independentemente de atuação.
Exceções: somente nos casos previstos em lei. Ex.: Doação de órgãos.

✓ Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar


perdas e danos. Além disso, os familiares do morto têm legitimidade para tutelar os
direitos de personalidade do “de cujus”.
✓ Legitimados: cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até
o quarto grau.
✓ Hipóteses de proibição legal de disposição do próprio corpo:
o Quando importar diminuição permanente e;
o Contrariar os bons costumes.

✓ É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo,


no todo ou em parte, para depois da morte.
✓ O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo.
✓ Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico
ou a intervenção cirúrgica.

5) Presunção de morte
✓ Em realidade, o fim da pessoa significa o fim de sua capacidade. De acordo com o art.
6º do CC/2002, ela termina, no caso da pessoa natural, com a morte.

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✓ Quando haverá presunção de morte sem prévia declaração de ausência? Em resumo,


em situações em que a morte é altamente provável, ainda que não comprovada,
segundo o art. 7º do CC/2002. Porém, para tanto, nesses casos somente poderá ser
requerida a decretação de morte presumida depois de esgotadas as buscas e
averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento:

1. se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida (inc. i do


art. 7º), como nos casos de acidentes aéreos no mar, desaparecido durante uma
nevasca numa expedição de montanhismo, um jornalista em uma zona de distúrbio
civil;

2. se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até


dois anos após o término da guerra (inc. II do art. 7º);
3. no caso de pessoas desaparecidas entre 02/09/1961 a 05/10/1988 (Regime Militar de
exceção vigente no país, incluindo período pré-Golpe e pós-Golpe), sem notícias delas,
detidas por agentes públicos, envolvidas em atividades políticas ou acusadas de
participar dessas atividades (Lei nº. 9.140/1995).

✓ Exceto essas três hipóteses, não se pode presumir a morte da pessoa sem que o
prévio procedimento de ausência seja levado a cabo. O art. 6º é claro ao dispor que
somente se permitirá a presunção de morte do ausente quando da abertura da
sucessão definitiva.

6) Domicílio
✓ Domicílio voluntário: em regra, o domicílio é voluntário, salvo as exceções legais.
Nesse sentido, permite ainda o CC/2002 o estabelecimento de domicílio voluntário,
por contrato. Segundo o art. 78, por contrato escrito, podem os contratantes
especificar domicílio onde se exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles
resultantes.

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✓ Domicílio necessário/legal: é a situação em que a Lei determina um domicílio mesmo


que a pessoa queira ter outro. Quando isso acontece? Vejamos:

✓ Cuidado para não confundir os militares do Exército com os militares da Aeronáutica


e da Marinha; nem os marinheiros entre si, os da Marinha Militar e os da Marinha
Mercante! Atente ainda para os servidores públicos, dado que seu domicílio
necessário é o local onde exercem permanentemente suas funções; se o servidor é
deslocado temporariamente, seu domicílio não se altera.

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Pessoas jurídicas

7) Pessoa Jurídica
✓ As pessoas jurídicas são de:
Direito Público
Interno: União, Estados, Distrito Federal, Territórios, Municípios, Autarquias, inclusive
as associações públicas e demais entidades de caráter público criadas por lei.
Externo: Estados Estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito
internacional público.

Direito Privado
Associações
o Não possuem intuito econômico.
o Não há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocos.
o São regidas por um estatuto.
o O estatuto pode prevê categorias de associados com vantagens especiais, mas
todos eles devem ter iguais direitos.
o A qualidade de associado é intransmissível, se o estatuto não dispuser o contrário.

Sociedades
o Reunião de pessoas e bens ou serviços com objetivo econômico.
o Há distribuição de lucros.

Fundações
o São bens com personalidade jurídica.
o São criadas por escritura pública ou por testamento, dotando-as o instituidor de
bens livres, especificando o fim a que se destinam.
o Se os fundos forem insuficientes para constituir a fundação, os bens serão
incorporados a outra fundação que tenha finalidade igual ou semelhante (se de
outro modo não dispuser o instituidor)
o Velará pelas fundações o Ministério Público do Estado onde situadas.

Organizações religiosas
o União de pessoas para culto religioso, assistência ou caridade.

Partidos políticos:
o Associações com ideologia política.

Empresas individuais de responsabilidade limitada (EIRELI)


o Novo ente jurídico personificado.

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8)Domicílio das Pessoas Jurídicas


✓União: o Distrito Federal.
✓Estados e territórios: as respectivas capitais.
✓Municípios: lugar onde funcione a administração municipal.
✓Demais pessoas jurídicas: o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e
administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos
constitutivos.
✓ Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um
deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.

Fatos e atos jurídicos

9) Fato, ato e negócio jurídico

✓ Os “fatos”, por si só, significam ocorrências naturais, sem qualquer manifestação


humana da natureza que causam efeitos civis. Por exemplo: formação de ilhas, aluvião e
avulsão

10) Negócio Jurídico


✓ Pressupostos de validade do negócio jurídico:
o agente capaz;
o objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
o forma prescrita ou não defesa em lei.

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✓ Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios
jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos
reais sobre imóveis de valor superior a 30 vezes o maior salário mínimo vigente no País.

✓ Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do


que ao sentido literal da linguagem.

Classificação
✓ Quanto às vantagens que produzem: gratuitos ou onerosos.
✓ Quanto às formalidades: solenes / formais ou não solenes / informais.
✓ Quanto ao conteúdo: patrimoniais ou extrapatrimoniais.
✓ Quanto ao número de manifestações da vontade: unilaterais ou bilaterais.
✓ Quanto ao tempo em que produzem efeitos: Inter vivos ou mortis causa.

Interpretação
✓ Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.
✓ Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme:
✓ A boa-fé e
✓ Os usos do lugar de sua celebração.

Elementos
✓ Estruturais (existência) – partes, vontade, objeto e forma.
✓ Essenciais (validade) – agente capaz; objeto lícito, possível, determinado ou
determinável; forma prescrita ou não defesa em lei.
✓ Acidentais (eficácia) – condição, termo e encargo.

Representação
✓ Os poderes do representante só podem ser conferidos por lei ou pelo interessado
(mandato).
✓ O representante é obrigado a provar às pessoas, com quem tratar em nome do
representado, a sua qualidade e a extensão de seus poderes, sob pena de, não o
fazendo, responder pelos atos que a estes excederem.
✓ É anulável o negócio jurídico que o representante, no seu interesse ou por conta de
outrem, celebrar consigo mesmo.

11) Condição, termo e encargo

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✓ Condição: subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto.


o Resolutiva: quando pôr fim ao negócio, extingui-lo.
o Suspensiva: subordina a eficácia do negócio.

✓ São lícitas, em geral, todas as condições não contrárias à lei, à ordem pública ou aos
bons costumes; entre as condições defesas se incluem as que privarem de todo efeito
o negócio jurídico, ou o sujeitarem ao puro arbítrio de uma das partes.

✓ Invalidam os negócios jurídicos que lhes são subordinados:


o As condições física ou juridicamente impossíveis, quando suspensivas;
o As condições ilícitas, ou de fazer coisa ilícita;
o As condições incompreensíveis ou contraditórias.

✓ Termo: subordina o efeito do negócio jurídico a um evento futuro e certo.


o Termo certo ou determinado: o termo é certo quanto ao fato e ao tempo de
duração.
o Termo incerto ou indeterminado: o termo é certo quanto ao fato, mas incerto
quanto à duração.
o O termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito.

✓ Encargo: impõe ao beneficiário de uma liberalidade uma dada obrigação.


✓ O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito.
✓ Caso se estabeleça encargo ilícito ou impossível, ele será simplesmente
considerado não escrito.

✓ Exemplo: se estabeleço que doarei um carro a você SE você for aprovado na prova,
sua aprovação é uma condição para o negócio jurídico. Se estabeleço que doarei meu
carro a você QUANDO você fizer 18 anos, seu aniversário é um termo para o negócio

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jurídico. Se estabeleço que doarei o carro a você DESDE QUE você o mantenha
original, a manutenção da originalidade constitui um encargo do negócio jurídico.

12) Defeitos do negócio jurídico


✓ Vícios que provocam a anulabilidade do negócio jurídico.
✓ Prazo para se propor a anulação: 4 anos.

✓ Modalidades de defeitos:

Erro
o Engano, falsa percepção da realidade.
o Deve ser um erro substancial.
o Erro que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das
circunstâncias do negócio.
o O erro é substancial quando:
• Interessa à natureza do negócio, ao objeto principal da declaração, ou a alguma
das qualidades a ele essenciais;
• Concerne à identidade ou à qualidade essencial da pessoa a quem se refira a
declaração de vontade, desde que tenha influído nesta de modo relevante;
• Sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou
principal do negócio jurídico.
• O erro é espontâneo.

Dolo
o Ação ou omissão em induzir, fortalecer ou manter o outro na falsa representação da
realidade para beneficiar a si ou a outrem.
o Dolo recíproco:
• Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá-lo para anular o
negócio, ou reclamar indenização.

Coação
o A vontade é viciada por medo de dano a si, à família, a outrem ou aos bens, a partir de
uma pressão física ou moral.
o Não se considera coação a ameaça:
• Do exercício normal de um direito;
• O simples temor reverencial.

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Estado de perigo
o Configura-se quando alguém assume obrigação excessivamente onerosa, premido da
necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela
outra parte.

Lesão
o Ocorre quando uma pessoa se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao
valor da prestação oposta, sob premente necessidade, ou por inexperiência.

Vícios Sociais
o Fraude contra credores: Ocorre quando o devedor maliciosamente aliena seu
patrimônio para não pagar o credor.

o Ação Pauliana: Ação que busca anular a fraude contra credores.

Invalidades
o A invalidade é uma sanção àquele que infringe as normas jurídicas, no plano privado.
o Se dividem em duas espécies:
• Nulidade absoluta (nulidade)
• Não opera eficácia jurídica.
• Deve ser conhecida de ofício pelo juiz.
• Imprescritível.
• Não convalesce nunca, ou seja, não pode ser confirmada.
o É NULO o negócio jurídico quando:
• Celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
• For ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;
• O motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;
• Não revestir a forma prescrita em lei;
• For preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua
validade;
• Tiver por objetivo fraudar lei imperativa;
• A lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.
o Nulidade relativa (anulabilidade)
• Opera eficácia até a sentença.
• Não pode ser conhecida de ofício pelo juiz. Só os interessados podem alegar.
• Obedece aos prazos decadenciais.
• Admite a confirmação.

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o É ANULÁVEL o negócio jurídico:


• Por incapacidade relativa do agente;
• Por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude
contra credores.

o Simulação
• É caso de nulidade absoluta.
• É praticado um negócio aparente para encobrir um negócio oculto.
• Subsistirá se for válido na substância e na forma.

Do Direito das Coisas

13) Superfície
✓ Com o direito de superfície foi afastada a perpetuidade e a necessária onerosidade.

O proprietário pode dar ao credor superficiário, ou simplesmente superficiário, o

direito de construir ou de plantar em seu terreno, por tempo determinado, onerosa

ou gratuitamente, sem perder a propriedade (art. 1.369 e 1.370 do Código Civil).

✓ Além disso, seja para plantar, seja para edificar, é necessário utilizar-se do subsolo. No
entanto, o direito de superfície não autoriza obra no subsolo, salvo se for inerente ao
objeto da concessão, segundo o art. 1.369, parágrafo único, do Código Civil.

✓ Exige-se que seja feita a superfície por escritura pública devidamente registrada no
Registro de Imóveis, segundo o art. 1.369 do Código Civil.

✓ Quando a superfície se extinguir, o superficiário perde o direito ao que construiu ou

plantou, se as partes não houverem estipulado o contrário (art. 1.375 do Código Civil).

Isso pode contrariar seu senso comum jurídico, pelo que exige cuidado. Se você é

superficiário e edifica um prédio de 10 andares, ao final do direito de superfície o

prédio inteiro é meu e você não tem direito de indenização.

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✓ Se houver desapropriação, porém, a indenização cabe ao proprietário e ao


superficiário, no valor correspondente ao direito real de cada um, conforme regra do
art. 1.376 do Código Civil.

14) Servidões

✓ Na servidão delimita-se um prédio como dominante o qual desfruta da prerrogativa

sobre o prédio serviente. Além disso, a servidão decorre da manifestação de vontade

das partes. Por isso, a servidão é criada mediante vontade devidamente registrada no

Registro de Imóveis (art. 1.378 do Código Civil).

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✓ Em regra, o proprietário do imóvel dominante (que necessita da servidão) tem de

exercer a servidão causando o menor prejuízo (art. 1.385 do Código Civil), em

homenagem ao princípio da menor onerosidade ao imóvel serviente. Por isso,

constituída para certo fim, a servidão não se pode ampliar a outro (§1º).

15) Usufruto

✓ O usufruto é o direito real de fruição por excelência. Isso porque o único poder
efetivamente detido com exclusividade pelo proprietário é o poder de disposição,
sendo que o poder de reivindicação é exercido tanto por ele quanto pelo usufrutuário.

✓ Além disso, evidentemente, o proprietário tem direito de defender sua posse


(indireta) contra o usufrutuário, por meio das ações possessórias, bem como o
usufrutuário tem direito de defender sua posse (direta) contra o proprietário, por meio
das ações possessórias.

✓ O usufruto recai em bens móveis ou imóveis, abrangendo, no todo ou em parte, os

frutos e utilidades, conforme preceitua o art. 1.390 do Código Civil, inclusive os

acessórios (art. 1.392 do Código Civil). A regra é de que o usufruto seja pleno ou

total, abrangendo o direito real todos os acessórios da coisa. Inversamente, o

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usufruto será parcial ou restrito, quando tiver seu conteúdo delimitado na instituição,

sem abranger todos os acessórios

Direitos

16) Uso
✓ Aplica-se, quanto ao uso, as disposições do usufruto (art. 1.413 do Código Civil). A
distinção fica por conta de que o uso tem extensão menor do que o usufruto, limitado
às necessidades suas e de sua família (art. 1.412 do Código Civil).

✓ As necessidades pessoais se avaliam conforme a sua condição social e o lugar onde


viver (art. 1.412, §1º, do Código Civil); as da família compreendem as de seu cônjuge
(ou do companheiro, ainda que o §2º silencie a respeito), dos filhos solteiros e das
pessoas de seu serviço doméstico.

17) Habitação

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✓ O direito real de habitação é muito semelhante ao direito real de uso, mas ainda mais
limitada. Restringe-se à moradia gratuita da família do habitante, não podendo ele
dar outra destinação ao imóvel, não se permitindo que ele alugue ou mesmo
empreste o bem a terceiros (art. 1.414 do Código Civil).

18) Direitos do promitente comprador


✓ O art. 1.417 do Código Civil estabelece que a promessa de compra e venda em que
se não há cláusula de arrependimento cria ao comprador direito real à aquisição do
imóvel. Esse compromisso de compra e venda pode ser celebrado tanto por
instrumento público quanto por instrumento particular.

19) Penhor, hipoteca e anticrese

✓ Nas garantias reais, o elemento garantidor advém de uma coisa. O direito separa

uma coisa do patrimônio do devedor e dá ao credor prioridade de assédio a ela, em

detrimento de outros potenciais credores.

✓ Destacam-se das garantias reais duas peculiaridades: a acessoriedade e a

ambulatoriedade. Sobre a primeira, como as garantias são acessórias à obrigação

principal, seguem o princípio da gravitação jurídica (o acessório segue o principal).

Penhor

✓ O penhor ocorre quando o devedor entrega a posse efetiva da coisa ao credor, para a
garantia de seu débito, segundo o art. 1.431 do Código Civil. No penhor rural,
industrial, mercantil e de veículos, as coisas empenhadas continuam em poder do
devedor, que as deve guardar e conservar.

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✓ Os requisitos para a constituição do penhor estão no art. 1.424 do Código Civil,

correspondentes aos requisitos gerais dos direitos reais de garantia. Necessário

que no instrumento do penhor conste o valor do crédito, sua estimação, ou valor

máximo prazo fixado para pagamento; a taxa dos juros, se houver; e o bem dado

em garantia com as suas especificações.

✓ O exemplo mais visual de penhor é o de joias realizado junto à CAIXA para obtenção

de empréstimo pessoal a juros mais cômodos, já que os empréstimos pessoais

constituem as modalidades de mútuo com as maiores taxas de juros do mercado.

Direitos do credor pignoratício

Hipoteca :

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Diferentemente do penhor, na hipoteca o devedor hipotecário não é desapossado do bem

em favor do credor hipotecante. A hipoteca liga-se, ao contrário, a bem imóvel, atual,

futuro ou condicionado, o que inclui, segundo o art. 1.473 do Código Civil:

I - os imóveis e os acessórios;

II - o domínio direto;

III - o domínio útil;

IV - as estradas de ferro;

V - os recursos naturais, independentemente do solo onde se acham;

VI - os navios;

VII - as aeronaves;

VIII - o direito de uso especial para fins de moradia;

IX - o direito real de uso;

X - a propriedade superficiária.

✓ A hipoteca pode ser legal ou convencional. Em qualquer caso, ela acompanha o bem,

ainda que com terceiros (art. 1.480 do Código Civil). Trata-se da característica da

ambulatoriedade, que estabelece o poder de sequela do credor hipotecário.

✓ Igualmente, pode haver pluralidade de hipotecas, ou sub-hipotecas ou hipotecas

em segundo grau (art. 1.476 do Código Civil), desde que não haja cláusula na anterior

em contrário. A execução da segunda hipoteca, porém, dependerá da primeira,

salvo no caso de insolvência (art. 1.477 do Código Civil).

Anticrese

✓ De novo, valem aqui valem as regras gerais outrora estudadas. Diferentemente da

hipoteca e do penhor, a anticrese não se volta aos bens móveis ou imóveis somente,

mas à renda de um imóvel (art. 1.506 do Código Civil), ou seja, os frutos e rendimentos.

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20) Laje
✓ Criado pela Lei 13.465/2017, a Lei da Regularização Fundiária Rural e Urbana, sob o

nome de direito real de laje, que inseriu no art. 1.225 do Código Civil um inciso XIII, a

sobrelevação é figura que já era discutida há tempos na realidade social brasileira.

✓ Em realidade, trata-se de situação que, em boa medida, já estava regulada pelo

“direito de superfície”. Segundo o art. 1.510-A do Código Civil, o proprietário de uma

construção-base, cedente, pode ceder a superfície superior (espaço aéreo) ou inferior

(subsolo) de sua construção a outrem, o cessionário ou lajeiro, a fim de que construa

unidade distinta daquela originalmente edificada sobre o solo.

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Vamos ficando por aqui.

Esperamos que tenha gostado do nosso Bizu!

Bons estudos!

“O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.”

(Robert Collier)

Fernanda Harumi Leonardo Mathias


@fernandaharu_ @profleomathias

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