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DELEGAÇÃO REGIONAL DO NORTE

CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO PORTO

Curso: Técnico de serviços jurídicos


Formando: Elizabeth Matias Pereira
UFCD: 10345 - Processo de Inventário
Formador: Teresa Cunha Rodrigues
Data início: 26/05/22 Data fim: 15/06/22

Para mim, a UFCD 10345 - Processo de Inventário, foi excelente com os temas
bem abordados, e tirado todas as dúvidas por parte da Dra. Teresa.

Através desta UFCD 10345 - Processo de Inventário, aprendi a:

Definir a competência dos Cartórios Notariais;


Identificar a legitimidade dos cartórios quanto ao processo de inventário;
Identificar as fases do Processo de Inventário;
Reconhecer o requerimento inicial;
Interpretar o Regime Jurídico do Processo de Inventário;
Utilizar a plataforma de gestão de Processos de Inventário;
Elaborar um Processo de Inventário;
Calcular emolumentos;
Interpretar o regulamento emolumentar dos registos e notariado, e
Organizar, instruir e assegurar a tramitação de um Processo de Inventário.

Eu passei a ter um melhor conhecimento sobre a competência e a legitimidade dos


Cartórios Nacionais, bem como as funções do inventário, o que é um inventário
destinado a por termo à comunhão hereditária, as fases processuais e o inventário
em casos especiais. Quais os emolumentos e quem é responsável pelo pagamento
das custas processuais, qual a legislação aplicável e como dar início a um
inventário utilizando a plataforma de gestão de processos de Inventário.

Nesta ufcd também foi abordado temas como a A Lei n.º 23/2013, de 5 de março
que aprovou o Regime Jurídico do Processo de Inventário, em que a competência
para o processamento dos atos e termos do processo de inventário é atribuída aos
cartórios notariais.
O regime jurídico em questão foi alterado pela Lei n.º 117/2019, de 13 de setembro
que restringiu a competência dos cartórios notariais em que são interessados

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menores, maiores acompanhados ou ausentes em parte incerta. Para além das


citadas Leis está em vigor a Portaria Regulamentar.º 46/2015.
Abordamos um tema o qual eu passei a ter conhecimento que antes eu não tinha,
que foi sobre quem tem legitimidade para intentar um processo de inventário, eu
fiquei a saber que têm legitimidade para requerer que se proceda a inventário e
para nele intervirem, como partes principais, em todos os atos e termos do
processo, os interessados diretos na partilha e o cônjuge meeiro, o Ministério
Público, quando a herança seja deferida a menores, maiores acompanhados ou
ausentes em parte incerta.
Antes eu achava que era obrigatória a constituição de um advogado, agora já sei
que nos processos de inventário, regra geral, não é obrigatória a constituição de
mandatário. De todo modo, é obrigatória a constituição de advogado para suscitar
ou discutir qualquer questão de direito e ainda para interpor recurso.

Um dos temas abordados que para mim foi de grande conhecimento, foi a
existência de ter um cabeça-de-casal, que por definição, é o administrador de uma
herança. Apesar de ocupar um cargo que é intransmissível e gratuito, o cabeça-de-
casal tem responsabilidades, nomeadamente o dever de prestar contas aos
herdeiros ou mesmo a responsabilidade de participação de óbito às Finanças.
O cargo de cabeça de casal é ocupado, por norma, pelas pessoas que ocupam a
seguinte ordem de prioridade:
•Testamenteiro (pode ser remunerado – por menção do testador – art- 2333ºCC)
•Parentes que sejam herdeiros legais, preferindo se os mais próximos em grau e os
que viviam com o falecido há pelo menos um ano à data da morte;
•Herdeiros testamentários (isto é, contemplados no testamento), preferindo se
também os que viviam com o falecido há pelo menos um ano à data da morte.
Se os herdeiros se encontrarem em igualdade de circunstâncias, dá se preferência
ao herdeiro mais velho, sendo que os bens sujeitos à administração do cabeça de
casal são os bens próprios do falecido e, caso seja casado, os bens comuns do
casal.

Também fizemos um trabalho em grupo sobre como fazer um requerimento de


inventário e a relação de bens, foi excelente para termos alguma prática em relação
ao que poderei fazer futuramente, e foi uma experiência para mim, pois esta é uma
área totalmente nova e que eu apenas tinha o conhecimento do apoio jurídico.

Como futura TSJ iniciei muito bem este novo percurso.


A formadora Teresa, tem sempre um grande empenho para que as sessões
decorram de uma forma entusiasmante, fazendo com que conseguíssemos adquirir
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de uma forma mais simples toda a informação que considero de extrema


importância para este curso.

De acordo com as minhas expetativas, esta UFCD 10345 - Processo de Inventário,


foi excelente com os temas bem abordados, irá ser uma mais-valia para o meu
futuro. Uma vez que, a formação irá me dar uma certificação de Técnico de
Serviços Jurídicos, todos os conteúdos lecionados nesta UFCD, são de extrema
importância para o trabalho a desempenhar no futuro.

Em resumo foi um módulo muito interessante e com muito aproveitamento.

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