Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PROVA
*casos concretos*
Bibliografia:
Manoel Justino – analisa os arts da lei
Ricardo Negrão – leitura boa para discente.
Fabio Ulhôa Coelho
Amador Almeida – boa p/ início.
Marcelo Sacramone – livro virtual, ed. 2019.
Dissolução da sociedade:
“affectio societatis”
Formas:
- Dissolução Extrajudicial.
Convoca uma reunião ou assembleia. Toda sociedade para deliberar os
assuntos, convoca uma reunião (até 10 sócios) /assembleia (a partir de 11).
Na ata da reunião irá constar o que deve ocorrer, e tal ata deverá ser levada na
Junta Comercial.
Quando uma sociedade vai terminar, tem uma reunião para falar que vai
dissolver. Nem sempre uma empresa será dissolvida com liquidação.
Exemplo:
|---------------------------------------|
Dissolução LIQUIDAÇÃO Pega a ata da reunião e leva
até a Junta Comercial para extinguir a empresa
Dissolução não é sinônimo de extinção. CUIDADO! Dissolução é a
declaração de que não quero mais estar na empresa.
AULA 2 – 22/02
O liquidante faz a venda dos bens, seja ela feita de forma direta quando temos
uma liquidação extrajudicial. Já em processo judicial, nós precisamos da
realização de um leilão. (leilão/pregão/ proposta fechada).
Já na falência não há como fazer esta venda particular pelo liquidante, como
no exemplo que estudamos aula passada, ele não pode chegar e decidir pra quem vai
vender, pelo valor que quiser. Ele deverá seguir as regras da legislação, pois falência
é um processo judicial.
Na dissolução temos 2 sócios que decidem sair da sociedade, não tem mais
interesse jurídico de permanecer juntos. Na falência a regra é um pouco diferente, o
empresário até pode falar que não quer continuar, mas neste caso eles não tem
dinheiro para pagar todas as dívidas, então se faz necessário o pedido de
autofalência.
Na falência, portanto, os sócios não têm dinheiro para pagar todas às
dívidas, então entramos em um processo de falência.
Se, após a venda dos ativos ainda faltar dinheiro para pagar os credores,
entramos no processo falimentar.
Procurador da Fazenda não pode pedir a falência, pois eles possuem lei
própria, a lei de execução fiscal Lei 6.830/80.
Credor pediu falência, se o sócio não quer entrar nesse processo falimentar ele
paga o credor, chamamos de DEPÓSITO ELISIVO. ---> elidir a falência, o processo
falimentar é usado muitas vezes como uma forma de cobrar, uma execução.
A lei exige que haja um protesto antes de entrar com o processo falimentar. O
protesto é uma forma de forçar o devedor a pagar, tornando a dívida liquida certa e
exigível.
Para entrar com uma ação falimentar, exige-se que o título seja acima de 40
salários-mínimos.
SENTENÇA DE QUEBRA:
O juiz na sentença decreta a falência da empresa. A chamada sentença de
quebra é de extrema importância, pois além de ser semelhante com a dissolução,
rompendo o vínculo jurídico, o juiz tomara uma serie de atos previstos em lei em razão
da quebra da empresa.
Administrador judicial: é a massa falida que paga. Mas, tem regras para sua
remuneração, existe um teto de remuneração (não pode superar 5% do valor
do ativo levantado da massa falida).
Aula 3 – 01/03
Não importa que só 01 credor tenha proposto o processo falimentar ou, por
exemplo, um credor quirografário (sem nenhum bem, sem nenhuma prioridade legal).
Quando o juiz nomeia o administrador judicial, ele montara o quadro de
credores, nos termos do art. 3º e 4º.
No processo falimentar:
O próprio legislador limita a remuneração do administrador judicial, poderá
receber com o limite de 5% do valor do ativo (exemplo: massa falida de
100 reais, a remuneração será de, no máximo, 05 reais).
Processo falimentar
Vimos no quadro geral que os sócios não representam mais a empresa, são
afastados e declarados inabilitados para fins empresariais, tendo em vista que esta na
mão do juiz os ditames.
Exemplo: pode ate ser sócia de uma empresa, mas não poderá administrá-la.
1º rio processo principal: publica o 1º edital ---- publica 2º edital --- ped. Jud.--- 3º
Fase adm 15 DIAS 10 DIAS edital
QGC
Dos credores que não forem habilitados neste 2º edital, haverá a publicação do
3º edital (quadro geral dos credores).
Pedido de reserva: o credor, por exemplo, sabe que o administrador está indo
distribuir os valores da massa falida. Então pede ao juiz que deixe uma reserva para o
recebimento do crédito, enquanto ainda aguarda o pedido de habilitação.
Se for habilitada = recebe
Se não for = não recebe
Se o 2º edital for impugnado, vai ao juiz, então publica, em regra, o “3º edital”
que será o quadro geral de credores.
Linha geral:
A arrecadação de bens (rio principal): ocorre de uma forma amigável
Uma empresa quebra: por ato falimentar (fraude. Exemplo: venda temerária
de artigos da empresa, venda de ativos, trespasse [passa o ponto, vende tudo, sem
ficar com patrimônio para pagar os credores]); vício do instrumento; vício do
processo, prescrição.
Aula 08/03
Recuperação Judicial: PROCESSO RECUPERACIONAL
Antes de chegar na etapa desse pedido, pode a empresa que está mal das
pernas, entrar com a autofalência ou o pedido de recuperação judicial.
O único momento que temos para pedir a recuperação judicial é na fase de
contestação, lembre-se da linha do tempo do processo falimentar. Quem pede é o
devedor, ou seja, a empresa que está em crise econômico-financeira.
Temos:
- Recuperação judicial
- Recuperação judicial especial (micro e pequenas empresas)
- Recuperação Extrajudicial (negocio com os credores e levo p/ o juiz
homologar)
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Quem é empresário pode entrar com recuperação judicial, se for uma empresa
irregular não poderá entrar. Recuperação judicial é uma benesse da lei, por isso há
uma serie de requisitos:
- Crise econômico-financeira.
O legislador opta por esse prazo de 02 anos para que possa haver uma
seleção das empresas que realmente são viáveis no mercado empresarial, pois uma
empresa com menos de dois anos no mercado e com instabilidade financeira não é
apta a viabilidade financeira e não há fundo de comércio a ser protegido.
Art. 51. Rol de documentos necessários que devem ser trazidos na PI.
Aula 15/03
15 dias
60 dias
Nomeia o Adm. Jud.
Situação diferente:
Se, na AGC houver uma 2ª lista de credores, há 10 dias para impugnar essa
lista para o fim de um possível credor ser habilitado na recuperação judicial.
A empresa recuperando é obrigada a pagar conforme o plano que ela
impugnou.
Esta impugnação será pela via judicial, pois o credor foi retardatário ou o juiz
não aceitou o pedido de habilitação. O processo será feito por meio de incidente, para
não contaminar o processo principal.
Após os pedidos o juiz publica a 3ª lista de credores, que será o Quadro Geral
de Credores, que em tese será definitiva. Com base nessa lista que o plano aprovado
deverá ser cumprido.
Depois da Concessão o juiz ainda fiscaliza o plano por 02 anos, para que
possa fiscalizar se a empresa está cumprindo e se está apta a se manter ativa e
merece ser ajudada, pois a empresa superou a crise.
“SENTENÇA DE QUEBRA”
Nesta sentença o juiz nomeia um Administrador Judicial (que pode ser inclusive
o mesmo da recuperação) e inabilita os sócios da empresa.
Estamos diante da massa falida da empresa.
Não pagou? Continua inabilitada para fins empresariais, art. 1.011 do CC.
Aula 22/03
Concordata e falência eram tratados por meio deste decreto, como por
exemplo, este artigo que fala sobre a deliberação dos sócios:
Exemplo: hanadi credora trabalhista, vende seu crédito a virginia por 60 mil,
como é credora trabalhista em regra ela receberia primeiro, mas como vendeu, perde
a ordem de preferência.
O Decreto não é mais vigente, porém, ainda se aplica nas falências que já
estavam fase de recuperação, ou seja, na época de 2005.
Exemplo: igreja não tem direito, mas deve analisar caso a caso se está
exercendo atividade empresarial, como por exemplo, uma franquia para ensinar
determinada conduta dos profissionais.
Em regra, será indeferido, pois deve estar muito claro e explícito que possui
elemento de empresa.
Exceções à Lei: empresas que não podem falir pela forma ordinária (que
estudamos)
Bancos não podem falir, mas lembre-se, antes da aplicação desta nova Lei,
houve bancos que entraram em falência, antes de 2005.
Esta previsão procura tutelar o interesse social.
O BACEN faz uma intervenção nas instituições financeiras para que seja
determinado a liquidação. O próprio agente liquidante se notar que há atos
falimentares, crimes e fraude, pode determinar a quebra da empresa e entra com o
pedido de falência.
Se a empresa está sem dinheiro, elas não devem ser oneradas com este tipo
de obrigação a título gratuito (inciso I).
Exemplo: doação de 300 computadores da empresa para a AACD. Essa
doação é ineficaz, porque é obrigação a título gratuito, que dizer que se o
administrador judicial nomeado no meio do processo de recuperação quiser tomar
estes bens de volta, ele pode.
Exemplo: doados no asilo 2 camas da BB Paes e Doces. Em regra, essas
camas devem ser devolvidas para a massa falida. O asilo não pode cobrar essa
doação, ou seja, exigi-la.
Aula 29/03
Art. 6º.
II - suspensão das execuções ajuizadas contra o devedor,
inclusive daquelas dos credores particulares do sócio solidário,
relativas a créditos ou obrigações sujeitos à recuperação
judicial ou à falência;
Quando a ação não tem valor líquido, ela irá continuar tramitando.
O que o juiz trabalhista definir como crédito a ser recebido, deverá constar pelo
administrador judicial na lista dos créditos a serem pagos pela empresa. O que for
apurado na legislação trabalhista, é definitivo. Apurado, é habilitado.
O pedido de reserva também poderá ser feito pelo trabalhador nesta Vara
especializada.
§ 4º Na recuperação judicial, as suspensões e a proibição de
que tratam os incisos I, II e III do caput deste artigo perdurarão
pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado do
deferimento do processamento da recuperação, prorrogável
por igual período, uma única vez, em caráter excepcional,
desde que o devedor não haja concorrido com a superação do
lapso temporal.
Este período de stay period pode ser revogado por mais 180 dias, por uma
única vez, desde que não seja culpa da recuperanda, o magistrado pode autorizar =
com um total de 01 ano.
Se não houver deliberação do plano recuperacional em 180 dias, os credores
podem apresentar um plano alternativo a fim de pressionar o devedor:
Isso diz respeito ao fato de que tratamos de uma execução coletiva e será
autuado em apartado ou seja, via incidente.
Execução fiscal não está sujeito as regras de suspensão do stay period, mas
quando recair sobre bens essenciais a atividade da recuperando será necessário
substituí-los, cabendo ao juiz encontrar um “meio termo”.
A lei diz que não poderá haver recusa dessa requisição arbitral, em que poderá
submeter a uma certa discussão. Não poderá simplesmente recusar, mas não significa
que será válida em qualquer hipótese.
Aula 12/04
A fase de verificação e habilitação de créditos é a mesma na RJ e na F, ambos
com publicação de edital e etc.
II – na recuperação judicial:
a) fiscalizar as atividades do devedor e o cumprimento do plano
de recuperação judicial;
Na Falência:
III – na falência:
Obs.: Na falência:
Art. 24, § 2º Será reservado 40% (quarenta por cento) do
montante devido ao administrador judicial para pagamento
após atendimento do previsto nos arts. 154 e 155 desta Lei.
Reembolso de Despesa
Aula 19/04
Na falência nós também temos uma AGC, mas, aqui não é p/ aprovar o plano,
pois a empresa já quebrou. Aqui haverá deliberação de vendas de ativos com os
credores.
O administrador pode pedir a AGC, para que converse com os credores,
deliberando entre si, pela maioria dos créditos (maior força de voto), p/ que haja a
venda do ativo.
A regra de quórum existe p/ evitar fraude.
I – na recuperação judicial:
Todo ativo que não estava previsto no plano recuperacional, o credor queria
vender p/ receber. Pode fazer alienação de ativos que não está previsto no plano,
basta convocar uma assembleia p/ que os credores deliberem, sem aditar o plano, de
forma extraordinária.
II – na falência:
b) a constituição do Comitê de Credores, a escolha de seus
membros e sua substituição;
c) a adoção de outras modalidades de realização do ativo, na
forma do art. 145 desta Lei;
O VOTO em regra, nas assembleias é por crédito = quem tem mais crédito,
tem mais poder, pouco importa a classe.
Classe II e III = são credores comuns, que votam por cabeça + crédito.
O que importa nas 4 classes, é a aprovação de todas as existentes na RJ.
Crown down: decisão do magistrado quando apenas um credor que faz parte
de uma determinada classe não aprova do plano e as demais aprovam, em razão do
seu crédito ser muito pequena.
Exceção:
Se, por acaso alguma das classes não aprovar = O juiz ainda poderá conceder
a RJ, com base em plano que não obteve a aprovação do art. 45, desde que, na
mesma assembleia tenha obtido de forma cumulativa um voto favorável de credores
que representem mais da metade do valor de todos os créditos presentes.
O juiz deverá ainda, analisar o inciso II. Deve observar que, se houvesse 4
classes de credores, pelo menos 3 das classes devem ter aprovado o plano. Se eram
4 e 2 aprovaram, não preenche.
Se houver apenas 3, deve ocorrer aprovação em pelo menos em 2. Assim é a
lógica.
O juiz irá destrinchar os votos daquela classe que reprovou, juntamente com o
AJ e quem votou favorável deve superar 1/3 dos credores.
Se a classe reprovar, por exemplo, por unanimidade = não preenche.
os votos do plano.
convola em falência.
Crown down: estava quase aprovando, não conseguiu no inciso III, por
exemplo. Mas, se o juiz, ao analisar e por uma questão matemática a empresa não
aprovou o plano, por uma % de rejeição pequeno comparado com os demais. O juiz
pode aprovar o plano, fugindo da regra do art. 58.
Convocação da Assembleia
O AJ quem irá presidir a Assembleia = art. 37. Mas, quando for convocada para
afastar o AJ, não será por ele e o maior credor irá presidir.
Aula 26/04
As subclasses de credores não podem ter desproporção em razão ao
recebimento do crédito = jurisprudência.
Para que haja as subclasses é necessário que elas sejam aprovadas, ocorre
normalmente quando o devedor precisa pagar um dos fornecedores, por exemplo, que
mais lhe interessa e considera essencial ao seu negócio.
Pode propor no plano uma cisão, uma incorporação ou até uma transformação
de sociedade.
Exemplo: posso transformar uma sociedade anônima em um EIRELI.
Emitir novas ações, colocar mais dinheiro na empresa com um aporte pessoal.
Perícia Prévia:
Aula 03/05
AGC = deve ocorrer no período de stay period, ao qual deverá ocorrer até o
150º dia.
O plano apresentado pode ter obrigações que superem os 02 anos de
fiscalização e as dívidas são novadas.
Art. 56. Havendo objeção de qualquer credor ao plano de
recuperação judicial, o juiz convocará a assembléia-geral de
credores para deliberar sobre o plano de recuperação.
Não pode impor uma obrigação maior e mais onerosa do que ela teria na
hipótese do plano antes apresentado.
Existe no processo falimentar obrigações do devedor, qual seja pagar seus
credores.
Por isso, não posso impor uma obrigação maior ao devedor, da qual ele não
consiga alcançar.
Concessão da RJ: fiscalização por 2 anos pelo juiz e se dentro desses 2 anos
houver um inadimplemento o juiz convola em falência.
Comunica para dar baixa na Junta Comercial, comunicando que o plano foi
cumprido.
Financiamento na RJ:
Uma só assembleia irá ocorrer, pois irão juntar tudo das duas empresas, por
exemplo.
Exemplo: sou dono da BB Paes e Doces e da Nico. O juiz ao analisar, vê que
as duas estão interligadas, o mesmo fornecedor, mesmo estoque, garantias cruzadas.
Então, o magistrado estende os efeitos da recuperação da BB à Nico, juntando ambas
na mesma RJ, por meio da consolidação substancial.
As Assembleias serão a mesma e as classes integradas, credores votam
juntos.
IV - atuação conjunta no mercado entre os postulante
Aula 10/05
A lei chamamos de recuperação especial, pois no art. 70, o legislador diz que
os planos de recuperação especial, específico para pequeno e microempresas.
Antes só era permitido para créditos quirografários, não podia entrar com
créditos trabalhistas ou com garantias reais.
Art. 71.
II - preverá parcelamento em até 36 (trinta e seis) parcelas
mensais, iguais e sucessivas, acrescidas de juros equivalentes
à taxa Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC,
podendo conter ainda a proposta de abatimento do valor das
dívidas
Os requisitos para entrar são os mesmos. Crédito fiscal e credito fiduciário não
entra aqui.
Se não houver aprovação do plano = convola em falência.
Termo Legal da Falência: quando o empresário vai falir, ele nota no período
pré-falimentar, existe a chance do empresário ver que vai quebrar e vende os ativos
da empresa, os bens pra fazer dinheiro e desviá-lo.
O termo legal, art. 99, II, o juiz fixa 90 dias p/ traz do pedido de quebra, para
verificar e o empresário dilatou os bens ou não. O juiz irá realizar a Auditoria.
É o que chamamos de período suspeito, não necessariamente ocorreu uma
fraude, mas é uma verificação.
Aula 17/05
A massa falida não tem só dívida, as vezes possuis bens e pode alugá-los. O
contrato teria que ser no máximo de 180 dias, mas poderá fazer por mais tempo se o
juiz permitir.
O prazo de 180 dias pode ser estendido por justo motivo, lembre-se.
Bens alugados pela massa falida não tem os mesmos benefícios que o
aluguel comum = não gera direito de preferência e não dá direito a multa.
Pode ter um preço melhor, mas não tem estes benefícios.
Ato ineficaz: não tem eficácia no mundo jurídico, art. 129, rol exaustivo. É
muito mais forte que o revogado, pois não prescinde de prova de conduta de que
houve o conluio fraudulento.
Art. 129. São ineficazes em relação à massa falida, tenha ou
não o contratante conhecimento do estado de crise econômico-
financeira do devedor, seja ou não intenção deste fraudar
credores:
O juiz pode reconhecer de ofício o ato ineficaz. Este inciso I trata do período
suspeito, no qual será investigado dos 90 dias contados p/ traz.
Exemplo: fiz o pagamento a uma credora antes dos demais, dentro do termo
legal da falência, com dívidas que ainda não venceram, sem a intuição de fraudar
alguém, apenas pq tenho afinidade com a credora, faço o pagamento antecipado a
ela. O ato deverá ser desconsiderado, pois é ineficaz.
Art. 132. A ação revocatória, de que trata o art. 130 desta Lei,
deverá ser proposta pelo administrador judicial, por qualquer
credor ou pelo Ministério Público no prazo de 3 (três) anos
contado da decretação da falência.
Tudo isso ocorre para vender bens e trazer dinheiro para a massa falida.
Mesmo que haja a venda em leilão, há regra a ser seguida. É mais fácil vender
tudo de uma vez em falência.
Feita a venda dos bens = será feito o pagamento dos credores, realizar
efetivamente o ativo.
Pega o dinheiro e a relação dos credores e faz o depósito na conta corrente
que foi elencada nos autos do processo.
RESTITUIÇÃO DO BEM
O pedido de restituição não é só para coisa, pode ser também para um dinheiro
que está na conta da empresa.
Finalizou os ativos, pagou todo mundo ou não pagou = hora de prestar contas.
Vai fazer um relatório para o juiz.