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Tutora Cida
Monitora: Melissa
Natureza jurídica da falência é processual e material. A falência é uma execução coletiva que
tem por finalidade liquida o passivo (dívidas) a partir da realização (venda) do patrimônio da
empresa, respeitando-se a “par conditio creditorium” (princípios da igualdade entre credores).
É necessário demonstrar a insolvência jurídica: a impontualidade injustificada, execução
frustrada e a prática de atos de falência.
Termo: Insolvência: é um estado em que o devedor tem prestações a cumprir superiores dos
rendimentos que recebe.
Quem não sofre falência são quem exerce atividade não empresarial como os profissionais
intelectuais, os que exercem atividade literária, artística ou cientifica, advogados, dentista,
contadora etc.
A falência é destinada a empresários e sociedade empresariais, que entram com uma petição
inicial comprovando a impossibilidade de continuar o negócio, conhecida como fase inicial ou
declaratório. A falência pode ser solicitada também por credores da empresa, cotistas de
sociedades limitadas, acionistas de sociedades anônimas ou cônjuge do empresário.
Após a fase de declaração, o processo passa pela sindicância, onde deve ser apurado os
motivos da falência, bem como analisar os ativos e passivos do negócio. Na terceira fase,
acontece a liquidação, onde os ativos vendidos pagam as dívidas, finalizando o processo de
falência. O processo de falência pode acontecer durante o período que a empresa também é
regulada pela Lei da Falência.
Recuperação Judicial:
Desordem administrativa;
Funcionários desmotivados;
No Brasil, alguns exemplos de empresas de capital aberto (cotados na B3) que pediram
recuperação judicial: Oi, Saraiva, Refinaria de Manguinhos, já a Avianca Brasil foi um dos casos
em que a recuperação foi convertida em falência.
Termos: B3: é a bolsa de valores brasileira, sediada em São Paulo, funciona de forma
autorreguladora sob a supervisão de comissão de valores imobiliários e seu indicador de
referência é o IBOVESPA (índice da bolsa de valores de São Paulo).
Termo: IBOVESPA: se caracteriza como a carteira teórica das ações mais negociadas na B3,
nela é que possibilita acompanhar as cotações das ações que o compõem.
Fase 1: Postulatória: é quando o devedor entra com a ação pedindo sua recuperação judicial,
deverá apresentar as razões de sua crise, a contabilidade dos últimos 3 anos, as dívidas que
possui, a relação dos bens particulares da empresa, dentre outros, para que o pedido seja
aceito pelo juiz, o empresário deve cumprir estes requisitos:
Não ter passado por outro processo de recuperação judicial nos últimos cinco anos;
Não ter obtido, nos últimos 8 anos, a concessão de plano especial de recuperação judicial;
Não ter sido condenado por nenhum crime previsto na Lei de Falências.
Fase 2: Deliberativa: é a etapa que será decidido se a empresa poderá ter direito à
recuperação judicial ou não.
Fase 3: Execução: se houve o aval da assembleia de credores, terá início a fase de execução.
Plano de recuperação:
É a proposta apresentada pelo empresário devedor aos seus credores para sair da crise. Esse
plano deve atacar a causa do problema, que são falhas que fizeram com que a empresa se
endividasse.
Recuperação Extrajudicial:
Para fechar um acordo de recuperação extrajudicial, basta que 3/5 dos credores concordem
com o plano. Se isso ocorrer, seu cumprimento será obrigatório para todos.