Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O Código Civil dedica um livro inteiro para o Direito das Coisas. Apesar
desta disciplina ser comumente chamada de Direitos reais, este é apenas um
capítulo do livro.
Isto quer dizer que não é sobre qualquer coisa se preocupa esta
disciplina, apenas coisas suscetíveis de apropriação pelo homem e que possam
ser objeto de relações jurídicas. A título de exemplo temos o ar, que apesar de
ser mais importante para o ser humano do que um imóvel, o primeiro não
pode ser alvo de apropriação pelo homem e objeto de uma relação jurídica.
Por sua vez, a relação de direito real é composta por o sujeito ativo, a
coisa e o direito do sujeito sobre a coisa. Figura no polo passivo de uma
relação de direitos reais, toda a sociedade. Isto porquê toda a sociedade é
obrigada a se abster de causar dano na relação do sujeito com a sua coisa.
Possui um caráter
transitório; São de caráter perpétuo, não
DURAÇÃO
Se extinguem com o se extinguem pelo não uso.
cumprimento da obrigação;
Exercido contra todas as
Somente é exercido contra
pessoas da sociedade;
o devedor;
EXERCÍCIO É exigido um ato negativo, se
É exigido um ato positivo,
abster de interferir no
cumprir a obrigação;
exercício do direito;
Princípio do absolutismo:
Os direitos reais são criados pelo direito positivo por meio da técnica
denominada numerus clausus. A lei os enumera de forma taxativa, não
ensejando, assim, aplicação analógica da lei. O número dos direitos reais é,
pois, limitado, taxativo, sendo assim considerados somente os elencados na
lei.
Princípio da perpetuidade:
Princípio da exclusividade:
Não pode haver dois direitos reais, de igual conteúdo, sobre a mesma
coisa. Duas pessoas não ocupam o mesmo espaço jurídico, deferido com
exclusividade a alguém, que é o sujeito do direito real. Assim, não é possível
instalar-se direito real onde outro já exista. No condomínio, cada consorte tem
direito a porções ideais, distintas e exclusivas.