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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Importância das normas morais para um funcionário

Jorgina Paiva: Código:708208044

Curso: Licenciatura em Administração Pública

Disciplina: Ética Profissional


Ano de frequência: 4º ano

Turma: A

Nampula, Maio de 2023

Universidade Católica de Moçambique

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Instituto de Educação à Distância

Importância das normas morais para um funcionário

O presente trabalho pertencente a estudante, a ser


apresentado na Universidade Católica de
Moçambique Instituto de Educação a Distância para
obtenção de nota na cadeira de Ética Profissional a
ser entregue a docente: Aída Manuel

Nampula, Maio de 2023


Índic

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e

Introdução........................................................................................................................................3

Importância das normas morais para um funcionário......................................................................4

Os padrões morais............................................................................................................................4

Características das normas morais...................................................................................................4

Exemplos de normas morais............................................................................................................5

Normas morais e normas legais.......................................................................................................5

A importância da ética profissional no trabalho..............................................................................6

Como adotar um comportamento ético no trabalho.........................................................................8

Como ser um profissional ético.....................................................................................................12

Regras relevantes no âmbito profissional......................................................................................13

Relacionamentos............................................................................................................................14

A importância da ética nas relações de trabalho............................................................................15

Conclusão.......................................................................................................................................16

Referências bibliográficas..............................................................................................................17

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Introdução

A Ética é o ideal para conduta humana, pois a evolução de seus princípios deu-se juntamente com o
processo evolutivo da humanidade, e orienta o ser humano sobre o que é bom e correto e o que
deveria assumir, orientando sua vida em relação a seus semelhantes, visando o bem comum. A Ética
de nossa sociedade e a Ética empresarial são inseparáveis, algumas vezes indistinguíveis. Nossas
preocupações diárias com a eficiência, competitividade e lucratividade não podem prescindir de um
comportamento ético. A Ética no trabalho orienta não apenas o teor das decisões (o que devo fazer)
como também o processo para a tomada de decisão (como devo fazer).

A adoção de princípios éticos e comportamentais reflete o tipo de organização da qual fazemos parte
e o tipo de pessoa que somos. Nosso respeito pelas diferenças individuais e a preocupação crescente
com a responsabilidade social, onde inserimos as questões de segurança, meio-ambiente e saúde no
cotidiano da nossa gestão empresarial, refletem as relações com seus empregados e para com a
sociedade. Cada indivíduo tem o seu próprio padrão de valores. Por isso, torna-se imperativo que
cada empregado faça sua reflexão, de modo a compatibilizar seus valores individuais com os valores
expressos nos Princípios Éticos.

Metodologia

Todavia, a metodologia usada durante a elaboração do trabalho foi pesquisa bibliográfica. Conforme
Gil (2006), a pesquisa bibliográfica toma forma a partir da consulta à materiais já elaborados, sendo
esses, principalmente, artigos científicos e livros. Aponta, também, que quase todos os tipos de
estudos possuem essa natureza, contudo, há pesquisas que se voltam exclusivamente ao
desenvolvimento a partir de fontes bibliográficas.

Desta forma, o trabalho segue a seguinte estrutura a saber:

 Introdução;
 Fundamentação teórica;
 Conclusão e
 Referências bibliográficas.

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Importância das normas morais para um funcionário

Segundo Andrade (2006), “os códigos de conduta profissional oferece benefícios para: construir uma
relação de confiança com a sociedade; proporcionar transparência na relação entre profissional e
cliente; entender as práticas de determinada profissão”.

A ética profissional é essencial para que os funcionários convivam melhor e construam um ambiente
pautado em respeito, colaboração, justiça e harmonia. A postura ética, portanto, favorece para um
clima organizacional muito mais saudável e positivo

Os padrõ es morais

Normas morais são aquelas que a sociedade usa para decidir o que parece bom, correto ou adequado.
Podem ser explícitos ou não, e se definem a partir de uma tradição cultural e de valores tradicionais,
não de um código escrito ou estabelecido por consenso, como no caso das normas jurídicas.
(ANDRADE, 2006)

Andrade (2006), “assim, as normas morais vêm da sociedade e são aprendidas por cada sujeito. São
exercidos por cada indivíduo à vontade, podendo em muitos casos optar por não o fazer”.

Este, ao contrário de outros tipos de normas, não acarreta nenhuma sanção efectiva, como remorso
ou, dependendo da norma, rejeição da sociedade. No entanto, em muitos casos, as normas morais
coincidem com as normas legais, e sua violação pode ser tanto uma imoralidade quanto um crime .

A moralidade das sociedades é um vasto tema de estudo e responde à confluência de inúmeros


factores históricos e culturais, como religião , desenvolvimento social , etc. É por isso que o que é
considerado moral em alguns tempos e sociedades pode muito bem ser imoral em outras, e é por isso
que uma certa mudança na ideia de moralidade está ocorrendo de geração em geração. (ANDRADE,
2006)

Características das normas morais

Em linhas gerais, as normas morais têm um conteúdo ético e filosófico que, ao invés de ser fruto de
consenso, provém de uma forma particular de compreender e exercer a identidade cultural.

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Todas as sociedades têm algum tipo de normas morais. Também é possível que a mesma sociedade
apresente variações da norma moral dependendo do estrato socioeconómico ou da classe .

Em relação às suas características, as normas morais são ao mesmo tempo:

 Heterónimo. Eles são impostos a cada indivíduo pela comunidade sem consultá-lo.
 Autónomo. Seu cumprimento depende da disposição ética de cada um, levando, mais do que
uma sanção específica, a rejeição dos outros e a automortificação.

Exemplos de normas morais

De acordo Caporali (1997), “os exemplos de normas morais variam enormemente de sociedade para
sociedade. Por exemplo, nas sociedades islâmicas, é considerado imoral que as mulheres usem o
cabelo solto ou mostrem partes significativas da pele”.

Em contraste, no Ocidente, essa é uma realidade comum e quotidiana. Além disso, pareceria imoral
para os ocidentais que uma mulher fosse severamente punida por não cobrir o cabelo ou a pele com
um pano, como é o costume da maioria dos praticantes islâmicos ortodoxos.

Algo semelhante ocorre com a pedofilia, prática comum na Grécia clássica da antiguidade, mas que
hoje não apenas consideramos imoral, mas também optamos por punir por lei, tornando-a crime.

Da mesma forma, a homossexualidade era considerada imoral em muitas regiões do globo. Ainda de
fato, em alguns é até punível por lei; mas a maioria dos países ocidentais, por outro lado, é algo mais
ou menos aceito.

Normas morais e normas legais

Em conformidade com Contreras (2002),

Em muitos casos, como no caso do furto, a norma moral coincide com a norma
jurídica. Existe uma lacuna significativa entre as normas legais e as normas
sociais. Embora ambos sejam resultado do controle da sociedade sobre si
mesma, eles vêm de instâncias muito diferentes.

As normas jurídicas fazem parte do arcabouço jurídico de uma sociedade, ou seja, da


administração básica da justiça e da ordem, conforme estabelece a Carta Magna. Por outro lado, as

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normas morais fazem parte da tradição cultural, religiosa ou emocional da própria sociedade.
(CONTRERAS, 2002)

Isso significa que enquanto as normas legais tratam da administração da justiça, as normas morais
tratam do que a sociedade tradicionalmente considera bom, correto ou de bom gosto.

As normas morais são até certo ponto aplicáveis, uma vez que toda a sociedade zela por seu
cumprimento, embora em muitos casos façam parte de um código invisível. Em outros, por outro
lado, certas posições morais se reflectem nas normas jurídicas e, neste caso, ambas as perspectivas
convergem. (CONTRERAS, 2002)

Por exemplo, muitos códigos civis ou urbanos contemplam o crime de imoralidade ou actos obscenos
em vias públicas, punindo quem, por exemplo, tem relações sexuais em vias públicas ou se mostra nu
na frente de outrem, por exemplo.

A importância da ética profissional no trabalho

Agora que você já conheceu um pouco mais sobre as características deste conceito, vamos entender
qual é a importância da ética profissional no ambiente de trabalho.

Em seguida, confira alguns benefícios relevantes para as empresas que cultivam um dia a dia pautado
na ética!

Contribui para o employer branding

A tendência em uma organização com ética profissional é que ocorram menos conflitos, posturas
abusivas, práticas tóxicas e outras situações que podem impactar negativamente a imagem da
empresa.

É importante se lembrar de que hoje em dia os próprios colaboradores são um veículo de


disseminação de mensagens sobre os lugares em que trabalham. Por isso, contar com profissionais
com ética é fundamental para garantir um dia a dia mais saudável e fortalecer a marca empregadora.

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Melhora o clima organizacional

A ética profissional é essencial para que os funcionários convivam melhor e construam um ambiente
pautado em respeito, colaboração, justiça e harmonia. A postura ética, portanto, favorece para um
clima organizacional muito mais saudável e positivo.

Basta pensar em situações conflituosas ou adversas e como uma pessoa com ética agiria. Com certeza
ela contribuiria para solucionar a questão pautada na honestidade, integridade etc.

Aumento da produtividade e engajamento

Talvez você não tenha parado para pensar, mas a ética profissional também tem um papel importante
quando o assunto é produtividade e engajamento.

Isso porque quando ela é bem trabalhada e estabelecida, favorece para uma gestão de pessoas muito
mais eficiente. Em um ambiente íntegro, justo, respeitoso e colaborativo, os funcionários se sentem
muito mais motivados para trabalhar e bater suas metas.

Com isso, a tendência é que índices negativos, como turnover e absenteísmo, caiam e a retenção de
talentos seja cada vez maior. Afinal, todo mundo gosta de trabalhar em um lugar pautado pela ética,
não é mesmo?

Melhora na comunicação e relacionamentos

Por fim, outro benefício importante é em relação à comunicação e o fortalecimento dos


relacionamentos. Uma empresa com uma cultura organizacional ética cultiva um ambiente muito
mais colaborativo, justo e honesto.

Tudo isso é positivo para a comunicação entre os funcionários e, é claro, para as relações que são
criadas. As pessoas se sentem mais seguras e respeitadas, abertas para dar e receber feedbacks e se
comunicar sem receios.

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Como adotar um comportamento ético no trabalho

Para Contreras (2002), “para obter destaque no trabalho, é preciso ter um comportamento que
transmita confiança aos líderes da empresa. Dessa maneira, torna-se fundamental agir eticamente,
construindo relações de qualidade, inclusive entre os seus colegas”.

Por isso mesmo, separamos 18 dicas valiosas que contribuirão para o seu bom rendimento na equipe.
Confira quais são elas:

1. Aja com educação e respeito

Isso significa adotar uma atitude amigável, bem-educada e respeitosa com todos no ambiente de
trabalho — desde os servidores mais humildes até os ocupantes de cargos de chefia. Não importa a
posição hierárquica, todos merecem ser tratados com gentileza e respeito.

2. Respeite a confidencialidade

Nunca divulgue informações confidenciais sobre a organização. A não ser que você seja o porta-voz
autorizado por seus empregadores a divulgar informações, não fale em nome da empresa.

Seja discreto e respeite o sigilo profissional. Assuntos que dizem respeito ao ambiente corporativo
não devem vir a público sem autorização.

3. Seja confiável

Cumprir horários, entregar o trabalho no prazo, dar o seu melhor ao executar uma tarefa e manter a
palavra dada são exemplos de atitudes que mostram aos superiores e aos colegas que podem confiar
em você. Por isso, nunca prometa o que não poderá cumprir.

4. Tenha autocrítica

É importante ter a humildade de admitir que não domina determinado assunto ou que não reúne as
qualificações para certas tarefas. É melhor informar sobre os seus pontos fracos e pedir para aprender,
em vez de inventar competências que ainda não tem e colocar todo o trabalho em risco.

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5. Seja honesto

Honestidade e sinceridade são atitudes que ganham a confiança dos que convivem com você. Nesse
caso, não trapaceie, não finja ser o que não é, não tente levar vantagens indevidas e não manipule
pessoas ou situações para se beneficiar, por exemplo. A desonestidade é o caminho mais curto para
arruinar sua reputação.

6. Reconheça o mérito do outro

Não tente levar créditos por ideias ou projetos que não são de sua autoria. Plagiar trabalhos alheios e
tentar levar mérito pelo que não fez é um dos comportamentos antiéticos que podem levar ao fracasso
profissional. Por outro lado, reconhecer e elogiar o trabalho dos colegas é ser ético e contribui para
um ambiente saudável.

7. Seja discreto

As confidências e assuntos particulares dos colegas não devem ser motivo de fofocas na empresa. Do
mesmo modo, evite expor sua vida e assuntos íntimos no ambiente de trabalho. Saiba separar a vida
pessoal da profissional. Confidências e conversas particulares só no happy-hour de sexta-feira, depois
do horário de trabalho.

8. Evite reclamações e críticas

Não seja aquela pessoa que só reclama e critica sem nunca oferecer soluções. Observou falhas em
algum processo? Viu situações que precisam ser aprimoradas? Em vez de só reclamar e criticar
colegas e superiores, ofereça sugestões para melhorias. Assim, você vai se destacar pela colaboração,
e não pelas reclamações.

9. Assuma seus erros

Ninguém é perfeito, então você também está sujeito a falhas. O mérito, aqui, está em reconhecer e
assumir seus erros, sem fugir de responsabilidades e nem tentar colocar a culpa no outro. Admitir os
próprios erros é mais um exemplo de ética profissional.

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10. Ofereça feedback

Seja na posição de chefia, seja entre colegas, fazer críticas construtivas sobre a atuação do outro é
uma maneira de aperfeiçoar processos e promover uma convivência baseada na confiança. Por isso,
dê feedbacks de modo educado e discreto. Lembre-se: elogie em público, mas corrija em particular.

11. Mantenha a boa comunicação com a equipe

Em caso de conflitos ou mal-entendidos com algum colega, fale com ele em particular e esclareça o
assunto. Cortar relações ou deixar de conversar com alguém só servirá para deixar o ambiente tenso e
criar polaridade entre colegas. Sendo assim, contribua para manter as relações cordiais e a boa
comunicação dentro da empresa.

12. Obedeça os regulamentos

As empresas adotam políticas próprias e estabelecem normas de conduta e de ética profissional que
devem ser seguidas por seus colaboradores. Sua obrigação, como funcionário, é obedecer ao
regulamento e sempre adotar uma postura adequada aos preceitos morais e éticos no ambiente de
trabalho.

13. Respeite a hierarquia

Assim como os regulamentos, a hierarquia da empresa deve ser respeitada. Tentar desqualificar ou
“passar por cima” de seu superior para obter vantagens pessoais é um comportamento antiético, por
exemplo. Atitudes de desrespeito à hierarquia contaminam o ambiente de trabalho e trazem reflexos
negativos para sua carreira.

14. Invista em seu desenvolvimento pessoal

Investir em si mesmo para crescer pessoal e profissionalmente e, assim, oferecer o melhor para a
empresa também é um comportamento ético muito valorizado por empregadores.

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Estudar e se qualificar, tanto como ser humano quanto como profissional, fará a diferença em sua
vida pessoal e contará pontos a seu favor no caso de um eventual corte de pessoal na empresa, por
exemplo.

15. Conheça o código de conduta da empresa

Além dos preceitos éticos universais que todos devem seguir, é importante lembrar que o código de
conduta de cada instituição pode ter variações que os colaboradores precisam conhecer e obedecer.
Por isso, não deixe de ler o código e colocar em prática as atitudes que a sua empresa recomenda.

16. Tenha comprometimento com a sua carreira

Um bom profissional geralmente apresenta responsabilidade e comprometimento com tudo o que diz
respeito ao seu trabalho. Assim, é preciso contar com uma dose extra de engajamento, cumprindo a
sua função com empenho e transparência. Isso contribui para a valorização da carreira e também para
atingir destaque profissional.

17. Prometa apenas o que pode cumprir

Outro ponto fundamental é ser responsivo e prometer apenas o que pode cumprir. Com isso, o
colaborador deve estar atento aos prazos e alinhar o seu trabalho visando sempre o cumprimento das
metas da empresa. Com o tempo, essa atitude contribuirá para a melhora da sua credibilidade diante
da equipe, demonstrando que você é honesto com as suas obrigações.

18. Evite fofoca

Por fim, evite sempre fazer ou alimentar fofoca dentro do ambiente profissional. Isso também vale
para comentários ofensivos ou julgamentos direcionados aos seus colegas. Mesmo que pareça
brincadeira, esse tipo de comportamento pode trazer desentendimentos e problemas, magoando e
prejudicando as pessoas que convivem diariamente com você.

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Como ser um profissional ético

Para Contreras (2002), “em primeiro lugar, para ser um profissional ético, é preciso ter boa vontade e
agir em conformidade com as normas estabelecidas pela profissão escolhida e pelo código de ética da
empresa”.

De acordo Caporali (1997), “há algumas atitudes essenciais que se aplicam a todas as atividades,
como honestidade, sigilo, competência, prudência, humildade e imparcialidade. Há também outros
pré-requisitos para ser um profissional ético, como veremos a seguir”.

Seja respeitoso: Não faça nada para os outros que não gostaria de receber. Seja gentil, educado,
paciente e cuidadoso ao fazer críticas. Respeite as pessoas, independentemente se elas tiverem cargos
mais altos, iguais ou mais baixos que o seu.

Não roube ideias ou méritos de ninguém: Dê o crédito a quem idealizou ou a quem executou um
projeto. Se não foi você o responsável, não aja como se fosse.

Seja confiável e honesto: Isso começa por cumprir pequenas coisas, como horários e prazos. Aja
com sinceridade e nunca menospreze o trabalho de ninguém.

Ofereça e esteja aberto a feedbacks: Seja autocrítico e se proponha a melhorar quando não agir da
melhor forma. E quando algum colega, superior ou subordinado fizer algo que não for legal, converse
sobre o que incomodou você, para que a relação seja melhor no futuro. Da mesma forma, reconheça
quando alguém se sair bem.

Conheça o código de conduta da empresa: Assim, você pode agir de acordo com o que esperam
de você naquele ambiente.

Desenvolva soft skills: Empenhe-se em aperfeiçoar as soft skills, que são habilidades
comportamentais como empatia e inteligência emocional.

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Regras relevantes no âmbito profissional

O Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado, abreviadamente designado por EGFA E,
estabelece as normas jurídicas aplicáveis à relação de trabalho entre o Estado e seus funcionários e
agentes.

Havendo neessidade de aperfeiçoar os princípios e normas que regem as relações jurídico-laborais do


funcionário e agente do Estadlo, nos termos do disposto na alínea r), do n.o 2, do artigo 179 da
Constituição da República, a Assembleia da República.

1. O funcionário ou agente do Estado que não cumpra ou que falte aos seus deveres, abuse das suas
funções ou de qualquer forma prejudique a Administração Pública está sujeito
a procedimento disciplinar ou à aplicação de sanções disciplinares, sem prejuízo de procedimento
criminal ou cível.
2. A principal finalidade da sanção é, além da repressão e contenção da infracção disciplinar,
a educação do funcionário ou agente do Estado para uma adesão voluntária à disciplina e
para o aumento da responsabilidade no desempenho da sua função.

3. A falta de cumprimento dos deveres por acção ou omissão dolosa ou culposa é punível ainda que
não tenha resultado prejuízo ao serviço.

Conforme sabemos, as regras são, na verdade, boas práticas que um profissional deve adotar no
ambiente de trabalho.

Resolva conflitos diretamente com os colegas

Se você tiver problemas de relacionamento com algum colega, a dica é tentar resolvê-los diretamente.
Evite criar intrigas ou falar mal de um colega para o restante da equipe. Ao invés disso, utilize uma
comunicação interpessoal eficiente para conversar com a pessoa, criando um diálogo franco para
resolver os problemas o mais rápido possível.

Respeite todas as pessoas

Não importa se você é chefe, dono/dona da empresa ou colaborador. É obrigatório respeitar todas as
pessoas. O respeito mútuo entre os profissionais é o que permite a manutenção de um ambiente de

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trabalho saudável e amigável. E ele deve ser exercido independentemente de religião, gênero, raça,
classe, idade ou quaisquer outras diferenças entre você e seus colegas.

Saiba trabalhar em equipe

Outra regra que facilita a convivência no trabalho é desenvolver o espírito de trabalho em equipe.
Competitividade é importante, mas, quando exercida em excesso, atrapalha o crescimento do grupo
como uma unidade. Por isso, tenha em mente que, mais do que seu desenvolvimento individual, está
em jogo a performance da equipe.

Tenha cuidado com as brincadeiras

No ambiente de trabalho, é preciso respeitar limites. Lembre-se de que, muitas vezes, os colegas não
são amigos pessoais. Assim, brincadeiras e piadas podem deixá-los desconfortáveis e ofendidos. Por
isso, adote o bom senso sempre e mantenha a cautela até conhecer bem todos à sua volta.

Elimine fofocas

Uma prática fundamental no trabalho é ficar longe de fofocas, que prejudicam a harmonia e a boa
convivência entre a equipe. Isso vai além de não falar de um colega para o outro. Inclui se afastar de
conversas em que a fofoca esteja presente para eliminar qualquer chance de constrangimento.

Relacionamentos

Entre colegas, coordenadores e gerentes

Saiba respeitar as diferenças individuais, aja de forma cortês, com disponibilidade e atenção a todas
as pessoas com quem se relaciona, independentemente de seu cargo na empresa.

 Reconheça os méritos relativos aos trabalhos desenvolvidos por colegas ou gerentes;


 Não prejudique a reputação de colegas ou gerentes por meio de julgamentos preconceituosos,
falso testemunho, informações não fundamentadas ou qualquer outro subterfúgio;
 Não busque obter troca de favores que aparentem ou possam dar origem a qualquer tipo de
compromisso ou obrigação pessoal;

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 Estimule a manifestação de idéias, quando alinhadas com os objetivos das empresas, mesmo
que representem mudança significativa.

A importância da ética nas relações de trabalho

Em conformidade com Contreras (2002), a ética nas relações de trabalho coloca empregadores e
empregados num ambiente de total convergência quanto a propósito na interação entre ambos.

Nas divergências, fica bem mais fácil ajustar as diferenças com respeito e concessões recíprocas,
mantendo-se a mobilização para garantir um elevado grau de produtividade e resultados benéficos
para todos, com respeito e satisfação.

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Conclusão

A Ética é algo que não pode ser definido como certo ou errado. É a forma de como as pessoas
acreditam, é o bom senso, em suma, e como você observa o mundo ao seu redor. Infelizmente a Ética,
postura profissional, relacionamentos no ambiente de trabalho, transformou-se em chavões onde
ninguém sabe explicar o que é certo ou não, ou melhor, pode-se notar que a Ética já não está sendo
respeitada. O coerente seria que as organizações desenvolvessem códigos de condutas, assim
poderiam mostrar o que é “correto” para aquele ambiente de trabalho. Uma vez tendo isso bem
exemplificado e explicado, não deixaria margem para questões sem o menor pingo de cuidado do uso
de termos sem o menor sentido, que em vez de ajudar acabam por prejudicar e muitas vezes ofender
as pessoas.

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Referências bibliográficas

ANDRADE, Jaqueline Alencar. (2006) Ética Docente: Estudo Sobre o Juízo moral dos professores.
Porto Alegre: UFRGS.

CAPORALI, Renato. (1997) “Ética na educação”. In Estado de Minas. Minas Gerais, 22 Set.

CONTRERAS, J. (2002) Autonomia de professores: os valores da profissionalização e a


profissionalidade docente. São Paulo: Cortez.

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