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(Licenciatura em Agropecuaria)
Universidade Rovuma
Abril de 2023
Márcio Armando
Lurdes Paulo Magesso
(Licenciatura em Agropecuaria)
Universidade Rovuma
Abril de 2023
Índice
1.INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 5
1.1.OBJECTIVOS ........................................................................................................ 5
1.1.1.Geral ................................................................................................................. 5
1.1.3.Metodologia ............................................................................................................. 5
2.1.Fitopatogenia .......................................................................................................... 6
4.Distribuição ................................................................................................................... 8
9.1.Fitonematoides Sedentários............................................................................... 13
14.2.Pilares.................................................................................................................. 18
16.Químico ..................................................................................................................... 20
16.1.Genético .............................................................................................................. 20
16.2.Físico ............................................................................................................... 20
17.1.Cultural ................................................................................................................... 21
18.Conclusão............................................................................................................... 22
19.Bibliografia ................................................................................................................ 23
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1.INTRODUÇÃO
A agricultura é um dos principais agentes propulsores do desenvolvimento comercial e
dos serviços nas pequenas e médias cidades, bastando um pequeno incentivo à
agricultura para que se obtenha respostas nos outros sectores económicos (ndustriais,
comerciais, exportação).
As doenças em plantas ocupam lugar de destaque no que se refere aos danos causados à
quantidade e à qualidade dos alimentos produzidos, a acção dos diferentes agentes
fitopatogênicos promove alterações fisiológicas nas plantas, cuja expressão constitui o
conjunto de sintomas que estas apresentam.
1.1.OBJECTIVOS
1.1.1.Geral
Falar sobre principais agentes fitopatogénicos e os métodos de controlo
1.1.2.Específicos
Mencionar os tipos de agentes fitopatogénicos
Descrever o modo de actuação dos tipos de agentes fitopatogénicos
Conhecer os métodos de controlo usado contra os agentes fitopatogénicos
1.1.3.Metodologia
O trabalho foi feito com o auxilio de alguns manuais e pdfʹs
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Florêncio Crimildo Martins
2.1.Fitopatogenia
Fitopatógeno é a designação dada em fitopatológica a um organismo, em geral um
microorganismo, que causa doenças das plantas ao disturbar o metabolismo celular pela
secreção de enzimas, toxinas, fitoreguladores ou outras substâncias ou pela absorção de
nutrientes da célula para o seu próprio crescimento e metabolismo (CHAVES e
ZAMBOLIM, 1985).
2.2.1Agentes Fitopatogénicos
A acção dos diferentes agentes fitopatogénicos promove alterações fisiológicas nas
plantas, cuja expressão constitui o conjunto de sintomas que estas apresentam. Os
sintomas não são a doença em si, mas sendo provocados por ela, indicam sua existência
e ajudam no seu diagnóstico (CHAVES e ZAMBOLIM, 1985).
2.2.2.Tipos de Agentes
Segundo Agrios (1997), As doenças em plantas ocupam lugar de destaque no que se
refere aos danos causados à quantidade e à qualidade dos alimentos produzidos, os
diferentes tipos de doenças nas plantas são geralmente causados pelos seguintes agentes
causais:
Bactérias
Vírus
Fungos
Nematodeos
Plantas Parasitas
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3.Variações Fenotípicas
Representam apenas respostas diferentes do mesmo genótipo a diversas circunstâncias
do meio (Agrios,1997).
Por exemplo, variações no tamanho de conídios em Cercospora em
função da umidade atmosférica, onde estas variações não são apenas
morfológicas, mas também fisiológicas, e por vezes podem mudar
fundamentalmente o comportamento patogénico do indivíduo (Agrios,
1997).
3.1.Variações Genotípicas
São transmissíveis aos descendentes, portanto alteram o seu património genético, são
estas as responsáveis pelo aparecimento de novas raças e até de novas espécies, com
características bem definidas (Agrios, 1997).
Figura 1: Bactérias
Fonte: Amorim, (1995).
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4.Distribuição
As bactérias fitopatogênicas estão distribuídas em vários géneros, espécies e
subespécies separadas entre si por características culturais, bioquímicas, fisiológicas e
serológicas. Recentemente, o emprego de técnicas moleculares promoveu profundas
mudanças na taxonomia das bactérias fitopatogênicas (Amorim, 1995).
Algumas bactérias produzem toxinas, formando um halo amarelado ao redor das lesões,
nos ramos, flores e frutos os sintomas podem assemelhar-se aos observados nas folhas
(Kimati, 1995).
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3. Murcha: ocorre por obstrução dos feixes vasculares, devido à invasão e/ou
colonização pelas bactérias fitopatogênicas, impedindo ou dificultando o
transporte de água e nutrientes. A infecção vascular nem sempre resulta em
murcha aparente, podendo causar nanismo e/ou clorose (Kimati, 1995).
Figura 3: vírus
Fonteː (Freire. F, 2003).
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6.Micovírus
São vírus que se replicam em células de fungos e que não possuem fase extracelular
nem vectores conhecidos. Dessa forma, para garantir sua sobrevivência, geralmente
causam pouco ou nenhum efeito sobre seus hospedeiros (Freire. F, 2003).
Márcio Armando
Porém há exceções, como os fungos, durante grande parte de seu ciclo de vida,
produzem muitos tipos de esporos e trocam material citoplasmático na fusão de hifas
vegetativamente compatíveis, os vírus que infectam fungos têm sua disseminação e
dispersão asseguradas (MILGROOM; HILLMAN, 2011).
6.1.Taxonomia de Micovírus
Na taxonomia viral, independentemente do hospedeiro, são consideradas como
características a gama de hospedeiros, o modo de transmissão na natureza, a morfologia
e o tamanho da partícula, a presença ou a ausência de capsídeo e de envelope, o tipo e o
número de segmentos de ácido nucleico, a organização gnómica e a percentagem de
identidade entre as sequências genômicas (KING et al., 2012).
7.1.Condições de Aparição
As condições de aparecimentos dos fungos normalmente compreendem os mesmos
aspectos que são alta temperatura e umidade, além de pouca luz. O Oídio pode surgir
em qualquer local e é um problema bem comum para cultivadores indoor e outdoor pela
ubiquidade do microorganismo (KING et al., 2012).
Quando a infestação é grande, ele pode se espalhar para as flores e frutos, além de
danificar os órgãos das plantas. Os danos causados por essas pragas levam a planta à
morte e podem até chegar às raízes. Por exemplo, danificando até mesmo o solo para
prejudicar o cultivo futuro de outras culturas (Almeida,2001).
O controlo das doenças tem sido feito principalmente por meio da utilização de
defensivos agrícolas, produtos como insecticidas, fungicidas, herbicidas, vermífugos e
solventes (Almeida,2001).
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Figura 6: Nematóide
Fonteː Agrios, (2005).
Fitonematoides desse género são organismos móveis no solo e no interior das raízes da
planta hospedeira devido ao seu hábito migrador, caracterizam-se por lesões escuras,
destruição das raízes jovens. (Agrios, 2005).
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9.Fitonematoides Migradores
São aqueles que ficam por minutos ou segundos parasitando uma célula vegetal, nela
introduzindo o estilete para injectar toxinas e dela remover o conteúdo celular
transformado em alimento, logo depois abandonam o local e a célula atacada morre, tais
nematóides sempre apresentam corpo filiforme, conformação que favorece a
movimentação no interior da planta atacada ou no solo (Freire, 2003).
9.1.Fitonematoides Sedentários
São aqueles que seleccionam inicialmente um grupo de células vegetais e nelas injectam
suas toxinas via estilete bucal, após certo período, passam a ingerir o material alimentar
produzido, praticamente esgotando o conteúdo citoplasmático destas células (Freire,
2003).
Por perderem a mobilidade e se fixarem a esse local em que conseguem incitar o sítio de
alimentação, os nematóides são denominados sedentários; quase sempre, o corpo das
fêmeas dos nematóides sedentários perde a forma filiforme usual e se torna obeso,
aberrante, assumindo forma de esfera, de pêra, de limão, de rim, entre outras, tornando-
se esbranquiçadas e podendo ser visualizadas no interior das galhas (Kimati, 1995).
10.Plantas Parasitas
Parasitismo é uma relação direta e estreita entre dois organismos geralmente bem
determinados o hospedeiro e o parasita, vivendo o segundo à custa do primeiro,
essencialmente unilateral, o hospedeiro é indispensável ao parasita, que, separado dele,
morrerá por falta de nutrição, a organização do parasita se especializa correlativamente
às condições em que vive no hospedeiro, sendo a adaptação a marca do parasitismo
(Valiente et al., 1990).
10.1.Breve Historial
O parasitismo começou incontestavelmente ao acaso, do contacto de um organismo com
outro, este a princípio, funcionando como suporte para o primeiro, primitivamente
saprofítico ou livre, com o correr do tempo, o suporte hospedeiro passou a alimentar o
hóspede, e essa adaptação cada vez mais exclusiva a uma determinada nutrição
(monofagia) constituiu outro factor para se desenvolver o parasitismo (Valiente et al.,
1990).
Nessa relação temos o parasita e o hospedeiro, sendo o parasita o organismo que retira
do outro ser vivo os nutrientes necessários para sua sobrevivência e o hospedeiro aquele
que é parasitado (Freire, 2003).
Deofeliciano Bernardo Almeida 15
Dessa forma, tem sido praticado em estufas, canteiros para produção de mudas ou
campos de culturas altamente rendosas. O solo é coberto por uma lona e o vapor,
produzido por uma caldeira, é injectado, promovendo o controlo de patógenos, plantas
daninhas e pragas, por meio da elevação da temperatura do solo (Copersucar, 1995).
O controlo químico de doenças de plantas é praticado com maior intensidade nos países
economicamente mais desenvolvidos, onde a agricultura é tecnologicamente mais
avançada, com aplicação de mais insumos e previsão de melhores colheitas. A escalada
no emprego de pesticidas, inclusive fungicidas, a partir da segunda guerra mundial, foi
proporcionalmente acompanhada pelo interesse público na quantidade e qualidade
desses insumos agrícolas (Bergamin, 1995).
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12.2.Tipos de Pesticidas
De acordo com o autor Kimati (1995), Os pesticidas utilizados no controle de doenças
incluem:
1. Insecticidas e acaricidas: para controlar insectos e ácaros vectores de patógenos
2. Fungicidas: para o controle de fungos
3. Bactericidas: para o controle de bactérias
4. Nematicidas: para controles nematóides
5. Herbicidas: para controlar plantas hospedeiras alternativas de patógenos que
afectam culturas específicas.
14.Estratégias de MID
Segundo Freire (2003), O MID usa técnicas e medidas ecológicas e sustentáveis nos
cultivos agrícola, as estratégias incluem:
Planeamento da lavoura;
Época mais adequada, considerando o clima da região e as lavouras próximas;
Histórico da área em relação à ocorrência de pragas e doenças
Rotação de culturas que podem reduzir as populações de patógenos;
Escolha de materiais genéticos mais indicados para a região de cultivo, que
apresentem resistência às principais doenças;
Eliminação de plantas voluntárias, como no caso da ferrugem asiática.
15.Biológico
O controlo biológico reduz inóculos ou actividades de determinadas doenças através da
introdução de organismos. Esse controle já acontece naturalmente na natureza. Porém,
pode ser intensificado pela adição de organismos em maiores populações (Viana, 2009).
16.Químico
O controlo químico é uma alternativa de acção imediata, rápida e mais simples, porém
deve ser planejado e usado de forma correta, pós o controle é realizado por uma série de
produtos, os agroquímicos (Viana, 2009).
16.1.Genético
O controlo genético é baseado no emprego de variedades resistentes (Viana, 2009).
16.2.Físico
O manejo físico pode ser realizado de cinco maneiras diferentes, e são elas:
Tratamento térmico do substrato/recipiente ou dos órgãos de propagação
Refrigeração: retarda/inibe o crescimento e actividade dos fitopatógenos.
Secagem
Barreiras físicas
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17.1.Cultural
As práticas culturais agem no hospedeiro (planta de interesse agrícola) e na população
dos patógenos. O objectivo do controle cultural é desfavorecer o patógeno. Assim ira
minimizar os efeitos das doenças sobre a cultura (Viana, 2009).
18.Conclusão
Como vimos, não é fácil conciliar diferentes métodos de manejo em uma lavoura, e não
existe uma fórmula mágica, muito menos uma regra a ser seguida, devemos entender o
que a nossa lavoura necessita, como ela responde aos diferentes métodos, qual a cultura
que exploramos e como treinar a mão-de-obra no campo para realizar de forma
adequada os monitoramentos. Além disso, conhecer quais os inimigos naturais no meio
ambiente e seu correto maneja também.
O controlo químico de doenças de plantas é praticado com maior intensidade nos países
economicamente mais desenvolvidos, onde a agricultura é tecnologicamente mais
avançada, com aplicação de mais insumos e previsão de melhores colheitas. A escalada
no emprego de pesticidas, inclusive fungicidas, a partir da segunda guerra mundial, foi
proporcionalmente acompanhada pelo interesse público na quantidade e qualidade
desses insumos agrícolas.
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19.Bibliografia
Agrios N. (1997) Parasitism and disese development Plant pathology. 4th ed. San
Diego: Academic Press, a. p.43-62.
Almeida (2002) Mancha foliar em antúrio causada por Acidovorax anthurii: primeira
constatação no Brasil.
Valiente & Araújo, (1990-2012) Parasitologia dos agentes causadores de doenças nas
plantas são Paulo (Brasil)