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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema: Fisiologia do movimento das plantas

Nome:
Código:

Curso: Licenciatura em Ensino de Biologia


Disciplina: Fisiologia Vegetal
Ano de Frequência: 2º Ano

Beira, Maio, 2023

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problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
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Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
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 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

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Índice
1 Introdução.................................................................................................................................4

1.1 Objectivos..........................................................................................................................4

1.1.1 Objetivo geral.............................................................................................................4

1.1.2 Objectivos específicos................................................................................................4

1.2 Praticas metodológicas......................................................................................................4

2 Fisiologia do movimento das plantas.......................................................................................5

2.1 Principais movimentos das plantas....................................................................................5

2.1.1 Tropismos...................................................................................................................6

2.1.2 Nastismos...................................................................................................................7

2.1.2.1 Principais Natismos....................................................................................................7

2.2 Principais funções de Tropismos e Nastismos...................................................................8

2.2.1 Atraso na Senescência................................................................................................8

2.2.2 Desenvolvimento de Frutos........................................................................................8

2.2.3 Produção de frutos partenocarpos..............................................................................8

2.2.4 Tigmomosfogenese.....................................................................................................9

2.3 Importância do estudo da Fisiologia do movimento das plantas.......................................9

3 Concussão...............................................................................................................................10

4 Referencias Bibliograficas......................................................................................................11

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1 Introdução

A presente pesquisa, insere-se no âmbito de trabalho do campo e visa compreender Fisiologia do


movimento das plantas, destacar que nas plantas sésseis, os movimentos não envolvem
locomoção, mas determinam a orientação delas no espaço. Orientações direcionadas no
crescimento são importantes para o desenvolvimento de plantas mantidas em recipientes
posicionados distantes de fontes de radiação luminosa ou para aquelas deixadas em ambientes
sombreados. O mesmo se aplica às plantas crescidas em matas e estabelecidas próximas ou
distanciadas de uma clareira.

As plantas tendem a se desenvolver em direção às regiões onde a disponibilidade de luz é mais


intensa. Quatro tipos principais de movimentos de crescimento são observados nas plantas: os
tropismos, os nastismos, a tigmomorfogênese (alteração do padrão de crescimento em função de
estímulos mecânicos) e o heliotropismo.

1.1 Objectivos

1.1.1 Objetivo geral


 Conhecer a fisiologia do movimento das plantas.

1.1.2 Objectivos específicos


 Conceituar a tropismos, nastismos e tigmomosfogenese;
 Descrever as caraterísticas tropismos, nastismos e tigmomosfogenese
 Reconhecer a importância do estudo da fisiologia do movimento das plantas

1.2 Praticas metodológicas

Para que este estudo fosse factível, o presente trabalho assenta particularmente no método de
pesquisa bibliográfica, assim como a consulta a informação electrónica, e também alguns
artigos que abordam a questão com maior incidência, e finalmente o dialogo com alguns
professores que de alguma forma são possuidores de algum conhecimento credível a respeito
do tema em estudo.

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2 Fisiologia do movimento das plantas

Segundo Felippe, et all (1985) “os vegetais não são seres vivos imóveis, eles também respondem,
através de movimentos, a estímulos externos. Essa resposta a um estímulo externo é chamada de
tropismo, que deriva da palavra grega trope e significa volta, giro”, (p.66).

Ainda na mesma fonte, quando o vegetal cresce em direção à fonte de estímulo, chamamos de
tropismo positivo, mas quando o vegetal cresce em sentido contrário à fonte de estímulo,
chamamos de tropismo negativo. Fototropismo, gravitropismo (ou geotropismo) e tigmotropismo
são os principais tipos de tropismos, sendo que ainda existem o hidrotropismo e o
quimiotropismo.

Para https://www.biologianet.com/botanica/movimentos-vegetais.htm “diferentemente do que


muitos pensam, os vegetais também possuem relativa movimentação. Alguns movimentos
ocorrem devido a, por exemplo, modificações nos padrões de crescimento em decorrência de
algum fator externo. Há ainda movimentos de deslocamento, como os observados nos
anterozoides”.

De acordo Müller (1964, P. 165), “as plantas sésseis, os movimentos não envolvem locomoção,
mas determinam a orientação delas no espaço. Orientações direcionadas no crescimento são
importantes para o desenvolvimento de plantas mantidas em recipientes posicionados distantes de
fontes de radiação luminosa ou para aquelas deixadas em ambientes sombreados”.

Outrossim o mesmo se aplica às plantas crescidas em matas e estabelecidas próximas ou


distanciadas de uma clareira. As plantas tendem a se desenvolver em direção às regiões onde a
disponibilidade de luz é mais intensa.

Conforme sustenta Müller (1964, p. 165), “quatro tipos principais de movimentos de crescimento
são observados nas plantas: os tropismos, os nastismos, a tigmomorfogênese (alteração do padrão
de crescimento em função de estímulos mecânicos) e o heliotropismo”.

2.1 Principais movimentos das plantas

De acordo com https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/movimentos-vegetais.htm, os


vegetais apresentam a capacidade de realizar movimentos, que podem ser classificados em
tropismo, nastismo, heliotropismo e tactismo.
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2.1.1 Tropismos
Na visão de Frank e Cleon (2013) “os tropismos são respostas de crescimento direcionais
decorrentes de um estímulo externo. Eles podem ser positivos, quando o crescimento ocorre em
direção ao estímulo, ou negativos, quando ocorre no sentido contrário ao estímulo”.

Para o autor, existem diferentes tipos de tropismo:

 Fototropismo: é um crescimento em resposta à luz. O caule das plantas, por exemplo,


costuma curvar-se em direção à luz, e esse movimento é determinado pelo hormônio auxina.
Esse hormônio migra para o lado sombreado, causando o alongamento das células nesse local
e, consequentemente, sua curvatura;
 Geotropismo ou gravitropismo: é um movimento gerado em resposta à gravidade. O
geotropismo da grande maioria das raízes é positivo, ou seja, elas crescem para baixo. Já
o caule, em sua grande maioria, tem geotropismo negativo, portanto, apresenta crescimento
voltado para cima. A auxina também desempenha papel nessa curvatura;
 Tigmotropismo: movimento que ocorre em resposta ao contato do vegetal com objetos
sólidos. O exemplo mais comum é o das gavinhas que se enrolam em objetos, o que garante a
fixação da planta. O maracujazeiro é um exemplo de planta dotada dessa estrutura.

Assim com base nos comentários acima podemos dizer que Os movimentos de crescimento
classificados como tropismos correspondem àqueles em que a resposta das plantas (ou do órgão)
ocorre em direção à fonte do estímulo ou na direção contrária a este, ou seja, envolvem respostas
orientadas, quando a resposta ocorre em direção à fonte de estímulo ela é denominada positiva.

Quando ela corre na direção oposta ao estímulo ela é negativa. Os mecanismos de


desenvolvimento dos tropismos são praticamente os mesmos em diferentes situações.

Normalmente eles estão associados a um desbalço na distribuição ou no acúmulo de auxinas


entre um lado e o outro da planta, fazendo com que o lado em que ela apresente concentração
insuficiente ou excessiva cresça mais lentamente do que o outro, apresentando, como
consequência, uma resposta direcionada (orientada) de crescimento. Os tropismos podem se
manifestar de várias formas e em respostas a diferentes estímulos.

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2.1.1.1 Características das respostas classificadas como tropismos
Segundo Frank e Cleon (2013Os tropismos são movimentos de crescimento orientados realizados
em direção às fontes dos estímulos ou na direção contrária a eles. Os mecanismos que levam às
respostas de tropismos são praticamente os mesmos em diferentes situações.

Normalmente, eles estão associados à distribuição desigual de auxinas nos tecidos da planta, fazendo
com que o lado em que elas se acumulam em excesso ou estejam em nível reduzido cresça de forma
mais lenta ou mais rápida do que o outro, promovendo, como consequência, uma resposta de
crescimento orientada por:

 Quando plântulas de aveia crescidas no escuro são orientadas horizontalmente sobre uma
superfície plana, os coleóptilos curvam-se na direção oposta à ação da gravidade.
 De acordo com o modelo de Cholodny-Went, em um coleóptilo mantido na posição
horizontal, a auxina é transportada lateralmente para a metade inferior da sua estrutura,
levando-a a crescer mais rapidamente do que a metade superior.
 Efeito inverso se observa nas raízes, onde concentrações elevadas de auxinas atuam inibindo
o crescimento. Os principais tipos de tropismos são o fototropismo e o gravitropismo.

2.1.2 Nastismos
Os nastismos são movimentos vegetais que ocorrem em resposta a um estímulo, entretanto, a
direção desse movimento independe do sentido do estímulo. O exemplo mais comum desse tipo
de movimento acontece na sensitiva (Mimosa pudica).

Ao ter suas folhas tocadas, essa planta imediatamente fecha seus folíolos em decorrência de
mudanças na pressão de turgor em células localizadas em uma região da base dos folíolos,
conhecida como pulvínulos.

Esse movimento pode ser observado também na planta carnívora Dionaea muscipula. Suas folhas
fecham-se assim que são tocadas por suas presas, funcionando como perfeitas armadilhas.

Nastismo: Este tipo de movimento não é orientado e independe da direção ou da origem do


estímulo.

2.1.2.1 Principais Natismos


 Fotonastismo: São movimentos das pétalas das flores que se deslocam em curvatura para a
base da corola. Exemplo: Dama da Noite.
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 Tigmonastismo e Quimionastismo: Estes movimentos acontecem em plantas insetívoras
ou plantas carnívoras, que em contato com um inseto ou outro animal de pequeno porte,
fecham suas folhas e devido à presença de enzimas digestivas matam e nutrem-se destes
animais.

O tigmotropismo, ou crescimento em resposta ao toque, corresponde à tendência que as plantas


trepadeiras (volúveis) e as gavinhas têm de, quando em contato com algum suporte, crescerem
em sua direção e ao seu redor.

Esse movimento também pode ocorrer em raízes de algumas plantas, como em hera (Hedera
helix), espécie que cresce apoiada em muros, devido à fixação de suas raízes. Outras plantas,
através de suas gavinhas, tendem a se enrolar ao redor de suportes, como acontece com plantas de
uva e o maracujá.

As auxinas também parecem estar envolvidas nessa resposta. Segundo uma hipótese, o transporte
transversal de auxinas possibilita um maior crescimento da face oposta à região de contato com o
suporte.

2.2 Principais funções de Tropismos e Nastismos

As auxinas participam diretamente de alguns tropismos (fototropismo e o geotropismo). O


mesmo acontece com as respostas násticas (epinastia e hiponastia). Detalhes sobre essas respostas
(tropismos e nastismos) serão estudados em capítulo específico.

2.2.1 Atraso na Senescência


As auxinas além de protegerem as folhas da senescência apresentam efeito protetor contra a
formação das camadas de abscisão em pedúnculos e pecíolos de folhas, flores e frutos. Todavia,
esse efeito protetor somente se manifesta antes da senescência ter iniciado. Após o início da
senescência, as auxinas estimulam ainda mais o processo pelo aumento na produção do etileno.

2.2.2 Desenvolvimento de Frutos


As auxinas participam diretamente do desenvolvimento dos frutos. Elas contribuem para o
aumento na força de dreno dos frutos, sendo produzidas nos grãos de pólen, no embrião e/ou em
outras partes das sementes.

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2.2.3 Produção de frutos partenocarpos
As auxinas podem proporcionar a formação de frutos partenocarpos, frutos sem sementes cuja
polinização pode ter ocorrido mas sem fertilização (sem fusão de gametas).

2.2.4 Tigmomosfogenese
Ferri (1987) conceitua Tigmomosfogenese como sendo um tipo de movimento onde as plantas
crescem curvadas, através de um estímulo mecânico, quando as plantas entram em contato com
algum tipo de objeto consistente, elas crescem em torno dele.

De acordo com Gilberto (2008) “aalguns tipos de comportamento das plantas não são
classificados como respostas násticas ou tropicas. As plantas também respondem a estímulos
mecânicos ao alterarem seus padrões de crescimento, fenômeno conhecido como
tigmomorfogênese”.

Estudos revelaram que a fricção regular ou o arqueamento dos caules inibe seu alongamento e
estimula sua expansão radial, resultando em plantas mais baixas e encorpadas. No ambiente
natural esses estímulos são o vento, as gotas de chuvas e a fricção pela passagem de animais e
máquinas.

2.3 Importância do estudo da Fisiologia do movimento das plantas

Cada área citada da Fisiologia Vegetal é importante para um setor da sociedade. A Fitoquímica
por exemplo ajuda nos estudos e desenvolvimentos de medicamentos, a Fitopatologia busca o
controle das doenças para garantir a produção de alimentos, e assim por diante.

Portanto, esses estudos nos fazem saber lidar com os vegetais, que são a principal fonte de
alimento de toda a cadeia alimentar, e que tem outras aplicações importantes na economia como
fibras e também ornamentos.

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3 Concussão

Feito o trabalho depois de uma serie de pesquisas, conclui-se que os movimentos vegetais podem
ocorrer influenciados por diversos fatores, como a gravidade ou a luz. Existem três tipos básicos
de movimento: tropismos, nastismos e tactismos. Assim diferentemente do que muitos pensam,
os vegetais também possuem relativa movimentação.

Alguns movimentos ocorrem devido a, por exemplo, modificações nos padrões de crescimento
em decorrência de algum fator externo. Há ainda movimentos de deslocamento, como os
observados nos anterozoides. Existem três tipos básicos de
movimento: tropismos, nastismos e tactismos.

Tanto as plântulas de milho quanto as de feijão exibiram resposta fototrópica positiva nos caules,
apresentando crescimento em direção à fonte de luz, independentemente da posição inicial em
que as sementes foram colocadas no papel-filtro (para cima, para baixo ou lateralmente). Nas
raízes, a resposta observada foi inversa à encontrada na parte aérea, com o crescimento na direção
contrária à fonte de iluminação.

As raízes apresentaram resposta gravitrópica positiva, com crescimento em direção ao módulo da


força da gravidade (para baixo, no caso), enquanto os caules apresentaram resposta gravitrópica
negativa (ou fototrópica positiva).

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4 Referencias Bibliograficas

 Eduardo Zeiger; Ian M. Møller; Angus Murphy (2017) Fisiologia e desenvolvimento vegetal
6ª Edição. Artmed.
 Felippe, G. M.; Válio, I. F. M.; Pereira, M. F. A.; Sharif, R. R.; Santos, S. R.V. (1985).
Fisiologia do desenvolvimento vegetal. 2ª. Ed. Unicamp.
 Ferri, M. G.; Andrade, M. A. B.; Lamberti, A. (1987). Botânica: Fisiologia - curso
experimental, 2ª. Ed. São Paulo: Editora Nobel.
 Frank B. S.; Cleon W. R (2013). Fisiologia das plantas. Tradução da 4ª edição norte-
americana. Cengage.
 Gilberto B. Kerbauy (2008). Fisiologia vegetal. 2ª. Edição. Guanabara Koogan. Lincoln Taiz.
 Müller, L. E. (1964). Manual de laboratorio de fisiología vegetal. Turrialba: Instituto
Interamericano de Cooperacion para la Agricultura.

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