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Fisiologia Vegetal
Fisiologia Vegetal
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Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
ii
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1 Introdução.................................................................................................................................4
1.1 Objectivos..........................................................................................................................4
2.1.1 Tropismos...................................................................................................................6
2.1.2 Nastismos...................................................................................................................7
2.2.4 Tigmomosfogenese.....................................................................................................9
3 Concussão...............................................................................................................................10
4 Referencias Bibliograficas......................................................................................................11
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1 Introdução
1.1 Objectivos
Para que este estudo fosse factível, o presente trabalho assenta particularmente no método de
pesquisa bibliográfica, assim como a consulta a informação electrónica, e também alguns
artigos que abordam a questão com maior incidência, e finalmente o dialogo com alguns
professores que de alguma forma são possuidores de algum conhecimento credível a respeito
do tema em estudo.
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2 Fisiologia do movimento das plantas
Segundo Felippe, et all (1985) “os vegetais não são seres vivos imóveis, eles também respondem,
através de movimentos, a estímulos externos. Essa resposta a um estímulo externo é chamada de
tropismo, que deriva da palavra grega trope e significa volta, giro”, (p.66).
Ainda na mesma fonte, quando o vegetal cresce em direção à fonte de estímulo, chamamos de
tropismo positivo, mas quando o vegetal cresce em sentido contrário à fonte de estímulo,
chamamos de tropismo negativo. Fototropismo, gravitropismo (ou geotropismo) e tigmotropismo
são os principais tipos de tropismos, sendo que ainda existem o hidrotropismo e o
quimiotropismo.
De acordo Müller (1964, P. 165), “as plantas sésseis, os movimentos não envolvem locomoção,
mas determinam a orientação delas no espaço. Orientações direcionadas no crescimento são
importantes para o desenvolvimento de plantas mantidas em recipientes posicionados distantes de
fontes de radiação luminosa ou para aquelas deixadas em ambientes sombreados”.
Conforme sustenta Müller (1964, p. 165), “quatro tipos principais de movimentos de crescimento
são observados nas plantas: os tropismos, os nastismos, a tigmomorfogênese (alteração do padrão
de crescimento em função de estímulos mecânicos) e o heliotropismo”.
Assim com base nos comentários acima podemos dizer que Os movimentos de crescimento
classificados como tropismos correspondem àqueles em que a resposta das plantas (ou do órgão)
ocorre em direção à fonte do estímulo ou na direção contrária a este, ou seja, envolvem respostas
orientadas, quando a resposta ocorre em direção à fonte de estímulo ela é denominada positiva.
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2.1.1.1 Características das respostas classificadas como tropismos
Segundo Frank e Cleon (2013Os tropismos são movimentos de crescimento orientados realizados
em direção às fontes dos estímulos ou na direção contrária a eles. Os mecanismos que levam às
respostas de tropismos são praticamente os mesmos em diferentes situações.
Normalmente, eles estão associados à distribuição desigual de auxinas nos tecidos da planta, fazendo
com que o lado em que elas se acumulam em excesso ou estejam em nível reduzido cresça de forma
mais lenta ou mais rápida do que o outro, promovendo, como consequência, uma resposta de
crescimento orientada por:
Quando plântulas de aveia crescidas no escuro são orientadas horizontalmente sobre uma
superfície plana, os coleóptilos curvam-se na direção oposta à ação da gravidade.
De acordo com o modelo de Cholodny-Went, em um coleóptilo mantido na posição
horizontal, a auxina é transportada lateralmente para a metade inferior da sua estrutura,
levando-a a crescer mais rapidamente do que a metade superior.
Efeito inverso se observa nas raízes, onde concentrações elevadas de auxinas atuam inibindo
o crescimento. Os principais tipos de tropismos são o fototropismo e o gravitropismo.
2.1.2 Nastismos
Os nastismos são movimentos vegetais que ocorrem em resposta a um estímulo, entretanto, a
direção desse movimento independe do sentido do estímulo. O exemplo mais comum desse tipo
de movimento acontece na sensitiva (Mimosa pudica).
Ao ter suas folhas tocadas, essa planta imediatamente fecha seus folíolos em decorrência de
mudanças na pressão de turgor em células localizadas em uma região da base dos folíolos,
conhecida como pulvínulos.
Esse movimento pode ser observado também na planta carnívora Dionaea muscipula. Suas folhas
fecham-se assim que são tocadas por suas presas, funcionando como perfeitas armadilhas.
Esse movimento também pode ocorrer em raízes de algumas plantas, como em hera (Hedera
helix), espécie que cresce apoiada em muros, devido à fixação de suas raízes. Outras plantas,
através de suas gavinhas, tendem a se enrolar ao redor de suportes, como acontece com plantas de
uva e o maracujá.
As auxinas também parecem estar envolvidas nessa resposta. Segundo uma hipótese, o transporte
transversal de auxinas possibilita um maior crescimento da face oposta à região de contato com o
suporte.
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2.2.3 Produção de frutos partenocarpos
As auxinas podem proporcionar a formação de frutos partenocarpos, frutos sem sementes cuja
polinização pode ter ocorrido mas sem fertilização (sem fusão de gametas).
2.2.4 Tigmomosfogenese
Ferri (1987) conceitua Tigmomosfogenese como sendo um tipo de movimento onde as plantas
crescem curvadas, através de um estímulo mecânico, quando as plantas entram em contato com
algum tipo de objeto consistente, elas crescem em torno dele.
De acordo com Gilberto (2008) “aalguns tipos de comportamento das plantas não são
classificados como respostas násticas ou tropicas. As plantas também respondem a estímulos
mecânicos ao alterarem seus padrões de crescimento, fenômeno conhecido como
tigmomorfogênese”.
Estudos revelaram que a fricção regular ou o arqueamento dos caules inibe seu alongamento e
estimula sua expansão radial, resultando em plantas mais baixas e encorpadas. No ambiente
natural esses estímulos são o vento, as gotas de chuvas e a fricção pela passagem de animais e
máquinas.
Cada área citada da Fisiologia Vegetal é importante para um setor da sociedade. A Fitoquímica
por exemplo ajuda nos estudos e desenvolvimentos de medicamentos, a Fitopatologia busca o
controle das doenças para garantir a produção de alimentos, e assim por diante.
Portanto, esses estudos nos fazem saber lidar com os vegetais, que são a principal fonte de
alimento de toda a cadeia alimentar, e que tem outras aplicações importantes na economia como
fibras e também ornamentos.
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3 Concussão
Feito o trabalho depois de uma serie de pesquisas, conclui-se que os movimentos vegetais podem
ocorrer influenciados por diversos fatores, como a gravidade ou a luz. Existem três tipos básicos
de movimento: tropismos, nastismos e tactismos. Assim diferentemente do que muitos pensam,
os vegetais também possuem relativa movimentação.
Alguns movimentos ocorrem devido a, por exemplo, modificações nos padrões de crescimento
em decorrência de algum fator externo. Há ainda movimentos de deslocamento, como os
observados nos anterozoides. Existem três tipos básicos de
movimento: tropismos, nastismos e tactismos.
Tanto as plântulas de milho quanto as de feijão exibiram resposta fototrópica positiva nos caules,
apresentando crescimento em direção à fonte de luz, independentemente da posição inicial em
que as sementes foram colocadas no papel-filtro (para cima, para baixo ou lateralmente). Nas
raízes, a resposta observada foi inversa à encontrada na parte aérea, com o crescimento na direção
contrária à fonte de iluminação.
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4 Referencias Bibliograficas
Eduardo Zeiger; Ian M. Møller; Angus Murphy (2017) Fisiologia e desenvolvimento vegetal
6ª Edição. Artmed.
Felippe, G. M.; Válio, I. F. M.; Pereira, M. F. A.; Sharif, R. R.; Santos, S. R.V. (1985).
Fisiologia do desenvolvimento vegetal. 2ª. Ed. Unicamp.
Ferri, M. G.; Andrade, M. A. B.; Lamberti, A. (1987). Botânica: Fisiologia - curso
experimental, 2ª. Ed. São Paulo: Editora Nobel.
Frank B. S.; Cleon W. R (2013). Fisiologia das plantas. Tradução da 4ª edição norte-
americana. Cengage.
Gilberto B. Kerbauy (2008). Fisiologia vegetal. 2ª. Edição. Guanabara Koogan. Lincoln Taiz.
Müller, L. E. (1964). Manual de laboratorio de fisiología vegetal. Turrialba: Instituto
Interamericano de Cooperacion para la Agricultura.
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