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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema: Evolução do sistema digestivo dos invertebrados

Nome:

Código:

Curso: Licenciatura em Ensino de Biologia


Disciplina: Anatomia Humana e Animal

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Ano de Frequência: 3º Ano

Beira, Maio, 2024

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problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
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Análise e
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discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
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Conclusão 2.0
práticos
Aspectos Formatação  Paginação, tipo e 1.0

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tamanho de letra,
paragrafo,
gerais
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 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

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Índice
1 Introdução.................................................................................................................................4
1.1 Objectivos..........................................................................................................................4
1.1.1 Objectivo geral...........................................................................................................4
1.1.2 Objectivos específicos................................................................................................4
1.2 Metodologias.....................................................................................................................4
2 Evolução do sistema digestivo dos invertebrados....................................................................5
2.1 Ausência ou presença do sistema digestivo.......................................................................6
2.2 Surgimento da cavidade gastrovascular.............................................................................6
2.3 Sistema digestivo incompleto............................................................................................7
2.4 Surgimento do Ânus..........................................................................................................7
2.5 Adaptações à vida parasitária............................................................................................7
2.6 Adaptações para o hábito alimentar suspensívoro.............................................................7
2.7 Adaptações dos Mollusca..................................................................................................8
2.8 Adaptações dos Annelida...................................................................................................8
2.9 Simbiose com Bactérias.....................................................................................................8
2.10 Adaptações dos Echinodermata.....................................................................................8
2.11 Função de cada órgão do sistema digestivo...................................................................9
2.11.1 Boca ou cavidade bucal..............................................................................................9
2.11.2 Faringe........................................................................................................................9
2.11.3 Esôfago.......................................................................................................................9
2.11.4 Papo............................................................................................................................9
2.11.5 Moela..........................................................................................................................9
2.11.6 Estômago....................................................................................................................9
2.11.7 Intestino delgado........................................................................................................9
2.11.8 Intestino grosso.........................................................................................................10
2.11.9 Cloaca.......................................................................................................................10
2.11.10 Reto.......................................................................................................................10
2.11.11 Ãnus......................................................................................................................10
2.12 Principais grupos de animais........................................................................................10
3 Conclusão...............................................................................................................................13
4 Referencias Bibliográficas......................................................................................................13

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1 Introdução

A presente pesquisa, insere-se no âmbito de trabalho de campo pertencente a cedeira de


Anatomia Humana e Animal que procura compreender a evolução do sistema digestivo dos
invertebrados, destacar que nos invertebrados, a evolução dos sistemas digestivos é bastante
diversa, com variações desde organismos que não possuem um sistema digestivo propriamente
dito até aqueles com sistemas digestivos altamente especializados.

No sistema digestivo humano, o processo de digestão começa na boca, onde os alimentos são
mastigados e misturados com saliva, que contém enzimas que iniciam a quebra dos carboidratos.
O alimento passa pelo esôfago até o estômago, onde é processado por sucos gástricos, que
contêm enzimas que ajudam na digestão das proteínas.

Nos vertebrados, o sistema digestivo é mais especializado, com a presença de uma boca, esôfago,
estômago, intestino delgado e intestino grosso. O alimento é processado e digerido em diferentes
etapas ao longo desse sistema digestivo, sendo absorvido e utilizado pelo organismo ou
eliminado na forma de resíduos.

1.1 Objectivos

1.1.1 Objectivo geral


 Analisar a evolução do sistema digestivo dos invertebrados.

1.1.2 Objectivos específicos


 Ausência ou presença do sistema digestivo
 Descrever a evolução do sistema quanto ao surgimento da cavidade gastrovascular
 Reconhecer as funções de cada órgão do sistema digestivo

1.2 Metodologias

Para garantir a realização eficaz deste trabalho, adoptou-se como práticas metodológicas: a
revisão bibliográfica, que consistiu na leitura e interpretação dos diversos manuais, resumos e
discussões de textos artigos. O método virtual inerente a cadeira em estudo, também contribuiu
bastante para a elaboração do presente trabalho, assim como através dos sites da internet colheu-
se também informações importantes sobre o tema em estudo.
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2 Evolução do sistema digestivo dos invertebrados

Na visão de Villee et all. (1988), p. 98):

A digestão é parte fundamental da nutrição heterotrófica. As grandes moléculas de carboidratos, gorduras e


proteínas consumidas como partes de células e tecidos devem ser clivadas em unidades constituintes
menores, tais como açucares e aminoácidos, de modo que possam ser transportadas através das membranas
celulares, durante o processo de absorção. Ainda que o transporte de grandes moléculas através da
membrana não constitua problema, os compostos orgânicos sintetizados por um heterótrofo não são os
mesmos que foram consumidos como alimento. A digestão é, portanto, necessária antes que o
reagrupamento possa ocorrer.

A grande maioria dos animais possui em seu tubo digestivo, duas aberturas, ou seja, uma de
entrada de alimento, a boca, e outra para eliminação de resíduos, o ânus. Nos invertebrados, a
evolução dos sistemas digestivos é bastante diversa, com variações desde organismos que não
possuem um sistema digestivo propriamente dito até aqueles com sistemas digestivos altamente
especializados.

Por exemplo, alguns invertebrados, como esponjas e celenterados, possuem uma única cavidade
digestiva em forma de saco, que funciona tanto para ingestão de alimentos quanto para
eliminação de resíduos.

Nos vertebrados, o sistema digestivo é mais especializado, com a presença de uma boca, esôfago,
estômago, intestino delgado e intestino grosso. O alimento é processado e digerido em diferentes
etapas ao longo desse sistema digestivo, sendo absorvido e utilizado pelo organismo ou
eliminado na forma de resíduos.

No sistema digestivo humano, o processo de digestão começa na boca, onde os alimentos são
mastigados e misturados com saliva, que contém enzimas que iniciam a quebra dos carboidratos.
O alimento passa pelo esôfago até o estômago, onde é processado por sucos gástricos, que
contêm enzimas que ajudam na digestão das proteínas.

Depois, o alimento é digerido no intestino delgado, onde são liberadas enzimas adicionais do
pâncreas e da vesícula biliar para ajudar na digestão dos carboidratos, gorduras e proteínas.
Finalmente, o que resta é excretado através do intestino grosso e do ânus. O sistema digestivo

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humano é altamente especializado e adaptado para a digestão e absorção eficientes de nutrientes
dos alimentos.

2.1 Ausência ou presença do sistema digestivo

Para Maia (sd) “o sistema ou aparelho digestivo (também chamado sistema digestório) é o
sistema que, nos animais, é responsável por obter dos alimentos ingeridos os nutrientes
necessários às diferentes funções do organismo, como crescimento, energia para reprodução,
locomoção, etc. É composto por um conjunto de órgãos que têm por função a realização da
digestão”.

O tubo digestivo apresenta as seguintes regiões; boca, faringe, esôfago, estômago, intestino
delgado, intestino grosso e ânus. A parede do tubo digestivo tem a mesma estrutura da boca ao
ânus, sendo formada por quatro camadas: mucosa, submucosa, muscular e adventícia.

 Poríferos: filtração; alimentos;


 Capturados pelos coanócitos e
 Passados aos arqueócitos
 Placozoa: digestão extra corpórea
 Mesozoa: parasita
 Digestão intracelular.

2.2 Surgimento da cavidade gastrovascular

A maioria dos cnidarios é carnívora. Os tentáculos carregados de nematocistos capturam a presa e


a levam para a região oral onde é ingerida inteira. A digestão é inicialmente extracelular dentro
do celêntero. As células da gastroderme produzem enzimas que facilitam a digestão. Em
ausência de um sistema circulatório, a cavidade gastrovascular distribui o material parcialmente
digerido.

Os produtos desta primeira digestão conformam um caldo de polipeptídios, lipídeos e


carboidratos que são incorporados nas células nutritivo-musculares por fagocitose e pinocitose. A
digestão e completada intracelularmente dentro de vacúolos digestivas. As partículas não
digeridas no celêntero são expulsas pela boca.

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Os cnidários podem se reproduzir de maneira assexuada e sexuada. Alguns reproduzem-se
assexuadamente, por brotamento, de maneira semelhante à que ocorre nas esponjas. As novidades
evolutivas apresentadas pelos cnidários são a boca e a cavidade gastrovascular.

Os cnidários são os primeiros animais na evolução a apresentarem essas estruturas. Na cavidade


gastrovascular, onde ocorre a digestão, existem algumas células que liberam substâncias capazes
de digerir as presas capturadas. Depois da digestão, o que não foi absorvido deve ser eliminado,
pelas fezes, como não apresentam ânus, as fezes são eliminadas pela boca.

 Cnidaria e Ctenophora;
 Enzimas liberadas na cavidade gastrovascular;
 Inicia a digestão extracelular;
 Eliminação de resíduos pela boca.

2.3 Sistema digestivo incompleto

Gnathostomulida e Plathyhelmintes:

 Sistema digestivo é diferenciado principalmente em boca, faringe e intestino

2.4 Surgimento do Ânus

Maioria dos animais possuem sistema digestivo completo.

Aumento da complexidade pela especialização de partes do tubo digestivo e surgimento de


órgãos acessórios e glândulas que produzem enzimas:

 Estômago: Melhor aproveitamento do alimento;


 Musculatura para controle de passagem de alimento;
 Digestão mecânica dos alimentos (ex. Priapulida, Annelida).

2.5 Adaptações à vida parasitária

Nematomorpha:

 Sistema digestivo vestigial


 Acantocephala e Cestoda: sem sistema digestivo;

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 Grupos mais adaptados à vida parasitária, e sua biologia é quase que totalmente voltada
param a reprodução.

2.6 Adaptações para o hábito alimentar suspensívoro

Principal modo de alimentação de Porifera, Brachiopoda, Entoprocta, Ectoprocta, Phoronida,


maioria dos Bivalvia e muitos Polychaeta, Gastropoda, etc

Uso de cílios filtradores (Entoprocta), produção de muco (Ascidia) e tentáculos (Echinodermata)

2.7 Adaptações dos Mollusca

 Rádula: Exclusivo do filo Mollusca;


 Estrutura com diversas funções;
 Cephalopoda: Bico
 Glândulas salivares e submandibulares;
 Pâncreas e fígado
 Movimentos peristálticos

2.8 Adaptações dos Annelida

Polychaeta: Dentes com formas e funções variadas

 Oligochaeta: Papo, moela, tiflossole


 Hirudinea: Ventosas, mandíbulas e glândulas salivares

2.9 Simbiose com Bactérias

Pogonóforos

 Não possuem boca nem trato digestivo;


 Modo de alimentação desconhecido;
 Simbiose com bactérias quimiossintetizantes

2.10 Adaptações dos Echinodermata

 Asteroidea: eversão do estômago cardíaco


 Ophiuroidea: ausência de intestino e ânus
 Echinoidea (ouriços-do-mar):

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 Lanterna de Aristóteles
 Holothuroidea (pepinos-domar):
 Estômago ausente em muitas espécies

2.11 Função de cada órgão do sistema digestivo

2.11.1 Boca ou cavidade bucal


é a região anterior ao intestino e que dá abertura ao meio exterior para que a ingestão que é a
alimentação ou captação de alimentos ocorra. Comumente esta cavidade contém dentes ou
mandíbulas, que servem para agarrar, mastigar ou rasgar a comida.

Nesta cavidade também se encontra a língua que ajuda a capturar ou manipular o alimento dentro
da boca. Na maioria dos vertebrados na boca são encontradas as glândulas salivares que secretam
a saliva. Sua finalidade é lubrificar a comida e iniciar a digestão.

2.11.2 Faringe
é a região anterior do intestino geralmente muscular e especializada para ingerir alimento. Não
possui função digestiva direta. Nos peixes e em alguns anfíbios aquáticos possui fendas
branquiais. Nos invertebrados ao invés de ser definida pela função, pode ser definida pela
posição.

2.11.3 Esôfago
Pode ser definido como um tubo elástico, pelo qual o alimento passa através das regiões cardíaca
e pulmonar, sendo levado as regiões mais posteriores do intestino.

2.11.4 Papo
serve para armazenar temporariamente o alimento.

2.11.5 Moela
é uma região do intestino com finalidade de fragmentação mecânica ou trituração do alimento
em partículas menores, antes da digestão. É formada por paredes musculares e a parede que tem
contato direto com o alimento, geralmente é revestida por placas duras, dentes ou cristas.

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2.11.6 Estômago
é uma dilatação de uma região do tubo digestivo que pode ser muscular, onde o alimento é
armazenado e ocorre a digestão ou parte dela. Em alguns animais, nele pode ocorrer também
absorção.

2.11.7 Intestino delgado


É um tubo longo e como o próprio nome diz delgado. Encontra-se dobrado ou enrolado em forma
de novelo, sendo a principal região de digestão e absorção.

2.11.8 Intestino grosso


Também chamado cólon, é a região onde ocorre a absorção de água e sais, podendo ocorrer
digestão parcial de celulose, com auxílio de bactérias. Os restos não digeridos formam massas
relativamente secas, chamadas fezes, para serem eliminadas do organismo.

2.11.9 Cloaca
Região terminal do intestino grosso por onde as fezes passam para serem eliminadas pelo ânus.
Nos tubarões, anfíbios répteis e aves, a cloaca serve também para a eliminação de urina e
gametas.

2.11.10 Reto
Parte final do intestino grosso onde as fezes são armazenadas até o momento da evacuação.

2.11.11 Ãnus
abertura do sistema digestório por onde ocorre a eliminação das fezes. Todos os vertebrados
possuem duas grandes glândulas digestivas:

2.11.11.1 Fígado
é uma glândula que realiza muitas funções no organismo. Para a digestão produz uma secreção
verde-amarelada chamada bile, que contém sais biliares que facilitam a digestão quebrando as
gorduras a pequenas gotículas.

2.11.11.2 Pâncreas
é uma glândula do sistema digestivo e endócrino de animais vertebrados. Em sua função exócrina
secreta uma substância chamada suco pancreático, que contém enzimas digestivas.

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2.12 Principais grupos de animais

Mamíferos possuem cavidade bucal com lábios finos e moles, nela encontramos dentes, língua e
glândulas salivares. Também possuem faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino
grosso, reto e ânus.

Aves – possuem cavidade bucal com língua e sem dentes, faringe, esôfago, papo, moela,
estômago que compreende um pró-ventrículo e a moela. O intestino delgado, reto, cloaca e ânus.
Como as aves não possuem dentes, o alimento pode ser cortado em partes menores pelo bico,
mas é engolido inteiro, sendo armazenado no papo.

Para Villee, Walker e Barnes (1988, p. 566), “o alimento é degradado mecanicamente na moela e
misturado com as enzimas secretadas no próventrículo”.

Répteis - possuem cavidade bucal com dentes e língua, faringe, esôfago, estômago, intestino
delgado, reto cloaca e ânus.

Conforme César e Sezar (2006, p. 164), os répteis possuem dentes “que podem estar firmemente
implantados em cavidades nos maxilares e mandíbulas, os alvéolos dentários. Nas cobras há
dentes com canaletas ou canais, especializados na inoculação de veneno”.

Anfíbios - possuem cavidade bucal com língua, não possuem glândulas salivares. Também
possuem faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e cloaca. A obra citada
acima leciona que, O sistema digestório apresenta uma boca larga, sem dentes, e uma longa
língua, presa na região anterior da mandíbula e que pode ser projetada para fora, para a captura de
insetos. Na região terminal do corpo fica a cloaca, onde terminam os canais genitais e urinários.
(César e Sezar, 2006, p. 157).

Anfíbios - possuem cavidade bucal com língua, não possuem glândulas salivares. Também
possuem faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e cloaca. A obra citada
acima leciona que, “O sistema digestório apresenta uma boca larga, sem dentes, e uma longa
língua, presa na região anterior da mandíbula e que pode ser projetada para fora, para a captura de
insetos. Na região terminal do corpo fica a cloaca, onde terminam os canais genitais e urinários”
(César e Sezar, 2006, p. 157).

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2.12.1.1 Peixes
Possuem cavidade bucal com dentes e uma língua achatada e aderente ao assoalho da boca. Na
faringe há aberturas que vão as fendas branquiais e aos espiráculos. Também fazem parte deste
sistema o esôfago, estômago, intestino, cloaca e ânus.

2.12.1.2 Artrópodes, moluscos e equinodermos


o sistema digestório destes grupos é relativamente simples, mas considerado completo, já que
possuem tubo digestivo com aberturas de entrada de alimentos e saída de resíduos. Além do tubo
digestório completo, possuem glândulas anexas secretoras de enzimas digestivas.

2.12.1.3 Anelídeos e Nematelmintos


possuem tubo digestório completo, apesar de muito simples. Não possuem glândulas anexas.

2.12.1.4 Platelmintos
Neste grupo o tubo digestório é incompleto, sendo formado por boca, faringe e intestino simples
ou ramificado. Possuem células excretoras especiais. Estas células formam canalículos com
feixes de cílios que expelem as secretas solúveis removidas das células.

2.12.1.5 Cnidários
Também possuem uma cavidade digestiva com uma única abertura. A boca que é bem definida
se comunica com uma cavidade digestiva que é chamada gastrovascular. Esta é forrada por uma
camada especial de células digestivas. A digestão ocorre em duas etapas: primeiro
extracelularmente, dentro da cavidade e em seguida intracelularmente.

2.12.1.6 Poríferos
Este grupo não possui boca e nem intestino. As partículas das quais se alimentam são digeridas
intracelularmente. Pequenas partículas alimentares são englobadas por fagocitose na superfície da
célula.

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3 Conclusão

Feito o trabalho, após uma série de pesquisas, conclui-se que nos invertebrados, a evolução dos
sistemas digestivos é bastante diversa, com variações desde organismos que não possuem um
sistema digestivo propriamente dito até aqueles com sistemas digestivos altamente
especializados.

Nos vertebrados, o sistema digestivo é mais especializado, com a presença de uma boca, esôfago,
estômago, intestino delgado e intestino grosso. O alimento é processado e digerido em diferentes
etapas ao longo desse sistema digestivo, sendo absorvido e utilizado pelo organismo ou
eliminado na forma de resíduos.

No sistema digestivo humano, o processo de digestão começa na boca, onde os alimentos são
mastigados e misturados com saliva, que contém enzimas que iniciam a quebra dos carboidratos.
O alimento passa pelo esôfago até o estômago, onde é processado por sucos gástricos, que
contêm enzimas que ajudam na digestão das proteínas.

Depois, o alimento é digerido no intestino delgado, onde são liberadas enzimas adicionais do
pâncreas e da vesícula biliar para ajudar na digestão dos carboidratos, gorduras e proteínas.
Finalmente, o que resta é excretado através do intestino grosso e do ânus. O sistema digestivo
humano é altamente especializado e adaptado para a digestão e absorção eficientes de nutrientes
dos alimentos.

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4 Referencias Bibliográficas

 Barros, C. (2006). Os seres vivos. Carlos Barros, Wilson Roberto Paulino. São Paulo: Ática.
 Storer, T. I. (2003). Zoologia geral. São Paulo: Companhia Editora Nacional.
 Valle, C. (2004). Vida e ambiente. Curitiba: Positivo.
 Ville, W; B. (1988). Zoologia Geral. 6ª Edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara.

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