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Bioquímica
Bioquímica
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máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Aspectos Formatação Paginação, tipo e 1.0
ii
tamanho de letra,
paragrafo,
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
iii
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1 Introdução.................................................................................................................................4
1.1 Objectivos..........................................................................................................................4
1.1.1 Objectivo geral...........................................................................................................4
1.1.2 Objectivos específicos................................................................................................4
1.2 Metodologias.....................................................................................................................4
2 Enzimas (Nomenclatura, Propriedades, Factores que afectam a Velocidade de Reacção)......5
2.1 Conceitos fundamentais.....................................................................................................5
2.2 A nomenclatura das enzimas.............................................................................................6
2.3 Classificação de enzimas...................................................................................................6
2.3.1 Oxirredutases..............................................................................................................6
2.3.2 Transferases................................................................................................................7
2.3.3 Hidrolases...................................................................................................................7
2.3.4 Liases..........................................................................................................................7
2.3.5 Isomerases..................................................................................................................7
2.3.6 Ligases........................................................................................................................7
2.4 Propriedades das enzimas..................................................................................................8
2.5 Factores que afectam a velocidade de reacções enzimáticas............................................8
2.5.1 Concentração de enzima.............................................................................................8
2.5.2 Concentração do substrato..........................................................................................9
2.5.3 Temperatura................................................................................................................9
2.5.4 PH.............................................................................................................................10
2.6 Importância da catálise....................................................................................................10
3 Conclusão...............................................................................................................................11
4 Referências Bibliográficas......................................................................................................12
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1 Introdução
As enzimas são proteínas especializadas que agem como catalisadores biológicos, acelerando as
reações químicas necessárias para a vida. Elas são altamente específicas para as moléculas que
catalisam e são essenciais para a síntese e degradação de muitas moléculas no corpo.
1.1 Objectivos
1.2 Metodologias
Para garantir a realização eficaz deste trabalho, adoptou-se como práticas metodológicas: a
revisão bibliográfica, que consistiu na leitura e interpretação dos diversos manuais, resumos e
discussões de textos artigos. O método virtual inerente a cadeira em estudo, também contribuiu
bastante para a elaboração do presente trabalho, assim como através dos sites da internet colheu-
se também informações importantes sobre o tema em estudo.
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2 Enzimas (Nomenclatura, Propriedades, Factores que afectam a Velocidade de Reacção)
Conforme sustenta Berg, et. al (2004) “todos os seres vivos utilizam a energia dos nutrientes para
manter os seus processos vitais, produção de energia na célula requer a participação de muitas
enzimas, num processo denominado metabolismo energético. Muitas dessas reações ocorrem
muito lentamente na ausência de um catalisador”.
Assim para resolver esse problema, as células desenvolveram um modo de acelerar a velocidade
das reações. Neste contexto, surgem as enzimas que são os catalisadores biológicos. A maioria
das enzimas são proteínas globulares. Elas apresentam especificidade tanto por seus substratos
como para o tipo de reação efetuada sobre o substrato.
Segundo Nelson e Cox (1995) “as enzimas são proteínas com a função específica de acelerar
reações químicas nas células. A maioria das enzimas é proteína globular, excetuando-se as
ribozimas, que são enzimas de ribonucleotídeos, as unidades do RNA”.
Enzimas são moléculas orgânicas de natureza proteica e agem nas reações químicas das células
como catalisadoras, ou seja, aceleram a velocidade dos processos sem alterá-los. Geralmente são os
catalisadores mais eficazes, por sua alta especificidade. Sua estrutura quaternária é quem
determinará sua função, a que substrato ela se acoplará para acelerar determinada reação.
Na visão de Nelson (2011) enzimas são catalizadores biológicos que aceleram reações químicas
específicas sem a formação de produtos colaterais ou proteínas especializadas que funcionam na
aceleração de reações químicas.
Com base nesses autores podemos conceituar enzimas como sendo Enzimas são catalisadores
proteicos responsáveis pela maioria das reações químicas do organismo, sendo encontradas em
todos os tecidos. De uma maneira geral, a concentração de enzimas no soro é baixa, podendo
aumentar significativamente após uma lesão orgânica. Na maioria dos estados patológicos em
que ocorre elevação da concentração enzimática, a causa é o aumento da permeabilidade da
membrana celular por uma lesão ou necrose da célula com as enzimas difundindo-se para os
capilares e atingindo a corrente circulatória.
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2.2 A nomenclatura das enzimas
muitas enzimas são ainda designadas em livros textos de bioquímica por seu nome comum, cuja
regra na maioria dos casos é feita de duas formas a saber: Pela adição do sufixo -ase ao nome do
substrato sobre os quais elas atuam; por exemplo, a enzima que hidrolisa a uréia é denominada
urease; o amido, a amilase; ésteres do fosfato, as fosfatases.
Ainda na visão do mesmo autor outras são designadas pelo tipo de ação catalítica que realizam,
tais como, anidrase carbônica. D-amino oxidase; lactato desidrogenase. Algumas levam nomes
vulgares como a tripsina, pepsina, emulsina, etc.
Pela designação de nomes comuns, como os das proteínas, que se caracteriza pela terminação ina,
como: tripsina, pepsina, emulsina, etc.
Para Segundo Nelson e Cox (1995) “a União Internacional de Bioquímica e Biologia Molecular
(IUBMB) adotou um sistema racional e prático de nomenclatura identificando as enzimas em seis
classes, de acordo com a natureza da reação química que catalisam”.
Deste modo para cada enzima, são atribuídos dois nomes e um número de classificação de quatro
dígitos que identificam as classes, as subclasses e as sub-subclasses.
Outrossim essa nomenclatura não será objeto do nosso estudo, para nossos propósitos será
mencionada nessa aula apenas a classificação internacional sistemática para as enzimas adotada
pela IUBMB.
Nessa classificação as enzimas são agrupadas em seis classes segundo o tipo de reação catalisada:
oxirredutases, transferases, hidrolases, liases, isomerases e ligases.
2.3.1 Oxirredutases
Catalisam reações de óxido-redução (reações com transferência de elétrons). Essa classe é
subdivida em várias subclasses como, por exemplo:
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Desidrogenases: catalisam reações de óxido redução removendo elétrons na forma de um íon
hidreto de seus substratos. O íon hidreto é um átomo de hidrogênio carregado negativamente e
com dois elétrons (- H:);
2.3.2 Transferases
São enzimas que catalisam reações de transferência de grupos, como por exemplo: –
Transaminases ou aminotransferases. Transferem grupos amino (NH2) de um aminoácido para
um cetoácido. – Quinases ou cinases. Transferem um grupo fosfato de um composto fosforilado,
como o ATP, para seus substratos.
2.3.3 Hidrolases.
São enzimas que catalisam reações de hidrólise, como por exemplo:
2.3.4 Liases
Catalisam reações de adição de grupos químicos a duplas ligações ou retiram esses grupos,
produzindo duplas ligações.
2.3.5 Isomerases
Catalisam reações que levam a formação de isômeros.
2.3.6 Ligases
Catalisam reações em que há formação de ligações covalentes C-C, C-S, C-O e C-N acopladas à
energia de hidrólise de compostos do tipo nucleotídeo trifosfato como ATP, ou de outros
compostos ricos em energia que não nucleosídeos trifosfatos.
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2.4 Propriedades das enzimas
As enzimas apresentam um alto grau de especificidade: cada enzima possui uma organização
estrutural específica, permitindo a ligação apenas do(s) seu(s) substrato(s). *há enzimas que
aceitam como substrato qualquer açúcar de seis carbonos, enquanto outras só reconhecem a
glicose.
As enzimas são capazes de acelerar velocidades de reações nas condições do ambiente celular, ou
seja, a uma temperatura de 37o C e pH de 7,4 (valor do pH do plasma sanguíneo). Os
catalisadores químicos (como platina e níquel) atuam apenas sob temperatura muito elevada,
pressão alta e valores de pH ácido ou básico.
Para Voet e Pratt (2000) “O melhor método de investigar o efeito de cada um destes factores será
fazer variar cada um de per si (mantendo os outros constantes) e determinar a alteração produzida
na velocidade da reacção enzimática como consequência dessa variação”.
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Portanto, dentro de condições adequadas e idênticas, duas moléculas de enzima actuando
independentemente, transformarão uma quantidade de substrato dupla da que é transformada por
uma única molécula, no mesmo intervalo de tempo.
2.5.3 Temperatura
Ao estudar a actividade catalítica de uma enzima ao longo do tempo, para uma série de
temperaturas, obtem-se um conjunto de curvas. Como daí se depreende, a velocidade inicial da
reacção enzimática aumenta regularmente com o acréscimo da temperatura. No entanto, a
quantidade de substrato transformado em intervalos de tempo sucessivos vai decrescendo, para
temperaturas superiores a um certo valor.
a temperatura exerce dois efeitos antagónicos sobre o sistema enzimático. Por um lado aumenta a
velocidade inicial (ou verdadeira actividade catalítica) da enzima, por outro conduz a uma
progressiva inactivação das moléculas da enzima. A conjugação dos dois efeitos conduz à
definição de uma temperatura óptima.
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É uma característica geral dos processos de catáIise o facto de o Q10 das reações catalisadas ser
mais baixo do que o das reações não catalisadas, e o das reações catalisadas por enzimas ser mais
baixo que o das reações catalisadas por catalisadores inorgânicos.
2.5.4 PH
Influência do pH As enzimas são usualmente activas apenas numa gama restrita da escala do pH.
Além disso, verifica-se que existe normalmente um valor bem definido de pH para o qual a
actividade catalítica de cada enzima é máxima - pH óptimo da enzima; em certos casos, contudo,
observa-se antes uma banda bastante larga de máxima actividade (patamar de valores óptimos de
pH) que no caso extremo da papaína (quando tem a benzoilarginamida como substrato) se
estende por várias unidades de pH.
Para grande número de enzimas, o pH óptimo, além de ser bem definido, situa-se próximo da
neutralidade, ou quando muito entre os limites de pH 5 e 9. Todavia, há algumas excepções, de
que é exemplo a pepsina, que com certos substratos apresenta um óptimo de pH a 1,5. O efeito do
pH sobre a catálise enzimática, como todos os efeitos de pH, é devido a alterações no estado de
ionização dos componentes do sistema, em consequência da variação da concentração em H +
Sem a catálise, a maioria das reações químicas nos sistemas biológicos seria muito lenta para
fornecer produtos na proporção adequada para sustentar a vida;
Uma enzima pode ficar, temporariamente, ligada covalentemente à molécula que está sendo
transformada durante estágios intermediários da reação, mas no final da reação a enzima estará na
sua forma original, quando o produto é liberado;
As enzimas podem aumentar a velocidade de uma reação por um fator de até 10 17 vezes mais do
que a reação não catalisada.
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3 Conclusão
Feito o trabalho, conclui-se que enzimas são, em geral, proteínas responsáveis por catalisar
reações metabólicas. A catalisação das reações consiste em aumentar a velocidade das reações, de
forma que o produto da reação seja disponibilizado em menos tempo.
Abaixo estão listadas as principais características das enzimas apresentam alta especificidade
pelo substrato, ou seja, uma enzima precisa de um substrato específico para poder agir, não
podem ser consumidas ao longo da reação: elas se mantém presente e atuante do início ao fim do
processo, podem atuar em praticamente todos os processos metabólicos e a nomenclatura,
geralmente, acompanha o sufixo ASE (amílase, quinase, lipase, protease, etc).
Deste modo nem toda enzima tem origem proteica, existem RNAs que atuam como enzimas e
são denominados RIBOZIMAS, as enzimas atuam diminuindo a energia de ativação das reações,
fazendo com que o produto da reação seja disponibilizado em menor tempo atividade das
enzimas pode ser alterada dependendo da temperatura, pH do meio, concentração de substrato e
presença de inibidores.
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4 Referências Bibliográficas
Berg, J. M.; Tymoczko, J. L.; Stryer, L. (2004). Bioquímica. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara-
Koogan
Stryer, L. 1996). Bioquímica. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan,
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