Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Segundo Trabalho de Educacao Fisica Especial-Sardio Dos Santos Ramalho-2
Segundo Trabalho de Educacao Fisica Especial-Sardio Dos Santos Ramalho-2
Sistema Nervoso
Turma: G
Sistema Nervoso
1
Folha de Feedback
Classificação
Resultado obtido
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
2
Índice
1. Introdução........................................................................................................................1
1.2. Metodologias................................................................................................................2
2. Debate Teórico.................................................................................................................3
3. Considerações Finais.....................................................................................................12
4. Literatura Citada............................................................................................................13
3
1. Introdução
5
2. Debate Teórico
2.1. Educação Física Adaptada
“Surgiu na década de 1950 e foi definida pela American Association for Health,
Physical Education, Recreation and Dance AAHPERD, como programa diversificado
de atividades desenvolvimentistas, jogos e ritmos adequados e interesses, capacidades
e limitações de estudantes com deficiências que não podem se engajar com a
participação irrestrita, segura e bem-sucedida em atividades vigorosas de um
programa de Educação Física geral” (Costa & Sousa, 2004, p. 29).
6
Desenvolvimentista, Ginástica Escolar Especial, Educação Física Modificada,
Educação Física Especial, Actividade Motora Adaptada e Educação Física Adaptada.
Ela procura tratar do aluno sem que haja desigualdades, tornando a autoestima
e a autoconfiança mais elevada através da possibilidade de execução das atividades,
consequentemente da inclusão.
Já, para Barbanti (1994, citado em Duarte & Lima, 2003, p. 92):
8
lazer e recreação, de aprendizagem de novos jogos e brincadeiras e também uma
oportunidade de competição e integração com outros alunos, servindo a objectivos
educacionais ligados a sua independência e aos contactos sociais (Nogueira, 2000).
Segundo o mesmo autor, a EF, enquanto área de actuação junto ao ser humano,
deve ser flexível a ponto de atender a todos. Afirma ainda que não é a EF que muda,
quando actua com um ou outro indivíduo, mas, sim, a postura do profissional, que
deve estar preparado para actuar junto a todas as pessoas, sejam elas deficientes ou
não.
Aviz (1998) ressalta que a actividade física e/ou desporto pode significar para
o portador de deficiência, o desenvolvimento da auto-estima, a melhoria da sua auto-
imagem, o estímulo à independência, a integração com outras pessoas, uma
experiência enriquecedora com seu próprio corpo, além de uma oportunidade de testar
suas possibilidades, prevenir-se contra deficiências secundárias e integrar-se consigo
mesmo e com a sociedade.
9
o movimento; facilitar sua independência e autonomia, bem como facilitar o processo
de inclusão e aceitação em seu grupo social, quando necessário.
Strapasson (2006) sugere, que as atitudes que devem ser tomadas nas aulas de
EF nas turmas que têm pessoas com deficiência física: em primeiro lugar, deve-se
chamar a atenção de alunos que desrespeitam as pessoas com deficiência física com
apelidos pejorativos e com falta de paciência devido às limitações do colega. Os
Parâmetros Curriculares Nacionais (1997) reforçam essa ideia, enfatizando que a
maioria das pessoas com deficiência têm traços fisionômicos, alterações morfológicas
ou problemas em relação à coordenação que as destacam das demais. A atitude dos
alunos diante dessas diferenças é algo que se construirá na convivência e dependerá
muito da atitude que cada professor adotar. É possível integrar essa criança ao grupo,
respeitando suas limitações, e, ao mesmo tempo, dar oportunidades para que
desenvolvam suas potencialidades.
Strapasson (2006) diz ainda que é necessário fazer com que os alunos
"normais" vivenciem as dificuldades enfrentadas por essas pessoas em suas muletas,
cadeiras de rodas, falta de coordenação patológica enfim, quando se conhece as
dificuldades, o valor e o respeito pode ser incutido com mais afinco.
10
visão da sociedade geral, também vão se vinculando, como vimos nas Paraolimpíadas.
No ambiente escolar, entretanto, essa junção ainda é pouco observada e aplicada. Para
abordarmos o assunto sob a óptica que este estudo sugere, que seria a Educação Física
Especial (no tocante à cultura corporal e movimento), faz-se necessário antes, um
breve retorno ao surgimento do Desporto Adaptado.
De acordo com Gorgatti (2005) citado por Lopes & Dias (2013, p. 48) “desde
a Grécia antiga o desporto adaptado é visto como uma forma de contribuir para o
processo terapêutico no qual a pessoa com deficiência está envolvida”. No entanto, o
desporto adaptado, na forma que o conhecemos é recente, tendo iniciado na
Alemanha, em 1918, para amenizar os horrores da Primeira Guerra Mundial.
11
assinalar que os alunos portadores de deficiências físicas não podem ser privados das
aulas de Educação Física” (Brasil, PCN, 1997, p. 24).
12
formadores, em nível superior, de professores que actuarão na Educação Básica. Mas, ao
contrário, importa pôr em relevo o que pode se chamar de raro consenso acerca da inclusão
escolar de pessoas com necessidades especiais, qual seja: a necessidade de preparação
adequada para atender as demandas específicas de alunos, em contextos complexos e
dinâmicos, como uma sala ou quadra de aula” (Cruz, 2008, p. 49).
3. Considerações Finais
Para a consecução deste trabalho foram percorridas várias etapas e todas elas
se mostraram de importância vital para o enriquecimento deste trabalho.
Com isto, através desta pesquisa, constatou-se a evolução ocorrida através dos
tempos em ao contributo da educação física na educação especial às pessoas com
deficiência.
Pois com as várias discussões acima referidas, entende-se que neste momento
têm-se uma nova Educação Física fundamentada nos princípios da Educação Especial
que muito transformou-se a partir do século XX, sendo capaz de transformar os
valores vigentes estagnados, que atenda a diversidade dos homens, que solidifique o
partilhar e cooperar nas relações sociais, sem ostentar a caridade, mas o respeito às
particularidades; possibilitar a sociedade a convivência respeitando os limites,
15
desenvolvendo um cidadão mais sociável numa sociedade tão exclusiva, com a certeza
de que se está trabalhando para minimizar a discriminação em busca dos direitos
humanos, onde a responsabilidade é de todos, sendo de vital importância para a
inclusão dos especiais no mercado de trabalho, desempenhando seu papel para o
verdadeiro exercício de cidadania.
4. Literatura Citada
Carvalho, Lívia Pereira & Severino, Maico Roris. (2011). Análise de ferramentas, técnicas e
metodologias utilizadas na gestão logística como mecanismos de realização dos
subprocessos operacionais da gestão do fluxo de manufatura para coordenação de
ordens na gestão da cadeia de suprimentos. UFG. Goiás. Disponível em:
16
<http://www.sbpcnet.org.br/livro/63ra/conpeex/pivic/trabalhos/LIVIAE. PDF>.
Acesso em: 25 jan.2016.
Correia, Luís de Miranda. (2010). Educação especial e inclusão: quem disser que uma
sobrevive sem a outra não está no seu perfeito juizo. Porto Editora.
Costa, A.M & Souza, S.B. (2004). Educação física e esporte adaptado: história, avanços e
retrocessos em relação aos princípios da integração/inclusão e perspectivas para o
século XXI. In: Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, Autores
Associados CBCE, V.25, n. 3, p. 27-42.
Duarte, E & Lima, S. T. (2003). Atividade física para pessoas com necessidades especiais.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
Ferreira, Vanja. (2010). Educação física adaptada. Rio de Janeiro. Editora Sprint.
Gorgatti, M. G & Costa, R.F. (2005). Atividade física adaptada. Barueri - Sp: Manole.
Lopes, Kátia Augusta & Dias, Maria Aparecida. (2013). Educação motora para deficientes.
UFAM.
Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN. Brasília, DF. (1997). Disponível em: <
http://www.conteudoescola.com.br/pcn-esp.pdf>. Acesso em: 26 out. 2022.
17
Pedrinelli, V. J. (1994). Educação Física Adaptada: conceituação e terminologia. In:
Educação Física e Desporto para Pessoas Portadoras de Deficiência. Brasília: MEC;
SEDES; SESI-DN, p. 7-10.
Pedrinelli, V.G & Verenguer, R.C.G. (2005). Atividade física adaptada: introdução ao
universo das possibilidades. In: Gorgatti, M.G.; Costa, R.F. Atividade física adaptada.
Barueri: Editora Manole, p. 2 – 27.
Silva, S.M.A. & Krung, H.M. (1999). Inclusão de pessoas portadoras de necessidade e
especiais na Educação Física escolar: um estudo de caso. [On-line] http://www.uf
sm.br/cef/revista/Index.htm (consultado em 26 de Outubro de 2022, 17:30).
18