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Fundamentos Sociais do design

Professor Marcos da Costa Braga


Aluna: Thalissa Lewin Montanholi

Os textos apresentados procuram definir o que é design, utilizando-se de


definições bibliográficas a exemplos práticos. Há, em geral, uma confusão sobre um
verdadeiro conceito de design, principalmente na língua brasileira, que não possui
uma palavra que traduza realmente “design”, como o que ocorre em outras línguas,
havendo uma diferenciação entre desenho e projeto.
Em um contexto geral, entende-se por design principalmente a atividade que
visa os processos ligados aos produtos industriais, desde a concepção de novos
produtos, desenvolvimento, produção e marketing até o seu descarte, explorando as
várias relações entre os produtos e o ambiente ao redor, com objetivos de solucionar
problemas através da otimização com base em valores como éticas globais, sociais,
culturais etc.
No texto de Gustavo Bomfim, o autor discorre sobre esta definição de design:
a do design industrial, procurando também montar um modelo aplicável à sociedade.
Nesse modelo, o design é orientado por objetivos de várias naturezas (social,
política, econômica, ideológica etc) e os objetos de uso são instrumentos que
permitem a realização de uma utopia (os próprios objetivos) ou a antagonizam, de
acordo com seu uso pelos indivíduos – com a sociedade ou o meio ambiente. Desse
relacionamento, os produtos são avaliados quanto aos seus valores, como suas
eficiências prática, formal, estética, além de comunicação social.
A professora Edna Lima, em seu texto, comenta a confusão em nossa língua
acerca do significado de design, afirmando que design tem sido visto como sinônimo
de design industrial – citando, por exemplo, Gustavo Bomfim, mencionado
anteriormente. Porém, a autora aprofunda-se no assunto do design gráfico e sua
propagação com o passar do tempo. Primeiramente, algumas escolas adotaram o
termo Comunicação Visual para o design gráfico, já que o visual tem mais a ver com
a percepção do que com a tecnologia. No exterior, o designer gráfico trabalha com
publicidade, o que levanta questionamentos, uma vez que ao designer cabe
informar, e não persuadir (papel do publicitário).
A professora também cita Gui Bonsiepe, que afirma que o designer gráfico é
um visualizador, cabendo a ele colocar-se como um designer de informações e
relacionar-se diretamente com o computador. O design gráfico transforma-se
acompanhando a área de pesquisa e adaptando-se às demandas tecnológicas, e ao
profissional cabe a tarefa de fornecer respostas aos problemas de comunicação de
todo tipo em todos os setores da sociedade.

Design – desenvolver, conceber


Em outras línguas, design tem o sentido de “projeto”, em quanto no português
desenho refere-se apenas à atividade bidimensional de desenhar, por isso
emprestamos a palavra design da língua inglesa.
Atividade que busca a melhoria dos aspectos funcionais, ergonômicos e visuais dos
produtos, de modo a atender as necessidades do consumidor; permite adicionar
valor aos produtos industrializados. As empresas também têm utilizado o design
para criar diferenças nos produtos a fim de aumentar a competitividade entre seus
concorrentes, além de criar uma identidade visual.
SATISFAÇÃO DO CLIENTE = LUCRO (IDENTIDADE PÚBLICA DA EMPRESA)
Como o design se manifesta: funcionalidade e estilo.
Design industrial = design de interfaces
Design gráficos = fornecer respostas aos problemas de comunicação de todo tipo
em todos os setores da sociedade.
Ética global (sustentabilidade); ética social; ética cultural (diversidade) e estética.
Styling: concepção segundo a qual o objetivo prioritário do desenhista consiste em
aumentar as vendas.
Outras formas de design: Nos últimos anos, novas modalidades de design tem sido
inseridas no cenário profissional tais como o design ambiental, que procura reduzir
o impacto causa do pela produção em escala industrial sobre o meio ambiente,
promovendo a utilização de materiais alternativos, a combinação de diferentes
matérias-primas e evitando o desperdício; o design cênico, que projeta palcos para
teatro, música, balé, cenários para cinema e produções de TV; o webdesign, que
projeta websites e apresentações gráficas para a Internet; o design de vitrines, cujo
trabalho é aplicado nas lojas , melhorando a exposição dos produtos, atraindo
consumidores e facilitando as vendas e o design de interfaces, que projeta as telas
dos programas de computador.

UTOPIA
Ninguém faz design para tornar certo produto pior.

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