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Título original: Editorial Design Dados Internacionais de Cat alogação na Publicação (CIP)

(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)


Publicado originalmente por
Laurence King Publishing Ltd. 2014
Zappaterra, Yolanda
Design gráfico: TwoSheds Design Design editorial I Yolanda Zappaterra;
tradução Edson Furmankiewicz. -- 1. ed. --
Tradução: Edson Furmankiewicz
São Paulo: Gustavo Gili, 2014.
Revisão técnica: Priscila Farias
Título original: Editorial design.
Preparação e revisão de texto: Letícia Soares
ISBN 878-85-65885-53-6
Qualquer forma de reprodução, distribuição,
comunicação pública ou transformação desta obra só 1. Design gráfico (Tipografia) 2. Layout
pode ser realizada com a autorização expressa de seus (Impressão) 3. Projeto gráfico (Tipografia)
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necessário reproduzir algum trecho desta obra, seja
por meio de fotocópia, digitalização ou transcrição, 14-03378 CDD-686 .2252
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A Editora não se pronuncia, ~;JXpressa ou
1. Design editorial 686 .2252
implicitamente, a respeito da acuidade das
informações contidas neste livro e não assume
qualquer responsabilidade legal em caso de erros ou
omissões.

© da tradução: Edson Furmankiewicz


© do texto 2014 Cath Caldwell e Central Saint Martins
College o! Art &. Design
© do design: Laurence King Publishing Ltd.
© Laurence King Publishing Ltd., 2014
para a edição em português:
© Editorial Gustavo Gili, SL, Barcelona, 2014

Printed in China

ISBN 878-85-65885-53-6

Editorial Gustavo Gili, SL


Rosselló 87-88, 08028 Barcelona, Espanha.
TeL (34) 833228161

Editora G. Gili, Ltd.


Av. José Maria de Faria 470,
Sala 103, Lapa de Baixo, CEP 05038 -180
São Paulo-SP BrasiL TeL (55) (11) 36112443
6

'

MODA& MAJUO CASAS,


CLARALAGOY
VERANO MARÍA VALVERDE
LAS SUBEN, AúN MÁS,
COMBINACIONES LA TEMPERATURA
PERFECfAS

Descubre a las
protagonistas del
momento

Sigur.lus vi~h~os, f111us y


l'lliHWISI<ISI'JI


7

Capítulo 1: Design editorial

Este livro é um guia de design editorial para os formatos impresso e digital de


publicações de todo tipo. Ele conecta a história do design editorial com a prática
atual, e explica muitos princípios subjacentes para esclarecer e inspirar o
iniciante. A palavra "editorial" significa, em geral, artigos que expressam a
opinião do editor sobre assuntos de interesse particular em um determinado
momento, mas "design editorial" passou a significar: narrativas com curadoria
para aqueles com uma paixão por compartilhar um ponto de vista, interesses
ou mesmo uma marca. O design editorial não está vinculado aos retângulos
de texto das páginas impressas (mancha gráfica), mas sim, cada vez mais,
às construções disponíveis nas mídias móveis. Jovens e velhos designers
concordam, porém, que a boa comunicação e uma paixão por contar histórias
permanecem sendo habilidades essenciais.

Começamos examinando mais de perto o que se entende por design editorial


e os diferentes papéis dos designers dentro do que é editorial.
8 Capitulo 1

O que é design editorial?

É impossível começar o exame do design editorial


atual sem primeiro definir o que ele é e como se dife-
rencia das outras formas de design existentes. Uma
forma simples de definir design editorial é tratá-lo
como jornalismo visual, e é isso que mais facilmente
o distingue das outras disciplinas de design gráfico
e formatos interativos. Uma publicação editorial pode
entreter, informar, instruir, comunicar, educar ou ser
uma combinação dessas coisas. É comum haver dife-
rentes opiniões sobre o que é o design editorial em
uma publicação, embora elas tendam a ser de uma
mesma escola de pensamento -os jornais são um bom
exemplo disso. Pela primeira vez na história, as publi-
cações podem ser interativas. Usando ferramentas
móveis como GPS (global positioning system), há uma
nova era de possibilidades na forma como o editor e
o anunciante podem interagir com o leitor. Neste livro, o
foco estará nos temas comuns no design editorial em
diferentes midias - desde publicações impressas até
aquelas projetadas para a Web e para o uso em disposi-
tivos pessoais .


"Design editorial é o design de publicações -
revistas impressas que saem mais de uma vez,
normalmente com uma aparência distintiva
e única."
Vince Geada, di retor de arte Zembla

Objetivos e elementos do conteúdo


editorial
A grande maioria dos conteúdos editoriais tem em seu
cerne a ideia de comunicar uma ideia ou contar uma
história por meio da organização e apresentação de
palavras (disposição dos títulos e do corpo do texto) e
elementos visuais. Cada um deles tem uma função di-
ferente: em uma revista, um título geralmente terá sido
escrito e projetado para chamar a atenção do leitor, en-
quanto o elemento visual geralmente existirá para es-
clarecer ou dar apoio a uma afirmação feita no corpo do
texto (conteúdo da matéria). Nas publicações digitais,
os titulas e outras marcações gráficas servem como
/!nks para navegação; e os elementos de texto nos con-
vidam a tocar a tela e deslizar os dedos, além de ler.
Design editorial s
10 Capitulo 1 PE RFI L

A produção da Wal/paper~·~
Como uma m arca global explora os formatos
impresso e digital

"Fomos pressionados a fazer as coisas de uma maneira dife-


rente quando ainda estávamos na fase de lançamento do site
"O que, geralmente, é fascinante nas revistas é
da revista. Estávamos pensando no que acontece com a re-
sua natureza orgânica; ao contrário dos livros
vista, no que acontece no iPad e no que acontecerá no site.
ou outras mídias impressas, elas são algo em
Não queremos exatamente as mesmas coisas no site, no iPad
constante evolução, que muda um pouco com
e na edição impressa, mas elas precisam complementar-se."
cada edíção."
Jeremy Leslie, diretor criativo, magCulture Sarah Douglas, cliretora de design, Wal/paper

A revista Wal/pa]Jer pmlluziu sua prinmiru mlição para iPacl em


2010 e r:ontinuEJ él proclt1zir mensEJlmentc~ Ul11él mlir.do para essa
A função do design editorial platuforma. A versãD rli1 mvisla impressa fDi lançaria original-
mente em 1996 pelD eclitm Tyler Erúlé. mrn o ~;i te apamcenciD em
o des ign de material editorial cumpre diferentes funções, 2004 e atraimiD meio milhão ele nsu~llirJs pDr més. A Wallpaper
tais como dar expressão e personalidade ao conteúdo, CQbre clf:sian. intmiores, artes, arcruitetura. viélgr~m. rnmin R tecnD-
atrair e manter os leitores, e estruturar o material de logia. A ornpre~;a incmpmnu o asterisco ao sP.u loçrotipo em 2007
forma clara. Essas funções têm de conviver e trabalhar 8111 SUEI 100" mliçfto, sinalizando o uso rlo mmtsr" e alud inclo ao
juntas de forma coesa para configurar algo que seja seu futuro cltoital
agradável, útil ou informativo - geralmente, uma com-
binação de todos os três, se é para ter sucesso. No seu ExistBm muitos Gxomplos ele como n marr:<l Wnllpaper ampliou
melhor, o design editorial para material impresso e di- a parceria com colalmraclores na mmla, nrquitetum o clesign
gital é um laboratório de pesquisa emocionante e em A equipe mlitnri<:ll é, agora. lid8raela por Tony Clli1m!Jers. que fez
constante evolução, e uma plataforma de lançamento a transiç~lo incomum elo climtor ele arte pam Lêclitor. A equipe
para as inovações estilísticas que são, muitas vezes, ele Cl!amlmrs traiJallla 0111 8str8ita cul<lllllrw~Êin cnm ns eclitores
adotadas com entusiasmo por outras áreas da comuni- 8 aclota uma alJDrCictç;em a!Jerta para a pu!Jlic<tção. tra1Jall1ando
cação visual. com os <mt.mcinntos 8111 projetas criativos.

Na 8ntmvista a :;E:çruir, Sarah Douglas (clirrJlorél elo desiç;n) e


"O design editorial é a estrutura por meio da qual Meirion Pritclmrrl (8x-clirotora ele arte) explir:am como a Wallpa-
per·' élmpliDu suél mmca para proclutos rli~JiUd s. eventos ele cle-
uma determínada história é lida e interpretada.
sign, expn:"içiics o ntó projetas imolliliàrios.
Ele consiste tanto na arquitetura geral da
publicação (e a estrutura lógica que isso implica) Como você mantém o controle dos elementos de design em to-
como no tratamento específico da história (à dos os três produtos?
medída que ela força ou mesmo desafia essa MP: O consenso é que. com CJ introcluçào clél Wr~~h. os desiqners e

própria lógíca)." eclitores perclernm o controlo por um tempo- fm-nrJs clito que não
Martin Venezky, diretor de arte, Speak
seria possívnl fazer issQ QU aquilo Com ta!Jlrlts e iPl10nes. a !Jola
está ele volta El nossas mãos. Agora. em um EltriiJiecte controlarto.
As telas ElÇJora sào melhores para El visualizac;i'in ciEJ tipoç]rafiEJ
Mas o design editorial faz outra coisa também: ele age on-line.
como um instantãneo cultural vivo da época em que é
Que ferramentas digitais vocês têm?
produzido. Por exemplo, as revistas Nova e Oz, de 1960,
SD: Estamos faz8mlD tudo que é relevante pEJra o conteúdo e não
não só evocam brilhantemente a vibração visual da dé-
fEJzemlo animaçóo só pela animação. Nós 'iri pmlBmos ter um nú-
cada, como também capturam o espírito de uma época
mero limitado c!H fotos na mvistil para umél coluna snlno arqui-
que celebrou a experimentação, a inovação e novas di-
tetura. por exemplo. mEJs no iPacl, passamDéi a incluir plantas e
reções.
mostrar cDnteúrlns além elos clisponivais uo produto impresso
Podemos clizm: "Essa fotografia foi tiracla a pEJrtir rlessB ponto de
vista". É ótimo para mostrar ElOS leitores a 1cleia E: EJjuclà-los a on-
tender as construçõos. Usando o site, toclos pmlrm1 naveçrar por
uma e eh! icaçóo.

De onde vocês tiram sua inspiração?


MP: Anelando ele bicicleta ou a pé, viEJjamlo por Eli, você vê as coi-
sas ele uma perspoctiva cliferonto, não sontaclD a uma mesa.
-___ ..
_,..
,...
OIIUTIII!TOI:I IOU:KMIIIN!tn

______...
~---

~ C I NEMA
..,.

OLE
HEEREN

::lU SCHIEilEN I OUEST EDITOR 2

- -

o:ocrti<I<Ctdoc:ari~l'";'hotdo\-tho l<llltcedCI!incHm>lnUII.t:nds~l~cs.
l)'pOiogWI!urcmcrccr~~~~~~••ro-os= ..bid!.rlb>d.., .... pta,t«hDO~!allJ
tl)'liNied\Jdllpu•u:htfoallcd, ...,....,lu:tiall,.a..cthcbuild.i"'<lc.ulJ
l•ocr·lillc.onlbcirlmmcdi •u:mnu:~t. cuudodth<~eq""liJk:&ti.,.,o.'
'HINDQ abllildinc~ ldt••n•bc,_a l•hincrloln&•porúollorhscn"'•fi'OITI
hsCimlpanl*f'tho~rchloectatb,and it~ skpmpcncoln:diollwlctbcacfi3.
clur tlutthlooocW concan !J ch~kq 'Youo.n ""&'l•in"tC(Jipttiklui>Ciof
b<id~tb.otllnbhlsworkiOtl:o:.liuropean m.h.howthillprom~t08ç'bcr.Thçy'rç
modtmiuraofrhm:qwncrsti.scc:n<WJ •llo~boutlod i~ ioltul~n.ot
•SII.~><Mr th•n""T ityllotlcconwns. commwt~lpJYrl!olOSJ\ Yauan~c.tet'tCf'J'
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l:o.,.,..,.... - oldl&!oallldoliOtNfC. <'ICUII'dedllltH~~·
'1hot<'saotlttloo~J'IIarlft~.., ....,,."*"t,,.,..,...,.t.....,r,_
raxca'""'""".u:-lfl""'...,..
....... ....,...-14 . . . . . . 4 ....
~otnudlootuolal><ld,._'Y..
- ........ .....,..,..u;o:-tl<nl't.
ooMoild.....w!oonclooklklltoooasallf ltoowlhloop_..,......,.,n.._
14 Capítulo 1

O design de revistas é uma experiência colab orativa. Os alunos, aqui,


aprendem a olhar suas imagens e textos do ponto de vista do leitor,
recebendo comentários de outros colaboradores. Esta imagem mostra
estudantes de design na Central Saint Martins, em Londres, discutindo
sobre o trabalho criado a partir dos briefings sugeridos neste livro .

Os diferentes papéis dos


designers no universo
editorial
Produtor gráfico;webmaster: supervisiona a compi-
lação física de todo o material, definindo um cronograma
A chave para um design editorial de sucesso é a relação
de produção. Isso funciona de trás para frente a partir
de trabalho entre o designer e o editor, mas igualmente
da data de publicação para determinar os prazos de en-
importante é a relação do designer com o restante da
trega de textos e imagens, bem como os cronogramas
equipe da publicação. O designer, muitas vezes, só per-
de edição, subedição e design, além das datas em que
derá para o editor no número de profissionais com os
as seções precisam ir para a gráfica. O produtor gráfico
quais interage diariamente.
também é responsável pela produção, atualização e cir-
culação da atualização e circulação do flatplan (também
Pessoal-chave no universo editorial conhecido como plano espelho ou diagrama esquemáti-
Dependendo do tipo de publicação, do tamanho da co do livro) . Ele trabalha junto com o departamento de
equipe e de como ela foi organizada, os papéis indivi- arte e a gráfica, particularmente na supervisão de todos
duais dentro dela podem variar. Mas, enquanto um edi- os requisitos de impressão especiais
tor de revista costuma ser responsável pela maior parte Subeditor-chefe, subeditores: responsáveis pela revi-
do material que aparece na publicação, é o diretor de são de provas e subedição do texto para assegurar a
arte, o diretor de design ou o designer-chefe que será coerência estilística, ortografia, gramática, pontuação
responsável pela forma como isso é organizado e apre- etc., escreve todos os títulos e subtítulos, reescreve tex-
sentado para representar a identidade da revista. tos mal redigidos, corta/editora o texto e, às vezes, dia-
Seria necessário um livro inteiro para explicar os vários grama as páginas. Trabalha em estreita colaboração
papéis e relações de cada designer que trabalha nos com o editor, a equipe de arte, o editor de reportagens
formatos digitais e impresso para jornais e revistas, e especiais (features editor) e, dependendo da estrutura
eles diferem muito dependendo do formato da mídia, da equipe editorial, com a redação.
e do tamanho e da circulação da publicação - uma re- Editor de imagens: geralmente responsável pela pes-
vista independente produzida semestralmente terá quisa de imagens e obtenção de cessão do s direitos au-
uma equipe e necessidades muito diferentes das de um torais sobre todo o material iconográfico, mas também,
blog diário, por exemplo. Aqui listamos a provável equi- em conjunto com o diretor de arte e o editor, garante a
pe com a qual o designar editorial trabalhará mais de qualidade do material fotográfico usado em toda a pu-
perto: blicação. Trabalha em estreita colaboração com essas
Editor: o responsável, em última instância, pelo conteú- pessoas, bem como com bancos de imagens, bibliote-
do da publicação. Trabalha mais de perto com o diretor cas de fotografias e birôs de pré-impressão.
de arte e a camada da equipe editorial imediatamente Designers: responsáveis pelo layout da publicação de
ab aixo dele, incluindo o editor de recursos, o editor de acordo com as indicações ou instruções do diretor de
imagens e o editor de produção. arte. A forma como os designers trabalham com o dire-
Diretor de arte/editor de arte: responsável pela organi- tor de arte e quanta autonomia eles têm para diagramar
zação e solicitação de todo o conteúdo, incluindo maté- o material são determinadas por uma série de fatores,
rias encomendadas e matérias internas, e todas as incluindo os níveis de experiência, prática de trabalho
imagens, com um prazo definido pelo gerente de pro- do diretor de arte (alguns gostam de pôr a mão na mas-
du ção ou editor de produção. Ele encomenda imagens sa e supervisionam todos os detalhes da publicação;
e gráficos de informação (infografia), de ilustradores e, outros preferem delegar e finalizar as páginas depois
às ve zes, fotógrafos (ver também editor de imagem, a que recebem o layout), proporção de pessoal para o nú-
seguir). Trabalha em estreita colaboração com a equi- mero de páginas e o prazo para a publicação - muitas
pe de criação e produção em edições impressas e, em vezes, quanto me nor o prazo, mais responsabilidade
certa medida, em formatos digitais. será dada aos designers.
Dl..d<s. Pepys and the 50-gjd
l:t:ke- yo..r 1q) reads of 2004
Mke Selvey n lhe 28-page spcrtlabloid 11-..-~onG2

~ TheGuardian
Giantwaves kill thousands after
calls forwarning system ignored
18 Capítulo 1

Gerente de estúdio: nem todas as publicações têm um em design e quando olham para uma página, eles de-
gerente da estúdio, portanto, os aspectos do garencia- vem ver ideias, pessoas e lugares, não o design gráfi-
m anto da projatos da função espalham, em certa medida, co. Também pode ser que, estando na universidade,
os do garanta da produção. Mas, um gerente da estúdio é isso tenha facilitado para mim a comunicação com os
um grande facilitador para um estúdio da dasign, atuan- editores, pois minha formação é similar à experiência
do como coordenador e lidando com a intaração coti- de muitos deles. Os jornais estão repletos de jornalis-
diana entre o estúdio da dasign, os editoras da fotogra - tas muito inteligentes, o que é um desafio intelectual
fia e a produção. Ela garanta que tudo esteja conforma o constante para mim; se meu design não for claro e
planajado e dentro do cronograma, e que todos os dife- convincente, perderei o emprego. Letras por si só não
rentes elementos que farão parta do layout da página foi tão útil em meu trabalho (com exceção de fazer
estejam em seu lugar e como deveriam estar. projetas no exterior e ter o conhecimento de outras
línguas), mas acredito que o design também é uma
linguagem e como tal, não tem nenhum valor real em


"O conteúdo da rev ista é basicamente si; só se torna útil quando você tem algo que vale a
construído em tom o da ideia de que o pena dizer."
editorial divide a publicidade, sendo,
para muitas revistas, simplesmente Dylan Jonas, editor da revista GO, mas também ex-edi-
isto: v enda de anúncios." tor das revistas iD, The Face, Arena e Arena Homme Plus,
Vince Frost, diretor de arte, Zembla
por sua vez, formou-se como designar gráfico. Willy
Flackhaus, diretor da arte da antológica revista alemã
Twen na década de 1960, era jornalista. E David Hill-
Quais atributos deve ter um designer editorial? man, sócio da Pentagram, designar da New Statesrna-
Tibor Kalman carta vez disse a famosa frase da que é nand and Society e do jornal Guardian, era, ao mesmo
trabalho do editor da arte demitir o editor se ala acredi- tampo, diretor da arte e editor adjunto na Nova . Ela dis -
ta que o trabalho não está sendo feito corratamanta. se: "Direção da arte não é estabelecer a mancha gráfica
Com isso, ala quis dizer que um designar editorial dava ou estilizar um título, nem mesmo realizar uma boa jus-
ter tanto interessa no conteúdo da uma publicação taposição da imagens e texto. Em sua melhor expres-
quanto o editor, porque projetar uma revista é, inquestio- são, a diração da arte envolva um diretor da arte que
navelmente, uma extensão da aditá-la. Ambos os papéis tem sólida e profunda compreensão do que a revista diz
são criativos, enraizados e fazem parta da um processo e que, por maio do dasign, influencia a maneira como a
criativo, e a maneira como alas funcionam juntos quase revista o faz:'
s empre determinará o sucesso ou o fracasso da uma Você poda muito bem ter ouvido falar e lido sobra os
publicação editorial. grandes nomes do design e se perguntado como elas
As sim, se os dasignars editoriais davam "tornar-se" adi- chagaram onda estão. Nas próximas duas páginas, dis -
toras, o inverso é igualmente verdadeiro e os editoras ponibilizamos três entrevistas com alguns designers
davam "tornar-se" dasignars editoriais- ou, no mínimo, reais, que atuam em diferentes níveis, explicando o tra-
davam entender as atitudes, funções e áreas de espe- balho que desenvolve ma como começaram.
cialização do outro, a fim da construir a confiança ne -
cessária para criar uma publicação de qualidade. Todos
os grandes dasignars editoriais e editoras expressaram
iss o, alguns delas até mesmo trazendo outras habilida-
des e conhecimentos à mistura. Mark Portar, que proje-
tou as revistas Colors e WIRED antas da se tornar dira:-
tor da criação do jornal The Guardian, estudou letras na
Un iversidade da Oxford, em vez da estudar dasign for-
m almente. Como ala explica, assa fato está no cerna da
su a abordagem do dasign:

"Eu abordo o editorial do ponto de vista do leitor. Um


bom design editorial deve, em primeiro lugar; fazer
com que as pessoas queiram ler e, depois, deve contar
histórias; a maioria dos leitores não está interessada
AlaindeBotton<UI~sintothemulkyworldcfourbrowsingbistories
toeJCplainwhy,forthemale br.zin, freedomistheb!ggesttr.zpofa[[

c
l'omogr.zpbyisoften=••d-brth0$Cblnsedsou!swhodon't
in~~itmuch,whomightonr:ehovehad aP<"<kin,~Piayboy
GTCll\li:ht a p~o~the~j,yjsionchaonelof~hwl-ofbring
comfortingl)''f.lke',fullofp~thetk~ll)renhancedbre.ut:l'a00
penlses,andtherdoreundn•attningoothepuliuítofanysenolble
andillrelligentexlltenc:e.ButtbisllunfonuMtelyfufrornrealit)l.
MOOern pomognph~ lookuo r..Jlt oowreumbl.. o~e·snwn life
A ill ..e!)'cktall,wlththedifferenatha<... tyOnehappe!UtOkbaving
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The wasteoftlmelsofcoursehorrilio.Einuclolaoslysn t~ timate
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