“O Instituto de Arte Contemporânea foi a primeira escola de design no Brasil, anunciado em
1950 por Pietro Maria Bardi, funcionou no Museu de Arte de São Paulo de 1951 a 1953.”. O curso era de 4 anos, portanto quem entrou na sua fundação não conseguiu completa-lo, mas os alunos não negam sua importância. A formação do IAC deveu-se à grandeza das atividades industriais em São Paulo após a II Guerra, foi uma forma de “responder à crescente industrialização de São Paulo nos anos 1950”. A escola pretendia formar artistas para a indústria, tendo como referência o modelo de ensino da Bauhaus da segunda fase, assim “montou uma escola subordinada às necessidades da indústria, alheia a clamores da social- democracia de esquerda alemã.” (IAC se baseou no Institute of Design de Chicago e na Bauhaus, mas se fundamentou principalmente na versão americana que havia transformado a Bauhaus num estilo, sem pensar nos ideários originais da social-democracia). Bardi admirava o “designer franco-americano Raymond Loewy, considerado o maior expoente do styling e reconhecido como o designer que moldou um padrão de relacionamento comercial com empresas e que inaugurou ou validou um discurso do design como instrumento de marketing.” Possíveis motivos para o fracasso do IAC: Anticapitalismo (não era anticapitalista) Moderno demais (não destoava do conjunto de iniciativas culturais que pareciam colocar o Brasil na rota da contemporaneidade, ou seja, era moderno na medida certa) Escola sofrível (Apesar de não ter aparelhamento à altura do que se esperaria de uma escola de design, o IAC cumpriu primorosamente sua função pedagógica. Era uma escola, portanto bem qualificada)