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Desenvolvimento de Produto

4.2 Aspectos Ergonômicos e


Ambientais do Desenvolvimento
do Produto
• Conforme apresentado por Trott (2012):
(1) a ergonomia do produto, que é
desenvolvida pelo engenheiro de design
do produto; (2) e a ergonomia de postos
de trabalho em linhas de montagem, que
é responsabilidade do engenheiro de
design do processo.
• Amaral et al. (2006) apresentam alguns
itens que podemos considerar com
relação à ergonomia no desenvolvimento
do projeto de produto:
• O produto deve estar adequado tanto ao
conhecimento quanto à característica
física do utilizador, evitando-se que os
movimentos executados durante o uso
sejam complicados e extremos.
• As atividades necessárias para operar o
produto devem ser facilitadas e reduzidas,
em termos de quantidade.
• Fazer com que os controles do
• produto sejam claros e facilmente
assimiláveis, bem como as informações
• de operação.
• Erros humanos podem ocorrer durante o
manuseio dos produtos. Portanto, é
importante criar barreiras de segurança
que previnam ações incorretas que
possam colocar em risco o usuário ou o
produto, informando sempre quais são os
modos de operação que estão sendo
• utilizados.
• Amaral et al. (2006) apontam itens, como:
• A massa e a fragilidade dos produtos e
componentes.
• O tamanho e a necessidade de força para
aperto de fixadores.
• A localização das superfícies.
• A acessibilidade e a identificação dos
produtos e componentes.
• Segundo Amaral et al. (2006), existem
duas abordagens para
• a ergonomia quando se pensa em
desenvolvimento de produto:
• ergonomia física
• ergonomia cognitiva.
• A ergonomia física está ligada à interação
entre o homem e o sistema com base no
conforto, tratando das características
antropométricas (dimensões do corpo
humano), fisiológicas, entre outras, de
modo a adequar as condições de trabalho
e produtos ao homem.
• A ergonomia cognitiva é responsável
• pela análise do fluxo de informações entre
o usuário e o sistema por meio dos
aspectos cognitivos de uma pessoa num
ambiente de trabalho.
• Barbosa Filho (2009) afirma que além das
questões físicas e cognitivas que são
necessárias para o uso dos produtos,
devemos levar em consideração também
o chamado good design. ou seja, que o
produto esteja livre de erros ou de
chances de ser operado de modo
equivocado, o que poderia causar danos
aos usuários.
• Barbosa Filho (2009) afirma que além das
questões físicas e cognitivas
• que são necessárias para o uso dos
produtos, devemos levar em consideração
• também o chamado good design.
• Portanto, com relação aos aspectos
ergonômicos do projeto do produto, nós
focaremos nos itens de interação entre o
homem e o produto.
• De acordo com Barbosa Filho (2009),
pensando em um painel de controle
• de uma máquina por exemplo, quando a
interação é do produto para usuário,
• temos uma interface composta por
painéis, indicadores, mostradores, que
• informam o estado do produto.
• O usuário deverá, assim, receber e
interpretar essas informações
apresentadas pelo produto para tomar
uma decisão sobre a possível ação que
deverá tomar junto ao produto, ou seja,
utilizar um painel de controle.
• No exemplo temos um painel de controle
cujo projeto deve-se tomar certos
cuidados no projeto são, por exemplo,
com o formato, a cor, o posicionamento de
botões e demais dispositivos de controle,
uma proteção para evitar acionamentos
• acidentais, entre outros, conforme
podemos verificar.
• No Painel existe um botão de emergência
em cor vermelha que interrompe o
funcionamento do produto em caso de
algum problema, tendo seu visual (cor),
formato e posição destacados dos demais
• botões do painel para que o usuário possa
ter a agilidade necessária para acioná-lo
em uma situação emergencial.
• Os demais botões também possuem
• funcionamento diferente, conforme a sua
função, podendo ser de girar para
• ajustar uma intensidade ou de apertar.
• Um painel, que provavelmente apresenta
• informações sobre o funcionamento do
produto para o usuário.
• O modo que no painel de controle, se
houver dúvidas na interpretação das
• informações contidas nesse painel, podem
ocorrer danos ao usuário, ao equipamento
ou ao meio ambiente.
• Portanto, quando falamos em
desenvolvimento de produtos sustentáveis
• também devemos pensar no consumo
consciente e na remanufatura, com o
• reaproveitamento de materiais por meio
da reciclagem.
• Reduzir o consumo, bem como reutilizar e
reciclar produtos está ganhando cada vez
mais espaço no projeto de produtos, além
do uso de energias alternativas e
renováveis.
• Barbosa Filho (2009) apresenta algumas
questões norteadoras para
• o desenvolvimento de produtos
sustentáveis, como veremos a seguir as
• principais:
• Busca pela eficiência energética e pela
preservação dos recursos
• naturais, ou seja, a fabricação dos
produtos não deve prejudicar as
• reservas naturais, na medida em que
devemos economizar matérias-
• -primas e energia em todas as fases de
processamento, embalagem e
• transporte.
• Busca pela redução de emissão de
poluentes, evitando o uso de itens
• nocivos na fabricação dos produtos, como
substâncias tóxicas e
• metais pesados.
• Desenvolver políticas ambientais e sociais
dentro das empresas, ou
• seja, devemos desenvolver atividades
ambientalmente corretas e
• favoráveis ao desenvolvimento social.
• Desenvolver produtos multiuso, uma vez
que o nosso papel enquanto
desenvolvedor de produtos é projetar itens
que possam ser usados por diversos
usuários, com diversas funções.
• Facilitar a manutenção e a atualização,
evitando o descarte precoce por meio de
manutenções simples e da atualização
tecnológica.
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