Ambientais do Desenvolvimento do Produto • Conforme apresentado por Trott (2012): (1) a ergonomia do produto, que é desenvolvida pelo engenheiro de design do produto; (2) e a ergonomia de postos de trabalho em linhas de montagem, que é responsabilidade do engenheiro de design do processo. • Amaral et al. (2006) apresentam alguns itens que podemos considerar com relação à ergonomia no desenvolvimento do projeto de produto: • O produto deve estar adequado tanto ao conhecimento quanto à característica física do utilizador, evitando-se que os movimentos executados durante o uso sejam complicados e extremos. • As atividades necessárias para operar o produto devem ser facilitadas e reduzidas, em termos de quantidade. • Fazer com que os controles do • produto sejam claros e facilmente assimiláveis, bem como as informações • de operação. • Erros humanos podem ocorrer durante o manuseio dos produtos. Portanto, é importante criar barreiras de segurança que previnam ações incorretas que possam colocar em risco o usuário ou o produto, informando sempre quais são os modos de operação que estão sendo • utilizados. • Amaral et al. (2006) apontam itens, como: • A massa e a fragilidade dos produtos e componentes. • O tamanho e a necessidade de força para aperto de fixadores. • A localização das superfícies. • A acessibilidade e a identificação dos produtos e componentes. • Segundo Amaral et al. (2006), existem duas abordagens para • a ergonomia quando se pensa em desenvolvimento de produto: • ergonomia física • ergonomia cognitiva. • A ergonomia física está ligada à interação entre o homem e o sistema com base no conforto, tratando das características antropométricas (dimensões do corpo humano), fisiológicas, entre outras, de modo a adequar as condições de trabalho e produtos ao homem. • A ergonomia cognitiva é responsável • pela análise do fluxo de informações entre o usuário e o sistema por meio dos aspectos cognitivos de uma pessoa num ambiente de trabalho. • Barbosa Filho (2009) afirma que além das questões físicas e cognitivas que são necessárias para o uso dos produtos, devemos levar em consideração também o chamado good design. ou seja, que o produto esteja livre de erros ou de chances de ser operado de modo equivocado, o que poderia causar danos aos usuários. • Barbosa Filho (2009) afirma que além das questões físicas e cognitivas • que são necessárias para o uso dos produtos, devemos levar em consideração • também o chamado good design. • Portanto, com relação aos aspectos ergonômicos do projeto do produto, nós focaremos nos itens de interação entre o homem e o produto. • De acordo com Barbosa Filho (2009), pensando em um painel de controle • de uma máquina por exemplo, quando a interação é do produto para usuário, • temos uma interface composta por painéis, indicadores, mostradores, que • informam o estado do produto. • O usuário deverá, assim, receber e interpretar essas informações apresentadas pelo produto para tomar uma decisão sobre a possível ação que deverá tomar junto ao produto, ou seja, utilizar um painel de controle. • No exemplo temos um painel de controle cujo projeto deve-se tomar certos cuidados no projeto são, por exemplo, com o formato, a cor, o posicionamento de botões e demais dispositivos de controle, uma proteção para evitar acionamentos • acidentais, entre outros, conforme podemos verificar. • No Painel existe um botão de emergência em cor vermelha que interrompe o funcionamento do produto em caso de algum problema, tendo seu visual (cor), formato e posição destacados dos demais • botões do painel para que o usuário possa ter a agilidade necessária para acioná-lo em uma situação emergencial. • Os demais botões também possuem • funcionamento diferente, conforme a sua função, podendo ser de girar para • ajustar uma intensidade ou de apertar. • Um painel, que provavelmente apresenta • informações sobre o funcionamento do produto para o usuário. • O modo que no painel de controle, se houver dúvidas na interpretação das • informações contidas nesse painel, podem ocorrer danos ao usuário, ao equipamento ou ao meio ambiente. • Portanto, quando falamos em desenvolvimento de produtos sustentáveis • também devemos pensar no consumo consciente e na remanufatura, com o • reaproveitamento de materiais por meio da reciclagem. • Reduzir o consumo, bem como reutilizar e reciclar produtos está ganhando cada vez mais espaço no projeto de produtos, além do uso de energias alternativas e renováveis. • Barbosa Filho (2009) apresenta algumas questões norteadoras para • o desenvolvimento de produtos sustentáveis, como veremos a seguir as • principais: • Busca pela eficiência energética e pela preservação dos recursos • naturais, ou seja, a fabricação dos produtos não deve prejudicar as • reservas naturais, na medida em que devemos economizar matérias- • -primas e energia em todas as fases de processamento, embalagem e • transporte. • Busca pela redução de emissão de poluentes, evitando o uso de itens • nocivos na fabricação dos produtos, como substâncias tóxicas e • metais pesados. • Desenvolver políticas ambientais e sociais dentro das empresas, ou • seja, devemos desenvolver atividades ambientalmente corretas e • favoráveis ao desenvolvimento social. • Desenvolver produtos multiuso, uma vez que o nosso papel enquanto desenvolvedor de produtos é projetar itens que possam ser usados por diversos usuários, com diversas funções. • Facilitar a manutenção e a atualização, evitando o descarte precoce por meio de manutenções simples e da atualização tecnológica. 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