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Mobiliário,
Objetos e
Embalagem
Prof.a Bruna Soares
Indaial – 2021
1a Edição
Elaboração:
Prof.a Bruna Soares
S676d
Soares, Bruna
ISBN 978-65-5663-376-3
ISBN Digital 978-65-5663-372-5
CDD 747
Impresso por:
APRESENTAÇÃO
Prezado acadêmico, seja bem-vindo ao Livro Didático da disciplina de Design
de Mobiliário, Objetos e Embalagem. Este livro abarca conceitos fundamentais para o
desenvolvimento dos projetos de mobiliário, objetos e embalagens.
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Olá, acadêmico! Para melhorar a qualidade dos materiais ofertados a você – e
dinamizar, ainda mais, os seus estudos –, nós disponibilizamos uma diversidade de QR Codes
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ENADE
Acadêmico, você sabe o que é o ENADE? O Enade é um
dos meios avaliativos dos cursos superiores no sistema federal de
educação superior. Todos os estudantes estão habilitados a participar
do ENADE (ingressantes e concluintes das áreas e cursos a serem
avaliados). Diante disso, preparamos um conteúdo simples e objetivo
para complementar a sua compreensão acerca do ENADE. Confira,
acessando o QR Code a seguir. Boa leitura!
LEMBRETE
Olá, acadêmico! Iniciamos agora mais uma dis-
ciplina e com ela um novo conhecimento.
REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 54
REFERÊNCIAS.....................................................................................................................109
UNIDADE 3 — PRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE EMBALAGENS.............................. 113
REFERÊNCIAS.....................................................................................................................164
UNIDADE 1 -
PRODUÇÃO E
DESENVOLVIMENTO DE
MOBILIÁRIO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer dela, você encontrará
autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
CHAMADA
Preparado para ampliar seus conhecimentos? Respire e vamos em frente! Procure
um ambiente que facilite a concentração, assim absorverá melhor as informações.
1
CONFIRA
A TRILHA DA
UNIDADE 1!
Acesse o
QR Code abaixo:
2
UNIDADE 1 TÓPICO 1 -
HISTÓRIA DO DESIGN COM ÊNFASE
EM MOBILIÁRIO
1 INTRODUÇÃO
O termo móvel é originalmente do latim mobilis, e o mobiliário origina-se de
uma palavra do Francês mobilier. A palavra surgiu no século XIX, abrangendo uma
série de conjuntos de objetos, móveis e várias funcionalidades para dar ao ser humano
condições confortáveis e práticas para o cotidiano, como trabalho, descanso e lazer
(CAVALCANTI, 2001).
3
A História do Mobiliário remete ao momento inicial em que o homem
procura uma habitação para se proteger e conviver e se estende
aos dias atuais. A evolução do mobiliário perpassa pela história
sociopolítica, artística e cultural, por meio dos diversos períodos e
regiões. O móvel acompanha as necessidades dos habitantes e
das moradias, dos mais variados territórios; acompanha os estilos
e maneiras regionais, evolui e aperfeiçoa-se segundo o avanço
das técnicas; e se transforma, adaptando-se à modernidade e ao
conforto (MARTINI, 2016, p. 12).
4
FIGURA 1 – MOBILIÁRIOS BRASILEIROS
5
FIGURA 2 – MÓVEL DE PALHINHA
FONTE: <http://ngrevista.com.br/wp-content/uploads/2019/11/P%C3%A1gina-20-768x427.jpg>.
Acesso em: 6 jan. 2021.
FONTE: <https://www.casasbahia-imagens.com.br/Control/ArquivoExibir.
aspx?IdArquivo=853199272>; <https://www.casasbahia-imagens.com.br/Control/ArquivoExibir.
aspx?IdArquivo=865587949>. Acesso em: 6 jan. 2021.
6
George Wachavchik criou um fato histórico na arquitetura e no mobiliário na
década de 1930, introduzindo casas altamente modernas no estado de São Paulo
(SANTOS, 2014).
FONTE: <http://italianleather.com.br/wp-content/uploads/2019/04/bauhaus-brno-chair-sq-1-
1024x1024.jpg>. Acesso em: 6 jan. 2021.
INTERESSANTE
Conhecidos por desenvolver um estilo distinto e moderno construído com base no
princípio da simplicidade, professores e alunos da escola Bauhaus projetaram alguns dos
móveis mais emblemáticos do século XX.
FONTE: <http://italianleather.com.br/10-designs-imperdiveis-da-bauhaus/>.
Acesso em: 6 jan. 2021.
7
Ainda falando das décadas de 1940 e 1950, ocorreu uma grande utilização de
madeiras maciças e placas de compensado, em alguns casos, o couro é substituído pelo
tecido, utilizado em encostos e assentos, amenizando o custo (TEIXEIRA, 1996).
FONTE: <https://i.pinimg.com/564x/34/b6/fb/34b6fb87f6a8205c23a756ede9183e0b.jpg>.
Acesso em: 6 jan. 2021.
8
FIGURA 6 - DESIGN JOAQUIM TENREIRO
9
FIGURA 7 – UNIVERSIDADE FAU-USP
FONTE: <https://imagens.usp.br/wp-content/uploads/FAU_Aula-Habit%C3%A1culos_Foto-
Cec%C3%ADlia-Bastos-121-506x337.jpg>; <https://www.causp.gov.br/wp-content/
uploads/2020/04/FAU_USP_Ana_Carolina_Coelho_229.jpg>. Acesso em: 6 jan. 2021.
10
FIGURA 8 – MÓVEIS DO SÉCULO XVIII
FONTE: <https://pmiltonarquitetura.files.wordpress.com/2012/08/mobi_interior-3.
jpg?w=529&h=311>. Acesso em: 6 jan. 2021.
11
3.2.1 Mobiliário Egípcio
No Egito, a inspiração eram os deuses. O mobiliário se resumia em tamboretes,
mesas e cadeiras. Pesquisadores firmavam que tais peças eram de restos originais
encontrados na tumba da rainha Heteferes. Os encostos e braços das cadeiras eram
talhados em alto relevo, simbolizando os deuses e cultos religiosos, os pés em forma de
patas de animais, revestidas em ouro, marfins e outros materiais luxuosos (FAZIO, 2011).
FONTE: <https://furniturecart.files.wordpress.com/2013/04/sitamun-throne.jpg>.
Acesso em: 6 jan. 2021.
12
FIGURA 10 – TRONOS SEM ENCOSTO
FONTE: <http://4.bp.blogspot.com/_cQQHJj9j-d0/TVGxqXeX18I/AAAAAAAAA9M/irG6H5oWpnU/
s1600/mesopotamia.png>. Acesso em: 6 jan. 2021.
FONTE: <https://3.bp.blogspot.com/_4ee9u1Xu2wI/SOgHO6IdyJI/AAAAAAAACFo/uvDdHn4bAxU/
s320/klismos.jpg>. Acesso em: 6 jan. 2021.
13
Enquanto os outros povos investiam em construções relacionadas à arquitetura
militar, religiosa e residencial, os gregos e romanos foram responsáveis por obras
arquitetônicas com enfoque aos espaços de manifestações e cidadania (MOURA, 2015).
FONTE: <https://www.essenciamoveis.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/09/banco-
dobravel.jpg>. Acesso em: 6 jan. 2021.
14
FIGURA 13 – MÓVEL BIZANTINO
• Utilização mosaicos.
• Revestimentos cromático.
• Escultura com marfim.
15
FIGURA 14 – MÓVEL GÓTICO
FONTE: <https://i.pinimg.com/236x/37/48/aa/3748aa0547a57a40428e70d201be1cab.jpg>.
Acesso em: 6 jan. 2021.
DICAS
A evolução dos estilos do design de interiores foi ocorrendo ao longo
dos grandes movimentos artísticos, como: Art Nouveau, Bauhaus, Le
Corbusier e Minimalismo (VELA et al. 2016). O design de interiores do
período moderno é mais simples, decorrente das mudanças e tendências.
Existe uma pluralidade de ideias de cunho individual e coletivo no período,
tendo diversas origens como a Bauhaus, na Alemanha; Le Corbusier, na
França e Frank Loyd Right nos Estados Unidos (BENEVOLO, 2004).
16
4 DESIGN E SUSTENTABILIDADE DE MOBILIÁRIO
Fundamentalmente, o mobiliário sustentável, além de um equilíbrio, conforto,
deve presar à harmonia, acrescentando uma ótima estética e funcionalidades.
4.1 SUSTENTABILIDADE
A sustentabilidade não se limita apenas a utilização de matérias-primas naturais
e certificados, mas uma grande utilização de restos de produtos fabricados em
edificações, reaproveitamentos, como materiais alternativos, como bambu, juta, sisa e
pedras sintéticas (FERREIRA, 2008).
FIGURA 15 – SUSTENTABILIDADE
FONTE: <http://sustentarqui.com.br/wp-content/uploads/2014/08/
HugoFrancaMontagem-e1408058920635.png>. Acesso em: 6 jan. 2021.
17
FIGURA 16 – INDÚSTRIA MOVELEIRA
FONTE: <http://www.sindimol.com.br/wp-content/uploads/2012/03/DSC_0110-640x425.jpg>.
Acesso em: 6 jan. 2021.
18
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você adquiriu certos aprendizados, como:
19
AUTOATIVIDADE
1 A história é a maneira necessária para a abordagem do design de móveis. Basicamente,
o design de mobiliário busca além do conforto, funcionalidade e estética, sempre
buscando fortemente uma tendência de projeto dentro da arquitetura de interiores
relacionada à cada época e local. Henrique Navarra iniciou uma centralização mais
realista, unificando o artesanato e arte. A partir desses pressupostos, assinale a
alternativa CORRETA com as características do mobiliário egípcio:
2 O mobiliário romano na Era Cristã revela-se uma influência forte da Grécia: o bronze e
o mármore se destacam como tendência principal, decorações utilizadas em mesas
retangulares e redondas, facilitando a praticidade, as bases dobráveis para melhor
comodidade e versatilidade. A partir desses pressupostos, assinale a alternativa
CORRETA com as características dos móveis na Era Romana:
20
c) ( ) Fundamentalmente, o mobiliário sustentável, além de equilíbrio e conforto, deve
presar à harmonia, acrescentando uma ótima estética e funcionalidades.
d) ( ) Fundamentalmente, o mobiliário sustentável, além de desequilíbrio e conforto,
deve presar à harmonia, acrescentando uma ótima estética e funcionalidades.
21
22
UNIDADE 1 TÓPICO 2 -
DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO
DO MOBILIÁRIO
1 INTRODUÇÃO
Mundialmente, as organizações que atuam em diversos ramos da
economia priorizam na maioridade investimentos de capacitação de colaboradores
e gerenciamento, assimilando ótimos resultados e desempenho em cada setor
designado. O setor moveleiro atualmente possui grande participação na economia
mundial, fortalecendo a indústria de móveis, despertando um grande interesse nos
investidores e microempreendedores (SERRA, 2005).
2 MERCADOLOGIA E TENDÊNCIA
O mercado é muito promissor inovando as tendências. As exigências dos
consumidores geram dinamismo e criatividade devido ao acesso facilitado às
informações, fazendo com que as empresas realizem pesquisas de mercado e ofereçam
produtos diferenciados e modernos.
23
O papel da indústria de móveis e mobiliários está se tornando cada vez
mais necessário, com atribuições que vão desde a criação de projetos
baseados nos princípios da sustentabilidade, conforto através de
estudo da ergonomia, funcionalidade, melhoria da qualidade e valor
estético, passando pela introdução de novos materiais (vime, bambu
etc.), desenvolvimento de embalagens, até a promoção dos produtos
com desenvolvimento de materiais gráficos, editoriais e criação de
web sites (SERRA, 2005, p. 12).
Design: o design é o único fator de inovação próprio da indústria moveleira. O design é um bem
imaterial que se exterioriza na forma de um objeto, entretanto, não deve estar relacionado apenas
à aparência e à estética dos produtos. O design está vinculado a todos os aspectos relacionados
à concepção do produto que permitam a empresa se diferenciar e construir vantagens sobre os
concorrentes: manufaturabilidade, ergonomia, qualidade, durabilidade, conforto, utilização de
novos materiais, estratégias de distribuição e marketing, entre outros. Desta maneira, as inovações
em design propiciam a criação de uma “identidade própria” para os móveis de uma empresa,
se constituído em um dos elementos chave para as condições de concorrência nesta indústria.
Cabe destacar, que o design original é um bem passível de ser apropriado sendo protegido pelas
leis de propriedade industrial (TIGRE, 2006).
Máquinas e equipamentos: com relação ao padrão tecnológico das máquinas e equipamentos
utilizados por esta indústria, a grande mudança ocorrida nas últimas décadas foi a substituição
da base eletromecânica pela microeletrônica, o que permitiu maior aproveitamento dos materiais,
maior flexibilidade na produção e melhor qualidade nos produtos. Apesar de esta indústria ser
intensiva em mão de obra, as inovações tecnológicas estão permitindo uma redução em seu uso,
principalmente em segmentos que possam ser transformados em processos contínuos, como é
o caso da produção de móveis retilíneos seriados.
24
Materiais: com relação aos materiais, verificam-se grandes mudanças decorrentes das
inovações ocorridas nas indústrias química e petroquímica: materiais compostos, plásticos mais
resistentes, novas tintas etc. Entretanto, a principal tendência observada na indústria moveleira
mundial é a substituição das madeiras nativas, dado o aumento das restrições ecológicas. Estas
madeiras nativas estão sendo substituídas tanto pelas madeiras reflorestáveis, como o pinus e
o eucalipto, como pelas chapas e painéis de madeira reconstituída. Dentre as inovações trazidas
pela indústria de painéis, destaca-se o MDF – Medium Density Fiberboard –, que revolucionou
a indústria moveleira desde que foi introduzido no mercado europeu nos anos 1980. Este novo
tipo de chapa apresenta resistência mecânica e estabilidade dimensional, que a transformam
no substituto mais próximo da madeira maciça. Além do MDF, a indústria de painéis tem lançado
uma variedade de novos tipos de chapas de madeira reconstituída, para diferentes aplicações.
Cabe destacar que, na maioria dos móveis, é utilizada uma combinação de chapas e de madeiras
maciças, visando melhoria da qualidade e redução dos custos. Por fim, observa-se a crescente
utilização de outros materiais combinados com a madeira, como o vidro, os metais, as pedras,
os couros e os plásticos.
• Metais.
• Ferramentas adequadas como dobradiças, corrediças, articuladores, puxadores.
• Acessórios, incluindo ainda fornecedores de couro, indústria têxtil, compondo móveis
de excelência, de estilo, qualidade e conforto.
25
FIGURA 17 – INDÚSTRIA MOVELEIRA
INTERESSANTE
Caro acadêmico, os principais produtores mundiais de móveis são China,
União Europeia e Estados Unidos, sendo estes também os maiores
consumidores mundiais. Na União Europeia, a Itália e a Alemanha se
distinguem como maiores produtoras e como centros de excelência em
design e tecnologia. No Brasil, as regiões Sul e Sudeste se destacam como
principais produtoras de móveis e observam-se também, nessas regiões,
as maiores áreas com plantios florestais, uma vez que na fabricação
de seus móveis, há predominância de madeira. Os móveis de madeira
26
são também segmentados em retilíneos e torneados. As principais matérias-primas dos
primeiros são os aglomerados, painéis e compensados. Os torneados têm como matéria-
prima principal a madeira maciça, podendo também incluir painéis. As indústrias de
processamento madeireiro têm ampliado o leque de seus produtos, de maneira que existe
uma grande variedade de matérias-primas derivadas da madeira (madeira maciça, chapas
de madeira reconstituída como aglomerado, MDF, MDP, OSB e compensado).
FONTE: <https://www.bnb.gov.br/documents/80223/3585904/moveis_34-2018.pdf/
f0e0657f-a6c2-db33-f139-04d95692453e>. Acesso em: 6 jan. 2021.
FIGURA 19 – TENDÊNCIA
FONTE: <https://digital.formobile.com.br/sites/formobile.com/files/styles/article_featured_retina/
public/jogo%20de%20cadeiras_0.jpg?itok=hXp6Pau7>. Acesso em: 6 jan. 2021.
27
3 DESENVOLVIMENTO E GERENCIAMENTO DE PROJETO
O gerenciamento de projetos é uma boa gestão projetual, com pessoas
capacitadas em conhecimento na área desejada, desempenhando assim uma boa
produtividade e finalização do produto.
INTERESSANTE
Todos sabemos que o mercado de trabalho tem se tornando mais
disputado e que o nível de exigência dos clientes tem aumentado
consideravelmente. Assim, aplicar as metodologias de gerenciamento de
projetos se torna imprescindível. Obviamente, cada empreendimento tem
suas próprias particularidades, necessitando de estratégias específicas. É
válido afirmar que gerir um projeto incorre na aplicação de conhecimentos,
ferramentas e técnicas para que os objetivos definidos sejam alcançados.
FONTE: <https://www.projectbuilder.com.br/blog/metodologias-de-
gestao-de-projetos/>. Acesso em: 6 jan. 2021.
28
A padronização é uma das estratégias no processo do desenvolvimento
mobiliário. Está inserida em qualquer indústria produtiva. É necessária a inclusão de
normalização, redução e sistema instigando a economia. A padronização intensifica as
atividades do processo do valor agregado, possibilitando melhorias no sistema produtivo
(CHENG et al., 1995).
Material Meio
Ambiente
Objetivo
Mão de
Método Máquina
obra
CAUSAS EFEITO
FONTE: <https://d1lc5plzz0mq74.cloudfront.net/wp-content/uploads/2015/08/21203011/
Ishikawa.png>. Acesso em: 6 jan. 2021.
Goese (1999, p. 18), afirma que “antes de definir padrões, faz-se necessário
identificar os processos para melhorias e compreensão do funcionamento da
organização”. Campos (1992) compreende a identificação dos processos, resultando em
um relacionamento causa-efeito, tendo como facilitador a diferença de causa e seus
efeitos, como mostra o diagrama Ishikawa.
29
• Realismo.
• Capacidade.
• Flexibilidade.
• Facilidade de uso.
• Custo.
• Facilidade de informatização.
30
• Nível tático: onde são definidos os planos de médio prazo para a produção, resultando
no Plano Mestre de Produção (PMP). O planejamento no nível estratégico é dividido
detalhes para facilitar do controle e operação.
• Nível operacional: onde são definidos programas de produção de curto prazo. O PCP
prepara a programação da produção com a administração de estoques, colocando em
ordem, emitindo e liberando ordens de compra, fabricação e montagem, executando
o acompanhamento e controle da produção.
FONTE: <https://gmad.com.br/casa-do-mdf/wp-content/uploads/2019/07/lucro-2.jpg>.
Acesso em: 6 jan. 2021.
31
4.2 GESTÕES NA PRODUÇÃO DOS MOBILIÁRIOS
Pozo (2010 apud REBOUÇAS; CAMPOS NETO; FERREIRA, 2015, p. 3) afirma que:
FONTE: <https://www.moveisdevalor.com.br/portal/cache/image/10769-sebrae-estrategias-setor-
moveleiro-770x499.jpg>. Acesso em: 6 jan. 2021.
32
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você adquiriu certos aprendizados, como:
33
AUTOATIVIDADE
1 O designer e o arquiteto inserem um processo criativo e inovador no desenvolvimento
dos seus projetos e objetos, seguindo um protocolo de determinados mercados,
priorizando os lançamentos de cada região em ascensão. A partir desses pressupostos,
descreva o significado de Tendência Mobiliária.
34
UNIDADE 1 TÓPICO 3 -
CRIAÇÃO PROJETUAL DO MOBILIÁRIO
1 INTRODUÇÃO
Este Tópico trabalha o desenvolvimento e a criação do projeto do mobiliário e
compreende o papel do designer, partindo das primeiras ideias e desenhos iniciais até o
último item a ser finalizado (BONFIM 1995).
O designer tem como prioridade a interação das relações do ser humano com
o seu meio, e para isso utiliza ferramentas metodológicas para formar as suas ideias
(DIJON,1999).
35
2.1 MATERIAIS UTILIZADOS NA INDÚSTRIA MOVELEIRA
A produtividade no setor moveleiro representa uma ampla atividade e demanda
de muitos recursos de matérias-primas das florestas. Até a finalização dos móveis e
das madeiras processadas, amplia para outras atividades de produtos, associando o
fornecimento de insumos. (MARTINI, 2016).
FIGURA 23 – MATÉRIAS-PRIMAS
FONTE: <https://www.moveisdevalor.com.br/portal/cache/image/7860-Industria_em_Rondonia-
770x499.jpg> Acesso em: 6 jan. 2021.
36
Concluindo a cadeia principal de insumos necessários para a presença de tubos,
fibras, pregos, colas, vidros, vernizes e tintas, elementos necessários para a fabricação
de móveis, dependendo de cada estilo de móveis produzidos (MARTINI, 2016).
De acordo com Pinheiro (1999 apud TEIXEIRA, 2010, p. 17), “o setor moveleiro
nacional é recente e encontra-se em fase de crescimento, adaptação ao mercado e o
aperfeiçoamento de seu parque fabril”.
FIGURA 24 – LAYOUT
Parametri-
zação do Progra-
Carrega-
sistema mação da CORTE Laminação Furação Expedição
mento
contrutivo produção
Produção
Duplagens Pré-
Pintura
montagem
FONTE: <https://www.gabster.com.br/marcenaria/producao/3-passos-para-definir-um-layout-
ideal-na-marcenaria/>. Acesso em: 6 jan. 2021.
37
3 ERGONOMIA, PERCEPÇÃO E CONFORTO DE MOBILIÁRIO
Caro acadêmico, lembre-se: sem ergonomia não existe projeto de mobiliário
para o ser humano. O projetista design deve pensar nas características físicas e nas
atividades das pessoas que utilizaram o mobiliário.
IMPORTANTE
Compreender as características dos corpos humanos é uma
das principais tarefas de quem busca na ergonomia da forma
humana uma ferramenta útil para alcançar a perfeição no
projeto de mobiliário. Interessante notar que as etnias das
pessoas representam um fator determinante para compreender
a ergonomia humana previamente. Por exemplo, os orientais
possuem tendência a serem baixos e magros, ao ponto que norte-
americanos são marcantes em virtude da altura e largura.
FONTE: <https://www.vivendodecoracao.com.br/por-que-sem-
ergonomia-nao-existe-projeto-de-mobiliario/>. Acesso em: 6 jan. 2021.
38
FIGURA 25 – PARÂMETRO DA ERGONOMIA
FONTE: <https://vivendodecoracao.com.br/old/wp-content/uploads/2016/05/ergonomia-
humana-2-1030x793.jpg>. Acesso em: 6 jan. 2021.
INTERESSANTE
Um bom começo para atender os requisitos de ergonomia em prol dos colaboradores
dentro dos ambientes de trabalho são as cadeiras de escritório. Elas devem dispor de
características como:
1- Apoio para os braços: eles auxiliam na função de sustentação com objetivo de aliviar
a tensão dos ombros e coluna cervical, principalmente em postos de trabalho onde o
tampo da mesa não permita o apoio dos braços do usuário;
2- Regulagem de altura: é importante para que os pés estejam apoiados
no chão e o assento não esteja numa altura que comprima as coxas e
prejudique a circulação sanguínea. Caso isso não seja possível, deve-
se utilizar o apoio para os pés;
3- O encosto com apoio da curvatura da coluna vertebral, com possibilidade
de regulagem de altura do apoio lombar, proporcionando liberdade
de movimentos e adequando-se a postura de cada usuário.
4- Profundidade máxima do assento e borda frontal arredondada que
não pressione a área posterior dos joelhos. Uma cadeira de porte
maior que será compartilhada por usuários de estaturas diferentes
deve ter dispositivo de regulagem dessa profundidade de assento.
5- Para uso contínuo no computador: regulagens independentes de
inclinação do encosto e do assento.
39
6- Assento que faça a devida distribuição do peso do corpo, sem ser excessivamente
profundo e macio e nem mesmo duro e plano.
7- As espumas do estofamento devem ter alta resiliência, ou seja, com pouca ou nenhuma
deformação no seu uso.
FONTE: <https://funcional.com.br/ergonomia-qual-a-sua-importancia-no-mobiliario-
corporativo/>. Acesso em: 6 jan. 2021.
FONTE: <https://funcional.com.br/wp-content/uploads/2019/03/ergonomia-funcional-235x300.jpg>.
Acesso em: 6 jan. 2021.
40
FIGURA 27 – ERGONOMIA NO PROJETO DE MOBILIÁRIO E MOBILIZAÇÕES
FONTE: <https://vivendodecoracao.com.br/old/wp-content/uploads/2016/05/ergonomia-
humana.jpg>. Acesso em: 6 jan. 2021.
41
Cavalcanti (2001) complementa que somente após os anos 1970 o móvel se
ajustou completamente às novas exigências de moradia contemporânea. Período
marcado principalmente por móveis característicos e que se adequaram às novas
dimensões dos ambientes, pelo acúmulo de múltiplas funções e pela utilização de uma
mesma peça para diversas funções. “Conforto significa muito mais que algo físico;
conforto de verdade é tão cultural quanto físico, e tem significado diferentes coisas para
diferentes pessoas em diferentes tempos” (CONFORTO [...], 2018, s. p.).
4 PROJETO DO MOBILIÁRO
O Projeto do Mobiliário possui uma grande importância a respeito da configuração
do espaço na habitação, pois influencia e serve como um estudo do ambiente, das
características de moradia e das transformações.
42
O mobiliário possui grande importância para uma configuração de espaço na
habitação, uma vez que influencia como objeto de estudo do ambiente e transforma a
redução dos espaços e as alterações na caracterização com inovações tecnológicas. Ao
buscar móveis mais versáteis e úteis, o ambiente terá características como flexibilidade,
mobilidade e multifuncionalidade.
FONTE: <http://www.uniesp.edu.br/sites/institucional/curso.php?id_curso=177>.
Acesso em: 6 jan. 2021.
43
QUADRO 2 – ESTRUTURAS
• Formação.
• Processo criativo.
• Modos de produção.
• Matéria-prima.
• Tipologia.
• Proposta estética.
• Influências.
Munari (2002) define metodologia de projeto como sendo uma série de exercícios
em uma ordem, ditada pela experiência que são necessárias para se obter o melhor
resultado com o menor esforço.
44
O planejamento se associa às necessidades estabelecidas pelas metas do
projeto até o desenvolvimento, controlando os processos operacionais, passando pelas
etapas de análise, criação e geração de alternativa, especificando o detalhamento.
FONTE: <https://www.worksolution.ws/o-que-considerar-em-um-projeto-mobiliario-para-
aproveitar-espacos/>. Acesso em: 21 6 jan. 2021.
Munari (2002) insiste em dizer que o design deve manter uma conduta de
organização e articulação de decisões para o desenvolvimento e realização do processo
projetual, adotando a metodologia como um suporte para o designer no momento da
criação e no desenvolvimento do produto.
45
LEITURA
COMPLEMENTAR
LEVEZA E BELEZA NO DESIGN DE MOBILIÁRIO DO LAR MODERNO:
ALGUNS SUBSÍDIOS
INTRODUÇÃO
Levando em conta que “as noções do que é apropriado e, portanto, belo no lar,
deram forma ao design de artigos para uso doméstico” (FORTY, 2007, p. 132), destacamos
um período – que vai de meados do século XIX até o início do século XX – caracterizado
pela busca de uma leveza na estética do mobiliário doméstico das casas europeias e
norte-americanas, difundida tanto por designers quanto por arquitetos e decoradores, e
incorporada, de modo geral, pela classe média.
A noção do lar – tal como conhecemos hoje, como um espaço privado e íntimo
– é resultante de uma mudança que começou a ocorrer na Idade Média, mas que só se
consolidou com a Revolução Industrial, a saber: a separação entre a casa e o local de trabalho.
Rybczynski lembra que, na Paris do século XVII, embora muitos donos de loja, mercadores e
46
artesãos ainda trabalhassem e morassem no mesmo lugar (sobreloja), já havia burgueses
– advogados, construtores, funcionário públicos – para quem a casa era apenas uma
residência, o que implicava em transformações nos sentimentos nela presentes:
47
Mas o céu tampouco ofereceria um modelo satisfatório (e concreto) de decoração
a ser seguido. A fonte mais disponível de inspiração para os decoradores passou a ser
as casas da aristocracia, lugares totalmente livres da associação com o trabalho, e que
a burguesia admirava em função de sua vida de ócio e conforto. Assim, até a década
de 1860, muitas casas burguesas buscaram imitar o gosto aristocrático (FORTY, 2007;
DENIS, 2000), o que resultou em interiores que prezavam o conforto e o luxo, repletos
de móveis, cortinas, estampas, motivos decorativos, papéis de parede, carpetes, enfim,
de objetos, tecidos e ornamentos.
Dessa forma, embora tenha sido possível identificar, naquele momento, uma
aproximação entre a noção de lar e uma busca pela leveza, metaforizada na imagem do
céu, pode-se dizer que esse sentido não se materializou na aparência dos interiores. Ao
contrário: a casa era a quintessência do mundo burguês, pois nela, e nela apenas, se
podia esquecer ou suprimir, artificialmente, os problemas e as contradições da sociedade.
Aqui e somente aqui, as famílias burguesas [...] podiam manter uma ilusão de felicidade
harmoniosa e hierárquica, circundadas pelos manufaturados que eram a demonstração
dessa felicidade e que, ao mesmo tempo, a tornavam possível.[...] A impressão mais
imediata de um interior burguês da metade do século é de super aglomeração e
dissimulação: uma quantidade de objetos, no mais das vezes mascarados por almofadas,
tecidos drapeados, tapeçarias e sempre, qualquer que seja a sua natureza, elaborados.
Nenhum quadro numa moldura dourada, entalhada, marchetada, até listrada de veludo;
nenhuma cadeira sem estofamento; nenhum tecido numa borda.
Vale lembrar que a opulência dos interiores vitorianos se deu num momento
em que as questões de aparência e identidade ganhavam importância numa sociedade
marcada pelo crescimento e expansão da classe média e pela transformação nos
hábitos de consumo pessoal e domésticos. Denis (1999, p. 56) resume com precisão
esse momento:
48
Será com bases nessa identificação entre o sujeito e seus objetos, assim como
na noção de que o lar expressa o caráter de seus habitantes, que, na segunda metade
do século XIX, sua aparência se transformará, sobretudo a partir de uma reação, por
parte de arquitetos e designers, à opulência do gosto vitoriano.
49
mesmas.” (FORTY, 2007, p. 148). O objetivo era, fundamentalmente, “estabelecer toda
uma forma de beleza que correspondesse, aproximadamente, às virtudes morais que,
(segundo pensavam Morris e Ruskin), deveriam ser representadas no lar”. (FORTY, 2007,
p. 153), passando os manuais de decoração a repudiar o mau gosto do excesso e a
enfatizar a simplicidade.
50
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você adquiriu certos aprendizados, como:
• Sem ergonomia não existe projeto de mobiliário para o ser humano. O projetista
deve pensar nas características físicas e nas atividades das pessoas que utilizaram
o mobiliário.
51
AUTOATIVIDADE
1 Um bom começo para atender aos requisitos de ergonomia em prol dos colaboradores
dentro dos ambientes de trabalho são as cadeiras de escritório. Descreva as
características para o desenvolvimento de uma cadeira de escritório.
2 Cada designer apresenta sua peculiaridade durante o processo de criação, assim como
o modo e a maneira de desenvolvimento de cada peça na sua maneira de trabalhar.
Descreva as características dos critérios de processo para o desenvolvimento de
uma peça.
a) ( ) Macroestrutura e Microestrutura.
b) ( ) Ergonomia e Microestrutura.
c) ( ) Design e Macroestrutura
d) ( ) Funcionalidade, Macroestrutura e Microestrutura.
52
5 Ao projetar um mobiliário, o designer precisa estar consciente da relevância de
emoções que envolvem tanto o ambiente construído quanto o usuário. Os produtos
são meios de comunicação que transmitem significados, valores e funções. A partir
desses pressupostos, assinale a alternativa CORRETA com as características da
metodologia Macroestrutura.
53
REFERÊNCIAS
ALBRECHT, K. Revolução nos serviços. São Paulo: Pioneira, 1992.
CAMPOS, V. F. TQC: controle da qualidade total no estilo japonês. 5 ed. Minas Gerais:
UFMG, 1992.
54
CONFORTO e bem-estar: crie um ambiente aconchegante em 11 passos. Archtrends
Portobello, [S. l.], 3 ago. 2018. Disponível em: https://archtrends.com/blog/ambiente-
aconchegante/. Acesso em: 6 jan. 2021.
55
MOREIRA, D. A. Administração da produção e operações. 5. ed. São Paulo:
Pioneira, 2000.
56
SANTOS, M. C. L. dos. Jorge Zalszupin: design moderno no Brasil. São Paulo:
Olhares, 2014.
SOUZA, C. E. Csil report 2018: mercado de móveis em recuperação. Habitus Brasil, [S.
l.], 28 dez. 2017. Disponível em: https://www.habitusbrasil.com/csil-2018-mercado-de-
moveis/. Acesso em: 6 jan. 2021.
57
58
UNIDADE 2 —
PRODUÇÃO E
DESENVOLVIMENTO DE
OBJETO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer dela, você encontrará
autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
CHAMADA
Preparado para ampliar seus conhecimentos? Respire e vamos em frente! Procure
um ambiente que facilite a concentração, assim absorverá melhor as informações.
59
CONFIRA
A TRILHA DA
UNIDADE 2!
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60
UNIDADE 2 TÓPICO 1 —
HISTÓRIA DO DESIGN COM ÊNFASE
EM OBJETOS
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico, com a história e a evolução das sociedades, surge a utilização de
grafismo como forma de expressão do homem. Anos mais tarde, no período Paleolítico,
também conhecido como Idade da Pedra, iniciaram as produções de objetos. Os objetos
eram feitos de utensílios achados, como chifres, dentes e madeiras.
61
FIGURA 1 – OBJETOS DE DESIGN
62
FIGURA 2 – OBJETOS NATURAL
GIO
Grafismo é a arte em que são mais relevantes as formas, as cores e detalhes
do que a figura ou representação.
FONTE: <https://tiatatimaluquinha.blogspot.com/2014/08/tipos-de-
linhas-e-grafismo-artes-visuais.html>. Acesso em: 6 jan. 2021.
63
2.2 ESTÉTICA DO OBJETO
Ao longo da história, considerando os produtos elaborados e ou preparados pelo
homem, estes exercem as funções que envolvem objetos e peças práticas, estéticas e
simbólicas, predominando uma funcionalidade e atendendo às expectativas idealizadas
ao objeto. Ainda sobre as funções do objeto, estas atribuem-se às superfícies, aos objetos
em si e aos ambientes decorados, o que evidencia e auxilia algumas características
específicas do projeto (LÖBACH, 2001).
64
IMPORTANTE
O uso da padronagem em objetos decorativos confere mais estilo
e personalidade a uma casa. Com o auxílio de conceitos decorativos
básicos e bom senso, utilizando objetos adequados, compondo uma
combinação de recurso com um mobiliário adequado para garantir um
ambiente charmoso e harmônico. Apesar de serem conceitos um pouco
parecidos é importante entender as diferenças entre a padronagem
e a estampa. Enquanto o primeiro é a repetição de desenhos no
próprio tecido durante a fabricação, as estampas são uma pintura ou
uma adesivação sobre o tecido liso.
FONTE: <https://blog.lartex.com.br/padronagem-na-decoracao/>.
Acesso em: 6 jan. 2021.
• Atributos do exterior.
• Estilo.
• Organização.
• Visual do objeto.
• Funcionalidade.
• Função ergonômica.
Segundo Gomes Filho (2002), ainda sobre a estética do objeto, pode-se dizer
que a arte é também uma prioridade no conceito de estudo em questão, que envolve
vários atributos na composição final, como já citado, nas decorações em metais, em
ferro, em cerâmicas, as padronagens, e assim por diante, atendendo e priorizando as
questões de cada época e registrando o tempo ao qual está vinculado.
65
3 HISTÓRIA E TEORIA DO OBJETO
A história e teoria do objeto torna-se viável e mais conhecida por análises dos
projetos mobiliários e dos modos de mediação e comunicação tecnológica. Abrange os
mais diversos ideais e caracteriza uma teoria geral da sociedade humana com base em
um sentindo existencial, uma compreensão total do mundo (BAUDRILLARD, 2003).
66
FIGURA 6 – OBJETOS FUNCIONAIS
FONTE: <http://www.megaartigos.com.br/blog/wp-content/uploads/2011/03/objetos-de-casa-e-
o-design.jpg>. Acesso em: 7 jan. 2021.
67
FIGURA 7 – DECORAÇÕES DE INTERIORES E PAISAGISMO
INTERESSANTE
Você sabia que o pós-modernismo se caracteriza por uma série de
mudanças que vêm ocorrendo na sociedade desde 1950? A essência da
pós-modernidade vem através das cópias e imagens de objetos reais e a
reprodução técnica do real, significando apagar a diferença entre real e
o imaginário, a essência e a aparência, ou seja, um real, mais real e mais
interessante que a própria realidade, chamado por alguns autores como
hiper-realidade.
FONTE: <http://editor.ifpb.edu.br/reitoria/pro-reitorias/prpipg/revista-
principia/edicoes-da-revista/Revista_Principia16-1.pdf#page=68>. Acesso
em: 6 jan. 2021.
68
Os designers definem os objetos em seus projetos, que devem ter duas
funções essenciais:
69
Segundo Debord (1997), fica uma prática de decorações, mesclando objetos
funcionais e objetos de coleção, contribuindo uma produção específica de objetos de
decoração de uso doméstico e de uso nos diversos ambientes.
FIGURA 9 – SUSTENTABILIDADE
70
NOTA
Ao reutilizar, é possível ressignificar muitas coisas que não são mais úteis para você. Em
inglês, essa prática se chama “upcycle”. Você pode transformar garrafas em vasos, enfeites
e um monte de outras coisas. Dá para usar restos de madeira ou
caixas de feira para construir seu próprio móvel, como uma estante,
prateleira ou mesinha. Você consegue encontrar várias inspirações de
upcycle no Google, é bem bacana! Além disso, também tem o sentido
mais comum de se reutilizar que é apenas usar novamente, com a
mesma função já usada. Por exemplo, você pode reutilizar potes de
vidro de alimentos para guardar outras coisas dentro. É bem prático,
econômico e sustentável.
FONTE: <http://reciclagemsemescandalo.com.br/2018/06/10-dicas-
sustentabilidade-dia-a-dia/>. Acesso em: 6 jan. 2021
4.1 SUSTENTABILIDADE
O conceito de sustentabilidade está em alta no mundo todo e em todas as
áreas. A indústria da moda foi aderindo esta ideia para estimular o consumo. Não muito
diferente é o que acontece com o mundo das decorações, design de interiores e nas
edificações (MANZINI; VEZZOLI, 2002).
• Desenvolvimento econômico.
• Proteção ambiental.
• Equidade social.
71
FIGURA 10 – OBJETO SUSTENTÁVEL
FONTE: <http://4.bp.blogspot.com/-qc7c-3qFkDo/UHBxT01c14I/AAAAAAAAAZs/5JlJOq_kUlg/
s1600/porta+lapis+de+garrafa.jpg>; <https://acasadopedrinho.com/blog/wp-content/
uploads/2014/08/image125.jpg>. Acesso em: 6 jan. 2021
• Crescimento renovável.
• Mudança de qualidade do crescimento.
• Satisfação das necessidades essenciais por emprego, água, energia, alimento e
saneamento básico.
• Garantia de um nível sustentável da população.
72
• Conservação e proteção da base de recursos.
• Reorientação da tecnologia e do gerenciamento de risco.
• Reorientação das relações econômicas internacionais (CMMAD, 1991).
• Vidros.
• Tijolos de solo cimento.
• Cortiça reciclada.
• Tinta natural.
• Cola a base de água.
• Madeiras de demolição.
• Sedas artesanais etc.
IMPORTANTE
Materiais sustentáveis podem ser de origem artesanal ou
industrializados, que não sejam poluentes nem tóxicos e que
beneficiem o meio ambiente e a saúde dos usuários e dos
trabalhadores. Embora se pareçam em conceito, um material
sustentável não é necessariamente igual a um material
ecológico, enquanto o primeiro analisa todo o ciclo econômico
e socioambiental, o segundo a preocupação é somente com o
impacto ao meio ambiente.
FONTE: <https://sustentarqui.com.br/saiba-como-escolher-um-
material-sustentavel/>. Acesso em: 6 jan. 2021.
73
FIGURA 11 – MATÉRIA-PRIMA AMBIENTAL DO OBJETO
74
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você adquiriu certos aprendizados, como:
• A história e teoria do objeto torna-se viável e mais conhecida por análises dos projetos
mobiliários e dos modos de mediação e comunicação tecnológica, acentuando o
estilo, qualidade, funcionalidade e estética de cada época.
75
AUTOATIVIDADE
1 Na longa história da humanidade, surge a utilização de grafismo como forma de
expressão do homem. No período da Idade da Pedra (30.000 a.C.), os objetos já eram
feitos de utensílios achados, como chifres e dentes. Também eram feitos desenhos
em pedras ornamentais (KUBISCH; SEGER, 2007). A partir desse pressuposto, assinale
a alternativa CORRETA com as características do mobiliário egípcio.
FONTE: KUBISCH, N.; SEGER, P. A. Ornaments: patterns for interior decoration (based on “The
Practical Decorator and Ornaments by George & Maurice Ashdown Audsley, 1892”), Berlin: H.F.
Ullmann, 2007.
3 Os designers definem os objetos em seus projetos, que devem ter duas funções
essenciais. Segundo Debord (1997), assim definidos, fica uma prática de decorações,
mesclando objetos funcionais e objetos de coleção. A partir desse pressuposto,
assinale a alternativa CORRETA com os tópicos condizentes:
76
a) ( ) Contribuindo uma produção específica de objetos de decoração de uso doméstico
e de uso nos diversos ambientes.
b) ( ) Não aderindo uma produção específica de objetos de decoração de uso
doméstico e de uso nos diversos ambientes.
c) ( ) Contribuindo uma produção específica de objetos de decoração de uso doméstico
e de uso nos diversos carros.
d) ( ) Contribuindo um desfile de moda específica de objetos de decoração de uso
doméstico e de uso nos diversos ambientes.
77
78
UNIDADE 2 TÓPICO 2 -
DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO
DE OBJETOS
1 INTRODUÇÃO
O desenvolvimento de objetos possui participação na economia em nível
mundial, pois interessa o mundo dos investidores e microempreendedores, que lucram
através de sua exploração (SERRA, 2005).
79
FIGURA 12 – MERCADO DO OBJETO
FONTE: <https://neilpatel.com/wp-content/uploads/2019/10/profissionais-estudando-formas-de-
mercadologia.jpeg>; <https://neilpatel.com/wp-content/uploads/2019/10/grafico-com-simbolo-
crescente-e-box-de-check.jpeg>. Acesso em: 6 jan. 2021.
80
FIGURA 13 – OBJETOS DESENVOLVIDOS PARA O MERCADO
81
GRÁFICO 1 – EXEMPLO DE GRÁFICO DE MARKETING
FONTE: <https://blog.workana.com/wp-content/uploads/2019/02/REDES-SOCIALES-NEGOCIO-
WORKANA-1.jpg>. Acesso em: 6 jan. 2021.
Já o marketing é uma estratégia voltada “para fora”, que mira nos consumidores
e mercados-alvo (KOTLER, 2000).
82
FIGURA 14 – MERCADOLOGIA E MARKETING
FONTE: <https://i0.wp.com/mktsemsegredos.com/wp-content/uploads/2017/01/
MERCADOLOGIA.png?w=700>. Acesso em: 6 jan. 2021.
• Análise de concorrência.
• Geração de novos clientes.
• Escolha de canais e distribuição.
• Redução de riscos.
• Identificação de oportunidades.
83
FIGURA 15 – TENDÊNCIA DE OBJETOS
FONTE: <https://henn.com.br/images/uploads/blog/espelhos-na-decoracao.jpg>;
<https://decoretti.pl/images/galerie/42-635.jpg>. Acesso em: 6 jan. 2021.
ATENÇÃO
A tendência de objetos na indústria permite mais produção com menor
custo e torna as fábricas mais competitivas e eficientes. De maneira
prática, os projetos criativos também podem ser aplicados para melhorar
o monitoramento do tempo dos ciclos de produção, da quantidade de
material utilizado e fornecer informações para reorganizar a linha de
produção da forma mais eficiente possível.
FONTE: <https://cio.com.br/7-tendencias-tecnologicas-para-a-industria-
em-2019/>. Acesso em: 6 jan. 2021.
84
FIGURA 16 – TENDÊNCIA NA PRODUÇÃO
FONTE: <https://cdn.shopify.com/s/files/1/0923/3684/products/11b5f09f-0392-422d-bdef-
cab50f96e6b5_750x500.jpg?v=1600699357>. Acesso em: 6 jan. 2021.
85
3.1 PROCESSOS NO DESENVOLVIMENTO DOS OBJETOS
O processo de desenvolvimento dos objetos exige muitas áreas funcionais de uma
empresa, indo desde a elaboração de um layout de produção para cada departamento,
onde se inicia o projeto, até a finalizando o produto. Cheng (2000) descreve alguns
processos e as áreas funcionais envolvidas em cada etapa:
• Planejamento do produto.
• Projeto do produto.
• Lançamento: Marketing, P & D, Manufatura, Venda e Logística.
• Logística.
• Vendas.
• Inicialização.
• Planejamento.
• Execução.
• Controle e monitoramento.
• Finalização do produto.
86
IMPORTANTE
É importante ressaltar que um processo não deve ser confundido com
um projeto. Os processos são trabalhos contínuos que produzem
resultados padronizados e definidos. Já um projeto é algo temporário,
que é elaborado progressivamente e gera um resultado único (que
provavelmente não será repetido da mesma maneira).
FONTE: <https://www.eosconsultores.com.br/gestao-de-projetos/>.
Acesso em: 6 jan. 2021
FONTE: <https://fmnews.com.br/wp-content/uploads/2018/09/revolucao-industrial-1024x682.
jpg>. Acesso em: 6 jan. 2021
87
O gerenciamento se especializa na importância de um projeto, desenvolvendo e
determinando equipes multidisciplinares (VALERIANO, 1998).
NOTA
De acordo com o PMBOK (Project Management Body of Knowledge),
projeto é um esforço temporário empreendido para criar um
produto, serviço ou resultado único e exclusivo. O PMBOK é o guia
mais relevante quando se trata de projetos. Ele é elaborado pelo PMI
(Project Management Institute), a instituição mais renomada do mundo
nessa área. Dessa forma, pode-se caracterizar um projeto como algo
temporário que necessita de planejamento, execução e controle. Tudo
isso serve para entregar produtos ou serviços de maneira exclusiva
através de etapas determinadas previamente e com recursos limitados.
FONTE: <https://www.eosconsultores.com.br/gestao-de-projetos/>.
Acesso em: 6 jan. 2021
88
FIGURA 19 – GERENCIAMENTO DE PROJETO
89
4.1 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO DE OBJETOS
Planejamento e controle da produção envolvem um conjunto de decisões na
finalidade de definir o que produzir, a quantidade e para quando comprar os insumos e
entregar (FERNANDES; GODINHO FILHO, 2010).
90
FIGURA 20 – GESTÃO NA PRODUÇÃO
FONTE: <https://e-millennium.com.br/wp-content/uploads/2018/02/post-erp-gestao-producao-
1024x538.png>. Acesso em: 6 jan. 2021
91
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você adquiriu certos aprendizados, como:
92
AUTOATIVIDADE
1 A mercadologia é o conjunto de atividades e estratégias, significando o “estudo do
mercado”, expressando sua relação com o ambiente de negócios. A partir desse
pressuposto, descreva o significado de mercadologia.
FONTE: SLACK, N. et al. Administração da Produção. 2.ed. São Paulo: Altas, 2008.
93
5 O processo de desenvolvimento dos objetos exige muitas áreas funcionais de uma
empresa, elaborando um layout de produção para cada departamento, alguns
processos e as áreas funcionais envolvidas em cada etapa. A partir desse pressuposto,
assinale a alternativa CORRETA com os critérios de processo segundo as etapas.
94
UNIDADE 2 TÓPICO 3 -
CRIAÇÃO PROJETUAL DE OBJETOS
1 INTRODUÇÃO
Estudaremos neste Tópico o desenvolvimento e a criação dos projetos do
objeto. A função de um designer insere o projeto e tem como prioridade a integração
das relações do ser humano com o meio em que vive, e, para isso, utiliza ferramentas
metodológicas para formar as suas ideias (DIJON,1999).
95
2.1 MATERIAIS UTILIZADOS NA INDÚSTRIA OBJETO
Um dos setores produtivos responsáveis por suprimentos é o de minerais
industriais ou não-metálicos. Os principais tipos de matérias-primas utilizados pelos
mais diversos setores que compõem as indústrias podem ser classificados em:
96
2.2 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE OBJETOS
O processo de fabricação de objetos inicia-se principalmente na transformação
da matéria-prima. Com isso, pode-se finalizar o produto com qualidade, sem deixar de
obedecer a uma sequência de conjunto de ideias, projetos, matérias-primas e seguir
uma ordem de organização de montagem e industrialização (MOREIRA, 2004).
97
3.1 OBJETOS ERGONÔMICO
A ergonomia é um conceito muito utilizado e requisitado no design, pois
proporciona objetos e ambientes favoráveis aos seres humanos. A nosso ver, o design
é a ferramenta com a qual se pode contar para melhoria do padrão de qualidade dos
objetos em geral (GOMES FILHO 2003).
INTERESSANTE
Existem grupos de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)
dentro de empresas que supervisionam o cumprimento de diversas
leis que asseguram o trabalhador. Os chamados “cipeiros” fazem com
que as regras ergonômicas da empresa sejam cumpridas, por exemplo,
lembrando os funcionários do uso de óculos de proteção, capacetes,
abafadores de ruído, máscaras protetoras, botas e luvas especiais para
o cuidado com a saúde.
FONTE: <https://www.researchgate.net/publication/311609477_
AVALIACOES_ERGONOMICAS_REALIZADAS_NO_ENSINO_DA_
ERGONOMIA_NO_CURSO_DE_DESIGN>. Acesso em: 6 jan. 2021.
98
NOTA
Ergonomia física trata da relação entre as atividades físicas executadas
e as características da anatomia do ser humano, sua fisiologia,
antropometria e biomecânica. Os principais tópicos analisados
nesse tipo são: a postura no trabalho; a forma como os materiais são
manuseados; a presença de movimentos repetitivos; a projeção dos
postos de trabalho; os possíveis distúrbios musculoesqueléticos; a
segurança e a saúde do trabalhador.
FONTE: <https://beecorp.com.br/blog/conheca-os-tipos-de-
ergonomia/>. Acesso em: 6 jan. 2021.
A compreensão que se tem dos objetos, portanto, é de que, além de serem bens
de troca, são usados com a finalidade de concederem estabilidade ao homem, mesmo
que por vezes essa finalidade seja ultrapassada, como afirma Baudrillard (2008).
99
FIGURA 24 – CONFORTO E FUNCIONALIDADE
4 PROJETO DO OBJETO
O projeto de objeto necessita de alguns estágios de desenvolvimento, em que
há uma continuidade direta, com a mesma notação utilizada em cada estágio:
100
4.1 PROCESSOS NA CRIAÇÃO DE OBJETOS
No processo da criação de objetos, o designer precisa se conscientizar de que o
alvo da relevância de suas emoções que envolvem o ambiente em questão, envolvem
também uma concordância requisitada. Os objetos são as identidades e transmitem
significados, valores e funções (KRIPPENDORFF, 2006).
101
4.2 PROJETO COM ÊNFASE DE OBJETOS
O Design tem o objetivo de criar, idealizar e realizar projetos baseados nas
tendências, além de atender requisitos de funcionalidade e qualidade. Esta profissão
requer a união e, principalmente, o bom senso com profissionais específicos e criativos
(MUNARI, 2002).
FONTE: <http://casa-decoracao.cotanet.com.br/img/site/produtos/projeto-de-play-ground.jpg>.
Acesso em: 6 jan. 2021.
102
LEITURA
COMPLEMENTAR
SUSTENTABILIDADE NO DESIGN DE OBJETOS DO LAR MODERNO:
ALGUNS SUBSÍDIOS
Letícia Pimentel
Marieli Moreira Gurgacz
1 INTRODUÇÃO
Com base nesta teoria, hoje podemos encontrar no Brasil diversas lojas de
móveis e decoração e até mesmo empresas fabricantes de matéria-prima para estes
com conceito 100% sustentável, utilizando madeiras reflorestadas, materiais reciclados,
placas de bananeira e couro ecológico. Serão abordados temas como artesanato,
Ecodesign e reutilização, sempre tendo como palavra-chave a sustentabilidade.
103
designer de interiores Maxwell Gillingham-Ryan percebe a sensibilidade de seus clientes
ao espaço e constata: quando entra num ambiente, você absorve tudo o que está a sua
frente como uma esponja seca absorvendo água.
O seu corpo pode percorrer apenas uma pequena distância, mas seus olhos
percorrem o cômodo inteiro, captando todas as partes, incluindo o teto, os cantos e o
chão sob seus pés. O que você toca e sente, assim como o que você vê, invade você e
o afeta.
104
Uma das propostas do evento foi discutir a relevância da proposição de novos
paradigmas para Arquitetura e o Design. Para o Design de interiores, esta questão vem a
ser um fator importante, pois a proposta de se buscar alternativas que associe o menor
impacto ambiental possível sem renunciar a tecnologia pode ser a principal diferença em
projeto de interiores. Em 1987, através do Relatório Brundtland ou nosso futuro comum
(Our Common Future), foi formada uma comissão composta por ONGs e cientistas do
mundo inteiro, que defendem o desenvolvimento sustentável.
Podem ser aplicados tanto para o ambiente interno como para ambientes
externos (terraço e sacadas). Quando se pensa em decoração de interiores sustentável,
vem em mente uma decoração como custo elevado dos produtos, mas com criatividade
e alternativas simples como uso do artesanato local para peças de decoração, reciclagem
ou reaproveitamento do objeto que já temos em casa.
3 METODOLOGIA
Este estudo tem caráter dissertativo e bibliográfico, visando expor o tema e seus
desdobramentos através de concepções iniciais, reflexivas e efetivas, bem como busca
na literatura já publicada analisar e discutir tais contribuições para um embasamento
prático e teórico que habilitam a produção e discussão do trabalho.
105
4 ANÁLISES E DISCUSSÕES
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
106
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você adquiriu certos aprendizados, como:
• Os objetos utilizam como fonte a tendência do homem para a troca e para o comércio.
107
AUTOATIVIDADE
1 A ergonomia é um conceito muito utilizado e requisitado no design, proporcionando
objetos e ambientes. Descreva as características para o desenvolvimento de um
objeto ergonômico.
3 Alguns setores das indústrias são responsáveis por suprimentos para o desenvolvi-
mento de um produto, em específico como de minerais industriais ou não metálicos.
Sobre o exposto, assinale a alternativa CORRETA:
4 Cada designer apresenta um projeto de objeto visando uma tendência para troca e
para o comércio A partir desse conceito, assinale a alternativa CORRETA conforme o
modo de apresentação.
a) ( ) Estão relacionadas às técnicas e métodos que podem ser empregados nos espaços.
b) ( ) Servem-nos apenas para o processo de descanso.
c) ( ) Nos servem como abrigo, descanso, esperança, lembranças e muitas vezes
como demonstração do nosso poder aquisitivo e de estilo de vida, ostentação,
através de objetos e tipo de decoração que compõe cada ambiente.
d) ( ) Nenhuma alternativa está correta.
108
REFERÊNCIAS
BAUDRILLARD, J. O sistema dos objetos. 5 ed. São Paulo: Perspectiva, 2008.
CORRÊA, M.; SILVA, C. Os objetos e os seus usos. Cultura Visual, Salvador, n. 19, p.
11-26, jul. 2013. Disponível em: https://cienciasmedicasbiologicas.ufba.br/index.php/
rcvisual/article/viewFile/7123/5996. Acesso em: 6 jan. 2021.
DEGRAF, A. Inovação. Curitiba: UFPR, 2018. (13 slides). Disponível em: http://www.
exatas.ufpr.br/portal/degraf_arabella/wp-content/uploads/sites/28/2018/02/
Inova%C3%A7%C3%A3o.pdf. Acesso em: 6 jan. 2021.
109
DUROZOI, G.; ROUSSEL, A. Dicionário de filosofia. Porto: Porto Editora, 2000.
ESCOREL, A. L. O efeito multiplicador do design. 3. ed. São Paulo: Senac São Paulo, 2004.
GOMES FILHO, J. Gestalt do objeto: sistema de leitura visual da forma. São Paulo:
Escrituras Editora, 2002.
GOMBRICH, E.H. The sense of order – a study in the psycology of decorative art.
2. ed. London. Phandon Press, 1984.
KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de marketing. 12. ed. São Paulo: Prentice
Hall, 2006.
KUBISCH, N., SEGER, P. A. Ornaments: patterns for interior decoration (based on “the
Practical Decorator and Ornaments” by George & Maurice Ashdown Audsley, 1892),
Berlin: H.F. Ullmann, 2007.
110
LÖBACH, B. Design industrial: bases para a configuração dos produtos industriais.
São Paulo: Edgard Brücher, 2001.
111
POIRIER, J. O homem, o objeto e a coisa. In: POIRIER, J. História dos costumes.
Lisboa: Ed. Estampa, 1999, p. 13-50. (Volume 3).
112
UNIDADE 3 —
PRODUÇÃO E
DESENVOLVIMENTO DE
EMBALAGENS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer dela, você encontrará
autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
CHAMADA
Preparado para ampliar seus conhecimentos? Respire e vamos em frente! Procure
um ambiente que facilite a concentração, assim absorverá melhor as informações.
113
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A TRILHA DA
UNIDADE 3!
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114
UNIDADE 3 TÓPICO 1 —
HISTÓRIA DO DESIGN COM ÊNFASE
NAS EMBALAGENS
1 INTRODUÇÃO
A embalagem é originalmente e necessariamente um dos itens principais
no mercado do consumidor, que une as ideias e a criatividade dos designers de
embalagens. Ela possui várias funcionalidades para facilitar o armazenamento e
proporcionar condições favoráveis na utilização e práticas do cotidiano, como transporte
e conservação do produto (MESTRINER, 2001).
115
FIGURA 1 – OBJETOS DE EMBALAGENS
116
2.1 FUNDAMENTOS DE LINGUAGEM DAS EMBALAGENS
A linguagem da embalagem é entendida como uma competência na relação
entre a produção, o consumidor e o designer, já que abrange as questões estruturais,
estéticas, na economia e na mercadologia (FANTONI, 2003).
FONTE: <https://i.pinimg.com/564x/05/0d/60/050d60864f5991e6b56329fbc7416246.jpg>;
<https://i2.read01.com/SIG=k8itp8/3049774f42694458414c.jpg>. Acesso em: 8 jan. 2021.
117
Na construção de uma linguagem propriamente dita de uma embalagem, de-
vem ser incorporadas funções específicas, que identifiquem com mais facilidade seu
conteúdo por meio de uma forma adequada (SUDJIC, 2010).
118
FIGURA 3 – A ESTÉTICA DA EMBALAGEM
INTERESSANTE
Por definição, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) enumera as características
e significados da embalagem e seus componentes:
FONTE: <http://www.respostatecnica.org.br/dossie-tecnico/downloadsDT/
NTY0MQ==>. Acesso em: 8 jan. 2021.
119
FIGURA 4 – EMBALAGENS E RÓTULOS
120
A estética no design de embalagem é uma imagem remetida como linguagem
visual, necessariamente com várias informações que compõem uma característica
individual e apresentam ao consumidor experiências sensoriais. Com isso, promove-
se uma dependência do seu repertório, em que a ilustração bem posta é primordial
(MESTRINER, 2001).
No decorrer do avanço de cada época, exigia-se uma corporação cada vez com
mais recurso e efeitos visuais, e em 1830, os rótulos de identificação de uma cor eram
usados em todas as embalagens para diversos tipos e formas de produtos (MOURA;
BANZATO, 2003).
121
A natureza, por sua eficiência, proporcionava a conservação de alimentos,
como cascas ou películas do reino vegetal e animal, como: bananas, noz, amendoim,
vagens etc., já no mundo animal seriam os ovos, conchas, cascos de tartaruga etc.
(EVANGELISTA, 2001).
FONTE: <http://cmykdigest.com/wp-content/uploads/2020/03/Global-Embalagens-de-vidro-
Market.jpg>. Acesso em: 8 jan. 2021.
122
3.2 DESIGNERS DE EMBALAGENS
Conforme o trecho anterior, o desenvolvimento das embalagens vem
acompanhando a história da sociedade desde que o homem percebeu a necessidade
de transportar e conservar alimentos e objetos para suas viagens, surgindo alguns
recipientes (CAMARGO, NEGÃO, 2007).
FONTE: <https://www.flexoglobal.com/graphics/press-releases/2019/dalim-05.png>.
Acesso em: 8 jan. 2021.
123
FIGURA 8 – PROJETO DE EMBALAGEM
FONTE: <http://blog.indumak.com.br/projeto-de-desenvolvimento-de-embalagem/>.
Acesso em: 8 jan. 2021.
124
INTERESSANTE
As embalagens de alumínio podem ser consideradas sustentáveis, pois
são infinitamente recicláveis. Além disso, o alumínio não é tóxico para o
organismo (mas é preciso tomar cuidado com o bisfenol, um tipo de plástico
que reveste latas de alimentos e age como um disruptor endócrino).
FONTE: <https://www.ecycle.com.br/6316-embalagens-sustentaveis.html>.
Acesso em: 8 jan. 2021.
FIGURA 9 – SUSTENTABILIDADE
125
Os requisitos importantes para uma metodologia no desenvolvimento de
embalagens, segundo Rotandaro, Miguel e Gomes (2010), sugerem uma priorização de
algumas relevantes etapas:
FONTE: <http://www.portubrasil.com.br/wp-content/uploads/2017/04/018.jpg>.
Acesso em: 8 jan. 2021.
126
4.2 MATÉRIAS-PRIMAS DE BAIXO IMPACTO AMBIENTAL PARA
EMBALAGENS
As matérias-primas utilizadas nas embalagens são muito variadas. As pesquisas
de desenvolvimento estão avançando nos estudos mais aprofundados para que novos
produtos e insumos cheguem ao mercado consumidor.
INTERESSANTE
Uma das iniciativas de preservação do meio ambiente é a reciclagem dos itens que
consumimos, entre eles as latas de aço. Material 100% reciclável, as latas de aço podem
ser revalorizadas infinitas vezes e virar ferramentas, automóveis, geladeiras, dobradiças,
maçanetas, vigas para construção civil e novas embalagens.
“A lata de aço pode ser facilmente separada de outros materiais por meio
de um processo magnético, que facilita a triagem para a reutilização. A
sustentabilidade do aço ainda pode ser comprovada em seu processo de
fabricação, pois as embalagens de aço pós consumo são fundamentais
para a fabricação de novo aço”, comenta Thais Fagury, presidente
da Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço). Segundo dados
mais recentes do Instituto Aço Brasil, 8,9 milhões de toneladas de sucata
de aço foram recicladas em 2017.
FONTE: <https://www.temsustentavel.com.br/10-curiosidades-sobre-
latas-de-aco/>. Acesso em: 8 jan. 2021.
127
FIGURA 11 – MATÉRIA-PRIMA SUSTENTÁVEL
FONTE: <https://observatorio3setor.org.br/noticias/escola-implanta-projeto-com-foco-na-gestao-
sustentavel-lixo/>. Acesso em: 8 jan. 2021.
128
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você adquiriu certos aprendizados, como:
129
AUTOATIVIDADE
1 Na história e o processo de desenvolvimento da linguagem das embalagens específicas
na relação com o homem é abordada a importância da ferramenta do marketing e
a necessidade específica do suporte da comunicação visual (MESTRINER, 2001). A
partir desses pressupostos, assinale a alternativa CORRETA com as características de
abordagem da história da embalagem:
FONTE: MESTRINER, F. Design de embalagens – curso básico. São Paulo: Makron Books, 2001.
130
5 Os requisitos importantes para uma metodologia no desenvolvimento de embalagens.
Segundo Rotandaro, Miguel e Gomes (2010), sugerem uma priorização de algumas
relevantes etapas. A partir desses pressupostos, assinale a alternativa CORRETA de
algumas etapas de priorização:
131
132
UNIDADE 3 TÓPICO 2 -
DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO
DA EMBALAGEM
1 INTRODUÇÃO
Nos tempos atuais de consumo, a competividade tem sido algo que as
empresas estão enfrentando diariamente, quando o mercado está desenvolvendo
cada vez mais produtos semelhantes, com características idênticas e mesmo preço
ou até com menor valor.
133
2 MERCADOLOGIA E TENDÊNCIA DA EMBALAGEM
A mercadologia tem como compromisso importante a dominação das empresas,
priorizando medidas de desenvolvimento econômico e social e obtendo uma visão direta
com a possibilidade de criação efetiva noa mercado de embalagens nas indústrias e
suas tenências (BOYO; WESTFALL, 1984).
134
FIGURA 13 – DESIGN DE EMBALAGENS
Uma das funções do designer é poder criar novas ideias, sugerir mudanças e
questionar a maneira de como as embalagens são utilizadas, produzidas e descartadas
pelos consumidores (MANZINI; VEZZOLI, 2008)
135
FIGURA 14 – DESIGN MERCADOLÓGICO
136
FIGURA 15 – ARMAZENAMENTO
FONTE: <https://www.diariodepetropolis.com.br/Conteudo/Dados_DRPTR14/acervo/1/202005/
fotos/0640_x_0439_20200526152448_7MU1Q.jpg>. Acesso em: 8 jan. 2021.
ATENÇÃO
Pode ser que o ambiente em que a sua embalagem vai estar seja agressivo. É imprescindível
que você conheça toda a cadeia de distribuição, os veículos, os transbordos de carga e os
espaços usados para estocagem. Alguns cuidados devem ser tomados para a especificação
da embalagem para transporte:
• Não pode ser pesada demais: o peso total deve ser adequado para ser
carregada por uma pessoa.
• Quando os produtos são objeto de roubo sistêmico, pode-se codificar
a identificação deles, sempre com o conhecimento do cliente.
• Podem ser usados fechamentos que inibam a abertura e o roubo do
conteúdo.
• Podem ser dotadas de detalhes para facilitar a abertura no ponto de
venda.
FONTE: <https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/tecnicas-
para-embalagens-de-produtos,d0da347ea5b13410VgnVCM100000b272
010aRCRD>. Acesso em: 8 jan. 2021.
137
Percebe-se que a embalagem possui outros meios de comunicação utilizados
pelas empresas nas campanhas publicitárias e propagandas, com as características de
contato direto, sensorial, tátil e intelectual com o consumidor (KOTLER; ARMSTRONG, 1998).
FONTE: <https://www.des1gnon.com/wp-content/uploads/2014/02/Des1gnon_tendencia_
embalagem_thumb.jpg>. Acesso em: 8 jan. 2021.
138
• Alto contraste: com preto e branco.
• Toque de aquarela: colorido.
• Branco como a tela: minimalista com letras coloridas.
• Ilustrações curiosas: divertidos e explicativos.
139
3 DESENVOLVIMENTO E GERENCIAMENTO DE PROJETO
DA EMBALAGEM
O desenvolvimento e gerenciamento de um projeto de embalagem exige uma
atividade considerável, especificamente de em uma empresa, e qualquer que seja
a organização, uma corporação pode gerenciar problemas que se tornam rotinas,
baseadas em ideias conclusivas. (PMI, 2017).
FONTE: <http://www.kubos.com.br/wp-content/uploads/2013/08/etapas_embalagem1.png>.
Acesso em: 8 jan. 2021.
140
INTERESSANTE
A concepção de uma embalagem deve levar em conta o prazer da desembalar. A dificuldade
de desembalar um produto pode lhe conferir aspectos negativos, bem como se deve
considerar esse ritual tão ou até mais importante que o design ou o material da embalagem.
Um exemplo claro da importância do desembalar são as embalagens japonesas. Na
cultura oriental, embalar um produto é um ato de amor, de demonstração
de carinho; um dos canais encontrados para extravasar sentimentos é
justamente a embalagem. A especialidade dos japoneses na área da
embalagem se desenvolveu principalmente nas tradicionais lojas onde
depuravam suas técnicas baseadas nos métodos herdados de gerações
anteriores. As características das embalagens tradicionais japonesas são
o trabalho manual e o emprego de materiais naturais para sua confecção.
FONTE: <https://www.eosconsultores.com.br/gestao-de-projetos/>.
Acesso em: 12 set. 2020.
FONTE: <https://www.moultonlogistics.com/hs-fs/hub/285195/file-1310146389-jpg/
images/164355102.jpg?width=294&height=196&name=164355102.jpg>. Acesso em: 8 jan. 2021.
141
No gerenciamento existem alguns processos para um desempenho eficaz, que
aplicam uma apresentação dentro do grupo de desenvolvimento, que são:
IMPORTANTE
Para gerenciar um projeto é necessário ter uma certificação na área
de gerenciamento de projetos, é uma discussão frequente entre
profissionais do setor. Ela não garante um bom emprego, aumento
salarial ou promoção, mas funciona como uma comprovação de que
o profissional tem habilidades técnicas para atuar como gerente de
projetos. A certificação auxilia na tomada de decisão de quem está
contratando, mas não garante a competência do profissional. Quem
tem interesse em obter uma certificação deve ficar atento às opções
existentes no mercado.
FONTE: <https://gdeprojetos.wordpress.com/category/curiosidades/>.
Acesso em: 8 jan. 2021.
142
Segundo Valeriano (1998), o gerenciamento de projetos é uma complexidade
de atividades em que necessariamente depende-se de recursos, itens específicos
definidos pelo cliente e harmonização de sincronia de ações em seu desenvolvimento,
controle e negociação.
143
FIGURA 21 – PCP
Produção
RH Finanças
Contabilidade
PCP Vendas
e Custos
Almoxarifado Engenharia
Compras
144
FIGURA 22 – CICLO GESTÃO NA PRODUÇÃO
FONTE: <https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Imagens%20SebraeNA/
xpg12,P20,P285,P29.png.pagespeed.ic.xrQyZ4Muby.webp>. Acesso em: 8 jan. 2021.
145
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você adquiriu certos aprendizados, como:
• Para produzir e bem é necessário planejar, organizar, dirigir e controlar. Para atender
os requisitos de eficiência e eficácia, a produção precisa repousar em um sistema de
planejamento e controle confiável.
146
AUTOATIVIDADE
1 O designer é um profissional com um papel importante para o mercado das
embalagens, além de estar presente desde o início da construção da embalagem até
a entrada no mercado, e, consequentemente, na valorização do consumidor. A partir
desses pressupostos, descreva o significado de um designer como profissional.
147
5 Segundo Mayer (1992), em um sistema de produção é necessária a transformação
de insumos em bens e em serviços, através da inserção de alguns principais tipos de
sistema de produção: A partir desses pressupostos, assinale a alternativa CORRETA
com os critérios importantes a serem aplicados:
148
UNIDADE 3 TÓPICO 3 -
CRIAÇÃO PROJETUAL DA EMBALAGEM
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho estuda o desenvolvimento e a criação do projeto e o processo
integrado. Assim, damos vida a uma embalagem e compreendemos o desempenho do
designer, além de instigarmos a criatividade, a funcionalidade e os desenhos criativos até
o último item a ser finalizado (LIRA; CARVALHO, 2006).
149
2.1 MATERIAIS UTILIZADOS NA INDÚSTRIA DE EMBALAGENS
150
2.2 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE EMBALAGENS
O processo de fabricação de embalagens e a produção transformam a matéria-
prima até na finalização do produto, sempre obedecendo uma sequência de qualidade,
de ideias, criatividade e projetos (LIRA; CARVALHO, 2006).
FONTE: <https://exame.com/wp-content/uploads/2019/07/prima-1-1-1.
jpg?quality=70&strip=info&resize=680,453>. Acesso em: 8 jan. 2021.
Segundo Lira e Carvalho (2006), a gerência recebe o pedido, repassa para cada
área específica, emite uma ordem de produção com as especificações do produto,
separa as matérias-primas a serem utilizadas, suas respectivas quantidades e o total a
ser produzido do produto.
151
3.1 EMBALAGENS CRIATIVAS
O processo criativo das embalagens tem como papel fundamental do designer
trabalhar exclusivamente em um mundo complexo que envolve o produto, a indústria
e o marketing. Isso faz com que este profissional fique atento a todas as etapas do
processo que envolve a vida das embalagens (MESTRINER, 2012).
ATENÇÃO
Se você tem um produto que muitas outras pessoas também produzem,
tente mostrá-lo de maneira inovadora. Uma embalagem de mel deu
um passo na direção certa ao usar uma caixa feita de cera de abelha,
deixando de lado o típico recipiente de plástico ou de vidro. E o melhor
de tudo: após usar o produto, você pode virá-lo de ponta-cabeça e usá-lo
como vela. Você pode queimar o pacote, fazendo com que o produto se
torne completamente livre de desperdícios.
FONTE: <https://www.cbd.org.br/artigos/design-de-embalagens-50-
embalagens-criativas/>. Acesso em: 8 jan. 2021.
152
IMPORTANTE
Ser criativo e humorado nas embalagens e ser também um pouco
brincalhão com sua embalagem é divertido. Se você pode fazer
alguém sorrir ao olhar para o seu produto, por que não fazer isso?
Por exemplo, pincéis que atuam como pelos faciais nas embalagens
com rostos ilustrados. As embalagens devem ser divertidas de olhar e,
definitivamente, diferenciando de outros pincéis.
FONTE: <https://www.cbd.org.br/artigos/design-de-embalagens-50-
embalagens-criativas/>. Acesso em: 8 jan. 2021.
153
Existem alguns exemplos de funcionalidade de embalagens inovadoras:
4 PROJETO DA EMBALAGEM
Para um projeto de embalagem ser um sucesso, adquire-se a necessidade de
se ter alguns estágios de desenvolvimento, tendo em vista uma expressão cognitiva
direta, com noção de utilidade em cada estágio:
154
4.1 PROCESSOS NA CRIAÇÃO DE EMBALAGENS
Na criação de embalagens, inicialmente surge a necessidade de proteger os
produtos de insetos e roedores, com o intuito de manter a conservação do produto no
transporte por longas distâncias. Surge assim a evolução do processo de criação de
embalagens junto à sociedade e o mercado (ABRENEWS, 1997)
155
4.2 PROJETO COM ÊNFASE DE EMBALAGENS
O projeto de embalagens conta com a eficiência de um designer, que se baseia
em estudos de tendências, enfatiza ideias e instiga a criação na finalização do projeto,
atendendo assim aos requisitos da funcionalidade, conforto e qualidade do produto
(MOURA, 2003).
156
LEITURA
COMPLEMENTAR
GERENCIAMENTO DE INFORMAÇÃO DE PROJETOS EM UMA INDÚSTRIA DE
EMBALAGENS
Marciano Ramos
1 INTRODUÇÃO
Conforme Baxter (2011), para que sejam minimizadas as falhas no produto final
e este apresente total satisfação do cliente, é necessário avaliar todas as escolhas feitas
durante a fase do projeto. Nesse sentido de interconexão entre os departamentos,
devem apresentar uma excelente sinergia para que essas escolhas sejam feitas de
maneira mais correta.
157
Diante disso, percebe-se que o processo deve ser conduzido de maneira
sistemática, e para que isso ocorra faz-se necessário o auxílio de ferramentas de gestão
de vários processos envolvidos.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 PROJETOS
De acordo com a norma ISO 10006 (1997), um projeto é definido como sendo
um processo único, consistindo em um grupo de atividades coordenadas e controladas
com datas para início e término, empreendido para alcance de um objetivo conforme
requisitos específicos, incluindo limitações de tempo, custo e recursos. Assim, podem-
se perceber dois conceitos essenciais desta definição: um referente à temporalidade,
ou seja, todo projeto tem um começo e um fim bem determinado e outro que se refere
à singularidade, ou seja, que o produto ou serviço é, de algum modo, diferente de todos
os similares feitos anteriormente.
158
2.1.1 Gestão de projetos
159
2.1.3. Ciclo de vida do projeto: fases
Keeling (2002) afirma que qualquer projeto possui diversas fases, e cada
uma delas tem suas próprias características e necessidades. Essas diversas fases
caracterizam o ciclo de vida do projeto. O mesmo autor afirma que o entendimento
do ciclo de vida é imprescindível para obter sucesso no gerenciamento de projetos.
Basicamente 4 (quatro) fases compõem esse ciclo as quais serão descritas a seguir, sob
a visão de Clemente e Ghido (2013):
160
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você adquiriu certos aprendizados, como:
161
AUTOATIVIDADE
1 Definir quais materiais utilizados na indústria de embalagens em um produto é
um passo importante para a finalização de um projeto. Há uma ampla variedade
disponível no mercado, de metais e de plásticos inovadores. Descreva os materiais
de embalagens.
162
5 O projeto de embalagens conta com a eficiência de um designer, que se baseia em
estudos de tendências, enfatiza ideias e instiga a criação na finalização do projeto,
atendendo assim aos requisitos da funcionalidade, conforto e qualidade do produto.
A partir desses pressupostos, assinale a alternativa CORRETA com as características
do projeto de um objeto.
163
REFERÊNCIAS
ABRENEWS. Avaliação da embalagem. São Paulo: ABRE, 1997.
CRESTO, L.; QUELUZ, M. L. P. Nós e as coisas: significamos os artefatos através do uso. In:
QUELUZ, M. L. P. (org.). Design & Consumo. Curitiba: Peregrina, 2010.
KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de marketing. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
164
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Técnicas de pesquisa. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2008.
MESTRINER, F. Design de embalagens – curso básico. São Paulo: Makron Books, 2001.
165
PMI – PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. Guia do conhecimento em
gerenciamento de projetos (guia PMBOK). 6ª. ed. Pennsylvania: Project
Management Institute, 2017. ISBN 9781628253924. Disponível em: https://
dicasliderancagp.com.br/wp-content/uploads/2018/04/Guia-PMBOK-6%C2%AA-
Edi%C3%A7%C3%A3o.pdf. Acesso em: 6 jan. 2021.
166