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Apresentação da disciplina:
Olá, vamos apresentar a vocês nessas webs aulas um pouco daquele que
acredito ser o programa de edição e tratamento de imagens fixas mais famosas
e versáteis de todos os tempos: o Photoshop. Desenvolvido pela californiana
adobe. Este programa reúne o que há de mais útil e funcional para tais
finalidades e durante nossos encontros você mesmo vai descobrir os porquês
dessa sua fabulosa reputação.
Além do Photoshop, vamos trabalhar com o Adobe Fireworks que talvez seja a
ferramenta de composição de layout mais maleável e interessante de se
trabalhar quando o assunto é a integração com o Photoshop. Aliás, sua
compatibilidade com os demais programas da Adobe (Illustrator, Flash e
Dreamweaver, por exemplo) o torna um instrumento de montagem
extremamente versátil em nosso dia a dia como programadores visuais.
Objetivos:
Conteúdo Programático:
PhotoShop
Iniciando o PhotoShop
As Ferramentas Básicas de Trabalho
Trabalhando com seleções
Pintando e Editando
Trabalhando com textos
Trabalhando com camadas
Trabalhando com canais
Utilizando o Menu Imagem
Usando Filtros do PhotoShop
Impressão no PhotoShop
Fireworks
Metodologia:
Na unidade utilizaremos todos os recursos necessários e disponíveis para o
desenvolvimento da discussão do conteúdo, sendo assim, faremos uso de:
Avaliação Prevista:
Cada web aula conterá uma avaliação virtual composta de 5 questões (sendo
assim, temos 2 web aulas com 5 questões cada).
Habilidades e competências
WEBAULA 1
Unidade 1 – Ferramentas Visuais
Vale lembrar que neste módulo trataremos de alguns comandos tidos como fundamentais do
Photoshop para seu trabalho com imagens na web. Porém, como todo programa, você também
poderá procurar maior aprofundamento sobre ele em outras fontes, necessitando dedicar muitas
horas de incessantes estudos, o que será muito divertido, garanto. Além de se conhecer bem os
comandos do Photoshop, faz-se importante procurar obter também conhecimentos periféricos
relacionados às imagens e à luz, como física, ótica, cromática, teoria das cores, composição,
técnicas de artes plásticas e fotografia, entre outros, para que seus trabalhos ganhem a qualidade
e os diferencias que você procura. Vamos começar?
a) COMENTANDO A INTERFACE
Como a maioria dos softwares de edição, o Adobe Photoshop possui uma interface que aproveita
o cognitivo dos usuários, ou seja, distribui itens de menu e sua caixa de ferramentas como que
seguindo um certo padrão já conhecido, ficando assim mais fácil de se encontrar os comandos
que se queira aplicar pois você já vem sendo “historicamente treinado” para isto. E em relação
às versões anteriores à CS5 a sua interface aparentemente não apresentou mudanças estruturais
significativas, e lembramos que esta versão já trabalha (assim como desde a versão CS3)
otimizações e integrações com outros softwares da própria Adobe, como o Illustrator, o Fireworks
e o InDesign, por exemplo.
À esquerda, encontra-se o painel Ferramentas (ou caixa de ferramentas). Estas são utilizadas
para operar a imagens. Estão dispostas em grupos e subgrupos (para vê-los basta clicar e
segurar um pouquinho o mouse). Na parte superior temos a Barra de Aplicativos que contém os
menus de opções de áreas de trabalho e outros aplicativos.
Logo abaixo desta encontra-se a Barra de Opções, cuja função é especificar as ações das
ferramentas acionadas. Á direita encontra-se a Área de Painéis, onde serão ajustadas todas as
funções complementares e informativas da imagem tratada. Também trará controles
importantes como o Histórico de ações, os Layers (camadas), entre outros.
A área central é destinada ao trabalho em si, ou seja, é ali que sua imagem será exibida e
editada. Alguns técnicos a chamam de Área de trabalho ou ainda de Palco. Percebe-se que a
ergonomia (modo com que os elementos da interface estão compostos e distribuídos) ajuda
bastante, pois o espaço para se trabalhar com as imagens é bem amplo. E se você tiver um
monitor de vídeo de grande formato, melhor ainda. Na parte inferior temos a Barra de Status que
informa dados genéricos como o nome do nosso arquivo a quantidade de zoom (ampliação da
visualização da imagem) e sua taxa de resolução (tamanho da imagem em pixels).
Conheça um pouco mais do visual da interface em:
A ferramenta inicial mais utilizada é a de Seleção. Com ela você poderá editar as posições
de linhas-guias, arrastar imagens, marcar layers, entre outras funções. É a primeira da Barra de
Ferramentas.
O LAYER (CAMADA)
Assim como uma revista possui várias páginas sobrepostas, o Photoshop também possui um
sistema muito interessante e funcional para lidar com as imagens composto por layers
(camadas). Dominar os layers é assegurar-se de que você fará muita coisa no Photoshop com
absoluto sucesso. Você pode criar, apagar, combinar e até apagar layers. Por enquanto, basta
dizer que toda a ação que você aplicar incidirá apenas no layer trabalhado, ou seja, na camada
que você marcar como ativa no painel Camadas. É possível, também esconder ou visualizar um
layer. clicando no ícone “olho” neste painel. Mas, se a sua imagem está colocada no Plano de
Fundo (background) e não em um layer específico, não lhe será possível, por exemplo, contar
com seu fundo em transparência.
Para criar um novo layer basta clicar com o mouse em um ícone que se assemelha a uma folha
de papel com canto dobrado na base do painel Camadas. Caso queira, você também pode
duplicar o plano de fundo que aparecerá como novo layer, clicando como lado direito do mouse
sobre ele no painel e clicando em duplicar camada nas opções que surgem. Também é possível
selecionar toda a imagem – menu Seleção > Tudo, ir em menu Editar > Copiar (ou simplesmente
teclar Control C) e, em seguida clicar em Editar > Colar (ou teclar Control V). Pronto! Uma nova
camada aparecerá.
Você poderá criar também um novo layer através de uma seleção. Daí somente a área
selecionada será transportada como um novo layer. Para isso faça a seleção, clique com o lado
direito do mouse sobre ela e escola a opção Camada por cópia (ou, em inglês, Layer via copy).
Também é possível alterar o nível de transparência de layers criados. Falaremos sobre seleções
mais adiante.
Diferentemente é o comando “tamanho da imagem” onde teremos também uma diminuição das
dimensões da imagem, porém sem mutilações e com possibilidades de alteração na sua taxa de
pixels por polegada (DPIs). É no “tamanho da imagem” que podemos reduzir ou ampliar as
dimensões em milímetros das imagens, bem como sua taxa de pixels por polegadas. Lembrando
que aumentar o tamanho físico das imagens de bitmaps implica em se reduzir a taxa de pixels
por polegada, pois aumentaremos o tamanho destes. Como resultado teremos imagens
serrilhadas e de difícil aplicação, sobretudo nos meios impressos. Ainda no Canvas podemos ter
a opção em rotacioná-lo ou espelhá-lo vertical ou horizontalmente e estas opções valerão para
todas as camadas e imagens nele contidas.
TAMANHO DA IMAGEM PARA WEB
Este tipo de ajuste interfere tanto no tamanho da imagem quanto no tamanho de seu canvas
(área da imagem) simultaneamente. Portanto é um comando importante porque além de
alterar o tamanho físico da imagem permite-nos também propor uma taxa de pixels por
polegadas (DPIs) para aplicações em websites. Basta clicar no menu Imagem > Tamanho da
imagem e na caixa de diálogo especificar as novas dimensões desejadas.
Lembrando que é possível reduzir a taxa de pixels por polegada atual da imagem trabalhada e
isso é o recomendável para arquivos de internet (até 96 DPIs no máximo), mas não se
recomenda aumentar esta taxa a partir de um arquivo pequeno, ou seja se temos um arquivo
com 72 DPIs de internet e precisamos de um com 300 DPIs para impressão, o Photoshop até
consegue converter, mas a qualidade gráfica da imagem continuará a de 72 DPIs. Tome
cuidado com isso, principalmente na hora de usar imagens de internet em impressos, o que
não é recomendado, pois como dito, elas não têm taxa de pixels suficiente para este fim.
Este vídeo explica com mais detalhes e passo a passo a questão de tamanhos de imagem e
telas de pintura. Confira:
< https://youtu.be/KF4gfgsX2XI >.
Com sua imagem aberta, perceba que, por convenção, existe às bordas da mesma uma
estrutura escalonada. Trata-se de réguas, cuja função é auxiliar em operações como
alinhamentos, seleções e recortes mais precisos de elementos. Para exibir a régua vá
em Visualizar e habilite Réguas. Para se obter as linhas guias basta posicionar o mouse sobre a
régua (horizontal ou vertical) e com o mouse pressionado arrastar a mesma onde se queira.
Para remover a linha, basta arrastá-la com a ferramenta Seleção até à régua novamente. Você
pode apenas ocultar as linhas desabilitando em Visualizar > Extras (ou control H).
Uma explicação bem bacana sobre linhas guias você vê em:
< https://youtu.be/XvuivE7YgjU >.
HISTORY (HISTÓRICO)
O recurso Histórico é muito importante, pois permite que você experimente ações e comandos
com toda tranquilidade e caso necessário for o refaça de acordo com o ponto que achar
conveniente. Ele atua em praticamente todos os seus movimentos no programa em relação à
imagem trabalhada. Assim como a grande maioria dos programas conhecidos permite que se
desfaça as operações não desejadas, o Photoshop também o faz. Todos os passos que você der
podem ser desfeitos acoinando-se Control Z. Porém este comando, no Photoshop reverte apenas
o último passo. Para retroceder mais passos, acione Control Alt Z. Mas o Photoshop tem um
painel específico para você monitorar seus passos realizados, um a um e você pode regressar
passos quantos quiser. Por padrão ele registra os últimos vinte passos, mas você pode alterar
esta quantidade de “memorização” clicando em Editar > Preferências. Lá você encontrará a opção
níveis de histórico. Altere de acordo com sua necessidade.
AJUSTES BÁSICOS
Neste momento vamos trabalhar com o que chamo de ajustes básicos. São retoques simples que
não implicam em intervenções mais complexas nas imagens mas que sempre são necessários
quando queremos melhorar a qualidade geral de uma imagem. Estas opções você as encontrará
sempre no Menu > Imagens > Ajustes. Além das funções que cito aqui, existem várias outras
que você pode experimentar livremente, como a de ajuste de cor seletiva, a de curva de tons, a
de ajustes por canais de cor, etc. As funções que especifico, a seguir, são como que essenciais
para o seu trabalho com imagens para web.
BRILHO E CONTRASTE
No menu Imagens > Ajustes procure a opção Brilho e Contraste (1a. opção). Comece a deslizar
os controles da caixa de diálogo que aparece de maneira a perceber, já na imagem as
variações de claro a escuro (brilho) de meio tons à saturação luminosa (contraste). Se você
estiver em um layer, ou em uma seleção, assim como todos os demais comandos, este
também vai atuar somente neles. Clique ok para concluir a operação.
MATIZ, SATURAÇÃO E INTENSIDADE DE CORES
Este comando, também acessível no submenu Ajustes, diferentemente do brilho e contraste atua
mais diretamente na qualidade das cores (tons e matizes). Como se sabe, os tons são variações
dentro de uma mesma cor (ex. tons de azul, de verde, etc). Já as matizes são as cores puras,
propriamente ditas (ex.: amarelo, vermelho, etc.). Quando você atuar na Matiz, verá que há
uma mudança nítida no valor essencial das cores.
Um exemplo é que, atuando com este comando, você poderá criar uma tulipa roxa. Mas cuidado,
porque se sua tulipa - que antes era amarela e agora tornou-se roxa devido ao seu ajuste de
Matiz – estiver acompanhada de algum elemento de outra cor, este se alterará também. Se
quiser alterar apenas o amarelo, utilize a opção Cor Seletiva. Em Menu > Imagem > Cor
seletiva, selecione e clique em Amarelos, habilite a caixinha Absoluto e proceda o ajuste (no
caso: Ciano 10, Magenta 15, Amarelo -100, Preto 30). Perceba que só o que estava em amarelo
tornou-se roxo. Você pode também selecionar manualmente uma determinada área colorida
(com a varinha mágica ou laço poligonal) e aplicar o ajuste de Matiz.
Em relação à saturação, esta se refere ao passeio entre o não cromático – tons de cinza – e o
cromático – saturação da cor. Ideal para ajustar fotos em que as cores estão muito fortes,
intensas e se faz necessário um ajuste para diminuir este excesso.
A luminosidade altera a posição da cor em relação ao claro (tendendo ao branco) e ao escuro
(tendendo ao negro). Seu efeito, na prática é muito parecido com o ajuste de brilho e contraste.
MESCLAGEM DE CAMADA
Outro recurso para se aplicar um efeito de cores é o chamado Mesclagem de camada. Ele
funciona de várias formas, mas vamos demostrar o processo mais simples. Com sua imagem
aberta, observe a caixa Camadas. Você verá uma miniatura de sua imagem na camada Plano de
Fundo (background). Crie uma nova camada como já explicado (ícone ao pé a caixa Camadas).
Agora na Barra de Ferramentas, clique e pressione o ícone Degradê. Mude a opção para Lata de
tinta. Em seguida, clique no quadradinho de cores que se encontra em primeiro plano logo abaixo
da Caixa de Ferramentas. Abrirá uma caixa de diálogo de cores (Seletor de cores). Escolha uma
cor que quiser clicando sobre ela (neste exemplo um tom de laranja) e dê ok.
Ainda com a ferramenta Lata de tinta, clique sobre a imagem, certificando-se de que o layer
marcado é o Layer 1 (novo) e não o Plano de fundo (imagem). Você verá que toda a área da
imagem foi pintada com a cor que escolheu (laranja). Pois bem, não se assuste. Na parte superior
direita da caixa de Camadas existe um ícone como o de um pequeno triângulo negro ao lado de
um indicador escrito “Normal”.
Clicando neste triângulo você selecionará os vários efeitos de mesclagem. Teste, por exemplo, o
efeito “Multiplicação”. Veja que a imagem de plano de fundo ganhou uma mistura alaranjada
muito interessante. Pois bem este efeito permitiu que a cor laranja fosse fundida como se fosse
uma película sobre a imagem original. Você pode alterar a intensidade, calibrando a
transparência desta camada no controle deslizante que está na parte superior da caixa Camada.
Para concluir o efeito, clique com o lado direito do mouse na camada 1 escolha a função combinar
abaixo para mesclá-las de maneira definitiva. Você também pode mesclar imagens diferentes
gerando efeitos interessantes.
CORTE DEMARCADO
CARIMBO
ZOOM
Esta ferramenta auxilia na visualização e merece algumas observações. Com as teclas de atalho
Control (+) e Control (-) você aproxima e afasta a imagem de maneira a se trabalhar de forma
mais geral ou em detalhes na mesma. Mas isto não implicará no seu tamanho enquanto imagem
a ser visualizada ou impressa após ser salva. O Zoom não altera o tamanho da imagem, é apenas
visualização. Outra dica é procurar trabalhar os níveis de visualização nos múltiplos 6.25%,
12.5%, 25%, 50% e 100% pois estas taxas permitem com que você visualize sua imagem sem
distorções nos pixels (serrilhados). Esta ferramenta caracteriza-se por uma pequena lupa (ícone)
localizada na barra de ferramentas.
DESFOQUES
Falar de desfoques é sempre muito interessante, pois bem aplicados podem trazer um requinte
bem interessante para as imagens. No menu Filtro, escolha Desfoque. Você vai encontrar várias
opções no sub menu como desfocagem gaussiana (desfoque geral), desfoque radial ou de
movimento, cada um deles trazendo uma característica distinta e inúmeras possibilidades de
ajustes. Podem ser aplicados tanto em imagens inteiras, seleções ou textos.
3) CORES: MODOS E CANAIS
De maneira bem sucinta, em relação à teoria das cores aplicada na Computação Gráfica podemos
classificá-las em grupos, de acordo com suas características visíveis e internas. Existem as
imagens em tom absoluto (branco e preto), os tons de cinza (monocromática) as RGB (cores luz)
e as CMYK que são cores de impressão. Como previamente explicado, as cores luz (RGB)
possuem 03 canais de cores e as cores pigmento (CMYK) possuem 04 canais. Para internet não
se usa o padrão CMYK assim como que para impressão não se usa o padrão RGB. São dois
mundos distintos. Mas é possível converter CMYK em RGB e vice-versa. Basta ir ao menu Imagem
> Modo e fazer sua escolha. Lembrando que nestas conversões costuma haver alterações nas
cores (leves ou severas). Preste atenção se estas são preponderantes para seu projeto ou não.
Se ocorrerem distorções importantes nas cores, tente minimizar tais efeitos em Imagens >
Ajustes compensando as perdas com os recursos ali disponíveis. Para monitorar os canais de
cores de sua imagem, vá em Janelas > Canais. É possível visualizá-los individualmente e até
excluir canais, mas cuidado isto não e um mero ajuste e sim alteração no estrutural da imagem.
Lidando com canais, máscaras e recortes veja:
< http://www.youtube.com/watch?v=9Pki_TecvEk&feature=fvwrel >.
4) SELEÇÃO
Uma seleção nada mais é do que uma marcação de área que o Photoshop oferece de modo a se
tratar especificamente um trecho da sua imagem. Esta seleção pode ter sua forma pré-definida
(demarcada por retângulos e círculos) ou aleatória (ferramentas como laço poligonal). Se você
quiser trabalhar pontualmente um trecho da sua imagem, deve selecioná-lo.
Recomenda-se após a seleção copiar e colar ou seja, criar um novo layer só com o trecho
selecionado fim de se trabalhar com ele de maneira mais particular. A seleção pode ser utilizada
para se retirar o fundo, ou seja, contorna-se a imagem com a ferramenta laço poligonal e, em
seguida copia-se e cola-se de modo que um novo layer apareça. O layer primitivo (ou ainda o
background) poderá ser descartado. O resultado será um Layer com um trecho da imagem e
destituído do restante (que agora se tornou transparente).
A seleção também pode escolher o trecho de uma imagem a fim de apagá-lo. Basta gerar a
seleção como preferir e apertar a tecla delete ou (ainda usar a ferramenta borracha descrita mais
adiante) dentro da mesma. Lembramos que se fizer isso no plano de fundo (background) o
mesmo não se tornará transparente e sim obedecerá a cor que está indicada em um dos dois
quadradinhos sobrepostos logo abaixo da barra de ferramentas (o inferior). Como já explicado o
quadradinho superior indica as cores que o balde e os pincéis portarão (pintura de figuras) e o
sobreposto a cor do fundo.
Você também pode criar áreas de tons contínuos (chapados) a partir de seleções. Basta você
criar a área de seleção (via formas geométricas ou pela ferramenta Laço poligonal) disponíveis
na Caixa de ferramentas e com a ferramenta Lata de tinta ir preenchendo estas áreas marcadas.
Procure fazer isso em um novo layer, pois fica mais fácil editá-lo.
FERRAMENTA MAGIC WAND (VARINHA MÁGICA)
Você pode calibrar a intensidade da força da varinha mágica na Barra de Opções em Tolerância. Porém,
com muita tolerância: ela corre o risco de invadir áreas que você não queira selecionar. Pouca
tolerância: se tiver áreas de tonalidades muito próximas, elas não vão ser selecionadas. Outro detalhe:
cuidado, pois este tipo de seleção em recortes costuma propiciar, principalmente em imagens de baixa
resolução um serrilhado indesejado nas extremidades da imagem copiada em um novo layer. Isso pode
ser atenuado dando à seleção (logo antes do Copiar e Colar) um tratamento de difusão (Feather) de
pouca intensidade. Está em Selecionar > Modificar > Difusão ou digitando o atalho Control Alt D. Mas
pondere, veja qual o melhor meio de se selecionar um trecho de uma imagem: laço poligonal, figuras
geométricas ou curvas em seleção, como veremos melhor mais adiante. Em matéria de seleção rápida,
nem tudo se resolve com a varinha mágica.
A ferramenta “mão” é muito útil neste momento, pois clicada e arrastada consegue deslocar
nossa visualização por toda a extensão da imagem.
6) TEXTOS
O Photoshop possui um interessante editor de texto, porém não podemos nos esquecer de que
ele não é necessariamente um programa específico para diagramação de textos e sim um
poderoso editor de imagens. Clicando na letra T da barra de ferramentas, o cursor de seu mouse
automaticamente mudará de forma para que você possa clicar na imagem e, a partir deste clique
começar a digitar. Também permite, ao arrastá-lo, abrir uma caixa de texto para que você possa
inserir grandes massas de textos em parágrafos. Selecionando o texto digitado (arrastando o
mouse sobre ele como você faz no MS Word, por exemplo) é possível escolher e alterar a sua
cor, o tipo de fonte (letra), especificar alinhamentos, entrelinhas, etc.; tudo editável na Barra de
opções.
7) ACTIONS
Este recurso é muito útil para quando você tiver que executar as mesmas ações (por exemplo,
alterar o tamanho da imagem, ou descolori-la, etc.) em diferentes arquivos. Você não precisa
fazer tudo repetitivamente um por um. Supondo que você pretenda aplicar em duzentas imagens
cinco procedimentos comuns. E fazer isso uma a uma, fica bastante complicado, não é? Então,
pensando nisso o Photoshop criou o comando Actions, que tem a capacidade de gravar as suas
ações e depois, apenas um clique, aplicá-las instantaneamente na sua sequência de imagens.
Vamos ver?
Abra todas as imagens que você deseja tratar com os mesmos efeitos. Agora, localize o
painel Ações no menu Janelas. Se houver alguma pasta lá, apague-as. Na sua parte inferior você
verá o ícone par criar uma nova ação. Clique-o. Ao abrir uma janela dê o nome para esta ação e
clique em Gravar. Volte ao painel Ações, lá terá uma bolinha vermelha ativa (tipo REC de
gravadores). Escolha uma imagem, ela será a primeira e servirá de referencial para as demais.
Agora comece a trabalhar a imagem como preferir: altere sua cor, recorte com Crop, espelhe,
etc. Neste momento o Photoshop já começou a gravar seus passos, e você pode acompanhá-los
no painel Actions. Comandos como Salvar e Fechar também podem ser gravados. Terminados
os procedimentos na primeira imagem, clique no quadradinho (stop) na parte inferior do
painel Ações para cessar a gravação. Para aplicar nas demais basta apenas ir clicando no botão
triangular PLAY que se encontra também na parte inferior do painel Actions e observar que a
cada clique, as suas imagens vão sendo submetidas às ações gravadas e, se você gravou Arquivo
> Fechar elas vão também se fechando. Interessante, não é?
Mas veja na prática em:
< http://www.youtube.com/watch?v=4jG5iiBj0sA >.
< https://youtu.be/EPxBiYItMOs >.
8) PRINCIPAIS EFEITOS
O Photoshop possui uma infinidade de efeitos que podem ser aplicados isoladamente ou
combinados em suas imagens. Para especificá-los todos seriam necessárias muitas horas de
extensa dedicação e comentários explicativos. Porém, como sugestão para o seu cotidiano como
webdesigners, foram selecionados alguns efeitos considerados imprescindíveis e que, de fato
podem trazer bons diferenciais aos seus trabalhos.
FILTROS
No menu Filtro encontramos uma série de possibilidade que você poderá explorar e que são bem
interessantes. Podemos dividi-las em grupos de acordo com as características de seus efeitos.
ACABAMENTO
Estes efeitos propiciam imitar situações de spots de luz (como os de estúdios fotográficos).
Também nos permite criar reflexos de flash apara acentuar pontos brilhantes em nossa imagem,
como se fosse um estouro de luz de flash fotográfico na mesma.
CAMADAS
Em Camada > Estilo de camada encontram-se efeitos bastante comuns por aí em muitos
materiais impressos ou digitais que conhecemos. Porém recomenda-se serem usados com
cautela e bom senso para não tornar seu trabalho visualmente “poluído”. A aplicação destes
efeitos somente é perceptível quando a imagem que os receberá estiver em layer com fundo
transparente e menor que o seu próprio Canvas, pois são efeitos que trabalham, sobretudo nas
bordas das imagens. Se você tiver uma foto, por exemplo, não perceberá estes efeitos se suas
04 bordas estiverem coincidentes com os limites do canvas. O ideal seria selecioná-la toda, copiar
e colar a fim de se criar um novo layer (camada), com o comando do menu: Editar > Escala
reduzi-la um pouquinho com o Shift apertado para não distorcer suas proporções e assim, no
menu Camada > Efeitos de Camadas escolher e aplicar o desejado.
Damos como sugestão experimentar os três mais trabalhados: Drop shadow (sombra
projetada), outer glow (brilho externo) e Bevel and emboss (chanfro e entalhe). A
sombra projetada, como o próprio nome diz cria uma sombra por detrás da imagem e sua
intensidade e característica pode ser controlada pelo painel referente. O efeito é como se a
imagem estivesse levemente elevada e projetando uma sombra sobre o que está no layer abaixo.
O brilho externo, por sua vez, pode ser trabalhado como se fosse um brilho uniforme e luminoso
ao redor da imagem. Dá-nos a impressão de que o objeto possui uma aura, um esfumaçado
luminoso em seu contorno. Ambos os efeitos de sombra podem ser trabalhados em seus valores
de cores. Vai do efeito que você queira explorar. Os efeitos seguintes (chanfro / entalhe e relevo)
simulam alto e baixo relevo nas bordas das imagens e são muito interessantes, principalmente
para se criar botões para websites. Eles rebaixam ou elevam as bordas da imagem e trabalham
sombra e luz nas mesmas a fim de se ter a sensação de um efeito tridimensional.
< https://youtu.be/j91NNBNHIa4 >.
9) SMART OBJECT E CURVAS VETORIAIS
O Photoshop oferece a possibilidade de se trabalhar também com vetores, além dos bitmaps. Em
outras palavras podemos fazer e tratar desenhos com curvas vetoriais no mesmo arquivo em
que estamos editando, por exemplo, fotografias (rasters). É possível trabalhar em camadas,
objetos importados do illustrator, por exemplo, como desenhos de marcas, grafismos e
ilustrações diversas. Isso é uma possibilidade extremamente útil porque bem sabemos que a
qualidade das imagens vetoriais é infinitamente maior do que as de bitmap, pois se baseiam em
cálculos matemáticos que podem ser reorganizados livremente. Na prática, significa que
podemos aumentar ou diminuir livremente o tamanho dos desenhos vetoriais (que no programa
necessitam estar em layers separados) sem que sua qualidade gráfica seja alterada.
Porém, em relação às imagens de bitmap (raster) observamos que se a diminuirmos suas
dimensões no Photoshop, ela pode sofrer um leve desfoque (suavização de serrilhado) que pode
interferir na sua apresentação visual. E uma vez diminuído, não podemos mais aumentar porque
o inverso é mais crítico ainda: ao redimensionarmos para aumentar o tamanho de uma imagem
(vide Editar > Escala), o objeto selecionado, que é composto por pixels, terá alterada sua taxa
de pixels por polegada em função deste aumento e se aparentará totalmente distorcida
(serrilhada) com seus pixels aumentados e evidenciados. Como resultado teremos imagens
pixeladas e de péssima qualidade gráfica.
E também não adiantará tentarmos diminuí-la novamente no intento de "consertar", pois a
mesma já se converteu em uma imagem com uma nova taxa de pixel. A sugestão então é, ao
lidar com imagens raster (bitmap), procurar trabalhar com o tamanho exato das mesmas, ou
se for reduzir, que esta redução não seja tão acentuada. E aumentar imagens dentro dos
layers, evite, pois pode serrilhar (estourar pixels)!
Retomando nosso raciocínio, para importar uma imagem vetorial do Illustrator para o Photoshop
proceda assim: No menu Arquivo, clique em Abrir. Na sua Caixa de diálogos procure um arquivo
do Illustrator que contenha a imagem que deseja trazer para o Photoshop. Clique em abrir e
imediatamente um quadro de importar PDF aparecerá (é desta forma que ocorre a conversão /
migração).
Dimensione a imagem para o tamanho desejado (em área e em pixels), lembrando que uma
imagem de boa qualidade para impressão é gerada com 300 DPIs de resolução e dimensionada
no tamanho ideal para sua aplicação. Por exemplo, se tivermos uma imagem para uma capa de
CD criada no Illustrator, devemos abri-la no Photoshop como descrito, colocando como valores
300 DPIs e tamanho de área aproximadamente 110 x 110 mm (11 x 11 cm) que é o tamanho
médio de um encarte de CD. E claro: escolhamos o modo de cor CMYK por se tratar de imagem
a ser impressa. Para arquivos de internet o raciocínio é o mesmo, porém trabalhe com taxas de
bitmap de no máximo 96 DPIs de resolução (para que seus arquivos não fiquem muito pesados)
o, modo de cor será RGB e suas dimensões tratadas em pixels e não em milímetros, de acordo
com a aplicação destinada. Depois destas configurações, basta clicar em ok e seu vetor já estará
no Photoshop.
Agora, resta apenas você clicar com o lado direito do mouse no layer (painel camada) referente
a ela e selecionar a opção “Converter em objeto inteligente”. Deste modo, esta imagem poderá
ser redimensionada livremente sem problemas de “estourar pixels”, pois se tratará de uma
referência vetorial.
Veja um exemplo em:
< http://www.youtube.com/watch?v=PjZF0KpSGJs >.
Outro recurso muito útil do Photoshop é o de se poder desenhar com curvas. Para tanto utilize a
ferramenta “Caneta”, que se encontra na sua Barra de ferramentas, à esquerda da tela. Com ela
você pode desenhar livremente formas como se fosse uma ferramenta de ilustração vetorial.
Para desenhar curvas basta utilizar a ferramenta caneta, aplicando-a no arquivo e, através da
ferramenta Seleção direta, ir inserindo nós (pontos de ancoragem) e mantendo o mouse
pressionado ir arrastando-os e modelando-os até atingir a forma ideal. Utilize a tecla Alt do
teclado para suavizá-las.
Uma utilização muito comum para estie tipo de trabalho é em recortes pela possibilidade de
convertê-la em seleção. Você pode ir desenhando curvas em um layer acima da imagem que se
queira extrair do fundo. Contorne toda a imagem, faça os ajustes nos nós como preferir e depois
da imagem totalmente contornada, clique com o lado direito do mouse na curva e clique na
opção Criar seleção. Você perceberá o que era curva se transformou em seleção. O que você tem
a fazer agora é deletar este layer (a seleção ficará flutuante), copiar e colar para ver sua imagem
duplicada e sem o fundo. A imagem selecionada foi para um novo layer. Delete o layer de baixo
(o da imagem original) para você ver que esta imagem estará perfeitamente recortada (sem
fundo). Este tipo de trabalho dará um refinamento bem melhor ao recorte do que se você utilizar,
por exemplo, a ferramenta varinha mágica ou o laço poligonal.
Confira outras informações em:
< http://www.tecmundo.com.br/imagem/2554-photoshop-domine-a-pen-tool-e-faca-curvas-
elaboradas-.htm > ou
Por fim, entre no Menu > Salvar para web, configure a extensão e a qualidade da imagem e, ao
salvar verifique se, na parte inferior da caixa de diálogos estará a opção 'todas as fatias”. Salve.
Pelo navegador de seu sistema operacional (Windows Explore, por exemplo) localize a pasta em
que você salvou e verá que lá estarão em arquivos distintos todos os pedaços da sua imagem
em uma pasta que o próprio programa criou.
Além desta forma, para se gerar uma imagem compatível com uma boa aplicação na internet,
utilize a opção no Menu > Salvar para Web. Isto faz com que os arquivos gerados tenham uma
otimização para esta aplicação em específico, otimização, sobretudo, no que diz respeito à seu
tamanho em KB e à qualidade geral da imagem.
CONCLUSÃO
Embora seja um software bastante complexo, com uma infinidade de possibilidades de aplicações
e comandos, o Photoshop é um programa muito bem resolvido tanto gráfica quanto
ergonomicamente. Seu conceito de funcionalidade o torna bastante intuitivo. Isto permite com
que você possa ir experimentando os filtros, investigue e estude a natureza dos efeitos e dos
ajustes e ir aplicando em seus projetos. Enfim, que estes conhecimentos possam de fato irem se
somando e desta forma abrirem novos horizontes para seus trabalhos com imagens. No próximo
módulo vamos conhecer um pouco do Adobe Fireworks e procurar integrá-lo com o Photoshop
em um exemplo de aplicação prática para um projeto de interface de um website.