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ADOBE PHOTOSHOP BÁSICO

AULA 1

Prof. Rafael Dias Barbosa


INTRODUÇÃO

Olá, seja bem-vindo!


Vamos fazer o primeiro contato com o famoso software de tratamento de
imagens da Adobe. Esse programa é responsável por grande parte das
manipulações de imagens das áreas visual, audiovisual e outras afins. Nele,
podemos realizar tratamentos de fotografias, composições, criação de imagens
ou pinturas digitais, animações simples, gifs animados etc. É uma ferramenta
muito poderosa, utilizada não apenas por designers, publicitários e fotógrafos,
pessoas ligadas à área de imagem, mas também por outros setores,
apresentando outros usos, como na área da medicina, para melhoria de
qualidade de tomografias e ecografias, ajudando num diagnóstico mais preciso.
Vamos lá!

TEMA 1 – CONHECENDO O ESPAÇO DE TRABALHO

Há três formas de abrir o programa:

• Pela área de trabalho: o software criará um ícone do programa em sua


área de trabalho que fará a abertura direta do Adobe Photoshop;
• Pelo menu Iniciar (janela do Windows);
• Diretamente do Adobe Creative Cloud.

Sempre utilize uma dessas formas para a abertura do programa. O tempo


de abertura pode variar de acordo com a configuração do seu computador,
aguarde pacientemente a janela de abertura do programa e bom trabalho!

1.1 Área de trabalho

Agora, vamos verificar quais elementos compõem a área de trabalho.


Chamamos de Área de trabalho a área de tela do software.

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Figura 2 – Área de trabalho

A área de trabalho do Adobe Photoshop é modular, ou seja, podemos


configurá-la da forma para que seja mais adequada ao trabalho. As alterações
são feitas por setor, ou agrupamentos de comandos, que sempre vão estar no
mesmo local:

• Menu principal: neste menu se encontram todos os comandos do


programa. Ele se apresenta de forma textual.
• Opções (Options): neste menu, que se apresenta na forma textual, com
botões e áreas de inserção e informação, vamos encontrar elementos que
acessam as configurações de um comando principal ou de uma
ferramenta.
• Ferramentas (Tools): apresentado em forma de botões; nele se
encontram as ferramentas de trabalho de acesso direto à imagem.
• Tela de pintura: espaço em que se encontra a imagem.
• Propriedades (Property): área em que se encontram os elementos que
apresentam as propriedades do trabalho na imagem, assim como
configurações e formas de organização pertinentes.

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1.2 Criação de arquivos

Já vimos como criar uma imagem qualquer, ou uma pré-definida pelo


próprio software. Agora, vamos criar uma imagem conhecendo e analisando
suas configurações. Para tanto, acessamos o menu principal, selecionando
Arquivo > Novo, ou simplesmente digitando Crtl+N. Você verá a mesma tela
anteriormente acessada para criar um arquivo, a diferença é que vamos entrar
na área detalhes de pré-definição.

Figura 3 – Criação de arquivos

1.3 Salvar arquivos

Uma das partes mais importantes de um trabalho é salvar o arquivo que


estamos desenvolvendo. Para salvar, siga até o menu principal > arquivo >
salvar. Você verá uma tela em que poderá definir o local de salvamento e o
nome do arquivo. Pronto! Seu arquivo está salvo.

1.4 Barra de ferramentas

Para começar, vamos abrir o Photoshop e criar uma imagem qualquer. Na


área de trabalho, vamos ao lado esquerdo da tela, já apresentada anteriormente.

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Figura 4 – Barra de ferramentas

Na barra de ferramentas, encontramos todos os elementos que auxiliam


na manipulação de imagens: mover, selecionar e preencher são alguns dos
comandos. Vamos ver agora cada um dos elementos:

Ferramenta Seleção Rápida: realiza seleção encontrando e


seguindo as bordas de uma imagem.

Ferramenta Corte: apara e expande as margens da imagem.

Ferramenta Quadro: cria quadros de espaço reservados para


imagem.

Ferramenta Conta Gotas: obtém amostras de cores a partir da


imagem.

Ferramenta Pincel de Recuperação para Manchas: remove


marcas e manchas.

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Ferramenta Pincel: desenha traços de pincel personalizado.

Ferramenta Carimbo: pinta com pixels de outra parte da imagem.

Ferramenta Pincel do Histórico: restaura parte de uma imagem


para uma versão anterior.

Ferramenta Borracha: altera pixels da cor de fundo ou as torna


transparentes.

Ferramenta Lata de Tinta: preenche as áreas selecionadas com a


cor vigente.

Ferramenta Desfoque: desfoca área de uma imagem.

Ferramenta Subexposição: clareia áreas de uma imagem.

Ferramenta Caneta: cria a altera caminhos/linhas através de pontos


de ancoragem.

Ferramenta Texto: cria textos na horizontal.

Ferramenta Seleção De Demarcador: seleciona caminhos/linhas.

Ferramenta Retângulo: desenha retângulos.

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Seleção de Cor: seleciona a cor vigente do preenchimento e de
contornos.

1.5 Manuseio de arquivos

Ferramenta Zoom: amplia ou diminui a visualização de uma imagem.

Ferramenta Mover: utilizamos esta ferramenta para fazer a


movimentação de imagens e objetos dentro da área de trabalho da imagem.

Ferramenta Mão: focaliza em diferentes partes de uma imagem.

TEMA 2 – FERRAMENTAS BÁSICAS

2.1 Seleção

Selecionar elementos é a forma base para que se possa trabalhar


profissionalmente no Photoshop. Selecionando, temos a possibilidade de fazer
edições e tratamentos em áreas definidas e exclusivas, sem ter que alterar toda
a imagem. Podemos ainda fazer recortes de imagens para realizar composições.
Agora que conseguimos nos movimentar em nossa tela de trabalho, vamos
aprender as várias formas de se fazer seleção. Para começar, precisamos de
uma imagem aberta no Photoshop. Pode ser a mesma imagem do tema anterior,
ou uma nova. Na área de trabalho, encontramos três botões que direcionam para
os tipos de seleção:

Ferramenta Letreiro Retangular: ferramenta para fazer seleção. Há


vários tipos e várias formas de se executar a função. Ainda nesta aula veremos
como funciona.

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Figura 5 – Seleção

2.2 Propriedades

Agora que sabemos como selecionar e como pintar dentro do Photoshop,


precisamos conhecer uma parte fundamental da área de trabalho: as
propriedades. Lembrando do que estudamos anteriormente: as propriedades se
localizam (por default) no lado direito da tela. Perceba que existe a aba (ou
quadro de propriedades) e a área de propriedades. A área condensa todos os
quadros de propriedades, ligados a uma ferramenta ou não. Há variação de
acordo com o tipo de área de trabalho, com a sua configuração pessoal. O que

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é importante aqui é que podemos elencar uma variedade de elementos que
auxiliam nas configurações e organizações do trabalho a ser realizado.

Figura 6 – Propriedades

A aba (ou quadro) de propriedades exibe diretamente os elementos que


configuram a ferramenta ou a seleção feita na área de trabalho. Assim, se
selecionamos a ferramenta pincel, este quadro apresentará propriedades do
pincel; se uma seleção estiver sendo feita, apresentará suas propriedades.
Lembrando que esses quadros (a partir de agora, vamos chamá-los de
painéis) podem ser movimentados do seu lugar original e realocados em
qualquer posição, o que confere maleabilidade à sua estrutura de trabalho. Para
fazer isso, basta segurar no clique em cima do nome do painel e puxá-lo até o
novo local, onde você achar melhor.

2.3 Cor

A cor dentro do Photoshop é um dos elementos mais importantes com


relação ao tratamento de imagens. Dela podemos fazer ajustes de matiz, brilho
e colorização, condicionados ao objetivo da imagem a ser tratada. Há várias
formas e padrões diferenciados, que abrangem tanto a cor em dispositivos
digitais quanto para projetos impressos. Vamos agora entender como funciona
a seleção de cores dentro do Photoshop. O objetivo aqui não é aprender a
combinar cores nem suas propriedades, mas sim entender como o programa
disponibiliza as funções de cor.

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Figura 7 – Cor

1. Área em que podemos selecionar a cor desejada no seu respectivo


espectro.
2. Área de seleção da tonalidade da cor, com variação do preto até o branco.
3. Com esta opção, apenas cores de visualização da internet serão
indexadas.
4. Amostra da nova cor selecionada.
5. Amostra da cor anteriormente selecionada.
6. Nesta opção, é possível salvar a cor selecionada em um quadro de
amostras. Serve para criação de paletas de trabalho.
7. Há no Photoshop a possibilidade de selecionar a cor dentro de uma
biblioteca específica. Algumas se encontram no próprio programa, por
default, enquanto outras é possível carregar no programa.
8. Relação das cores RGB (Red/Green/Blue), padrão utilizado para a
formatação de cores no meio digital. Caso tenhamos uma especificação
do valor de uma cor específica, basta adicionar aqui os números de
referência para obter a cor necessária diretamente.
9. Relação das cores CMYK (Cyano/Magenta/Yellow/Black), padrão de
cores utilizado para a formatação e cores construídas para meios
impressos. Caso tenhamos uma especificação do valor de uma cor

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específica, basta adicionar aqui os números de referência para obter a cor
necessária diretamente.
10. Padrão de cores hexadecimal – número de referência hexadecimal,
normalmente utilizado para projetos de programação.
11. Relação de cores HSB (Hue/Saturation/Brightness), padrão de cores cuja
base são os padrões de cor que o olho humano identifica, através de seu
brilho, matiz e saturação
12. Relação de cores por Lab (light, a e b), padrão de cores cuja base principal
é a luminosidade

2.4 Layer

Quando o Photoshop foi criado, em 1987, surgiu com o propósito de


realizar a manipulação de imagens dentro do cinema. Junto a ele, vários outros
softwares foram criados. Dois elementos são os principais diferenciais desse
programa: o tamanho pequeno (ocupa pouco espaço no disco rígido), de modo
que funciona com menos recursos, o que o torna mais popular; e a manipulação
através de layers (camadas) de trabalho. A layer, como próprio nome já diz, é a
possibilidade de realizar manipulações de imagem através de camadas.
Anexando uma camada em cima da outra, podemos subdividir e tratar os
elementos de forma individual e com hierarquia de informação, elementos de
primeiro plano estarão em layers mais acima e os de outros planos, em layers
mais abaixo.

Figura 8 – Layers 1

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Para começar a trabalhar com esse recurso, precisamos conhecer cada
um dos elementos que compõem o quadro de configurações:

Figura 9 – Layers 2

• Filtros: aqui podemos selecionar determinada layer de acordo com a sua


função na imagem, a partir de seu tipo.
• Propriedades: do lado esquerdo, encontraremos várias propriedades que
podem ser atribuídas às layers, cada qual com uma função. Do lado
direito, temos a porcentagem de opacidade, que é o grau de transparência
que a imagem ou o elemento pode ter.
• Ferramentas: conjunto de elementos que bloqueiam, com propriedades
diferentes, e de diferentes formas, a layer. É dividida em: bloqueio de
pixels transparentes, de pixels da imagem, de posição e total. O bloqueio
tem função de proteger determinada layer de algum comando que esteja
sendo realizado em outra camada.
• Descrição: local que nos disponibiliza a visualização e nome da layer a
ser utilizada. Nela, temos o símbolo de um olho, que tem a função de
visualizar ou não o conteúdo daquela camada. Ao lado, temos uma pré-
visualização de miniatura do seu conteúdo; caso ela esteja bloqueada,
aparecerá um cadeado indicando a função de clicar no nome dado pelo
software, que sempre nos dará o nome camada, seguido do número que
relaciona a posição de sua criação: camada 1, camada 2 etc.

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2.5 Dimensões

A verificação, a alteração e a especificação do tamanho da imagem são


ações muito importantes na configuração do projeto. Através de uma tela,
podemos ter todas as informações necessárias referentes a ela. Essas
informações se apresentam de forma a nos dar exatidão do projeto a ser
trabalhado, já com ele em andamento, ou caso já tenha sido trabalhado por outro
profissional. São várias as possibilidades, mas vamos dar uma olhada nas três
principais:

• Tamanho da imagem: é a descrição da largura (medida na horizontal) e


da altura (medida vertical) da imagem.

Figura 10 – Dimensões 1

• Proporções da imagem: é a relação entre a altura e largura da imagem.


Quando estamos fazendo a alteração do tamanho, é necessário prestar
atenção que, se fizermos redimensionamento na altura, a mesma
quantidade proporcional deve ser alterada na largura, criando uma
imagem de tamanho diferente, mas que mantém as proporções de suas
dimensões.

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Figura 11 – Dimensões 2

• Resolução da imagem: é a quantidade de pixels por polegada em uma


imagem. Pode ser medida em PPI (pixels por polegada) ou DPI (dots por
polegada). Significa que, quanto maior a quantidade de pixels dentro de
uma imagem, melhor serão a sua qualidade e a sua resolução. Cada tipo
de impressão ou visualização exige uma resolução diferente, dependendo
de fatores técnicos da impressora/monitor a ser utilizado.

Figura 12 – Dimensões 3

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TEMA 3 – PRIMEIROS AJUSTES

3.1 Ajustes iniciais

Outro grande diferencial é a capacidade do software de alterar


propriedades ligadas a luz, cor e matiz, estruturas básicas para o ajuste visual.
O Tools Presets, ou ferramentas de ajustes, é o responsável por este trabalho.
Vamos dividir em três partes esse conjunto de ferramentas.

Figura 13 – Ajustes iniciais

Na primeira parte, temos os seguintes elementos: brilho/contraste,


níveis, curvas, exposição e vibratilidade. Vamos começar com a opção
brilho/contraste (menu principal: imagem > ajustes > brilho/contraste).
Brilho é a quantidade de fluxo luminoso emitido. A luminosidade está
relacionada com a quantidade de partículas por unidade em uma superfície e
pela unidade de tempo em um feixe de luz. Descreve como a propriedade física
atua na superfície dos elementos, em relação à sua capacidade de refletir a luz.
Objetos mais brilhantes refletem mais luz, enquanto objetos menos brilhantes a
absorvem.

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Figura 14 – Brilho

Contraste, por definição, é a diferença entre os tons escuros e claros


dentro de uma composição. Ele enfatiza as mudanças de claro e escuro
existentes e ajuda na definição de cores, elementos, profundidade, perspectiva
e saturação das imagens.

Figura 15 – Contraste

Nos tempos da fotografia analógica, era muito comum escolher e comprar


filmes pelo ISO, fator que indicava a sua sensibilidade à luz. Hoje o termo caiu
em desuso, pois a grande maioria das câmeras digitais possui ISO (ou seja,
modo de iluminação) automático. Por isso, algumas vezes a foto pode ficar
superexposta (com tons claros estourados), ou muito escura e sem contraste.
Para corrigir esse tipo de problema, o Photoshop tem uma ferramenta de ajuste
chamada níveis.

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Figura 16 – Níveis

A função de curvas tem basicamente as mesmas propriedades da função


de nível, alterando os elementos de tonalização por meio das cores, da
quantidade de branco e preto. A diferença está na precisão com que podemos
manusear os elementos. Também pode e deve ser utilizado por meio de canais.
Vamos ver o exemplo a seguir.

Figura 17 – Curvas

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3.2 Filtros

Para falar de filtros devemos pensar na história desse elemento.


Lembra das câmeras analógicas? Se você já viu, teve ou tem uma, deve
saber que um recurso bem interessante a ser utilizado na captação das imagens
é a adição de filtros na frente da lente. Esses filtros podem variar: desde uma
lâmina de acetato colorido até um pedaço de vidro de uma garrafa. Essa adição
de elementos, variados no resultado, como cor e deformações, abria um novo
olhar para a captação, traduzindo e implementando novas formas de expressão.
No caso do Photoshop, o raciocínio é o mesmo: a implementação de um
elemento acima da imagem original, seja para produzir alterações simples, ou
para alterações mais elaboradas. É importante ter em mente que os filtros não
realizam a alteração dos pixels, não mudam a resolução ou o formato, mas sim
a sua forma.
O filtro mais simples é o desfoque (blur), comando que desfoca a imagem
como um todo. Não precisamos realizar nenhum tipo de configuração, por isso
temos que aplicá-lo gradativamente, verificando seu nível até que se consiga o
efeito desejado ou necessário.

Figura 18 – Filtros

Além da aplicação de forma simplificada e rápida, como visto acima,


temos várias formas de conceber uma aplicação de blur, com maior controle dos
parâmetros. Por meio deles, a ferramenta nos possibilita a aplicação de vários
formatos, em diferentes direções, com resultados diferenciados.

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3.3 Tratamentos

É preciso estar atento quando falamos sobre “tratar uma imagem”. Como
na medicina, para tratar precisamos saber qual o problema, e essa identificação
nem sempre é tão simples. Para realizar um diagnóstico preciso, levamos anos
de estudo; por isso, não se apresse. Nesse momento, é importante conhecer
algumas formas de tratamento, lembrando que o software tem inúmeras
possibilidades, de modo que é um assunto impossível de esgotar em um único
curso. No entanto, entendendo como o processo funciona, você mesmo poderá
estudá-lo. Aqui, vamos aprender algumas ferramentas de tratamento que
ajudarão no aprendizado.
Começamos com o equilíbrio de cores, elemento do Photoshop que
altera o equilibrio da formação das cores na imagem selecionada. Pode-se
realizar desde a correção da luminosidade até a alteração total de uma ou mais
cores. A janela pode ser acessada pelo menu principal
imagem>ajustes>equilíbrio de cores (Crtl+B).

Figura 19 – Tratamento de cores

O preto e o branco são tratados na teoria da cor como luminosidade


(branco) e falta de luz (preto). No Photoshop, há as mesmas propriedades. O
quadro de alteração desses valores analisa essa relação a partir de cada cor do
espectro, tanto no padrão RGB quanto no CMYK, e ainda a partir de sua matiz
e saturação. Para acessar, basta ir ao menu principal: imagem>ajustes>pretoe-
branco (Alt+Shift+Crtl+B). No quadro, podemos perceber que é possível fazer a
alteração em todos os campos referentes à cor utilizados pelo software. A
imagem aparecerá em preto e branco, exatamente por se tratar da quantidade
de luz e sombra que irá conter.

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Figura 20 – Preto e branco

Matiz é a propriedade da cor em seu estado “puro”, ou seja, sem adição


de branco e preto ou sem percepção de luminosidade. Faz parte de um grupo,
com relação ao seu comprimento de onda, de cores espectrais, que podem ser
visualizadas em um arco-íris. É usado também como padrão de classificação
para distinção entre outros elementos.
A saturação especifica a pureza da cor, referenciando a qualidade que
seu matiz possui. Suas propriedades estão ligadas à quantidade de branco e
preto na cor; ou seja, além do matiz, envolve a quantidade de luminosidade. Para
acessar a janela de matiz/saturação, basta clicar no menu principal em imagem-
>ajustes->matiz/saturação (Crtl+U).

Figura 21 – Matiz e saturação

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3.4 Ferramenta caneta

O Photoshop trabalha com dois tipos de imagens: bitmap, que são as


imagens construídas por meio de pixels, que foi o tipo utilizado até este momento
nas aulas; e imagens vetoriais, que são construídas através de cálculos
matemáticos. Existe uma ferramenta que trabalha diretamente com esse
segundo tipo, a ferramenta caneta. Podemos acessá-la na barra de ferramentas
através de seu ícone. A utilização é bastante simples: basta selecionar a
ferramenta e clicar em qualquer ponto na tela. Será apresentado um ponto; em
seguida, clique em qualquer outro ponto e você acabou de criar uma linha.
Lembrando que, logo abaixo do menu principal, aparecem as propriedades de
configuração da ferramenta. Delimita-se as informações de cor, tipo de linha
(continua, tracejada, ponto e linha etc.), cor, espessura, se há preenchimento ou
não, dimensão, posição de camada (veremos mais à frente o que são camadas)
etc.
Veja nas figuras: a ferramenta caneta com formação de linhas retas
sempre ponto a ponto; a formação de linhas de forma livre, como um pincel, mas
com resultado em vetor; e a formação de linhas com desenho, com base na
formação de curvas.

Figura 22 – Ferramenta caneta 1

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Figura 23 – Ferramenta caneta 2

O diferencial dessa formação é que, em bitmap, a linha seria formada de


pixels, uma sucessão de pontos que daria a impressão de uma linha. Em vetor,
com a ferramenta caneta, o processamento se dá entre um ponto inicial e final.
O software faz o cálculo de formação de linha de um ponto ao outro.
Se posicionarmos o mouse sobre a ferramenta, poderemos acessar várias
outras funções, cada uma com uma forma específica de criação de linha. A
seguir, abordaremos a criação de uma imagem com cada tipo específico de
caneta.

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3.5 Elementos auxiliares

O histórico é uma ferramenta que lista todos os comando utilizados no


decorrer da criação de uma imagem. Assim, caso tenhamos criado um elemento,
ou alterado uma cor, ou inserido um novo filtro, podemos selecionar apenas este
comando específico, ajustá-lo ou deletá-lo (exclui-lo). Seguem mais algumas
funções do quadro.

Figura 24 – Elementos auxiliares 1

1. Área de descrição dos comandos efetuados em ordem de execução.


2. Cria um documento no estado em que o comando sinaliza a imagem.
3. Cria uma cópia do comando selecionado.
4. Botão de exclusão de comando.

O quadro de informações é um guia que identifica alguns elementos na


nossa área de trabalho. Os elementos são basicamente as definições de RGB e
seu equivalente em CMYK, posicionamento no espaço bidimensional , pelos
eixos x e y, e da altura e largura da imagem em exibição. Ainda podemos ter
uma noção do tamanho do arquivo (quanto de espaço ocupa no computador) a
cada comando, com criação e utilização de filtros. Por fim, podemos ainda
receber dicas de uttilização de determinada ferrramenta, caso tenhamos

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esquecido como funciona, ou caso não tenhamos domínio absoluto no tema. O
quadro de informações sempre nos dará uma dica de utilização.

Figura 25 – Elementos auxiliares 2

1. Descrição das cores RGB em que a posição do mouse esteja situada.


2. Indica a posição X e Y no espaço de tela do elemento ou da seleção.
3. Descrição das cores CMYK em que a posição do mouse esteja situada.
4. Indica a largura e altura dos elementos ou a seleção na tela.
5. Indicação resumida da função da ferramenta selecionada.
Doc: descrição do tamanho do arquivo separado em quanto o arquivo iniciou
e quanto o arquivo tem a cada comando realizado.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste curso, tivemos um primeiro contato com as informações básicas


para o tratamento e a manipulação de uma imagem. Analisamos ferramentas e
propriedades, que nos permitem manipular a analisar os objetos e as
informações visuais. Estudamos ajustes e filtros iniciais, que são a base para o
tratamento imagético, importante para o desenvolvimento profissional.
Finalizamos com algumas ferramentas de apoio que auxiliam no
desenvolvimento dos projetos.

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