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CRIAÇÃO VETORIAL E
DIAGRAMAÇÃO

s e õ ç at o n a r e V
EDITORIAL
85 minutos

 Aula 1 - Introdução ao Illustrator

 Aula 2 - Criação e vetorização de imagem


no Illustrator
 Aula 3 - Apresentação do InDesign

 Aula 4 - Criação de modelos no InDesign

 Aula 5 - Revisão da unidade

 Referências

Aula 1

INTRODUÇÃO AO ILLUSTRATOR
O software Adobe Illustrator é usado para o desenho e edição vetorial, permitindo criar trabalhos
sofisticados de design para praticamente qualquer mídia. Vamos ver, inicialmente, os primeiros passos para
as configurações dos perfis de trabalho, conforme as preferências do usuário.
17 minutos

INTRODUÇÃO
Olá, caro estudante!

O software Adobe Illustrator é usado para o desenho e edição vetorial, permitindo criar trabalhos sofisticados de design
para praticamente qualquer mídia. Vamos ver, inicialmente, os primeiros passos para as configurações dos perfis de
trabalho, conforme as preferências do usuário.

Na sequência, veremos a tela de trabalho e suas peculiaridades mais significativas. Ao iniciar um novo documento, nos
deparamos com um layout composto pela tela de desenho, barra de ferramentas e painéis de edição, em uma interface
onde se localizam os principais componentes do software.

Nossa última abordagem será sobre três ferramentas básicas e essenciais para qualquer trabalho digital, que são os
comandos de desenho, seleção e inserção de textos.

Vamos iniciar!
POSSÍVEIS DEFINIÇÕES DO PERFIL DE CADA NOVO DOCUMENTO
O uso do software Adobe Illustrator está perfeitamente alinhado às necessidades de todos os profissionais envolvidos na
criação de imagens digitais, pois permite produzir gráficos vetoriais de qualidade para distintas mídias, tais como impressos,

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vídeo, web e dispositivos móveis, ampliando, assim, o leque de possibilidades em distintos ramos de atuação no mercado.

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“O Illustrator é a ferramenta de edição vetorial da Adobe que permite a criação de trabalhos sofisticados de arte para
praticamente qualquer mídia, ocupando a posição de melhor software de edição vetorial” (ANDRADE, 2019, p. 20).

Assim que acessamos o software, nos deparamos com a tela de início e as primeiras opções de interação com o software,
como o acesso a tutoriais, modelos de documentos predefinidos e aos últimos documentos abertos no programa (Figura 1).

Figura 1 | Tela inicial

Fonte: Andrade (2019, p. 15).

A partir da Figura 1, podemos ver os campos principais para interação:

A – Criar novo: esse botão abre um quadro de diálogo para criarmos um novo documento com as configurações desejadas.
Também pode-se criar um documento escolhendo entre vários modelos e predefinições disponíveis que também são
exibidos nesse quadro.

B – Abrir: essa opção abre um documento já existente.

C – Criar um novo arquivo: nessa área, o Illustrator oferece alguns dos documentos predefinidos, bastando clicar sobre
um deles para criar um novo documento.
D – Recente: são exibidos os últimos documentos que foram editados no Illustrator. É possível organizar a lista por ‘Nome’,
‘Aberto pela última vez’, ‘Tamanho ou Tipo’, selecionando uma dessas opções no item ‘Organizar’. Além disso, pode-se filtrá-
la no item Filtro e também exibir seus arquivos.

Ao clicarmos na opção criar novo ou create new (versão em inglês), somos direcionados para uma tela onde poderemos
escolher qual o melhor layout de trabalho, e suas respectivas propriedades, que se adequam à nossa nova criação (Figura

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2). Esse passo é importante, pois ao iniciarmos o trabalho, o layout do arquivo já estará com as configurações respectivas ao

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tipo de trabalho ou mídia que será desenvolvido.

Figura 2 | Configuração de documento

Fonte: captura de tela do Illustrator elaborada pelo autor.

Na Figura 2, vemos as opções de layout, com as seguintes possibilidades:

Mobile: layout de tela de telefone celular.

Web: layout para páginas de internet.

Print: layout para futuras impressões.

Film&Video: layout para produções de vídeos.

Art&Ilustrator: layout para criação de artes em geral.

Ao escolher uma dessas entradas, somos direcionados para uma nova tela onde podemos configurar as definições do
arquivo. Na Figura 3, vemos um exemplo, onde foi escolhida a opção Art&Ilustrator.
Figura 3 | Configuração de documento

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Fonte: captura de tela do Illustrator elaborada pelo autor.

No campo 2, da Figura 3, vemos as opções de layout, onde optou-se por Poster (1294x1728 pt), para a criação de uma
arte/pôster.

No campo 3 da Figura 3, são realizadas as especificações necessárias, começando pela nomeação do arquivo, substituindo
Untitled pelo nome desejado. Se esse passo não for realizado, automaticamente o arquivo será nomeado no formato
padrão.

Para esse exemplo, também foi escolhida a unidade de medida em milímetros. É aconselhável termos esse cuidado de já
determinar qual será a unidade de medida do trabalho, pois poupa tempo e otimiza as nossas criações futuras.
Invariavelmente, dependendo do layout escolhido, deve ser escolhida a unidade de medida mais adequada: pixels, pontos,
milímetros, centímetros ou polegadas.

No campo Bled, temos a opção de criar a sangria, para evitar cortes feitos por uma impressão da nossa arte, e assim
perdermos algo relevante.

Terminada a configuração, clica-se em criar novo ou create new, e o software, então, abre o arquivo já com as escolhas
feitas, como vemos na Figura 4.

Figura 4 | Arquivo aberto


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Fonte: captura de tela do Illustrator elaborada pelo autor.
CONHECENDO A ÁREA DE TRABALHO, GUIAS E WIREFRAMES
Assim que é escolhido um layout e abre-se um novo documento para trabalhar, temos uma interface organizada com a
grande área para desenhar, bem como todos os distintos menus de comandos, as barras de ferramentas e os painéis de

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edição (Figura 5).

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Figura 5 | Interface de trabalho

Fonte: Andrade (2019, p. 17).

Área de trabalho

Seguindo a Figura 5, vamos ver as principais partes que constituem a área de trabalho:

A – Barra de aplicativos: contém os menus, um botão para organizar os documentos abertos, o botão Alternador do
espaço de trabalho e uma caixa de pesquisa de imagens no Adobe Stock.

B – Painel Controle: sempre exibe as opções da ferramenta que estiver selecionada.

C – Barra de ferramentas: aqui encontramos todas as ferramentas e seus grupos.

D – Área de desenho: onde criam-se os projetos.

E – Quadro grupos de painéis no encaixe vertical: local onde os painéis ficam ancorados por padrão.

F – Botão Início: esse botão exibe a tela inicial sem a necessidade de fechar os arquivos que estiverem abertos. Uma vez na
tela inicial, basta clicar na seta que aparece ao lado do ícone do Illustrator, para retornar à tela de seu arquivo.
Barras de ferramentasÀ esquerda da tela está a barra de ferramentas, que, por padrão, fica ancorada nessa posição. As
ferramentas são apresentadas em duas colunas, mas podemos configurá-las em uma coluna única, clicando na seta dupla
no lado esquerdo superior da barra (Figura 6).

Figura 6 | Barra de ferramentas

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Fonte: Andrade (2019, p. 18).

Determinadas ferramentas apresentam uma seta à direita do ícone correspondente, demonstrando que se trata de um
grupo de ferramentas. Para interagir, clica-se com o botão direito do mouse sobre a ferramenta, com vemos na Figura 7, no
exemplo do comando ‘Texto’, e assim abrem-se as ferramentas ocultas.

Figura 7 | Ferramenta Texto

Fonte: Andrade (2019, p. 18).

Temos também algumas ferramentas com opções que aparecem, ao se dar um duplo clique sobre elas. Por exemplo,
dando um clique duplo sobre a ferramenta ‘Segmento de linha’ (Figura 8), podemos ver um quadro de diálogo que
possibilitará definir o comprimento da linha e seu ângulo de inclinação.

Figura 8 | Barra de ferramentas


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Fonte: Andrade (2019, p. 19).

Painéis

“Os painéis do Illustrator, ancorados do lado direito da tela, apresentam inúmeros recursos para alterar suas ilustrações. É
por meio deles que você vai controlar os textos e as cores, aplicar efeitos, zoom, degradês, e muito mais” (Andrade, 2019,
p.22).

O layout dos painéis permite interagir de forma dinâmica com os arquivos abertos que estão sendo trabalhados,
organizando o espaço de trabalho e tendo mais produtividade.

Os painéis podem ser exibidos expandidos ou recolhidos a ícones. Basta clicar na seta dupla da opção ‘Expandir painéis’,
localizado no canto superior direito da área dos painéis, para serem expandidos (Figura 9).

Figura 9 | Interface de trabalho

Fonte: Andrade (2019, p. 17).

Os painéis são agrupados por afinidade e, cada grupo, por guias que são identificadas com o nome dos respectivos painéis.
Importante ressaltar a sua total mobilidade, que permite movê-los para o espaço de trabalho, ficando flutuantes, da mesma
forma que a barra de ferramentas.

PRINCIPAIS FERRAMENTAS: SELEÇÃO, DESENHO, TEXTO


Para criar as artes digitais, o Illustrator oferece ferramentas de desenho bastante dinâmicas e de fácil utilização. A barra de
ferramentas é, sem dúvida, a mais utilizada pelo ilustrador e uma das mais importantes do Illustrator. Ela agrupa todos os
objetos de desenho necessários à criação das ilustrações, como linhas, retângulos, círculos, polígonos etc. Há ferramentas
também para preenchimento dos objetos gráficos com cores e texturas, ampliação, seleção e aplicação de efeitos (como

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extrusão, deformação etc.).

Na Figura 10, vemos três ferramentas largamente utilizadas. A ferramenta ‘Seleção’ permite que um ou mais objetos

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gráficos sejam selecionados. Ela é responsável também pela movimentação dos objetos na folha de desenho,
redimensionamento e rotação. Para o desenho de linhas retas, podemos nos valer de duas ferramentas: ‘Caneta’ e ‘Linha’.

Figura 10 | Ferramentas

Fonte: captura de tela do Illustrator elaborada pelo autor.

Caneta (Figura 10)

Com a ferramenta Caneta selecionada, clicamos em um ponto qualquer da folha de desenho, movemos o cursor para outra
posição e clicamos novamente, e temos, assim, uma linha reta criada entre esses dois pontos, como vemos no exemplo 1.

Figura 11 | Exemplos
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Fonte: elaborada pelo autor.

Podemos também continuar desenhando outras linhas que se conectam entrei si, bastando determinar novos pontos com
cliques na tela, como vemos no exemplo 2. Para linhas com ângulos de 45º e 90º entre si, podemos segurar a tecla Shift
clicada ao desenhar as linhas.

Outra possibilidade é adicionar e retirar pontos de ancoragem, conhecidos como nós, para futuras edições da linha,
ampliando possibilidades de adaptações e interações dos elementos, como podemos ver no exemplo 3.

Seleção (Figura 12)

A parte de criação e edição vai utilizar muito a ferramenta de ‘Seleção’, e para selecionar um objeto, basta clicar uma vez
nele, o que faz aparecer uma borda retangular envolvendo-o com diversos pontos, com podemos ver na simulação 1.

Ao ser selecionado, o objeto pode ser movido mantendo pressionado o botão esquerdo do mouse e arrastando-o. Para a
seleção de um grupo de objetos, devemos clicar em um ponto qualquer da folha de desenho e, mantendo o botão
esquerdo do mouse pressionado, arrastar o cursor ao redor dos objetos que se deseja marcar, como vemos na simulação
2.

Figura 12 | Formas de seleção

Fonte: elaborada pelo autor.


Quando o objeto está́ selecionado (Figura 13), ao posicionar o cursor próximo a um dos pontos de controle, ele toma a
forma de uma seta com duas pontas. Nesse momento, se pressionado o botão esquerdo do mouse e movido o cursor, o
objeto selecionado é redimensionado, como mostra a simulação 1. Na simulação 2, quando o cursor se tornar uma seta
curva, significa que podemos rotacionar o objeto.

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Figura 13 | Formas de seleção

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Fonte: elaborada pelo autor.

Textos

No Illustrator, como outros objetos, o texto pode ser pintado, redimensionado, girado e assim por diante.

O texto pontual (Figura 14) é uma linha do texto que só́ é interrompida quando paramos de digitar ou pressionamos Return
ou Enter, sendo bem útil para cabeçalhos. Selecionamos a ferramenta Type Tool e procedemos com a digitação do texto.

Figura 14 | Texto pontual

Fonte: captura de tela do Illustrator elaborada pelo autor.

Para criar uma área de texto, clicamos com a ferramenta Type Tool (Figura 14), na área em que se deseja o texto e
arrastamos para criar o objeto. Quando o cursor aparecer, é só digitar. Também podemos converter uma forma ou objeto
existente em um objeto de texto, clicando na forma ou no interior da borda do objeto com a ferramenta Type Tool.

VIDEO RESUMO
Nosso vídeo vai trazer uma explicação geral do Adobe Illustrator, evidenciando o caráter generalista do software, que
permite a criação de arquivos para praticamente qualquer mídia, bem como os principais formatos para uso em trabalhos
impressos e digitais. Veremos, resumidamente, alguns recursos gráficos e de vetorização. Finalmente, veremos um
apanhado das possibilidades gráficas e de compartilhamento de trabalhos.
 Saiba mais
A seguir, deixamos uma sugestão de aprofundamento e estudo sobre o Adobe Illustrator. Trata-se de um livro
presente em nossa biblioteca virtual para que você possa compreender um pouco sobre essa poderosa ferramenta,

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aplicável em seus trabalhos para criações de artes digitais.

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ALVES, W. P. Adobe Illustrator CS6: descobrindo e conquistando.. São Paulo: Érica, 2012.

Aula 2

CRIAÇÃO E VETORIZAÇÃO DE IMAGEM NO ILLUSTRATOR


O software Adobe Illustrator possui recursos de grande valia para a criação de arte, e somado a isso outros
dois grupos de ferramentas de edição e finalização acrescentam possibilidades de transformações dos
objetos, tanto em relação às suas formas quanto ao seu aspecto visual final.
17 minutos

INTRODUÇÃO
Olá, caro estudante!

O software Adobe Illustrator possui recursos de grande valia para a criação de arte, e somado a isso outros dois grupos de
ferramentas de edição e finalização acrescentam possibilidades de transformações dos objetos, tanto em relação às suas
formas quanto ao seu aspecto visual final.

Após breve introdução de comandos específicos, você verá a variedade de possibilidades do software, que disponibiliza
ferramentas de pintura, para preenchimento ou traçado de elementos, inserção de gráficos para alocação de dados
variados, além de comandos que permitem a mescla e transparência de objetos.

Para finalizar seu estudo, faremos uma abordagem sobre a remodelagem de objetos e máscaras de recorte, para tornar o
seu trabalho ainda mais dinâmico.

Vamos iniciar!

RECURSOS PARA APRIMORAMENTO DO TRABALHO


O uso do Adobe Illustrator vai muito além da criação de imagens vetoriais para logotipos ou desenhos comuns, pois suas
ferramentas possibilitam o acabamento e finalização das artes desenvolvidas, conferindo efeitos artísticos que entregam
ilustrações com um evidente apuro visual, além da riqueza de detalhes, que podem ser desenvolvidos de forma dinâmica
pelo profissional. Sem dúvida, como em qualquer outro software de desenho, a qualidade técnica e visual do produto final
está diretamente ligada à destreza do ilustrador, mas desde que assimiladas as possibilidades de cada ferramenta
encontrada no software, associadas à criatividade e sensibilidade do artista, fazendo a ilustração surpreender com seu
resultado final.
Além das ferramentas essenciais de desenho para criação dos contornos e demais elementos e dos comandos de edição e
aprimoramento, o ilustrador pode encontrar possibilidades de remodelagem, inserção de gráficos, além de ferramentas
para preenchimentos com cor e textura. Outras possibilidades que facilitam muito o desenvolvimento das ideias do artista
são as ferramentas de mesclagem e máscaras de recorte, ampliando, assim, as formas de construção das artes, tanto com
criações quanto aproveitamento de imagens pré-existentes.

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Especialmente no que diz respeito ao desenho e edição das formas, tanto na criação quanto nas remodelagens, é

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aconselhável valer-se das ‘guias’ e ‘réguas’, pois auxiliam no posicionamento dos distintos elementos que conformam um
objeto (Figura 1).

“Com o auxílio das réguas, você posiciona imagens ou elementos de forma precisa. As réguas ficam posicionadas na parte
superior e na lateral esquerda da janela da ilustração” (ANDRADE, 2019, p. 62).

Figura 1 | Réguas

Fonte: Andrade (2019, p. 62).

As guias, igualmente, serão bastante úteis quando forem feitas as remodelagens e máscaras de recorte, uma vez que elas
auxiliam no alinhamento dos objetos de uma ilustração (Figura 2).

Figura 2 | Guias

Fonte: Andrade (2019, p. 63).


Quando trazidas para a página do desenho, as guias são tratadas como objeto e podem ser
movidas, selecionadas, alinhadas e excluídas facilmente por meio dos mesmos recursos aplicados a
objetos. Além disso, elas podem ser bloqueadas, evitando que sejam deslocadas por acidente,
movidas ou excluídas. Não são visíveis na impressão, pois são apenas um recurso de tela para

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facilitar seu trabalho.
— (ANDRADE, 2019, p. 63)

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No Illustrator, pode-se criar cores para preenchimento e contorno dos objetos basicamente de duas formas: utilizando o
seletor de cores ou o painel ‘Cor’.

Ainda dentro desse universo de transformações dos objetos, temos, por exemplo, a ferramenta Mesclage, que pode criar
uma transição entre dois objetos, para gerar um novo elemento (Figura 3).

Figura 3 | Mesclagem

Fonte: Andrade (2019, p. 149).

Já a ‘Máscara’ de recorte é basicamente a combinação de um objeto sobreposto a outro, ou sobre uma ilustração, na qual
somente as áreas comuns ficam expostas. Veja o exemplo da Figura 4 (posição A), onde temos uma imagem de fundo e,
sobre ela, um hexágono com contorno na cor branca, mas sem preenchimento. Executando a máscara de contorno,
mesclam-se os dois elementos, resultando em um hexágono com um preenchimento a partir da imagem de fundo (Figura 4
– posição B).

Figura 4 | Máscara de recorte

Fonte: adaptado de Andrade (2019, p. 155).


Já a ‘Máscara’ de recorte é basicamente a combinação de um objeto sobreposto a outro, ou sobre uma ilustração, na qual
somente as áreas comuns ficam expostas. Veja o exemplo da Figura 4 (posição A), onde temos uma imagem de fundo e,
sobre ela, um hexágono com contorno na cor branca, mas sem preenchimento. Executando a máscara de contorno,
mesclam-se os dois elementos, resultando em um hexágono com um preenchimento a partir da imagem de fundo (Figura 4
– posição B).

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Diminuindo a opacidade.

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Usando máscaras de opacidade, criando variações de transparência.

Aplicando gradientes ou malhas com transparência.

Usando o modo mistura para alterar cores.

Aplicando efeitos ou estilos gráficos.

O uso de forma pontual ou combinada das ferramentas do Illustator confere às ilustrações ganhos significativos em relação
ao seu aspecto visual, portanto explorar os recursos dentro de cada uma delas e reservar tempo para a prática dirigida são
ações inevitáveis para alcançar melhores trabalhos.

EXPLORANDO FERRAMENTAS DE ACABAMENTO


Vamos ver alguns recursos que o Adobe Illustrator disponibiliza para aprimoramento dos trabalhos digitais.

Gráficos

No Illustrator, podemos criar tipos diferentes de gráficos e personalizá-los de forma a atender às necessidades do trabalho.
Basta clicar na ferramenta ‘Gráfico’, mantendo-a pressionada no painel ‘Ferramentas’ para ver todos os diferentes tipos de
gráficos que podem ser criados (Figura 5).

Figura 5 | Gráficos

Fonte: captura de tela do Illustrator elaborada pelo autor.

Escolhido o tipo de gráfico, define-se as suas dimensões da seguinte forma:

Arrasta-se diagonalmente a partir do canto desejado até o canto oposto, criando uma janela.
Insere-se a largura e altura para o gráfico e confirma-se com ‘OK’. As dimensões definidas referem-se ao gráfico, não às
células e legendas.

Finalmente, basta clicar nos campos de interesse e inserir os dados desejados.

Pintura

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O trabalho com pintura em objetos pode ser realizado com preenchimento, traçado ou ambos. Também pode-se converter

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um objeto em um grupo de pintura, atribuindo preenchimentos ou traçados às faces e bordas separadas.

Para aplicar cor como preenchimento, é possível usar um padrão ou o degradê, selecionando primeiramente o objeto com
a ferramenta ‘Seleção’ e, depois, clicando na caixa ‘Preenchimento’ no painel ‘Ferramentas’ ou no painel ‘Cor’ (Figura 6).

Figura 6 | Pintura

Fonte: Adobe (2022, [s. p.]).

Para aplicar cor a um traçado, seleciona-se o objeto, clica-se na caixa ‘Traçado’, no painel ‘Ferramentas’, do painel
‘Propriedades’ (painel ‘Cor’ ou painel ‘Controle’). Seleciona-se a cor desejada no painel ‘Cor’ ou uma amostra no painel
‘Amostras’. Como alternativa, pode-se clicar duas vezes na caixa ‘Traçado’ para selecionar uma cor usando o seletor de
cores.

O Illustrator tem um painel exclusivo para criação e aplicação de degradês nos objetos, chamado Gradiente. Primeiramente,
clicamos no ícone do painel Gradiente para exibi-lo ou pressionamos as teclas de atalho Ctrl + F9. Depois, clica-se sobre a
barra do degradê para exibir os controles que definem as cores (Figura 7).

Figura 7 | Degradê
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Fonte: Andrade (2019, p. 77).

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Dando um clique duplo sobre ‘controle de cor inicial’ e, depois, em ‘controle de cor final’, aparecerá a paleta para escolha da
cor desejada. Caso o desejo seja criar um degradê com 3 cores, deve-se posicionar o cursor do mouse logo abaixo da barra
de gradiente com um novo clique, e criar um novo controle de cor, acrescentando tantos quantos forem necessários para o
projeto.

Transparência

No painel ‘Transparência’, especifica-se a opacidade e o modo de mistura de objetos, para assim criar máscaras de
opacidade ou subdividir um objeto com partes sobrejacentes de outras transparentes.

É possível alterar a opacidade de um único objeto ou de todos os objetos de um desenho, seja de um grupo ou de uma
camada, além da opacidade de um preenchimento ou traçado de um elemento. Para executar, selecionamos o que se
deseja alterar e define-se a opção ‘Opacidade’ no painel ‘Transparência’ ou no painel de controle.

Ao selecionar vários objetos em uma camada, alterando a configuração de opacidade, a transparência das áreas
sobrepostas dos elementos selecionados será modificada de acordo com os outros objetos e mostrará uma opacidade
acumulada (Figura 8).

Figura 8 | Opacidade individual

Fonte: elaborado pelo autor.

Contudo, se for direcionada uma camada ou grupo, os objetos serão tratados como um único elemento (Figura 9).

Figura 9 | Opacidade por camada

Fonte: elaborada pelo autor.


POSSIBILIDADES DE REMODELAGEM DE OBJETOS
Para que você possa aplicar os recursos do software em seus futuros projetos, veremos algumas situações práticas para
remodelagem e aplicação de efeitos em objetos criados ou imagens inseridas no Illustrator.

Cortar imagens

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As imagens que são incorporadas no Illustrator podem ser cortadas, mas somente aquelas selecionadas no momento de

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corte (Figura 10). Você deve ter em mente que a parte cortada é descartada, e não é possível transformar uma imagem
durante o corte.

Figura 10 | Corte de imagens

Fonte: Adobe (2022, [s. p.]).

Combinar objetos

Você pode combinar objetos para criar novos elementos de três formas básicas no Illustrator: efeitos Pathfinder, formas
compostas e caminhos compostos.

O software permite que você combine vários objetos, em de 4 possibilidades (Figura 11):

Figura 11 | Combinações

Fonte: elaborada pelo autor.


As combinações podem ser:

Adição: adicionando a área de um componente a uma geometria.

Subtração: removendo a área do componente da geometria.

Intersecção: usando a área do componente para recortar a geometria.

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Exclusão: usando a área do componente para inverter a geometria.

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Criando uma forma composta

Veja o procedimento:

Selecione os objetos (caminhos, grupos, misturas, textos etc.) que compõem a forma.

No painel Pathfinder, clique e mantenha pressionada a tecla Alt (Windows) ou Option (Mac), em uma das opções
‘Modos’ de forma (Figura 12); ou selecione ‘Criar’ forma composta no menu do painel Pathfinder.

Altere o modo da forma de qualquer elemento através da ferramenta ‘Seleção direta’ ou no painel ‘Camadas’ e, depois,
clique em um dos ‘Modos’ de forma.

Figura 12 | Painel Pathfinder

Fonte: captura de tela do Illustrator elaborada pelo autor.

Mesclar objetos

É possível misturar objetos, para criar ou distribuir formas uniformes entre eles (Figura 13), e também misturar dois
caminhos abertos para uma transição suave entre os elementos. Outra possibilidade é mesclar cores e objetos para
estabelecer transições (Figura 14).

Figura 13 | Mescla para distribuição uniforme dos objetos

Fonte: Adobe (2022, s.p.).

Figura 14 | Mescla para distribuição de cores entre objetos


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Fonte: Adobe (2022, s.p.).

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Criando uma mistura

Seleciona-se o comando ‘Mistura’.

Para uma mistura em sequência, sem rotação, você pode clicar em qualquer região do objeto, evitando pontos âncora.
Já para misturar em um ponto âncora determinado, com o comando acionado, clique no ponto. No momento que o
ponteiro do mouse estiver sobre o ponto âncora, ele aparecerá no formato de um quadradinho translúcido com um
ponto preto ao centro.

Ao finalizar a seleção dos objetos, clica-se outra vez no comando ‘Mistura’.

Uma vez realizada uma mistura, os elementos mesclados são lidos como um único elemento, portanto se for movido um
dos elementos originais ou forem editados os pontos âncora do elemento original, a mistura será alterada. Somado a isso,
os novos elementos misturados entre os elementos iniciais não terão seus pontos âncora próprios. Além disso, existe a
possibilidade de expandir a mistura para subdividi-la em elementos diversos.

Opções de mistura

Você também pode modificar as opções de mistura selecionando o elemento combinado.

Clica-se duas vezes no comando ‘Mistura’.

Escolhe-se a opção: ‘Objeto’ – ‘Mistura’ – ‘Opções de mistura’.

No painel Propriedades, clica-se em ‘Opção de mistura’ e especifica-se o que se deseja:


1. Espaçamento: determina a quantidade de etapas adicionadas à mistura.

2. Cor suave: o software calcula o número de etapas de misturas. Por exemplo, se os objetos são preenchidos ou
traçados com cores diferentes, o software estabelece a transição de cor suave de maneira homogênea.

3. Etapas específicas: controla o número de etapas entre início e final da mistura.

4. Distância especificada: controla a distância entre as etapas, medida da borda de um objeto até a borda do objeto
seguinte.

5. Orientação: determina a orientação dos objetos mesclados.

6. Alinhar à página: orienta a mistura perpendicularmente ao eixo X.

7. Alinhar ao caminho: orienta a mistura perpendicularmente ao caminho.


VÍDEO RESUMO
Nosso vídeo vai trazer, em um primeiro momento, uma explicação pormenorizada da imagem vetorial, fruto das criações e
edições com o Adobe Illustrator, traçando uma linha comparativa com a imagem Raster. Depois, você poderá entenderá
melhor a criação de cores, uma vez que podemos criar cores processadas, definindo as porcentagens de cada uma das

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quatro cores básicas (CMYK), ou utilizar ‘cores spot’, com o uso das bibliotecas de cores de escalas padrão de mercado,
escolhidas no painel ‘Amostras’.

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 Saiba mais
No site oficial da Adobe, você pode dicas valiosas sobre as particularidades das principais ferramentas e exemplos
práticos: é uma boa forma de estudar e praticar.

Aula 3

APRESENTAÇÃO DO INDESIGN
O Adobe InDesign, é um software não só de design, mas também para produção editorial, que oferece
precisão, controle e perfeita integração com outras plataformas gráficas.
17 minutos

INTRODUÇÃO
Olá, caro estudante!

O Adobe InDesign, é um software não só de design, mas também para produção editorial, que oferece precisão, controle e
perfeita integração com outras plataformas gráficas.

Profissionais de distintas áreas, tais como designers, escritores, artistas e igualmente as editoras, conseguem se comunicar
melhor com um público cada vez mais diversificado e ansioso por materiais realmente atrativos e com qualidade visual.
Assim, o InDesign é uma ferramenta essencial para o mercado de criação e publicidade e para os segmentos de editoração,
publicações e jornalismo, como mídia impressa, on-line ou móvel.

Veremos a sua interface e as principais ferramentas para a diagramação editorial, com atenção ao gerenciamento das
páginas, independentemente do tipo de mídia: folder, revistas, jornais, indústria gráfica e e-book. Complementaremos
também com procedimentos para a delimitação de formatos, colunas, margens e sangria.

Vamos iniciar!

CONHECENDO O ADOBE INDESIGN


O Adobe InDesign é um software profissional voltado para o design, e com ferramentas fáceis de utilizar para práticas
voltadas ao desenvolvimento de projetos editoriais, como livros, revistas, CDs, layouts de publicações para web, entre
outros, além de também facilitar a montagem de documentos para publicação.

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Ele não só é utilizado em trabalhos impressos como também em uma grande variedade de

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projetos, entre eles os direcionados a aparelhos móveis e on-line. Essa versatilidade permite mais
interatividade, exportação de documentos para Flash, criação de documentos em PDF e de e-books
(livros eletrônicos), tornando-o um dos programas mais utilizados em empresas de comunicação.
— (ANDRADE, 2020, p. 16)

Iniciando o uso

O InDesign permite, de forma flexível, o desenvolvimento de projetos de grande porte e respectivas complexidades, e é
bastante eficaz para trabalhos mais simples, ou de uma única página, por exemplo, apresentando características e
funcionalidades que permitem total integração com outros softwares e tecnologias de formato de arquivos.

A área de trabalho ‘Iniciar’, permite abrir os arquivos desejados e/ou criar novos arquivos, além de oferecer acesso rápido
aos arquivos recentes. Ela sempre será exibida na inicialização do InDesign ou quando não houver nenhum arquivo aberto
(Figura 1).

Figura 1 | Menu Iniciar

Fonte: Andrade (2020, p. 18).


Barra de ferramentasO InDesign apresenta um painel de ferramentas do lado esquerdo, disposto por padrão em uma
coluna única, deixando mais espaço para sua área de trabalho. Contudo, você pode alternar para o modo de duas colunas,
dando um clique na seta dupla, no lado esquerdo superior do painel, como vemos na Figura 2A. Além disso, pode-se deixar
esse painel flutuante na tela do software, bastando clicar na área cinza ao lado da seta dupla, e arrastando o painel para
fora de sua posição original, como vemos na Figura 2B.

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Figura 2 | Barra de ferramentas

Fonte: captura de tela do InDesign elaborada pelo autor.

Aplicativos e painel de controle

Na parte superior da interface, temos a Barra de Aplicativos e o Painel de Controle (Figura 3).

Figura 3 | Barra de ferramentas

Fonte: Andrade (2020, p. 21).

A – Barra de Aplicativos: contém os menus, um botão para abrir o Adobe Bridge, outro para abrir a pesquisa no Adobe
Stock, o seletor do nível de zoom, uma opção para exibir alguns elementos de tela e recursos para escolher um modo de
tela e organizar os documentos na tela do InDesign.
B – Painel de Controle: exibe as opções de configuração e ajuste da ferramenta ou dos objetos selecionados. Além disso,
esse painel apresenta um botão no formato de uma engrenagem para você configurar o software. Caso ele não esteja
visível, basta abrir o menu Janela e clicar na opção Controle ou pressionar as teclas de atalho Ctrl + Alt + 6.

Criação dos trabalhos

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Para realizar a diagramação editorial, você aplicará ferramentas específicas para inserção e configuração dos textos, criação
e edição de formas, e outras para a manipulação das imagens. Existem ferramentas para selecionar, editar e criar

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elementos de página, e outras destinadas à escolha de tipo, formas, linhas e gradientes.

Antes de criar qualquer coisa, atente-se às réguas e guias, que são indispensáveis para organizar a área de trabalho, sendo
aconselhável delimitar a unidade de medida logo na etapa inicial.

GERENCIADOR DE PÁGINAS E FERRAMENTAS


A variedade de tipos e formatos de trabalhos editoriais que encontramos na área da comunicação pode ser criada
facilmente com o InDesign, através da escolha de layout e gerenciamento das páginas.

Na caixa de diálogo ‘Novo documento’, dentre as opções, você pode escolher: impressão, web e móvel. Escolhida a opção,
também é possível determinar o tamanho da página, ou seja, delimitar os contornos do layout, já alinhado ao projeto que
será desenvolvido, seja uma página de revista ou livro, folder ou e-book. Nas predefinições, escolha entre:

Tamanho: altura e largura do documento.

Unidade: unidade de medida.

Orientação: paisagem ou retrato.

Páginas: quantidade.

Páginas opostas: possibilita que as páginas da esquerda e direita fiquem opostas em uma página espelhada
duplicada.

Início: especifica-se em que número inicia o documento.

Quadro de texto principal: adiciona o quadro de texto à página principal.

Colunas: quantidade de colunas.

Medianiza da coluna: espaçamento entre as colunas.

Margens: pode ser com valores diferentes para cada lado.

Espaços: sangria e espaçador.

Você também poderá escolher um modelo no Adobe Stock, onde existe uma variedade de layouts para tablet, dispositivo
móvel, papel timbrado, cartão de visita etc. Os modelos com camadas de fonte trazem fontes básicas ou que são ativadas a
partir das ‘Fontes’ da Adobe (Figura 4).

Figura 4 | Adobe Stock


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Fonte: Adobe (2022, [s. p.]).

Além dos tipos existentes na biblioteca, você também poderá realizar o download de outros modelos através da caixa de
pesquisa.

Também consegue-se determinar distintos tamanhos de página, para um único documento. Trata-se de um recurso muito
eficaz quando se deseja gerenciar designs relacionados em um arquivo, ou seja, é possível incluir páginas de cartão de
visita, cartão postal, papel timbrado e envelope em um mesmo documento. Usar vários tamanhos de página também é útil
para criar layouts de folders e encarte em revistas (Figura 5).

Figura 5 | Adobe Stock

Fonte: Adobe (2022, [s. p.]).

As ferramentas do InDesign são intuitivas e fáceis de aplicar em seus projetos. Podemos subdividi-las em:

Ferramentas de tipo: utilizadas para criar e formatar tipos de textos em blocos ou caminhos.
Ferramentas de desenho: usadas para estilizar objetos, como retângulos, elipses, polígonos e formas livres. Na Figura
6, podemos ver o comando ‘Caneta’ (permite desenhar caminhos retos e curvos), ‘Adicionar’ (permite adicionar pontos
âncora a um caminho), ‘Excluir’ (permite remover pontos âncora de um caminho), e ‘Converter’ (permite converter
pontos angulares e pontos suaves).

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Figura 6 | Ferramentas de seleção

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Fonte: adaptada de Adobe (2022, [s. p.]).

Ferramentas de seleção: selecionam objetos, pontos ou linhas. Na Figura 8, podemos ver 4 exemplos, sendo,
respectivamente: ‘Seleção’ (seleção de objetos), ‘Seleção direta’ (permite selecionar pontos em um caminho ou o
conteúdo de um quadro), ‘Página’ (selecionar diferentes tamanhos de páginas), e ‘Espaço’ (permite ajustar o espaço
entre objetos).

Figura 8 | Mais ferramentas de seleção

Fonte: adaptada de Adobe (2022, [s. p.]).

Ferramentas de transformação: alteram a forma, orientação ou tamanho dos objetos.

Ferramentas de navegação: permitem percorrer, controlar a visualização e mensurar distâncias em um documento.

O software permite, através de suas configurações e a diversidade de ferramentas, que você consiga produzir artes
perfeitamente sintonizadas com as necessidades dos consumidores da área da comunicação, publicidade e design em
geral, sempre em sintonia com a sua destreza e criatividade inerentes.

TRABALHANDO COM PÁGINAS E TEXTOS


Após ter escolhido o seu formato/tipo de página, por se tratar de um material editorial, pode acontecer situações em que
você deverá criar um documento no qual elementos repetem-se, como comenta Andrade (2020):

Imagine a criação de um documento de cinquenta páginas em que determinados elementos se

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repetem em todas elas, como o logotipo de uma empresa, elementos de rodapé etc. Aplicar esses

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elementos em cada página diagramada daria um trabalho imenso e seria uma perda de tempo.
— (ANDRADE, 2020, p. 100)

Respondendo a hipótese levantada pelo autor, o InDesign possui a opção de criação de páginas-mestre, nas quais você
pode colocar todos os elementos que se repetem, os quais serão refletidos em todas as páginas do documento (Figura 9).

Figura 9 | Página-mestre

Fonte: captura de tela do InDesign elaborada pelo autor.

“O painel Páginas exibe miniaturas das páginas-mestre de seu documento, bem como as páginas que o compõem. Além
disso, permite a execução de todas as operações com essas páginas, seja uma exclusão, criação e alteração de sua ordem”
(ANDRADE, 2020, p. 100).

Ajuste do layoutVocê pode ajustar o formato do seu layout a partir das peculiaridades do projeto a ser desenvolvido,
determinando as margens, colunas, sangria e as fontes. O recurso ‘Ajustar layout’ será de grande valia nessas situações
(Figura 10).

Figura 10 | Ajustar layout


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Fonte: captura de tela do InDesign elaborada pelo autor.

Na caixa de diálogo, são exibidas as opções:

Tamanho de página: especifique a largura, altura e orientação.

Margens: você pode ajustar automaticamente as alterações do tamanho da página ou informar manualmente os
afastamentos desejados.

Sangria: determine valores para os 4 contornos.

Tamanho da fonte: especifica a fonte do texto.

Área de sangria

“A área de sangria, ou sangramento, permite a impressão de elementos que estejam além das dimensões do papel
definidas para o documento, ou seja, o corte, ou sangramento, é feito fora da área do papel” (ANDRADE, 2020, p. 31).

Para que um elemento da página fique perfeitamente alinhado, ou para que ocupe toda a área do papel até as bordas, é
necessário fazer com que uma pequena parte dele as ultrapasse. Com esse procedimento, evita-se que fique um filete
branco ou da cor do papel na borda do documento, devido a um eventual deslocamento quando ele estiver sendo aparado
em uma guilhotina. No InDesign, a área de sangria é representada no documento por uma linha vermelha.

Textos

No InDesign, os quadros de texto podem ser movidos, redimensionados e alterados conforme a necessidade:

A ferramenta ‘Texto’ possibilita digitar ou editar o texto em um quadro.

A ferramenta ‘Seleção’ é usada para posicionar ou dimensionar um quadro de texto.


A ferramenta ‘Seleção direta’ pode alterar a forma do quadro.

Ferramentas ‘Grade horizontal’ e ‘Grade vertical’ criam uma grade para o quadro.

Para você ajustar o seu texto, use a ferramenta ‘Seleção’ para selecionar o quadro de texto, ou então, com a ferramenta
‘Texto’, clicando dentro do quadro de texto. Em seguida, escolha a opção ‘Objeto’, ‘Opções de quadro de texto’ e altere tudo

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o que desejar.

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Vamos ver um exemplo (Figura 11) criando colunas em um quadro de texto usando a caixa de diálogo 'Opções do quadro
de texto'.

Figura 11 | Transformando o quadro de texto

Fonte: Adobe (2022, [s. p.]).

Veja as opções:

Com a Ferramenta ‘Seleção’, seleciona-se o quadro.

Escolhe-se ‘Objeto’ – ‘Opções do quadro de texto’.

Especifica-se o número de colunas, a largura de cada uma delas e o seu respectivo espaçamento.

Pode-se, ainda, determinar a largura fixa da coluna, para assim manter a sua largura ao redimensionar o quadro.

Semelhante aos editores e texto, você pode ainda aplicar configurações no corpo do texto conforme as suas necessidades.

VIDEO RESUMO
Nosso vídeo vai trazer em um primeiro momento uma conceituação sobre o Adobe InDesign, frisando o seu caráter
generalista, já que é uma ferramenta empregável em distintas áreas profissionais. Depois, você aprenderá como acessar e
manipular o Menu Iniciar, configurar a Área de Trabalho e editar suas preferências na Interface do software.

 Saiba mais
Para que você possa ampliar seus conhecimentos sobre diagramação de materiais editoriais, com uma atenção
especial aos aspectos de legibilidade e acuidade visual, indicamos a obra a seguir, que traz dicas e exemplos práticos.
Ele está em nossa biblioteca virtual, para facilitar o seu acesso.

AMBROSE, G.; HARRIS, P. Fundamentos de design criativo. Porto Alegre: Bookman, 2012. Disponível em Minha

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Biblioteca.

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Aula 4

CRIAÇÃO DE MODELOS NO INDESIGN


O Adobe InDesign é uma ferramenta poderosa para a criação de materiais editoriais, considerando que,
para esse tipo de trabalho, textos e imagens são dois elementos imprescindíveis. Além do desenho e edição
de imagens e digitação de quadros de textos, a ferramenta ‘Inserir’ amplia as possibilidades de importação
de textos mais longos ou imagens e fotos de outros softwares e aplicativos.
17 minutos

INTRODUÇÃO
Olá, caro estudante!

O Adobe InDesign é uma ferramenta poderosa para a criação de materiais editoriais, considerando que, para esse tipo de
trabalho, textos e imagens são dois elementos imprescindíveis. Além do desenho e edição de imagens e digitação de
quadros de textos, a ferramenta ‘Inserir’ amplia as possibilidades de importação de textos mais longos ou imagens e fotos
de outros softwares e aplicativos.

A aplicação de cores e efeitos são outros dois recursos indispensáveis para o aprimoramento das artes desenvolvidas no
software, por isso trataremos das suas principais características e usos.

Outros dois recursos valiosos são as ferramentas ‘Camadas’ e ‘Compartilhar’. Em relação às camadas, ela permite organizar
e distribuir os diversos objetos e textos que compõem o documento, tanto na hora da criação quanto na impressão. Já a
opção de compartilhar arquivos abre a possibilidade de transformar um arquivo em interativo e manipulável para vários
membros de uma equipe, agilizando assim os processos de revisão e publicações.

Vamos iniciar!

DA INSERÇÃO AO COMPARTILHAMENTO
O Adobe InDesign reúne de maneira dinâmica os dois grandes personagens presentes nas composições visuais que se
destinam a materiais editoriais, que são os estilos de textos e a manipulação de imagens.

As ferramentas de desenho e inserção do software, permitem que você crie e edite, a partir de sua criatividade, os
elementos ilustrativos para a editoração desejada. Da mesma forma, os recursos encontrados com as ferramentas de
textos possibilitam efeitos com mais praticidade, trabalhando com estilos de parágrafo e de caracteres, para oferecer maior
rapidez ao processo produtivo, além, é claro, dessas ferramentas auxiliarem no controle de texto como um todo. Aliado
ainda a esses dois aspectos, você encontra uma rica biblioteca de símbolos, inserção de cores e texturas, e o recurso de
camadas.

Outra ferramenta incorporada ao software, muito útil para trabalhos em equipe, é a ferramenta ‘Compartilhar’, onde você

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pode compartilhar seus documentos com colaboradores para revisão e controlar o acesso.

Uma ferramenta que vai auxiliar muito nas suas criações é a ‘Inserir’, que pode ser utilizada tanto para textos quanto para

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gráficos (imagens).

Inserção de textos

A criação dos textos em um novo documento acontece digitando (comando ‘Texto’, criando quadros de textos), colando ou
inserindo-o a partir de um outro aplicativo de textos.

Quando você tiver blocos de textos maiores, o comando ‘Inserir’ é o modo mais indicado e versátil, uma vez que o InDesign
suporta diversos formatos de processadores de texto, planilhas e arquivos de textos. Outra facilidade é que, quando você
for inserir ou colar um texto, não é necessário criar previamente um quadro de texto, pois o software criará de maneira
automática.

Outra facilidade disponibilizada, ao inserir um texto, é o campo ‘Mostrar opções de importação’, que demonstra se o texto
importado manterá sua formatação e estilo originais. Antes de colar seu texto, você pode selecionar ‘Todas as informações’
ou ‘Somente texto’, nas preferências, localizada no campo ‘Tratamento da área de transferência’, para, assim, customizar o
texto a ser colado, possibilitando incluir informações adicionais, como amostras e estilos.

Inserção de gráficos (imagens)

O comando ‘Inserir’ é utilizado para incorporar gráficos. Especialmente no InDesign, o termo ‘Inserir gráficos’ também é
chamado de importar imagens e inserir fotos.

O tipo de arquivo gráfico condiciona as opções de inserção. As opções de importação serão exibidas se você selecionar
‘Mostrar Opções de Importação’ na caixa de diálogo ‘Inserir’. Caso você não selecione ‘Mostrar Opções de Importação’, o
software aplicará as configurações padrão ou as usadas mais recentemente para inserir um arquivo gráfico desse tipo.

Quando a opção for copiar e colar um gráfico (imagem) para um arquivo de trabalho no InDesign, alguns atributos do
elemento original podem ser perdidos em virtude das limitações do sistema operacional ou dos dados fornecidos pelo
aplicativo, origem da imagem. Contudo, se você utilizar um arquivo nativo de um software do pacote da Adobe, como, por
exemplo, o Illustrator, é possível selecionar e editar traçados e particularidades dessa imagem no InDesign.

Obviamente, se a opção de copiar e colar, ou arrastar e soltar, for de um gráfico (imagem) entre dois arquivos do InDesign,
todos os atributos serão preservados ao proceder a importação.

COR E EFEITOS GRÁFICOS


O aprimoramento visual das diagramações é ampliado com a aplicação de cores e efeitos disponibilizados pelo InDesign.

São várias as ferramentas para que você possa trabalhar com cores, tais como a caixa de ferramentas, o ‘Seletor de cores’ e
os painéis ‘Amostras’, ‘Cor’ e ‘Controle’.
Ao especificar uma cor, é possível aplicá-la ao traçado ou ao preenchimento de um objeto. Igualmente, o texto pode receber
uma alteração de cor, seja para o quadro de texto ou para as palavras em si.

Aplicando cor a um texto (Figura 1):

Seleciona-se o objeto a colorir em um caminho ou quadro com a ferramenta Seleção.

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Para os caracteres de texto, usa-se a ferramenta ‘Tipo’ (T), para realizar a alteração do texto de uma única palavra ou

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todo texto de um quadro.

Na caixa de ferramentas ou no painel ‘Cor’ ou ‘Amostras’, seleciona-se “Formatação afeta texto’ (D) ou ‘Formatação
afeta container’ (B) para aplicar ao texto ou ao quadro, respectivamente. Selecionando a caixa 'Preencher’ (A) ou ‘Borda’
(C), especifica-se a cor do preenchimento ou da borda.

Figura 1 | Ferramenta Tipo

Fonte: captura de tela do InDesign elaborada pelo autor.

O procedimento pode ser feito de três maneiras:

‘Selecionar a cor’, um tom ou um gradiente no painel ‘Amostras’ ou ‘Gradiente’.

Selecionando uma cor, tonalidade ou gradiente no menu ‘Preenchimento’ ou ‘Traçado do painel Controle’.

Clicando duas na caixa ‘Preenchimento ou na caixa Traçado’, selecionar a cor e clicar em ‘OK’.

No Seletor de cores (Figura 2), você pode escolher as cores em um campo ou especificar cores numericamente (separação
de cores), usando os modelos HSB, RGB, HSB, Lab ou CMYK.

Figura 2 | Seletor de cores


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Fonte: captura de tela do InDesign elaborada pelo auto.

A partir da Figura 2, temos o seguinte:

A – Cor original.

B – Nova cor.

C – Área de cor.

D – Controle deslizante de tonalidade.

E – Espectro de cores.

Painel efeitosSempre que você criar um objeto, traçar ou aplicar um preenchimento e inserir um texto, o padrão é que
sejam exibidos com cor sólida (opacidade de 100%). É possível criar efeitos de distintas maneiras, que no software são
chamados de transparências. No painel ‘Efeitos’, você pode reduzir a opacidade, fazendo com que o objeto subjacente fique
visível através da superfície do objeto, preenchimento ou texto.

Figura 3 | Painel Efeitos

Fonte: captura de tela do InDesign elaborada pelo autor.


Na Figura 3 temos:

A – Modo mistura.

B – Níveis.

C – Ícone.

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D – Limpar efeitos.

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O Adobe InDesign disponibiliza nove efeitos de transparência, como vamos ver a seguir (Figura 4).

Figura 4 | Painel Efeitos

Fonte: Adobe (2022, [s. p.]).

Tomando a Figura 4 como base, temos:

A – Sombras: adiciona sombra atrás do objeto.

B – Sombra interna: adiciona sombra às bordas do objeto, conferindo uma aparência de baixo-relevo.

C – Brilho externo: adiciona brilho às bordas.

D – Brilho interno: adiciona brilho às bordas.

E – Chanfro e entalhe: adiciona combinações de áreas claras e escuras, conferindo aos textos ou objetos uma ideia de
tridimensionalidade.

F – Acetinado: incorpora um sombreamento interno, criando um acabamento acetinado.

G – Difusão básica.

H – Difusão direcional.

I - Difusão de gradiente: suavizam as bordas do objeto de forma gradativa, buscando um nível de transparência.
Se for necessária a melhora do desempenho da exibição, é possível desativar a exibição de transparências, contudo isso
não é alterado na impressão ou na exportação do arquivo.

TRABALHANDO COM CAMADAS E INTERATIVIDADE DE ARQUIVOS

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Uma ferramenta muito útil para organizar e hierarquizar os elementos que constituem a arte criada no InDesign são as
‘Camadas’.

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“Como as antigas transparências usadas em retroprojetores, as camadas nada mais são que transparências individuais, as
quais contêm alguns elementos do projeto. Quando sobrepostas, tem-se o trabalho completo” (ANDRADE, 2020, p. 191).

Na Figura 5, vemos um resumo visual da ferramenta ‘Camadas’, que simula um conjunto de folhas transparentes
sobrepostas. Basicamente, se uma camada não possuir nada criado, possibilitará a visualização das camadas que estiverem
por trás da mesma.

Figura 5 | Camadas

Fonte: Adobe (2022, [s. p.]).

Sempre que se inicia um novo documento, automaticamente é criada uma camada que vai conter elementos do projeto.

Contudo, quando você opta por trabalhar com várias camadas, o processo produtivo é facilitado, pois será possível editar
elementos desejados, sem alterar outros já inseridos no trabalho. Outra vantagem significativa com o uso de camadas é
poder criar versões de um documento, mudando elementos e criando visuais diferentes, para, depois, escolher o melhor
resultado.

Em ocasiões em que o documento precisa ser impresso, mas que, por possuir gráficos grandes, acaba resultando lentidão
no processo, você pode usar uma única camada para o texto do documento e, na revisão, ocultar todas as outras camadas,
para imprimir rapidamente apenas a camada do texto.

Para criar uma nova camada, basta seguir o procedimento: ‘Janela’ > ‘Camada’ > ‘Nova Camada’. As opções para a ‘Nova
Camada’ são:
Cor: atribuída para identificar os objetos da camada.

Mostrar camada: torna a camada visível.

Mostrar guias: torna visíveis as guias da camada.

Bloquear camada: usada para evitar alterações em objetos da camada.

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Bloquear guias: evita alterações em todas as guias de régua da camada.

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Imprimir camada: ao imprimir ou exportar para extensão PDF, pode-se determinar se as camadas ocultas e não
imprimíveis serão impressas.

Supressão de texto em contorno em camadas ocultas: opção para que o texto em outras camadas flua
normalmente, caso esteja oculta e com objetos com texto em contorno.

Um recurso de edição de camadas muito útil é a alteração da ordem de empilhamento das camadas em um documento
(figura 2). Uma suposta reorganização de camadas alterará a ordem das mesmas em todas as páginas, e não somente na
página espelhada.

Outra forma de alterar a ordem de empilhamento dos objetos em uma camada é reposicionando-os dentro dela. No painel
‘Camadas’, você pode arrastar uma camada para baixo ou para cima como desejar.

Figura 6 | Edição de Camadas

Fonte: Adobe (2022, [s. p.]).

Compartilhamento e Interatividade (Figura 7)

Para compartilhar um arquivo e possibilitar a interatividade de todos os envolvidos, é bastante simples, bastando selecionar
uma das seguintes opções para iniciar a revisão do documento:

‘Compartilhar’ > ‘Compartilhar para revisão’.

‘Arquivo’ > ‘Compartilhar para revisão’.

‘Criar revisão em Janela’ > ‘Comentários’ > painel ‘Revisão’.

Figura 7 | Compartilhar arquivos


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Fonte: captura de tela do InDesign elaborada pelo autor.

Você também pode adicionar um título ao documento e especificar o nível de acesso dos envolvidos, escolhendo uma das
seguintes opções, para definir as permissões de acesso:

Somente por convite para compartilhar o design com colaboradores específicos.

Público para compartilhar o design com um público maior. Você pode definir uma senha se desejar.

Para desativar os comentários e fornecer permissões de somente exibição em um link público, clique em ‘Mais opções’ e
selecione ‘Configurações públicas’ e desmarque a opção ‘Permitir comentários de usuários públicos’ (Figura 8).

Figura * | Compartilhar arquivos: configurações

Fonte: Adobe (2022, [s. p.]).

Em seguida, você pode prosseguir com as configurações finais:

Adicionar pessoas: nesse campo, pode-se convidar colaboradores à revisão.

Especifique o endereço de e-mail do colaborador: se você tiver uma Adobe ID, o InDesign detectará
automaticamente.

Finalmente, clique em ‘Convidar’.

VIDEO RESUMO
Em nosso vídeo, veremos um exemplo no formato passo a passo a inserção de um texto por traçado de caminho, com
aplicação em um projeto editorial. Depois, abordaremos a inserção de cor com a ferramenta Conta-gotas, explicando o
procedimento correto para sua utilização em um futuro trabalho.
 Saiba mais
O Adobe InDesign é um software que agiliza e potencializa a feitura de projetos de diagramações editoriais. Suas
ferramentas de inserção de textos e imagens, bem como as possibilidades de edição, estabelecem um grande conjunto

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de possibilidades para que artigos ligados à comunicação sejam visualmente atrativos e bastante satisfatórios.

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Para aprofundar seus estudos, deixamos uma sugestão de leitura e prática com a obra a seguir, presente em nossa
biblioteca virtual.

FIDALGO, J. C. D. C.; JOSÉ, M. F. Diagramação com InDesign CS6. São Paulo: Editora Saraiva, 2012. Disponível em
Minha Biblioteca.

Aula 5

REVISÃO DA UNIDADE
14 minutos

ARTE E DIAGRAMAÇÃO DIGITAL


A computação gráfica evoluiu de forma significativa nos últimos anos, graças não apenas à tecnologia da informática como
um todo, mas essencialmente pelo avanço de softwares de desenho e diagramação, incorporando recursos com
funcionalidades que contemplam o espectro de necessidades impostas aos profissionais para a entrega de seus projetos
gráficos.

Softwares, como o Adobe Illustrator e o Adobe InDesign, possibilitam de maneira satisfatória a criação e edição de imagens,
ilustrações e textos, dos respectivos tratamentos e efeitos visuais de elementos que são concebidos, bem como de todas as
outras questões inerentes ao processo de trabalho para entrega de uma arte digital.

O Illustrator é usado para o desenho e edição vetorial, permitindo criar trabalhos sofisticados de design para praticamente
qualquer mídia, e para que o profissional produza gráficos vetoriais de qualidade, tais como impressos, vídeo, web e
dispositivos móveis, ampliando, assim, o leque de possibilidades em distintos ramos de atuação no mercado.

Os arquivos vetoriais são constituídos por vetores, ou seja, entidades definidas matematicamente como uma série de
pontos unidos por linhas. Cada vetor é uma entidade independente com propriedades, como cor, forma, contorno,
tamanho e posição na tela, inclusas em sua definição. Por isso, é possível ampliar, mover e alterar suas propriedades
repetidas vezes, sempre mantendo a nitidez e a resolução originais, sem afetar os demais componentes do desenho.
Imagine, agora, uma mesma imagem que deva ser utilizada em várias mídias, por exemplo, em um cartão de visitas, em um
banner publicitário e em um outdoor urbano. A possibilidade de ampliar e reduzir indefinidamente tal imagem vetorial, que
tenha sido criada no Illustrator, permite que essa imagem única, seja qual for o seu tamanho, mantenha a mesma
qualidade visual em todas mídias.
As suas ferramentas possibilitam o acabamento e finalização das artes desenvolvidas, conferindo efeitos artísticos que
entregam ilustrações com um evidente apuro visual, além da riqueza de detalhes, que podem ser desenvolvidos de forma
dinâmica pelo profissional.

O InDesig, é um software com uma identidade generalista, pois não se limita ao uso em projetos de design, mas para a

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produção dos variados artigos presentes na área editorial, pois oferece precisão, controle e perfeita integração a outras
plataformas gráficas.

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Quando tratamos especificamente dos produtos do segmento de editoração, publicações, jornalismo, publicidade etc., o
software assume um protagonismo na diagramação de mídias impressas, digitais ou móveis. Esses aspectos possibilitam
que profissionais de distintas áreas, tais como designers, escritores, artistas e igualmente as editoras, consigam se
comunicar melhor com um público, cada vez mais diversificado e ansioso por materiais realmente atrativos e com
qualidade visual.

Outra vantagem para os usuários desses softwares é que, por estarem conjuntamente no catálogo da Adobe, existe a
possiblidade de importar e exportar as artes digitais sem perder as configurações dos documentos e a qualidade do
trabalho.

REVISÃO DA UNIDADE
Nosso audiovisual vai trazer um exercício prático, utilizando um dos softwares estudados: Adobe Illustrator. Trata-se de um
verdadeiro passo a passo, em que você poderá realizar concomitantemente a criação de uma ilustração proposta,
praticando algumas ferramentas de criação, edição e finalização de arte. Como resultado dessa prática, você aprenderá a
desenhar com os comandos elipse e estrela, a edição com alinhamento e agrupamento de objetos, as cores de contorno e
preenchimento, além de opções do painel Pathfinder.

ESTUDO DE CASO
Você trabalha atualmente em uma agência de publicidade, fazendo parte da equipe de criação e desenvolvimento das artes
gráficas. Um cliente da cidade procurou a agência para produzir uma campanha publicitária, que será veiculada nas mídias
impressas e digitais. A ideia central é desenvolver um material similar, tanto para a distribuição impressa quanto para a
produção digital, que será usada para divulgação de um novo produto destinado ao mercado de vestuário feminino. Por
haver um prazo curto para a produção, cada integrante da equipe ficou com uma incumbência, e você precisa criar um
encarte comercial que será distribuído em um encontro com clientes em potencial.

Qual seria a melhor ferramenta gráfica (software de computador) para agilizar esse processo, tendo o logotipo da marca,
imagens dos produtos e textos já definidos, cabendo a você a diagramação deste encarte?

 Reflita

Diagramação e Forma
A diagramação de produções editoriais, independentemente da tipologia, possui algumas premissas comuns, tais
como a composição adequada do seu formato e layout, ou seja, a forma, tamanho e composição visual do produto
final.

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A seleção do formato é uma combinação de visão do designer e de considerações práticas.
Essas considerações podem incluir qual é o público-alvo, onde o design será visto ou utilizado,

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a natureza da informação a ser apresentada e o orçamento disponível.
— (AMBROSE; HARRIS, 2012, p. 9)

Uma abordagem criativa para a seleção do formato é capaz de produzir resultados para potencializar a mensagem
geral apresentada com o produto editorial. Você pode mesclar materiais, escala de produção, composições visuais e
usar técnicas de acabamento de impressão para incrementar o design ou resultar em algo único.

Em consonância com o formato, temos o layout, que é o arranjo dos distintos elementos compositivos da arte em
relação ao espaço que eles ocupam no esquema geral do projeto. “Também é chamado de gestão da forma e do
espaço. O objetivo do layout é apresentar os elementos visuais e textuais de maneira clara e eficiente ao leitor”
(AMBROSE; HARRIS, 2012, p. 33).

Sempre que o observador/leitor, conseguir navegar pelo material de forma natural e encontrar as informações
desejadas, é sinal de que o layout foi bem planejado e executado. Para diagramar um layout, você pode se valer do uso
de um grid, que é uma série de linhas de referência que ajudam a dividir e organizar uma página, permitindo a
disposição rápida e precisa dos elementos do design - assegurando uma consistência visual.

Aliado aos processos técnicos, a criatividade do profissional é outro elemento essencial para estabelecer uma
diagramação agradável e assertiva.

RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO


A produção dos materiais gráficos, seja para impressão ou para o formato digital, exige ferramentas que entreguem ao
profissional agilidade e precisão, para produzir uma arte que se alinhe às necessidades de um mercado cada vez mais
exigente.

O software que atenderá perfeitamente a essa demanda que lhe foi apresentada é o Adobe InDesign, pois é uma
ferramenta de caráter profissional voltada para a prática de produções gráficas, especialmente as diagramações de projetos
editoriais, como encartes, livros, revistas, banners, layouts para publicações na web, dentre outras tantas possibilidades.

O InDesign permite, de forma flexível, o desenvolvimento de projetos de grande porte e respectivas complexidades, mas é
bastante eficaz para trabalhos mais simples, ou de uma única página por exemplo, como é o caso proposto, apresentando
características e funcionalidades que permitem total integração com outros softwares e tecnologias de formato de arquivos.
A característica generalista do InDesign evidencia-se com as possibilidades de escolha de layout e gerenciamento das
páginas de trabalho, alinhadas à grande variedade de tipos e formatos de trabalhos editoriais que hoje encontramos na
área da comunicação e publicidade.

A sua primeira configuração será determinar o tamanho da folha de diagramação, ou seja, o formato do layout a partir do

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tamanho do encarte que será criado. Na caixa de diálogo ‘Novo documento’, dentre as opções, você pode escolher entre:
impressão, web e móvel. Escolhida a sua opção (impressão), determine o tamanho da página, ou seja, os contornos do

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layout, já alinhado no projeto, e também: ‘Unidade de medida’; ‘Orientação’ (Paisagem ou Retrato); e ‘Páginas’ (quantidade).

De posse do logotipo da marca e das imagens do produto, você irá inseri-los no layout com a ferramenta Inserir. O
comando ‘Inserir’ é utilizado para incorporar gráficos e, especialmente no InDesign, o termo ‘Inserir gráficos’ também é
chamado de importar imagens e inserir fotos. Lembre-se que o tipo de arquivo condiciona as opções de inserção que serão
exibidas selecionando ‘Mostrar opções de importação’, na caixa de diálogo do comando ‘Inserir’. Se você não selecionar essa
opção, o InDesign aplicará as configurações padrão ou aquelas usadas da última vez.

O próximo passo é inserir os textos necessários. Você pode usar a ferramenta ‘Texto’, criando quadros de texto ou
inserindo-o a partir de um outro aplicativo de textos. Caso nesse trabalho os blocos de textos sejam maiores, o comando
‘Inserir’ é o modo mais indicado e versátil, uma vez que o InDesign suporta diversos formatos de processadores de texto,
planilhas e arquivos de textos. Outra facilidade para esse projeto e outros futuros, é que você pode inserir ou colar um
texto sem criar previamente um quadro de texto, pois o software o criará de maneira automática.

Outra facilidade disponibilizada ao inserir um texto é o campo ‘Mostrar opções de importação’, que demonstra se o texto
importado manterá sua formatação e estilo original. Antes de colar seu texto, você pode selecionar ‘Todas as informações’
ou ‘Somente texto’, em preferências, localizada no campo ‘Tratamento da área de transferência’, para assim customizar o
texto a ser colado, possibilitando incluir informações adicionais como amostras e estilos.

Feitas essas etapas didáticas, agora, é com você: use a sua expertise e criatividade para homogeneizar as informações
repassadas e criar uma bonita diagramação visual, que possa ser realmente atrativa e legível.

RESUMO VISUAL

ILLUSTRATOR INDESIGN
IMAGEM VETORIAL DIAGRAMAÇÃO

QUALIDADE DE IMAGEM EDITORAÇÃO

VÁRIAS MÍDIAS FLEXIBILIDADE

REFERÊNCIAS
3 minutos
Aula 1
ALVES, W. P. Adobe Illustrator CC - Descobrindo e Conquistando. São Paulo: Editora Saraiva, 2013.

ANDRADE, M. S. Adobe Illustrator. São Paulo: Editora SENAC, 2019.

0
Aula 2

s e õ ç at o n a r e V
ADOBE. Disponível em: https://www.adobe.com/br/. Acesso em: 14 jun. 2022.

ALVES, W. P. Adobe Illustrator CC - descobrindo e conquistando. São Paulo: Editora Saraiva, 2013.

ANDRADE, M. S. Adobe Illustrator. São Paulo: Editora SENAC, 2019.

Aula 3
ADOBE. Disponível em: https://www.adobe.com/br/. Acesso em: 17 jun. 2022.

ANDRADE, M. S. Adobe InDesign CC6. São Paulo: Editora SENAC, 2019.

ANDRADE, M. S. Adobe InDesign. São Paulo: Editora SENAC, 2020.

FIDALGO, J. C. D. C.; JOSÉ, M. F. Diagramação com InDesign CS6. São Paulo: Editora Saraiva, 2012.

TEAM, ADOBE C. Adobe InDesign CS6. Tradução: João Eduardo Nóbrega Tortello. Porto Alegre: Bookman, 2013

Aula 4
ADOBE. Disponível em: https://www.adobe.com/br/. Acesso em: 17 jun. 2022.

ANDRADE, M. S. Adobe InDesign CC6. São Paulo: Editora SENAC, 2019.

ANDRADE, M. S. Adobe InDesign. São Paulo: Editora SENAC, 2020.

FIDALGO, J. C. D. C.; JOSÉ, M. F. Diagramação com InDesign CS6. São Paulo: Editora Saraiva, 2012.

TEAM, ADOBE C. Adobe InDesign CS6. Tradução: João Eduardo Nóbrega Tortello. Porto Alegre: Bookman, 2013.

Aula 5
ADOBE. Disponível em: https://www.adobe.com/br/. Acesso em: 14 jun. 2022.

AMBROSE, G.; HARRIS, P. Fundamentos de design criativo. Porto Alegre: Bookman, 2012.

ANDRADE, M. S. Adobe Illustrator. São Paulo: Editora SENAC, 2019.

ANDRADE, M. S. Adobe InDesign CC6. São Paulo: Editora SENAC, 2019.

ANDRADE, M. S. Adobe InDesign. São Paulo: Editora SENAC, 2020.


ALVES, W. P. Adobe Illustrator CC - descobrindo e conquistando. São Paulo: Editora Saraiva, 2013.

FIDALGO, J. C. D. C; JOSÉ, M. F. Diagramação com InDesign CS6. São Paulo: Editora Saraiva, 2012.

TEAM, ADOBE C. Adobe InDesign CS6. Tradução: João Eduardo Nóbrega Tortello. Porto Alegre: Bookman, 2013.
Imagem de capa: Storyset e ShutterStock.

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s e õ ç at o n a r e V
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