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DESCRIÇÃO

Uso de ferramentas de desenho como suporte ao projetista na execução de projetos,


elaboração sistemática e harmônica de desenhos complexos a partir de elementos e comandos
simples, criação e humanização de plantas por blocos, espacialidade e distribuição de
ambientes.

PROPÓSITO
Conhecer as principais ferramentas de desenho do programa AutoCAD, que permitem aumento
na velocidade da execução dos projetos e maior qualidade de desenho, bem como sua
distribuição e seu compartilhamento praticamente em tempo real, a otimização dos processos e
a elaboração dos projetos.

PREPARAÇÃO
Antes de iniciar este estudo, instale o programa AutoCAD em seu computador para
acompanhar a aplicação da ferramenta enquanto estuda o conteúdo.

OBJETIVOS

MÓDULO 1

Reconhecer as noções básicas de criação de blocos e seleção de entidades


MÓDULO 2

Descrever os principais comandos de desenho digital para geração de uma projeção ortogonal

MÓDULO 3

Identificar as formas de humanização e detalhamento da planta

CRIAÇÃO DE BLOCOS E PLANTAS DE


FORMA RÁPIDA NO MEIO DIGITAL
MÓDULO 1

 Reconhecer as noções básicas de criação de blocos e seleção de entidades

ROTINAS DE PRODUTIVIDADE NO
DESENHO DIGITAL

COMEÇANDO UM PROJETO
Vamos aprender os principais comandos para tornar a ferramenta de trabalho AutoCAD mais
produtiva e facilitadora na hora de desenhar.

Assim como, em uma língua escrita, aprendemos as estruturas gramaticais, os verbos, os


substantivos etc.; em um projeto, aprendemos os comandos de desenho, as rotinas e as
configurações do projeto e a humanização da planta, de modo a tornar o processo de desenhar
tão fluido como o processo da escrita.

 DICA

Começar um projeto requer cuidados que podem facilitar muito o processo de representar as
ideias. Tal como um texto escrito, podemos pensar em uma estrutura de desenho que facilita e
agiliza sua criação de forma integral.

 EXEMPLO

Imagine um prédio de múltiplos pavimentos, familiar, com quatro apartamentos por andar e dez
andares. Não será necessário desenhar as 40 unidades. Se elas forem repetidas, poderão ser
replicadas com comandos simples, ganhando-se tempo.

A criação de blocos facilita os desenhos, pois, uma vez criados, podem ser facilmente
replicados muitas vezes. Muitos fabricantes criam blocos de seus produtos e deixam disponível
para uso, como a Deca, com suas peças sanitárias, e a Tigre, com suas conexões e caixas de
PVC.

O próprio projetista pode criar detalhes de projetos que se repetem e gerar seus próprios
blocos; são facilitadores para otimizar e racionar os desenhos.

CRIAÇÃO DE ENTIDADE – BLOCOS


Podem ser detectadas diferenças entre o desenho tradicional e o auxiliado por computador,
como a representação dos elementos repetitivos do desenho arquitetônico. No desenho digital,
ao contrário do tradicional, não há necessidade da representação múltipla desses elementos, o
que simplifica o processo.

 EXEMPLO

Os programas CAD oferecem o recurso de uso de blocos ou gabaritos eletrônicos (em analogia
aos gabaritos do desenho tradicional), que nada mais são do que estruturas geométricas
compostas. Nessas estruturas, é possível agrupar diversas entidades de qualquer tipo e
atribuir‐lhes um nome de identificação e um ponto para sua inserção em um ou mais desenhos.

O trabalho com blocos permite uma padronização do desenho entre arquivos e usuários. Evita‐
se, com a utilização de blocos, que cada usuário desenhe de forma distinta de certo padrão
estabelecido.

UM ELEMENTO REPETITIVO, COMO UM


DESENHO DE UMA ESQUADRIA OU DE UM
EQUIPAMENTO SANITÁRIO, PRECISA SER
REPRESENTADO UMA ÚNICA VEZ, PODENDO,
ENTÃO, SER ESTRUTURADO E ARMAZENADO
COMO UM BLOCO PARA SER UTILIZADO EM
INFINITOS PROJETOS VÁRIAS VEZES.

A possibilidade de organizar os blocos na forma de biblioteca permite aos usuários dos


programas CAD colecionarem blocos na forma de arquivos em disco.

 EXEMPLO

Na web é possível obter uma infinidade de blocos prontos. O usuário, na medida de sua
necessidade, poderá ampliar sua biblioteca de blocos.
Também existe a possibilidade de organizar a biblioteca de blocos na forma de menu de
ícones, o que torna a manipulação de uma quantidade relativamente grande de blocos algo
bastante simples e organizado.

 ATENÇÃO

O uso de blocos de forma eficiente e correta demanda uma rígida padronização das layers
(camadas) e das cores de seus elementos. O usuário, ao criar um bloco e, principalmente, ao
utilizar um bloco feito por terceiros, deve verificar se as cores e as layers se adaptam à sua
metodologia e ao seu padrão de desenho.

Como já foi citado, os programas CAD, em geral, utilizam o sistema de estilo de impressão
vinculado à cor. Tal sistema determina que as espessuras de linhas sejam relacionadas às suas
cores. Dessa forma, pode ocorrer conflito entre as cores das geometrias e dos textos presentes
nos blocos e aquelas utilizadas como padrão pelo usuário.

 EXEMPLO

Imagine que determinado usuário utilize por padrão a cor branca para representação das
alvenarias. Por conseguinte, essa cor está vinculada a uma espessura grossa de linha. Esse
usuário pretende utilizar um bloco de uma porta cuja representação foi feita com a mesma cor.
Tal situação gera um conflito de cores e espessuras.

No que se refere à nomenclatura das layers, também pode haver conflito. Se o usuário tem por
padrão, por exemplo, utilizar a layer “ARQ‐Esquadrias” para representação de portas e janelas
no projeto arquitetônico e pretende usar um bloco de uma janela que foi criado na layer
“Janelas”, igualmente ocorrerá um conflito, dessa vez na nomenclatura das layers. Assim, a
incorporação de blocos elaborados por terceiros na biblioteca de blocos exige uma prévia
edição para a sua padronização.

 DICA
Para inserir um bloco, basta digitar o comando Block ou clicar no ícone Insert Block. Uma caixa
de diálogo vai aparecer.

 Figura 1.1. Inserção de blocos.


Captura de tela do software AutoCAD.

 DICA

Por meio do browser, você pode buscar onde baixou blocos e inseri-los no seu desenho. O
bloco poderá vir com layers diferentes do padrão, cores e escalas diferentes. Mas tudo isso
pode ser editado e otimizado no bloco, depois de inserido ou mesmo antes.

Você pode abrir o arquivo original do bloco e alterar o seu padrão adquirido para os padrões do
seu desenho. Salve esse padrão e, a partir daí, utilize-o sem problemas. Ou, ainda, pode, a
cada inserção do bloco, fazer as alterações que achar necessárias.

 EXEMPLO

Você vai inserir um bloco de uma bacia com caixa acoplada da Deca no seu desenho. Na
página do fabricante, é possível encontrar o arquivo para baixar e depois inseri-lo no ambiente
de trabalho do AutoCAD.
 Figura 1.2. Blocos para download dos fabricantes.
Captura de tela do software AutoCAD.

Feito o download do arquivo; para inseri-lo, basta digitar Block no Comand e, no browser, ir até
a pasta na qual o arquivo foi salvo, selecioná-lo e inseri-lo no desenho. Após inseri-lo, notará
que o vaso sanitário está maior do que a casa. Isso ocorre porque o fabricante desenhou o
bloco dele em milímetros, mas você desenhou a casa em metros.

Esse problema pode ser corrigido colocando fator de escala no desenho. Isso pode ser feito
depois de ter inserido o bloco ou na própria janela de inserção, alterando a escala (X e Y) para
0.001. O bloco virá na dimensão correta em relação ao seu desenho. Porém, as camadas e
cores não serão ajustadas. Para isso, basta um duplo clique no bloco e ele abrirá uma janela
de edição.

 Figura 1.3. Edição de blocos.


Captura de tela do software AutoCAD.

Ao entrar na edição dos blocos, você poderá editar as cores, as camadas, a escala do bloco e
tudo que achar necessário. Ao fechá-lo, aceite as alterações para que possa trabalhar com
blocos sem perder padrões de desenho.

 Figura 1.4. Salvando a edição de blocos.


Captura de tela do software AutoCAD.

FERRAMENTAS DE SELEÇÃO
Os comandos de seleção possibilitam que se selecione o elemento desejado, sendo possível,
assim, copiar, mover, alterar suas propriedades, entre outras ações.

Veja os comandos de seleção a seguir:

CLICANDO DIRETAMENTE SOBRE O OBJETO


Clica-se na entidade que se deseja selecionar. A seleção se confirmará quando o objeto
mostrar suas linhas sombreadas em azul e marcadores de edição, chamados Grips (azuis, por
padrão). Retira-se a seleção apertando a tecla Esc uma vez

Para selecionar mais de uma entidade, diferentemente de quando selecionamos vários


arquivos no Windows, não precisamos pressionar a tecla Shift. Basta clicar sobre os objetos de
interesse. Para tirar da seleção apenas uma entidade de uma seleção múltipla, clica-se sobre o
objeto segurando-se a tecla Shift.
 Figura 1.5. Seleção de um objeto clicando sobre ele.
Captura de tela do software AutoCAD.

SELEÇÃO POR JANELAS – SELECT WINDOW


Uma forma prática de selecionar um ou mais elementos de uma só vez é utilizar a Select
Window. Clica-se na tela em um vértice da janela de seleção e abre-se a janela, da esquerda
para a direita. Todas as entidades que estiverem totalmente dentro do retângulo azul serão
selecionadas. Se a janela passar sobre um objeto apenas parcialmente, ele não será
selecionado.

 Figura 1.6. Selecionando um objeto da esquerda para a direita.


Captura de tela do software AutoCAD.

SELECT CROSSING
Parecida com a Select Window, porém seleciona também os elementos que são “cortados”
pela sua borda. Clica-se na tela em um vértice da janela de seleção e abre-se a janela, da
direita para a esquerda. Todas as entidades dentro do retângulo verde, total ou parcialmente,
serão selecionadas.

 Figura 1.7. Selecionando um objeto da direita para a esquerda.


Captura de tela do software AutoCAD.

LASSO SELECTION
A seleção em laço é um comando novo que surgiu no AutoCAD. Para utilizá-lo, clica-se na tela
mantendo-se o botão esquerdo do mouse pressionado. Em vez de formar janelas retangulares,
nesse comando de seleção, a forma dependerá do caminho feito pelo cursor.

De maneira similar ao que acontece na Select Window e na Select Crossing, se o primeiro


movimento for realizado da esquerda para a direita, abrirá uma janela azul, e se o primeiro
movimento for realizado da direita para a esquerda, abrirá uma janela verde.
 Figura 1.8. Seleção de um objeto mantendo o botão esquerdo do mouse acionado.
Captura de tela do software AutoCAD.

VERIFICANDO O APRENDIZADO

MÓDULO 2

 Descrever os principais comandos de desenho digital para geração de uma projeção


ortogonal
FERRAMENTAS PRINCIPAIS DO DESENHO
DIGITAL

DESENHO DIGITAL NO AUTOCAD


Aprender como desenhar no AutoCAD pode ser mais fácil do que você imagina, desde que
compreenda alguns conceitos envolvidos nessa ferramenta. Seguiremos com um passo a
passo bastante prático para representação de projeções ortogonais em planta, a partir de um
caso exemplar com fins didáticos.
Muitos livros e muitas apostilas apresentam uma sequência de comandos a serem aprendidos
de forma isolada, mas seu entendimento e sua aplicação, muitas vezes, ficam vagos. Assim,
vamos partir do problema, apresentando os comandos e suas funcionalidades para resolver a
questão.

 COMENTÁRIO

Lembrando que o objetivo é apresentar uma maneira de elaborar a ideia na forma de desenho
digital. Você não precisa desenhar, neste momento, a sequência apresentada. Tente entender o
processo do desenho.

Um dos conceitos mais importantes que todo iniciante deve compreender é o fato de que o
AutoCAD pode se comunicar por linhas de comandos, como se fazia nos primórdios da
computação. Essa é uma característica que agrada aqueles que desejam “conversar”
diretamente na linguagem do programa, o que é muito eficiente.

REPRESENTAÇÃO DE ELEMENTOS
CONSTRUTIVOS
Vamos dar início ao desenho de nossa planta partindo da representação de toda a alvenaria da
casa. Utilizaremos apenas os comandos Line, Offset, Fillet e Trim.

 ATENÇÃO

Tente ler com atenção o “algoritmo” que vai gerar a planta baixa. É mais importante entender o
processo neste momento. No fim, faremos um exercício numérico.

A ideia é fazer linhas paralelas, distantes entre si e dos elementos que representarão as
paredes. Como as paredes são representados por duas linhas, a linha interna e a externa da
parede, o desenho ficará sempre com duas linhas paralelas próximas e, depois, com duas
linhas mais distantes. Normalmente, cria-se uma layer para isso.
Rapidamente, teremos um monte de linhas paralelas na horizontal e na vertical, cruzando-se. O
tratamento dessa malha de linhas se cruzando, cortadas de forma correta, gera a planta.

 COMENTÁRIO

Parece estranho no primeiro momento, mas, com poucos comandos, conseguimos fazer
plantas das mais altas complexidades.

Acompanhe os passos a seguir e veja como formular a ideia da construção de uma planta

PASSO 1

Na aba Home, selecione a layer em que você irá desenhar. Usaremos o comando Line para
desenhar a alvenaria de dada residência. Clique sobre a área de trabalho e prolongue a linha.

 ATENÇÃO

Cada par de linhas representa uma parede, e, por isso, haverá um afastamento de 15cm entre
elas referente à sua espessura. Para isso, utilizaremos o comando Offset

Clique sobre a linha. Uma caixa de diálogo irá aparecer com a mensagem Specify offset
distance. No nosso caso, essa medida será equivalente à espessura da alvenaria adotada, ou
seja, o valor a ser digitado será 15, se estiver trabalhando com centímetros, ou 0.15, em
metros.

Posicione o mouse no local em que a outra linha deverá aparecer. O mesmo comando será
usado para dar a dimensão de cada ambiente.
 EXEMPLO

A sala terá uma largura de 385cm, logo, esse passará a ser o valor do offset, como mostra a
figura. No caso, trabalharemos com centímetros.

 Figura 2.1. Uso do comando Offset para definir a espessura das paredes e a dimensão dos
ambientes.
Captura de tela do software AutoCAD.

Se repetirmos o mesmo procedimento para cada cômodo da casa, chegaremos ao desenho de


uma malha semelhante à apresentada na Figura 2.2. Essa malha é a representação da
alvenaria da casa, que irá ser ajustada conforme formos “lapidando” nosso desenho. Cada par
de linha foi gerado com um único comando, o Offset.
 Figura 2.2. Malha contendo as linhas geradoras da alvenaria, feita com os comandos Line e
Offset.
Captura de tela do software AutoCAD.

PASSO 2

Usaremos o comando Fillet

para aparar as quinas da edificação (indicadas pelas setas vermelhas).

Aqui, iremos trabalhar com ângulo de 90° entre as paredes, portanto, basta clicar no comando
e depois sobre as duas linhas (uma horizontal e outra vertical) que deseja unir. Clique sobre o
trecho da linha que deverá permanecer no desenho, senão o desenho ficará invertido.

 ATENÇÃO

Clique sobre o trecho da linha que deverá permanecer no desenho, senão o desenho ficará
invertido.

 Figura 2.3. Uso do comando Fillet para aparar as quinas da edificação.


Captura de tela do software AutoCAD.
PASSO 3

Usando o comando Trim

, removeremos todos os “excessos” de parede para além do perímetro da edificação.

Clique no comando e depois sobre a(s) linha(s) que será(ão) o(s) limite(s) do desenho, ou seja,
todos os trechos de linha para além desse limite serão removidos. Caso queira, todos os
elementos do desenho podem ser transformados em limites. Basta clicar no comando e, em
seguida, pressionar a tecla Enter. Depois, clique nos trechos da linha que deseja remover. Ao
passar o mouse sobre a linha, esta sumirá e aparecerá um “X” ao lado.

 Figura 2.4. Uso do comando Trim para aparar as sobras de linhas além do perímetro da
construção.
Captura de tela do software AutoCAD.

 Figura 2.4. Uso do comando Trim para aparar as sobras de linhas além do perímetro da
construção.
Captura de tela do software AutoCAD.
PASSO 4

Com o comando Rectangle (em amarelo), definimos a forma e as dimensões de cada


ambiente, a partir da malha preexistente.

 SAIBA MAIS

Além da malha, você também pode desenhar a alvenaria da casa cômodo a cômodo.

 Figura 2.5. Dimensionamento dos ambientes usando o comando Rectangle.


Captura de tela do software AutoCAD.

PASSO 5

Novamente usando o comando Trim, selecionamos como limite os retângulos desenhados na


etapa anterior, para que restassem apenas as paredes divisórias dos ambientes. Sobras de
linhas foram deletadas e o desenho adquiriu a seguinte aparência:
 Figura 2.6. Linhas representativas da alvenaria da edificação.
Captura de tela do software AutoCAD.

O que antes eram muitas linhas paralelas horizontais e verticais se cruzando, ao ser tratado,
gerou as paredes da planta.

 DICA

Tentar desenhar os cômodos de forma isolada, um a um, é mais demorado e pode gerar mais
imprecisões. Dessa forma, conseguimos criar as paredes da planta basicamente com quatro
comandos: Line, Offset, Trim e Fillet. Com prática, qualquer planta complexa pode ser feita com
esses comandos.

PASSO 6

Usando linhas, foram posicionados os vãos e dimensionadas as respectivas larguras, nos


quais, posteriormente, vamos inserir blocos de portas e janelas. O Trim nos auxiliará de novo
para removermos as linhas do interior dos vãos.
 Figura 2.7. Posicionamento e dimensionamento dos vãos da alvenaria.
Captura de tela do software AutoCAD.

Clique no comando Trim e, depois, nas linhas que serão os limites, no caso, as laterais dos
vãos. Pressione Enter e clique sobre as linhas que deverão desaparecer da planta.

PASSO 7

Uma vez permanecendo no desenho apenas a alvenaria e os respectivos vãos, inserimos os


blocos de esquadrias.

 ATENÇÃO

As esquadrias são sempre desenhadas com traços mais finos do que aqueles usados na
alvenaria.

Veja no desenho que a cor da layer utilizada para alvenaria é o branco, enquanto as folhas das
portas e janelas são verdes e os peitoris e arcos de giro são vermelhos.

 DICA
Cores diferentes de layers permitem o uso de diferentes espessuras.

No exemplo adiante, temos dois tipos de portas: uma de abrir, na qual representamos a folha
da porta e o arco de giro de abertura; e outra de correr, de uma ou quatro folhas. Veremos
como inserir esses blocos adiante, mas também é possível desenhá-los.

Para as portas de correr, bastam retângulos. Para as portas de abrir, usamos um retângulo e
um arco. Em relação às janelas, temos uma com peitoril baixo e as demais com peitoril alto, por
isso a linha tracejada.

Veja os detalhes a seguir, que mostram o passo a passo para desenhar portas e janelas:

 Figura 2.8. Desenho de esquadrias.


Captura de tela do software AutoCAD.

Para representar uma porta de abrir, selecione o comando Rectangle, destacado na Figura 2.9,
e clique no ponto da tela onde a porta deverá estar posicionada. Repare, na mesma imagem,
que temos predefinida a linha da alvenaria, então, é mais conveniente que a extremidade da
alvenaria, no lado em que a porta estará afixada, seja esse ponto. Nesse caso, optou-se pelo
lado esquerdo. Uma caixa de diálogo irá aparecer com dois campos a serem preenchidos.

O desenho do retângulo é baseado na atribuição de valores para a medida horizontal (valor em


X) e para a medida vertical (valor em Y). Primeiro, digite “@” e o valor em X. Para passar para
o segundo campo, digite “,”. Uma vez liberado, preencha o campo com o valor em Y.

 EXEMPLO
Quando digitamos @5,80: a folha da porta é de 5cm de espessura, e sua largura é de 80cm.

 Figura 2.9. Procedimentos para desenho de uma porta de abrir.


Captura de tela do software AutoCAD.

 Figura 2.9. Procedimentos para desenho de uma porta de abrir.


Captura de tela do software AutoCAD.
 Figura 2.9. Procedimentos para desenho de uma porta de abrir.
Captura de tela do software AutoCAD.

Uma vez desenhada a folha da porta, fazemos a marcação do giro de abertura. Para isso,
utilizamos o comando Arc

Clique no comando e, depois, no ponto em que terá início o arco.

 RELEMBRANDO

Lembre-se de que o AutoCAD trabalha em sentido anti-horário.

Então, se o arco ficará no primeiro quadrante, clicaremos no ponto conforme indicado na Figura
2.9 (1. Início do Arco).

Depois, a caixa de diálogo solicitará o segundo ponto desse arco. Utilizaremos o centro do arco
para desenhá-lo de forma mais precisa. Digite “c” e clique no ponto indicado (2. Centro do
Arco). Por fim, clique no ponto em que será finalizado o arco, ou seja, a extremidade da porta
(3. Fim do Arco).
 ATENÇÃO

No caso de portas de correr, não se utiliza o arco, bastam retângulos. Portas sanfonadas, por
exemplo, também se restringem ao uso de retângulos, só que rotacionados.

Em geral, as esquadrias são encontradas em blocos disponíveis em sites liberados para


download, o que torna mais rápido esse processo. Porém, é importante que saiba desenhar
aquelas esquadrias que têm particularidades inerentes ao projeto em que você está
trabalhando.

PASSO 8

Uma vez desenhadas as esquadrias, precisamos fazer as linhas de piso, que indicam
diferenças de nível no projeto. Mesmo em casas térreas, onde não há escadas, os desníveis
sempre existirão, como áreas molhadas (cozinhas, banheiros, lavanderias etc.), por exemplo,
que precisam ser mais baixas do que as áreas secas.

Além disso, ambientes que dão diretamente para áreas externas, pavimentadas ou não,
costumam ter uma diferença de nível de pelo menos 15cm para evitar, dentre outros
problemas, a entrada de água da chuva.

 Figura 2.10. Desenho das linhas de piso.


Captura de tela do software AutoCAD.
PASSO 9

Após finalizada a representação de todos os elementos construtivos, começamos a inserir as


informações complementares ao projeto.

 ATENÇÃO

É de extrema importância que todos os ambientes contenham textos com nome (garagem,
quarto, banheiro etc.), área interna (em metros quadrados) e cota de nível.

A escolha da fonte utilizada para esses textos é livre, mas procure aquelas sem serifa, ou seja,
sem o prolongamento das hastes das letras, de modo que sejam as mais simples possíveis.

LEMBRE-SE DE QUE, QUANTO MAIS CLARO


FOR O DESENHO, MAIS RÁPIDA A SUA
COMPREENSÃO PELA MÃO DE OBRA.

Já o tamanho e a espessura das letras e dos números são regulamentados pela NBR 6492.
Apesar disso, é muito comum que cada profissional ou escritório tenha um padrão particular,
que lhe confere identidade. A normativa, nesse caso, serve para balizar o que se considera
ideal.

Grande parte dos textos está escrita nas pranchas no sentido horizontal. Se necessário,
mediante ausência de espaço livre na folha, podemos dispor o texto alinhado na vertical, desde
que o sentido da leitura seja de baixo para cima.

 VOCÊ SABIA

Um dos equívocos mais comuns dentre os estudantes de Engenharia e Arquitetura é quanto à


definição da altura do texto. Ora aparecem enormes, ora quase ilegíveis.
Como referencial, veja a tabela a seguir para utilização em desenhos que serão plotados na
escala 1:50:

Ensaio Altura mínima (m) Altura máxima (m)

Área dos compartimentos 0.14 0.18

Dimensões das janelas 0.10 0.14

Dimensões das portas 0.11 0.13

Cotas 0.13 0.16

Textos auxiliares 0.08 0.10

Nome dos compartimentos 0.14 0.17

Tabela 1: Altura mínima e máxima de textos utilizados em desenhos na escala 1:50.


Elaborada por: Anderson Manzoli.

A mesma NBR 6492 também contém alguns símbolos essenciais para representação gráfica
arquitetônica, tais como as cotas de nível e setas indicativas do sentido de corte.
 Figura 2.11. Inserção de símbolos e textos.
Captura de tela do software AutoCAD.

Veja que o posicionamento dos textos busca sempre o centro do ambiente, de forma a facilitar
a leitura. Logicamente, alguns cômodos podem ter dimensões menores, e nem sempre é
possível padronizar a localização deles em todo o desenho. Na Figura 2.12, os textos inseridos
no interior do banheiro são ligeiramente menores do que os demais, devido à menor área.

ALÉM DE INDICAR CADA UM DOS AMBIENTES


QUE COMPÕEM O PROGRAMA DO PROJETO,
OS TEXTOS TAMBÉM SÃO UTILIZADOS COMO
LEGENDA.

Ainda no desenho a seguir, temos os códigos P5, P6, P10 ao lado das portas. Esses códigos
designam os diferentes tipos de portas encontradas no projeto e devem estar relacionados no
quadro de esquadrias, que contém dados acerca das dimensões, dos materiais, do sistema de
abertura e do quantitativo para orçamento.

 Figura 2.12. Símbolos e textos.


Captura de tela do software AutoCAD.

Existem dois comandos no AutoCAD que são usados para se inserir textos:

DTEXT (SINGLE LINE TEXT)


Clique no comando e, depois, no ponto do desenho onde irá posicionar o texto. Especifique a
altura, digitando o valor ou clicando em outro ponto. Repare que, à medida que você
movimenta o mouse, uma linha tracejada aparece. Ela é sua linha-guia.

Depois de definir a altura, você dirá o ângulo de rotação do texto. Se ele estiver na horizontal,
basta digitar 0 ou clicar à direita do primeiro ponto, com o Ortho ligado. Para sair da caixa de
texto, pressione a tecla Esc. Para editar o texto, clique duas vezes sobre ele.

MTEXT (MÚLTIPLAS LINHAS DE TEXTO)

Ao contrário do primeiro, esse comando permite a redação de textos com mais de uma linha. É
ideal para informações mais extensas.

Ao acionar o comando, será aberta uma caixa de ferramentas para que você edite o tipo e a
altura da fonte, o sentido e o alinhamento do texto, o espaçamento entre linhas, o parágrafo
etc. Definidas essas características, basta digitar o texto desejado. Para concluir a ação, clique
em Close Text Editor ou apenas clique fora da caixa de texto. Para editá-lo posteriormente,
basta clicar duas vezes sobre ele.

 Figura 2.13. Inserção de Multiline Text.


Captura de tela do software AutoCAD.

VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 3

 Identificar as formas de humanização e detalhamento da planta

ELEMENTOS DE HUMANIZAÇÃO DA
PLANTA

IDEALIZAÇÃO E ESPACIALIDADE DE
AMBIENTES
Para tornar uma planta mais fácil de ser entendida, é importante colocar elementos que
facilitem a visualização dos ambientes idealizados.

A HUMANIZAÇÃO CONSISTE EM BLOCOS OU


DESENHOS QUE IDENTIFICAM OS AMBIENTES
AO LEITOR, DE FORMA QUE ELE ENTENDA OS
ESPAÇOS MAIS FACILMENTE.

Entender os ambientes projetados e sua espacialidade torna clara para o leitor do projeto a
distribuição espacial.

HUMANIZAÇÃO E DETALHAMENTO DA
PLANTA

PASSO 10

Agora, vamos inserir os blocos das peças sanitárias, cujo procedimento é idêntico para blocos
de qualquer natureza. Cada escritório costuma ter bibliotecas com blocos-padrão utilizados nos
projetos, que podem ser compradas, baixadas gratuitamente em sites especializados ou
criadas pelo usuário.

OS BLOCOS SÃO UM DOS RECURSOS USADOS


PARA “HUMANIZAR” PLANTAS. EM GERAL, O
CLIENTE LEIGO SÓ ENTENDE UMA PLANTA
DEPOIS QUE COMEÇA A ENXERGAR SEUS
MÓVEIS E PEÇAS FIXAS, COMO PIAS, VASOS
SANITÁRIOS, CHUVEIROS ETC.

 Figura 3.1. Inserção de blocos na planta de estudo.


Captura de tela do software AutoCAD.

Caso você opte por baixar os blocos de algum site, muito provavelmente eles virão “zipados” e
será preciso descompactá-los. Crie uma pasta no seu computador para armazenar todos os
blocos, separados por categorias (mobiliário, esquadria, sanitário, vegetação etc.). No seu
desenho, crie uma layer para essas categorias, ou, pelo menos uma que receba todos os
blocos.

Clique no comando Insert

. Uma janela irá se abrir com os blocos mais usados. Abaixo, em More Options, é possível
carregar os outros que tenham sido armazenados no computador.
 Figura 3.2. Procedimentos para inserção de blocos.
Captura de tela do software AutoCAD.

 Figura 3.2. Procedimentos para inserção de blocos.


Captura de tela do software AutoCAD.

 DICA

Repare, na janela à esquerda, que você pode digitar o nome do bloco no primeiro campo. É
mais fácil, contudo, clicar em Browser, o que fará outra janela se abrir, na qual você pode
acessar as pastas de arquivos do seu computador.

Ao clicar em qualquer bloco, uma miniatura dele aparecerá ao lado direito. Clique em Open e
ele será selecionado. Uma nova janela será aberta com atributos de escala. No entanto, não
podemos precisar em qual unidade o autor do bloco baixado fez o respectivo desenho. Logo,
deixe para escalonar depois de inserir o bloco na área de desenho.
Clique sobre o ponto base do bloco. Se o bloco estiver com dimensões adequadas ao desenho,
esta etapa estará finalizada. Mas é comum que o bloco ora fique minúsculo, ora enorme. Nesse
caso, você deverá selecionar o bloco e dar o comando Scale, por meio do qual será possível
aumentá-lo ou reduzi-lo quantas vezes quiser.

PASSO 11

Estamos quase chegando ao fim do desenho da nossa planta.

Quando iniciamos a exposição teórica acerca da representação de elementos construtivos em


desenho técnico, foram mencionados os diferentes padrões de hachura utilizados para
distinguir materiais empregados, por exemplo, na alvenaria de uma edificação.

HACHURA

Técnica de desenho utilizada para criar a aparência de sombreamento.

 Figura 3.3. Inserção de hachura na planta de estudo.


Captura de tela do software AutoCAD.
AS HACHURAS PODEM SER APLICADAS A
QUALQUER ELEMENTO DO DESENHO, DESDE
QUE NÃO COMPROMETAM SUA LEGIBILIDADE.

Veja, na imagem anterior, que todas as paredes da casa foram preenchidas com uma hachura
sólida em cor cinza-claro. Esse tratamento gráfico foi dado para destacar esse elemento dos
demais.

Para fazer o mesmo, deixe ligada apenas a layer na qual está inserida a alvenaria. Clique no
comando Hatch

. Uma nova aba irá aparecer com o nome Hatch Creation. Nessa aba, você poderá selecionar o
padrão (Pattern) e a cor da hachura (linhas e plano de fundo), conforme destacado a seguir:

Uma vez definidos esses atributos, clique em Pick Points e, em seguida, dentro dos elementos
a serem preenchidos com a hachura. Note que cada grupo de linhas será preenchido
individualmente.

 Figura 3.4. Tipos e cores de hachura inseridas no desenho.


Captura de tela do software AutoCAD.

No exemplo, selecionou-se a hachura sólida, mas existem outras, dentre as quais você poderá
escolher de acordo com o tipo de elemento a ser representado.
 ATENÇÃO

Evite o uso de hachuras gradientes, pois plantas são peças gráficas técnicas, cuja legibilidade
deve ser a mais simples possível.

 Figura 3.5. Tipos de hachuras disponíveis.


Captura de tela do software AutoCAD.

Além da hachura sólida, existem outros padrões constituídos por linhas desenhadas de
diferentes formas. Em função da unidade e da escala em que estiver trabalhando, pode ser que
essas linhas fiquem ora muito próximas, ora muito distantes.

Como evitamos alterar a escala do desenho, modificamos a escala da hachura. Você pode
fazer isso em dois momentos diferentes:

Antes de inseri-la

Ao inserir a hachura, basta, após clicar no comando Hatch, preencher o campo destacado na
tela (Figura 3.6).


Editá-la posteriormente

Se já tiver incluído a hachura, clique sobre ela e altere o valor da grossura de linha. Note a
variação do espaçamento entre as linhas no desenho. É possível alterar a escala de qualquer
hachura, exceto o padrão Solid.
 Figura 3.6. Variação de escala de hachuras.
Captura de tela do software AutoCAD.

PASSO 12

Chegamos à última etapa de elaboração da planta, a inserção de cotas. Relembremos alguns


termos para que consigamos configurá-las da forma correta. Cada um dos componentes de
cota reproduzidos na imagem a seguir pode ser editado:

 Figura 3.7. Componentes de cota.

Para inserir cotas, vá na aba Annotate e, no menu Dimensions, clique na seta ao canto direito.
Uma janela chamada Dimension Style Manager irá aparecer. A partir dessa janela, você pode
modificar (Modify) estilos de cotas já disponíveis no arquivo ou criar outros (New). O
procedimento é o mesmo e, por isso, optamos por criar um estilo. Outra janela aparecerá, na
qual a nova cota será nomeada. Preencha o campo New Style Name.
EMBORA ESTEJA CRIANDO UMA COTA, VOCÊ
PODE PEGAR OUTRO ESTILO DE COTA COMO
REFERÊNCIA OU COMEÇAR COM O STANDARD
DO AUTOCAD. ESSA OPÇÃO É FEITA NO
CAMPO START WITH, LOGO ABAIXO DO NOME
DO ESTILO DE COTA. CLIQUE EM CONTINUE.

 Figura 3.8. Configurando estilos de cotas.


Captura de tela do software AutoCAD.

Para configurar um novo estilo de cota, considere as seguintes observações acerca da aba
Lines:
 Figura 3.9. Modificando estilo de cota.
Captura de tela do software AutoCAD.

 ATENÇÃO

Para configurações relacionadas a cores, tipo de traço e espessura de linhas, sempre use a
definição como By Layer, pois você já terá feito as atribuições ao criar uma layer específica
para cotas. Repare que o campo Extend beyond ticks ficará travado, dependendo do tipo de
seta ou símbolo de finalização. Ele indica o quanto a linha dessa finalização transpassa a linha
de cota.

Já no campo Extend beyond dim lines, você irá dimensionar o quanto a linha de extensão
ultrapassa a linha de cota para cima. Caso não queira que as linhas de chamada apareçam,
clique em Supress: Ext line 1 e/ou 2. Outra opção é fixar o comprimento das linhas de extensão
marcando o item Fixed lenght extension lines e digitando o valor logo abaixo.

Na aba Symbols and arrows (Figura 3.8 à esquerda), serão dados os parâmetros para as setas
ou os símbolos de finalização que aparecerão quando você clicar sobre a aba First. Selecione
aquela de sua preferência. E, abaixo, no campo Arrow size, seu comprimento.
 RELEMBRANDO

Lembre-se de que todas essas medidas estão em metros.

Clique na aba seguinte (Text) para configurar o tipo de texto a ser usado: como fonte (Text
style), cor (Text color), altura (Text Height) e alinhamento (Text alignment). Os textos podem
permanecer sempre na horizontal (Horizontal) ou estar alinhados às linhas de cota (Aligned
with dimension line). Dê preferência à segunda opção (alinhado), devido à maior legibilidade.

 Figura 3.10. Modificando estilo de cota: Symbols and Arrows e Text.


Captura de tela do software AutoCAD.

 Figura 3.10. Modificando estilo de cota: Symbols and Arrows e Text.


Captura de tela do software AutoCAD.

Na aba Fit, em geral, não costumamos alterar nada. Por isso, passemos para a próxima,
Primary Units. Nessa aba, será definida a unidade em que o desenho será cotado, para a qual
se costuma adotar a decimal.
Também é importante que seja definida a precisão da cota. Isso significa dizer quantas casas
decimais teremos.

 EXEMPLO

2. Não há casa decimal. Se houve uma casa decimal, poderíamos ter o valor 2.1; se fossem
duas, 2.15; e assim por diante.

LEMBRE-SE DE QUE, CASO O VALOR EM TELA


SEJA DE 2.15 E A PRECISÃO DA COTA SEJA DE
APENAS UMA CASA, A COTA SERÁ
ARREDONDADA PARA CIMA, OU SEJA, O
VALOR LIDO SERIA 2.2.

É também de extrema importância o controle do fator de escala. Caso haja desenhos em


escala diferente, você pode criar cotas com fatores de escala diferentes.

 EXEMPLO

Se o fator é 1, significa que o valor em tela corresponde àquele em cota. No entanto, pode-se
ter um ambiente que, no desenho, tem um valor x, mas será impresso em uma escala
correspondente ao dobro das demais. Logo, o valor em cota será 2x.

Nas demais abas, não há necessidade de fazer alterações. Crie um padrão de cota para utilizar
em seus trabalhos, de modo que você possa adotá-lo em todo arquivo que abrir, sem a
necessidade de configurar tudo novamente.
 Figura 3.11. Modificando unidades de cota.
Captura de tela do software AutoCAD.

VERIFICANDO O APRENDIZADO

CONCLUSÃO

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Aprendemos, inicialmente, a criar blocos e selecionar objetos, o que é importante, pois, facilita
e acelera o processo de desenho. É muito comum o projetista usar blocos prontos e criar os
seus, ganhando tempo de trabalho.

Também vimos os principais comandos para fazer uma planta baixa e aprendemos que é
possível fazer uma planta com poucos comandos, por mais complexa que ela pareça. Por fim,
entendemos como é importe humanizar essa projeção ortogonal. Assim, a comunicação do
idealizador vai se tornando mais clara e eficiente, diminuindo a chance de dúvidas por parte do
leitor do projeto.

Acreditamos que, a partir deste momento, você esteja apto a desenvolver, compreender e
produzir uma planta arquitetônica com os elementos construtivos que devem ser representados
e quais os comandos do software que nos auxiliam nesse processo. Portanto, a cada comando
dado no programa, leia o que ele pede na sequência. Siga, na ordem, o que o programa vai
pedindo, e o resultado será a realização do comando final.

 PODCAST

AVALIAÇÃO DO TEMA:

REFERÊNCIAS
BALDAM, R.; COSTA, L. AutoCAD 2015 – utilizando totalmente. 1. ed. São Paulo: Érica, 2012.

CHING, F. Técnicas de construção ilustradas. 2. ed. São Paulo: Bookman, 2001.

MANZOLI, A.; MUNIZ, C. Desenho técnico. 1. ed. São Paulo: Lexicon, 2015.

MONTENEGRO, G. A. Desenho arquitetônico. 4. ed. São Paulo: Blücher, 2005.

OBERG, L. Desenho arquitetônico. 31. ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1997.
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CONTEUDISTA
Anderson Manzoli

 CURRÍCULO LATTES

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