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06/11/2019 CMYK – Wikipédia, a enciclopédia livre

CMYK
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
CMYK é a abreviatura do sistema de cores subtrativas
formado por Ciano (Cyan), Magenta (Magenta), Amarelo
(Yellow) e Preto (Black (Key ou para não confusão com o B
de "Blue" no padrão Hi-Fi com RGB)).

O CMYK funciona devido à absorção de luz, pelo fato de que


as colorações que são vistas vêm da parte da luz que não é
absorvida. Este sistema é empregado por imprensas,
impressoras e fotocopiadoras para reproduzir a maioria das
cores do espectro visível, e é conhecido como quadricromia. É
o sistema subtrativo de cores, em contraposição ao sistema
aditivo, o RGB.

Ciano é a cor oposta ao vermelho, o que significa que actua


como um filtro que absorve a dita cor (-R +G +B). Da mesma
forma, magenta é a oposta ao verde (+R -G +B) e amarelo é a
Mistura de cores
oposta ao azul (+R +G -B). Assim, magenta mais amarelo
produzirá vermelho, magenta mais ciano produzirá azul e
ciano mais amarelo produzirá verde.

Índice
Inclusão do preto
CMYK versus RGB
Meio-tom
Lineatura
Ganho de ponto
Ângulo de tela
Limitações
Referências
Ver também

Inclusão do preto
O preto pode ser produzido misturando os três pigmentos primários, mas por várias razões, é preciso adicionar tinta
preta ao sistema:

O preto que se cria misturando os três pigmentos primários não é puro, devido às impurezas encontradas neles;
Empregar o 100% das tintas ciano, magenta e amarelo produz uma camada que, dependendo do tipo de papel,
pode não secar ou ainda romper a folha se muito fina;
Os textos imprimem-se geralmente no preto pois incluem detalhes muito finos que seriam complicados de
conseguir mediante a superposição de três tintas;

https://pt.wikipedia.org/wiki/CMYK 1/3
06/11/2019 CMYK – Wikipédia, a enciclopédia livre

O pigmento preto é o mais barato de todos, razão pela qual criar preto com três tintas seria muito mais caro.

CMYK versus RGB


O padrão CMYK é mais usado para impressão, enquanto que monitores e televisões usam o padrão RGB (Vermelho
(Red), Verde (Green) e Azul (Blue)), em que são usadas apenas três cores. Como o CMYK que se usa na indústria
gráfica é baseado na mistura de tintas sobre o papel e o CMYK usado nos sistemas de computador não passa de uma
variação do RGB, nem todas as cores vistas no monitor podem ser conseguidas na impressão, uma vez que o espectro
de cores CMYK (gráfico) é significativamente menor que o RGB. Alguns programas gráficos incorporam filtros que
tentam mostrar no monitor como a imagem será impressa.

Além do CMYK e do RGB, existem outros padrões de cores, como o Pantone, em que, em lugar de certo número de
cores primárias se combinarem para gerar as demais, tem-se um conjunto maior de tintas especiais que, misturadas
entre si, produzem na impressão uma gama de cores consistente com o que é visto em um mostruário.

Meio-tom
As cores usadas na impressão são semi-transparentes, de modo que a sobreposição do ciano
e do amarelo, produzam o verde, por exemplo. Entretanto, para a variar a quantidade de
tinta transferida para o papel é necessário um recurso denominado meio tom.

Meio tom é a transformação das massas de cores em malhas de minúsculos pontos


correspondentes a cada uma das quatro cores. Sem estes pontos, cada cor primária seria
apresentada como uma massa densa e uniforme de cor. Com meios-tons é possível variar o
tamanho ou a freqüência dos pontos, produzindo variações percentuais na aplicação das
cores.

O tamanho reduzido dos pontos aplicados no papel e sobrepondo aos pontos das outras
cores faz com que o olho humano perceba o conjunto como uma única cor. O conjunto de
pontos específico de cada uma das quatro cores é costumeiramente chamado de tela, ou
retícula.

Lineatura
Originalmente, as telas de meio-tom eram produzidas através de linhas paralelas marcadas
em duas lâminas de vidro, coladas em ângulo reto. Cada cor então atravessava essas
lâminas, produzindo uma imagem em alto contraste de pontos que variavam de tamanho de
Uma imagem e sua
respectiva acordo com a maior ou menor incidência de luz proporcionada pela imagem original. Mais
decomposição em tarde, este processo tornou-se obsoleto com a introdução de filmes de alto contraste sobre
quadricromia. os quais a separação era diretamente produzida. Estes filmes, por sua vez, têm sido
gradualmente deixados de lado pela recentemente introduzida tecnologia "computer to
plate" (CTP), que gera as chapas de impressão diretamente dos arquivos digitais. Com essa tecnologia, ganha-se em
custos, em tempo, em fidelidade de reprodução do original, e elimina-se o uso de produtos químicos da revelação dos
filmes, tóxicos ao ambiente.

A freqüência das linhas é usada como medida da definição da imagem final. Quanto maior a lineatura, ou linhas por
polegada (lpi), maior a definição e, portanto, a qualidade visual da imagem. Jornais e papéis de alta absorção de tinta
usam costumeiramente uma lineatura entre 60 a 120 lpi, enquanto impressos de maior qualidade, empregam
lineatura maiores, entre 125 a 200 lpi ou mais.

Ganho de ponto
https://pt.wikipedia.org/wiki/CMYK 2/3
06/11/2019 CMYK – Wikipédia, a enciclopédia livre

A medida de quanto um ponto de tinta se espalha e aumenta em função das características do papel é denominada
ganho de ponto. É uma ocorrência que deve ser levada em consideração durante o preparo das retículas de impressão.
O ganho de ponto é maior quanto mais absorvente for o papel.

Ângulo de tela
Quando duas telas de pontos são sobrepostas, é possível que ocorra o fenômeno conhecido
C 75° 15° 105°
como moiré, produzindo efeitos visuais indesejáveis na impressão final. Para que isso seja
evitado, variações de inclinação são aplicadas às telas de meio-tom, desalinhando os pontos M 15° 45° 75°
de uma cor em relação aos de outra. Essas inclinações são indicadas em graus conforme a Y 0° 0° 90°
tabela ao lado. K 45° 75° 15°

Limitações
Na reprodução realística de cores, a quadricromia é limitada pela amplitude do espectro cromático do sistema CMYK.
Na prática isso quer dizer que determinadas cores visíveis pelo olho humano ou reproduzíveis em outros sistemas,
como o RGB, por exemplo, não podem ser obtidas pelo processo de quatro cores. Isso não chega a ser um problema na
maioria das aplicações práticas da quadricromia, mas é um obstáculo quando se deseja a reprodução de cores
específicas, como tons de céu, de água ou a cor de determinada marca corporativa, por exemplo.

O avanço tecnológico recente tem baixado os custos de impressão, popularizando o uso de mais cores nos processos, a
fim de reduzir ou eliminar as limitações da quadricromia na reprodução de determinados tons. Desse modo tem
surgido sistemas de impressão com seis ou mais cores, como o Pantone hexachrome[1], que agrega às quatro cores da
quadricromia o verde e o laranja, ampliando o espectro cromático e a fidelidade das cores reproduzidas.

Referências
1. Pantone Hexachrome (http://mediagods.com/glossary/What_is_hexachrome.html)

Ver também
RGB
RYB

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