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ESEV

Escola Superior de Educação de Viseu

Artes Plásticas e Multimédia

Ano lectivo - 10/11


1ºsemestre

Docente - Ivan Terra (ivan.terra@esev.ipv.pt)


Cor
“A cor é uma percepção visual provocada pela ação de um
feixe de fotões sobre células especializadas da retina, que trans-
mitem através de informação pré-processada no nervo óptico,
impressões para o sistema nervoso”.(wikipédia)

A cor é o elemento que traz uma dimensão acrescida, quase


mágica, a uma comunicação visual. Reflecte o mundo quotidiano
e a experiência humana, dando ao designer uma linguagem
comum poderosa com que exprimir disposição, emoção e sig-
nificado.

Pode ser usada como um apelo, inspiração, entretenimento,


destaque ou como uma marca identificadora.
Cor
As cores podem ser consideradas quentes ou frias, suaves ou
fortes, claras ou escuras.
Isto pode ser visto na forma como os verdes são utilizados para
frescura, os azuis e o branco para higiene, o vermelho para
perigo e o roxo para riqueza
Cor
A temperatura das cores,
designa a capacidade
que as cores têm de
parecer quentes ou frias.
Os vermelhos e laranjas
do lado esquerdo, são
cores quentes, vibrantes.
Pôr outro lado, os azuis e
verdes do lados direito
são cores frias, que trans-
mitem sensações de tran-
quilidade.
Cor
Atributos da cor
Matiz :
Quando nos referimos a uma cor como sendo “laranja”, estamos
a identificar o seu matiz.

Saturação :
A saturação refere-se à vibração e pureza da cor.(Intesidade)

Brilho:
O brilho refere-se à quantidade de luz que foi utilizada para pro-
duzir a cor em questão.
Cor
As variáveis básicas da luz são:
- a intensidade que está relacionada como a percepção do brilho
e da claridade
- a frequência que nós humanos percepcionamos com a cor da
luz;

O espectro de luz detectável pelo olho humano é limitado e em


termos de comprimentos de
onda vai aproximadamente dos 380 nm (extremo violeta) até aos
740nm (extremo vermelho).).
Cor
A luz pode ainda ser caracterizada segundo duas características
independentes:

. Luminância, relacionada com a intensidade/quantidade lumi-


nosa (detectada pelos bastonetes).

. Crominância, relacionada com a composição espectral


(detectada pelos cones).
Cor- Modelos
modelos de cores

-Modelos de Sistema Aditivo (RBM)*


Para uso em monitores/televisores e em projecção

- Modelos de Sistema Subtractivo (CMYK) *


Para uso em impressão

- Modelos Perceptivos (HSB/HSL)


Para uso em aplicações de Computação Gráfica

-Modelos “Luma + Croma” (Y’UV/Y’CbCr/ Y’DbDr/Y’IQ)


Para emissão televisiva a cores
*Iremos Abordar
Cor- sistema aditivo
O principal modelo de cor segundo o sistema de três cores
primárias aditivas é o RGB.

Algumas aplicações de imagem mencionam um “RGBA”,


mas convém deixar claro que não se trata de um modelo difer-
ente, com quatro primárias. O quarto canal (“Alpha”) não corre-
sponde a uma cor, sendo usado para definir diferentes níveis de
transparência.
RGB (Red, Green, Blue)
Combinando duas destas cores aditivas primárias em “igual-
quantidade” produzem-se as cores aditivas secundárias (ou
cores subtractivas primárias): Ciano, Magenta e Amarelo. Com-
binando as três primárias em “igual quantidade” obtêm-se branco

Se por exemplo na usa imagem tem excesso de amarelo deve controlá-lo com os canais
"Red/Green" ou usando a cor oposta, o "Blue". A cor oposta é aquela que não é usada na
soma de cores, que no caso do amarelo, é o "Blue"
RGB (web)
Na web deve-se pensar na cor como num modo altamente
técnico.

O designer não sabe à partida de que dispositivos irão os seus


visitantes dispor, por isso, para garantir que as cores vistas são
as cores pretendidas, usa uma palete reduzida – só 256 cores –
as ditas web save colors, que limitam cada componente RGB
aos valores hexadécimais ( 00, 33, 66, 99, CC, FF).
CMY (Cyan, Magenta, Yellow)
Na impressão a cores, as cores primárias subtractivas são o
Ciano (C), o Magenta (M) e o Amarelo (Y).

As secundárias no sistema cores aditivo são primárias no


subtractivo, e vice-versa
Sistema subtractivo
Por exemplo, quando vista sob uma luz branca, uma camisola
“vermelha” parece vermelha. Contudo, ela não emite luz vermelha
(como num sistema aditivo), pois nesse caso seria visível no
escuro. O que realmente se passa é que a camisola absorve
alguns dos comprimentos de onda que compõem a luz branca,
reflectindo apenas o comprimento de onda que nós humanos
vemos como vermelho (e isso depende da forma como os nossos
olhos e o nosso cérebro funcionam). Quando vista sob uma luz
diferente (p. ex., iluminação 11 nocturna vs. luz solar), a mesma
camisola “vermelha” aparenta por vezes outra cor, pois a luz que
sobre ela incide tem uma composição espectral diferente, pelo
que as partes absorvidas e reflectidas são também diferentes.
Impressão
Um ideia comum mas errada é pensar que este modelo se
baseia na efectiva misturade pigmentos ou tintas (como nas
aguarelas ou no tingimento de tecidos). Contudo, se se observar ao
microscópio uma página impressa, ver-se-ão pontos impressos
lado a lado, havendo muito pouca mistura. Combinando pontos su-
ficientemente pequenos (o seu tamanho é indicado pela resolução
da impressora: DPI, “Dots per Inch” ou “Pontos por Polegada”),
cria-se uma ilusão óptica (“efeito integrador da vista humana”), pela
qual percepcionamos uma área constituída por minúsculos pontos
magenta e amarelos colocados lado ao lado como sendo uma área
vermelha uniforme.12 (Da mesma forma, num monitor de computa-
dor há três minúsculas luzes de intensidade variável — de cores
vermelha, verde e azul — em cada píxel, e não uma única luzinha
multicolor.)
Impressão
Uma impressora jato de tinta necessita um número bem maior de pontos por
polegada para imprimir com qualidade semelhante uma imagem mostrada no
monitor de vídeo, com determinado número de pixels por polegada.
A impressora trabalha com pontos formados por quatro canais de cores
(normalmente o padrão CMKY), cada um deles com apenas uma opção de inten-
sidade (quantidade fixa de tinta por canal), enquanto um monitor de vídeo forma
um pixel utilizando três canais de cores (RGB), cada um deles com 256 níveis de
luminosidade diferentes. Sendo assim, o número de cores que podem ser gera-
dos pela impressora em um ponto é 24 = 16, enquanto um monitor de vídeo
pode gerar 2563 = 16.777.216 pixels diferentes. Algumas impressoras têm ca-
pacidade de variar a quantidade de tinta de cada canal de cor ou ter canais de
cores adicionais, mas mesmo assim haverá menos opções que as disponíveis
em um monitor. A maioria das impressoras resolve essa limitação utilizando recur-
sos de meio-tom (ou dithering) para simular cores adicionais, necessitando de
muitos pontos de impressão para obter o efeito de um único pixel na imagem do
monitor.
CMY versus CMYK
Embora em teoria o sistema CMY funcione, na prática a im-
pressão a cores é feita recorrendo ao modelo CMYK (dito de “im-
pressão a quatro cores” ou “quadricromia”), em que, para além
das tintas do modelo CMY, se usa uma quarta tinta, o Preto (K,
“Black” ou “Key”). As razões para tal facto são várias, e apresen-
tamo-las no slide seguinte.
Porquê optar pelo CMYK?
Conforme dito, o sistema CMY só teoricamente produz um tom puro
de preto, porque na prática é impossível produzir pigmentos CMY sufi-
cientemente puros.

-Misturar enormes quantidades das três cores CMY simplesmente para


obter preto tornaria o papel demasiado húmido (se não for usado toner
seco), o que é um problema em impressão rotativa de alta velocidade
(não há tempo para a tinta secar) e/ou em papel de baixa gramagem (p.
ex., papel de jornal).

-O texto é geralmente preto e inclui muito detalhe (serifas, etc.); imprimir


texto usando as três tintas exigiria uma maior precisão no alinhamento
dos planos, ou aquele resultaria pouco nítido.

- Usar tamém a tinta preta torna a impressão mais barata, pois


Pantone
Fundada em 1962 em New Jersey, Estados Unidos, a Pantone Inc. é famosa
pela “Escala de Cores Pantone” (”Pantone Matching System” ou PMS), um
sistema de cores utilizado em uma variedade de indústrias especialmente a in-
dústria gráfica, além de ocasionalmente na indústria têxtil, de tintas e
plásticos.
O sistema Pantone é baseado em uma mistura específica de pigmentos para se
criar novas cores. O sistema Pantone também permite que cores especiais sejam
impressas, tais como as cores metálicas e fluorescentes.

Mas por que a Pantone se tornou sinónimo de cor?


Simples, à mais de quarenta anos a indústria americana de tintas Pantone desen-
volveu um sistema numérico de cores de tintas e conseguiu manter uma alta
regularidade e padrão na produção destas.
FIM

Docente - Ivan Terra ( ivan.terra@esev.ipv.pt)

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