Você está na página 1de 5

Universidade do Estado do Amapá – UEAP

Curso: Tecnologia em Design


Professor: Bruno Marcelo Costa
Disciplina: Teoria e Prática da Cor

Atividade 2: Síntese Dirigida


Para facilitar o trabalho segue o passo a passo para a produção da síntese
dirigida
1. Indique o título do texto que você irá realizar a síntese e que tipo de
texto ele é?
2. Indique o autor(es) e traga algumas informações sobre ele?
3. Qual o tema principal do texto que você leu?
4. De que forma ele está dividido?
5. Conteúdos principais do texto
6. Finalize com sua opinião sobre o texto
Obs: A síntese terá no máximo 3 páginas e deverá ser entregue até o dia
11/11/2022, via email (bscosta82@hotmail.com). Segue o texto que deverá
ser utilizado para a atividade.
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ
CURSO TECNÓLOGO EM DESIGN – 22.1
DISCIPLINA TEORIA E PRÁTICA DA COR
PROFESSOR BRUNO MARCELO COSTA
ALUNO GUILHERME DA COSTA FERREIRA
LOCAL / DATA MACAPÁ-AP, 18 DE NOVEMBRO DE 2022

EXERCÍCIO DE SÍNTESE DIRIGIDA COM ARTIGO BASE:

COR LUZ, COR PIGMENTO E OS SISTEMAS RGB E CMY

O artigo, Cor luz, cor pigmento e os sistemas RGB e CMY foi escrito
pelo autor Prof. Me. João Carlos Rocha e publicado pela revista Belas Artes
em 2010. Nesse artigo trataremos de conhecer o que é o CMY e RGB:
ambos, são padrões de cores que são utilizados em programas,
dispositivos e impressoras digitais, sem nenhuma vantagem entre si,
sendo apenas diferentes e utilizados em partes específicas do processo de
criação ou produção de um arquivo. RGB significa (Red, Green and Blue –
Vermelho Verde e Azul ) e CMY ( Cyan, Magenta and Yellow- Ciano,
Magenta e Amarelo)
O autor Prof. Me. João Carlos Rocha, é Tri-graduado em Rádio/TV
(1987) e em Cinema (1990) pela Fundação Armando Álvares Penteado,
Graduado em Jornalismo pela Unisantanna ( 2014), Mestre em
Comunicação pela Universidade Paulista - UNIP - (2005), foi coordenador
da Universidade Sant'anna e docente do Centro Universitário Belas Artes
de São Paulo, da Faculdade Cásper Líbero e da Faculdade das Américas,
Diretor de filmes institucionais durante 18 anos, Tem experiência na área
de Comunicação, com ênfase em Cinema, Cinema Publicitário e
Audiovisual, atua principalmente com os seguintes temas: Cinema,
Cinema Publicitário, Fotografia, Vídeo e Televisão e é Doutorado em
Comunicação na Universidade Paulista.
Após a introdução do artigo, em que o autor leva o assunto sobre a
cor ao nosso modo de vida comum e afirma que a cor está ligada da
ciência até a arte, ele dispõe o artigo em penas um tópico que fala das
“Reflexões sobre a cor” e logo dá vários exemplos em forma de imagem
sobre o assunto de uma forma simples e intuitiva. Aqui, no primeiro
parágrafo, ele explica sobre a composição ocular que nós humanos
possuímos que é chamada de visão tricrômica, ou seja, que vemos todas
as cores baseadas em apenas três, que são: vermelho, azul e o verde.
Entendido como as cores se relacionam na nossa visão, agora é
importante conhecer como a luz está relacionada diretamente com as
cores. A luz visível está relacionada a um conjunto de vibrações
eletromagnéticas, sendo que somente uma porção delas é percebida por
nós. Os elétrons por estarem soltos no espaço, oscilando em forma de
onda, são os responsáveis por liberarem fóton capaz de vermos a luz
visível.
No entanto a luz branca é, na verdade, formada por sete cores que
vão do vermelho ao violeta as quais estão no que chamamos de espectro
visível, e ainda depois destas ou antes, possuímos o ultravioleta,
infravermelho, Raio X, Raio Gama, cada uma com suas respectivas
frequências sendo que não conseguimos enxergar porem, alguns insetos e
animais sim.
Isaac Newton reproduziu as sete cores após fazer um teste em um
prisma de vidro sendo que, mais tarde tentou recombinar as sete cores
pintando em um disso em formato de pizza e não obteve sucesso, mas ao
girar o disco obteve apenas três cores, vermelho verde e azul. Logo mais
tarde pintara outro disco com as três cores adquiridas e dessa vez chegou
próximo ao branco usando apenas três cores, vermelho, verde e azul
(RGB). Newton não chegou a descobrir o motivo pelo qual as cores não
chegaram ao branco. Basicamente era porque a mistura dessas cores
tinha que ser em proporções diferentes.
Com a Revolução Industrial, não havia um padrão de cor para os
produtos têxteis e existia a dificuldade de definição das cores que eram
vistas. Apenas no século 19 que houve esse padrão técnico estabelecido
de acordo com a mistura de pigmentos confiáveis. Já as cores na luz
demorou um pouco mais e foi definida pelo Físico Britânico Willian Thomson
que mediu a temperatura das corem em Kelvin e laborou uma escala para medir a cor
das fontes luminosas de acordo com sua temperatura.
Desse modo as cores foram classificadas em Dois sistemas: um
para cores oriundas de corpos que emitiam luz (RGB) e outro para corpos
opacos que refletiam a luz (CMY). O RGB é também conhecido como
sistema de Cor Luz, e trabalha por adição ou seja, se somarmos as três
cores básicas, nas proporções corretas, obteremos a cor branca. Já o CMY
é conhecido o sistema de Cor Pigmento, e trabalha por subtração, ou seja,
se somarmos as três cores nas proporções corretas obteremos preto
(desde que se use pigmentos apropriados e de boa qualidade). A “versão”
industrial do CMY é o CMYK, no qual o Preto é adicionado e não obtido
por meio de mistura. Assim, o CMYK é baseado em quatro cores e foi
criado como uma opção mais barata, pois não necessita de pigmentos
puros e mais caros, sendo usado para impressões em larga escala.
O sistema RGB é entendido de pelo que acontece no que vemos na
televisão, geralmente pela madrugada, o chamado Color Bar, que são
barras coloridas que são usadas para ajuste e regulagem das emissoras.
Existem vários exemplos de Color bar, porém, vamos dar exemplo do
padrão EBU ( European Broadcasting Union ) ou Full Bar, composto por
oito barras verticais.
De acordo com esse sistema, podemos notar que as cores
possuem dois princípios, o negativo de cor e de luz, ou seja, a cor e seu
oposto complementar. Na natureza podemos afirmar que o azul é o
contrário do amarelo e o vermelho é o contrário do verde (na verdade,
ciano). Israel Pedrosa, em seu livro Da Cor À Cor Inexistente o autor fala
sobre uma pequena “deficiência” que temos em nossa visão. Toda
imagem que vemos fica retida na retina por cerca de 1/10 de segundo, ou
seja, ao olharmos fixamente para alguma coisa por muito tempo, a
imagem ficará desenhada no fundo de nossos olhos e demorará algum
tempo para desaparecer.
Mas, apesar dos sistemas RGB e CMY serem matematicamente
homólogos, na prática, isso não é totalmente verdadeiro, pois existe uma
limitação física que impede que as cores de uma imagem em RGB saiam
idênticas quando impressas.
O autor também fala de outros sistemas além do RGB e CMY que
não foi mencionado no artigo, RBY (vermelho, amarelo e azul) pode ser
usado em artes plásticas, e na fabricação de tintas que não exijam
pigmentos “puros”, como, por exemplo, tintas de uso doméstico (para
parede), automotivas, tecelagem e até na fabricação de papeis.
Os sistemas RGB e CMY não são perfeitos, mas de todos os
existentes (CMYK, HLS, HSB, HSV) são os dois que permitem a melhor
correlação entre a tinta e a luz, o pigmento e a cor “pura”, o real e o
virtual.
Entender como as cores se relacionam com o observador nos leva
a perceber o quanto é complexo a forma como vemos o mundo colorido
tal como é. A maioria das pessoas não saberiam distinguir a diferença de
cor luz para cor tinta, logo nunca entenderia o porque de um
planejamento de impressão variar da cor que foi projetada em um
programa de edição e logo depois ser impressa.

REFERÊNCIAS:
ESCAVADOR: https://www.escavador.com/sobre/5547362/joao-carlos-
rocha, acesso em: 15 de novembro de 2022, as 00:30 h.

Você também pode gostar