Você está na página 1de 41

Unidade 4 – UTILIZAÇÃO DO

SISTEMA MULTIMÉDIA
12º ANO
APLICAÇÕES INFORMÁTICAS B
Objetivos
Reconhecer os diferentes modelos de cor.
Caracterizar os atributos elementares das imagens.
Caracterizar os formatos de ficheiros de imagem.
Saber utilizar programas de desenho e pintura.
Saber alterar os atributos da imagem.
Caracterizar os formatos de ficheiros de texto.
Caracterizar os formatos de ficheiros de som.
Conhecer software de captura, edição e gravação de som num suporte ótico.
Caracterizar os standards relacionados com o vídeo.
Compreender a compressão e a necessidade de codecs no vídeo.
Conhecer software de captura, edição e gravação de vídeo num suporte ótico.
Conhecer algumas técnicas de animação 2D.
Saber utilizar um programa de animação 2D.
Identificar métodos e tecnologias e software de divulgação de vídeo e sons via rede.
Bases sobre a teoria da cor aplicada aos
sistemas digitais
• O conceito de cor está associado à perceção, pelo sistema de
visão do ser humano, da luz emitida, difundida ou refletida
pelos objetos, sendo considerada um atributo dos mesmos.
• A cor de um objeto depende das características das fontes de
luz que o iluminam, da reflexão da luz produzida pela sua
superfície e, por último, das características sensoriais do
sistema de visão humano, os olhos, ou de câmaras digitais.
• A não existência de luz implica que nada se veja e, portanto,
significa a não existência de cor.
Bases sobre a teoria da cor aplicada aos
sistemas digitais
A luz contém uma variedade de ondas eletromagnéticas com diferentes
comprimentos de onda. Se o comprimento de uma onda eletromagnética
pertencer ao intervalo de 380 a 780 nm (1 manómetro = 10-9 m) é detetada e
interpretada pelo sistema de visão do ser humano. Estes diferentes comprimentos
de onda constituem o espectro de luz visível do ser humano e estão associados a
diferentes cores.
Bases sobre a teoria da cor aplicada aos
sistemas digitais
A interpretação das cores é feita pelo cérebro humano depois de a luz
atravessar a íris e ser projetada na retina. Desta forma, os olhos são os
sensores de toda a visão e esta pode ser do tipo escotópica e fotópica.
• A visão escotópica é assegurada por um único tipo de bastonetes
existentes na retina. Estes são sensíveis ao brilho e não detetam a cor. Isto
quer dizer que são sensíveis a alterações da luminosidade, mas não aos
comprimentos de onda da luz visível.
• A visão fotópica é assegurada por um conjunto de três tipos diferentes de
cones existentes na retina. Estes são sensíveis à cor e, portanto, aos
comprimentos de onda da luz visível. O número de cones da retina
distribuem-se da seguinte forma: 64% são do tipo vermelho (Red) , 32% do
tipo verde (Green) e 2% do tipo azul (Blue).
Bases sobre a teoria da cor aplicada aos
sistemas digitais
Como os bastonetes e os cones constituem dois tipos
de sensores diferentes que apreendem a intensidade
da luz e as diferenças de cor, é usual associá-los,
respetivamente, aos conceitos de luminância e
crominância. Estes conceitos estão, por sua vez,
relacionados com as diferentes formas de representar
as cores.
Modelos aditivo e subtrativo
Os modelos de cor fornecem métodos que permitem especificar uma
determinada cor. Por outro lado, quando se utiliza um sistema de
coordenadas para determinar os componentes do modelo de cor, está-
se a criar o seu espaço de cor. Neste espaço cada ponto representa
uma cor diferente.
• O modelo utilizado para descrever as cores emitidas ou projetadas é
considerado aditivo e para as cores impressas é considerado
subtrativo.
Modelo aditivo Modelo subtrativo
Luz emitida e projetada num ecrã Luz refletida
Mistura de cores emitidas por fontes de luz Mistura de cores de pintura ou impressão
Modelo aditivo
• Num modelo aditivo a ausência de luz ou de cor corresponde à cor
preta, enquanto que a mistura dos comprimentos de onda ou das
cores vermelha (Red), verde (Green) e azul (Blue) indicam a presença
da luz ou a cor branca.
• O modelo aditivo explica a mistura dos comprimentos de onda de
qualquer luz emitida.
Modelo subtrativo
• Num modelo subtrativo, ao contrário do modelo aditivo, a mistura de
cores cria uma cor mais escura, porque são absorvidos mais
comprimentos de onda, subtraindo-os à luz. A ausência de cor
corresponde ao branco e significa que nenhum comprimento de onda
é absorvido, mas sim todos refletidos.
• O modelo subtrativo explica a mistura de
pinturas e tintas para criarem cores que
absorvem alguns comprimentos de onda
da luz e refletem outros. Assim, a cor de
um objeto corresponde à luz refletida
por ele e que os olhos recebem.
Modelo RGB – Caracterização do modelo
• O modelo RGB é um modelo aditivo, que descreve as cores num
sistema digital como uma combinação das três cores primárias – as
que, em termos técnicos, não resultam da mistura de cores – cores
essas, o vermelho (Red), o verde (Green) e o azul (Blue).
• Qualquer cor no sistema digital é representada por um conjunto de
valores numéricos, ou seja, cada uma das cores do modelo RGB pode
ser representadas pelos seguintes valores nos vários formatos:
decimal - de 0 a 1; inteiro - de 0 a 255; percentagem - de 0% a 100%;
hexadecimal - de 00 a FF.
Modelo RGB – Caracterização do modelo
Modelo RGB – Caracterização do modelo
O modelo RGB pode ser representado por um cubo, usando um
sistema de coordenadas cartesianas para especificar as diferentes
cores, que variam de 0 a 1.
Modelo RGB – Caracterização do modelo
Modelo RGB - Aplicações
• As aplicações do modelo RGB estão relacionadas com
a emissão de luz transmitida por equipamentos
eletrónicos como monitores e ecrãs de televisão.
Por exemplo, as cores emitidas pelo monitor de um computador
baseiam-se no facto de o olho e o cérebro humano interpretarem os
comprimentos de onda de luz das cores vermelha, verde e azul. Por
isso, estas são emitidas pelo monitor que, combinadas, podem criar
milhões de cores.
Modelo RGB – Resolução e tamanho
• Uma imagem digital é uma representação discreta, isto é,
constituída por píxeis – o pixel (picture element) é
normalmente um quadrado, ou a unidade elementar de
brilho e cor que constitui uma imagem digital.
• A definição de resolução de uma imagem é entendida como
a quantidade de informação que a imagem contém por
unidade de comprimento, isto é, o número de píxeis por
polegada ppi (pixles per inch). De forma imprópria, a
resolução da imagem também pode ser definida pelo seu
tamanho, ou seja, o número de píxeis por linha ou coluna.
Modelo RGB – Resolução e tamanho
• A resolução de uma imagem digital determina não só o nível de
detalhe como os requisitos de armazenamento da mesma. Quanto
maior a resolução de uma imagem, maior será o tamanho do ficheiro
de armazenamento.
• O nível de detalhe de uma imagem depende da informação retida em
cada píxel. Cada píxel é codificado de acordo com a cor e o brilho que
representa, isto é, ocupa em memória um número de bits que varia
de acordo com o número de cores, tons de cinza e brilho definido
para uma determinada imagem.
Modelo RGB – Profundidade da cor
• A profundidade de cor indica o número de bits usados
para representar a cor de um píxel numa imagem.
Este valor é também conhecido por profundidade do
píxel e é definido por bits por píxel (bpp).
O quadro seguinte mostra a relação entre o número de bits e o número
de cores que podem ser produzidas. Mostra também os respetivos
modelos de cor e padrões gráficos utilizados em monitores e placas
gráficas.
Modelo RGB – Profundidade da cor
Modelo RGB – Profundidade da cor
• A profundidade de cor das imagens varia com o número de cores presentes
na imagem. No modelo RGB, com a profundidade de 24 bits existe a
possibilidade de escolher 16,7 milhões de combinações de cores. Embora o
olho humano não possa identificar estes 16,7 milhões de cores, este
número de combinações permite variações ténues que dão a impressão de
imagens com aspetos muito reais.
• Com uma profundidade de 32 bits, apenas são endereçadas 16 777 216
(224) cores. Este é um modo gráfico especial usado pelo vídeo digital,
animação e jogos para levar a cabo certos efeitos. Neste caso, os 8 bits
extra (Alpha Channel) não são utilizados para representar cores, mas, por
exemplo, para indicar o grau de transparência que o píxel deve ter quando
a imagem, à qual ele pertence, é sobreposta com outra imagem.
Modelo RGB – Indexação da cor
• A indexação de cor consiste em representar as cores dos píxeis por
meio de índices de uma tabela (Lookup Table) e que, em alguns
formatos de imagem, é armazenada juntamente com a mesma num
único ficheiro. As cores desta tabela são conhecidas como cores
indexadas, porque estão referenciadas pelos números de índice que
são usados pelo computador para identificar cada cor.
• Enquanto uma imagem RGB é definida separadamente por valores de
vermelho, verde e azul para cada píxel numa imagem, uma imagem
de cor indexada cria uma tabela que define um determinado número
de cores e cada píxel é definido por um índice de cor dessa tabela.
Modelo RGB – Indexação da cor
Comparação das cores preta, Caixas de diálogo
vermelha e branca com os seus do Colormap do
respetivos índices numa tabela GIMP com uma
correspondente. tabela de 16
cores.
Modelo RGB – Indexação da cor
• As cores indexadas reduzem o tamanho dos ficheiros de imagens. No
entanto, se a imagem for uma fotografia, esta pode originar um
ficheiro de cores indexadas de tamanho grande.
• As cores indexadas estão limitadas a 256 cores, podendo ser qualquer
conjunto de 256 cores de 16,7 milhões de 24 bits de cor.
• Se tivermos um gráfico a preto e branco e se este for guardado com
um formato de cor indexada, a tabela contém apenas as cores preta e
branca necessárias para a imagem e não precisa de conter 256 cores
ou menos. Assim, o ficheiro torna-se mais pequeno, não necessitando
de guardar informação a, mais.
Modelo RGB – Paleta de cores
• Uma paleta de cores é a designação utilizada para qualquer
subconjunto de cores do total suportado pelo sistema gráfico do
computador.
• Uma paleta de cores pode também ser chamada de mapa de cor,
mapa de índice, tabela de cor, tabela indexada ou tabela de procura
de cores (Lookup Table - LUT).
• Cada cor dentro da paleta é identificada por um número (índice).
• A utilização de paletas permite diminuir o tamanho dos ficheiros de
imagens, porque apenas são armazenadas em memória as cores
utilizadas.
Modelo RGB – Complementaridade de cores
Uma cor complementar de uma determinada cor primária é a cor que
se encontra quando é efetuada uma rotação de 180 graus num anel de
cor. No modelo RGB, estas cores complementares são também
chamadas cores secundárias ou cores primárias de impressão.
Modelo RGB – Complementaridade de cores
Em termos técnicos as cores secundárias ou complementares de um
modelo são cores que resultam da mistura de quantidades iguais de
duas cores primárias adjacentes.
O quadro seguinte identifica as cores primárias do modelo RGB e as
suas respetivas cores complementares.
Modelo CMYK – Caracterização do modelo
O modelo CMYK é um modelo constituído a partir do modelo CMY em que foi
acrescentada a cor preta (blacK). O modelo CMY é um modelo subtrativo,
descrevendo as cores como uma combinação das três cores primárias ciano (Cyan),
magenta (Magenta) e amarelo(Yellow). A cor preta foi adicionada ao modelo por
ser mais fácil a sua obtenção quando impressa em papel do que recorrendo à
mistura de cores.
Modelo CMYK – Caracterização do modelo
O modelo CMY baseia-se na forma A observação dos cubos de cor
como a Natureza cria as suas dos modelos RGB e CMYK
cores quando reflete parte do mostram que as cores primárias
espectro de luz e absorve outros. do modelo CMY são as cores
Por isso, é considerado um secundárias do RGB e as cores
modelo subtrativo, porque as primárias de RGB são as cores
cores são criadas pela redução de secundárias de CMY.
outras à luz que incide na
superfície de um objeto.
Modelo CMYK - aplicações
O modelo CMYK é utilizado na impressão em papel, empregando as
cores do modelo CMY e a tinta preta (K) para realçar melhor os tons de
preto e cinza.
A impressão, utilizando o modelo CMYK, assenta na sobreposição de
camadas de tintas de ciano, magenta, amarelo e preto. Desta forma, as
áreas em branco indicam inexistência de tinta ou pigmentos e as áreas
escuras indicam uma concentração de tinta.
Este modelo utiliza-se em impressoras, fotocopiadoras, pintura e
fotografia, onde os pigmentos de cor das superfícies dos objetos
absorvem certas cores e refletem outras.
Modelo HSV
Outros modelos podem ser criados baseados nas aplicações ou
utilizações do modelo RGB e CMYK e de acordo com as seguintes
categorias:
• standard (CIE-XYZ);
• percetual (Luv e Lab);
• linear (RGB CMYK);
• artístico (Munsell, HSV HLS);
• transmissão de sinais de televisão (YIQ YUV)
Modelo HSV - caracterização
O modelo HSV é definido pelas grandezas tonalidade (Hue),
saturação (Saturation) e valor (Value) onde este último representa a
luminosidade ou o brilho de uma cor.
A tonalidade ou matiz (Hue) é a cor pura com saturação e
luminosidade máximas, por exemplo, amarelo, laranja, verde, azul, etc.
A tonalidade permite fazer a distinção das várias cores puras e exprime-
se num valor angular entre 0 e 360 graus. Por exemplo, o valor 0 ou
360 graus corresponde ao vermelho.
Tonalidade Vermelho Amarelo Verde Ciano Azul Magenta
Graus 0 ou 360 60 120 180 240 300
Modelo HSV - caracterização
A saturação (saturation) indica a maior ou menor intensidade
da tonalidade, isto é, se a cor é pura ou esbatida (cinzenta).
Uma cor saturada ou pura não contém a cor preta nem a
branca. A saturação é utilizada para descrever quão viva ou
pura é a cor e em termos técnicos descreve a quantidade de
cinzas numa cor. Exprime-se num valor percentual entre 0 e
100%. O valor 0% indica a inexistência de cor ou a
aproximação aos cinzentos e o valor 100% indica uma cor
saturada ou pura.
Modelo HSV - caracterização
O valor (value) traduz a luminosidade ou o brilho de uma cor, isto é, se
uma cor é mais clara ou mais escura, indicando a quantidade de luz que
a mesma contém. O termo luminosidade está relacionado com a luz
refletida, enquanto que o termo brilho está relacionado com a luz
emitida. Em termos técnicos, esta grandeza indica a quantidade de
preto associado à cor e exprime-se num valor percentual entre 0 e
100%. O valor 0% indica que a cor é muito escura ou preta e o valor
100% indica que é saturada ou pura.
Pode-se concluir que a tonalidade e a saturação são elementos de
crominância, pois fornecem informação relativa à cor. Por outro lado, a
perceção da luminosidade (luz refletida) e do brilho (luz emitida) são
elementos de luminância.
Modelo HSV - Aplicações
O modelo HSV baseia-se na percepção humana da cor do ponto de
vista dos artistas plásticos. Isto é, os artistas plásticos para obterem as
várias cores das suas pinturas combinam a tonalidade com elementos
de brilho e saturação. Desta forma, o modelo HSV é mais intuitivo de
utilizar do que o modelo RGB. Do ponto de vista de um artista plástico,
é mais fácil manusear as cores em função de tons e sombras do que
apenas como combinações de vermelho, verde e azul.
Modelo YUV
Os modelos anteriores apresentam objetivos específicos, como, por
exemplo:
• o modelo RGB permite exibir imagens de cor em monitores;
• o modelo CMYK é utilizado na impressão;
• o modelo HSV é utilizado na mistura de cores do ponto de vista
artístico.
Contudo, nenhum destes modelos tem em conta uma propriedade da
visão humana. Esta é mais sensível às mudanças de intensidade da luz
(luminância) do que da cor (crominância). O modelo YUV tem em conta
esta característica.
Modelo YUV – caracterização do modelo
O modelo YUV foi criado a par do desenvolvimento da
transmissão de sinais de cor de televisão. Este modelo
baseado na luminância permite transmitir componentes de
cor em menos tempo do que seria necessário se fosse
utilizado o modelo RGB. Ao mesmo tempo, o modelo YUV
permite transmitir imagens a preto e branco e imagens de cor
de forma independente.
Modelo YUV – caracterização do modelo
Nos modelos RGB e CMYK cada cor incluiu informação relativa à luminância,
permitindo ver cada cor independente de outra. No caso de se estar a
guardar um píxel de acordo com o modelo RGB e se o vermelho, o verde e o
azul tiverem os mesmos valores de luminância, isto significa que se está a
guardar a mesma informação três vezes, aumentando o tamanho da
informação.
O modelo YUV guarda a informação de luminância separada da informação
de crominância ou cor. Assim, o modelo YUV é definido pela componente
luminância (Y) e pela componente crominância ou cor (U e V).
Com este modelo é possível representar uma imagem a preto e branco
utilizando apenas a luminância e reduzindo bastante a informação que seria
necessária noutro modelo.
Modelo YUV - Aplicações
O modelo YUV é adequado às televisões a cores, porque permite enviar a
informação da cor separada da informação de luminância. Assim, os sinais de
televisão a preto e branco e de televisão a cores são facilmente separados. O
modelo YUV é também adequado para sinais de vídeo.
Este modelo permite uma boa compressão dos dados, porque alguma
informação de crominância pode ser retirada sem implicar grandes perdas
na qualidade da imagem, pois a visão humana é menos sensível à
crominância do que à luminância.
O modelo YUV é utilizado pelos sistemas de televisão europeu PAL e francês
SECAM e na compressão dos formatos JPEG/MPEG. No sistema de televisão
americano e asiático NTSC é utilizado um modelo de cor equivalente
designado YIQ.
Modelo YUV - Aplicações
A figura seguinte exemplifica a
utilização de vários modelos de
cor por diferentes equipamentos e
a necessidade das respetivas
conversões. Por exemplo, a
câmara de vídeo converte os
dados RGB capturados pelos seus
sensores em sinais YUV. O ecrã,
para efetuar o rendering destes
sinais, precisa de voltar a
convertê-los para RGB.
Cores em HTML
As cores presentes em páginas web utilizam normalmente o modelo
RGB.
Inicialmente, os monitores apenas permitiam uma paleta limitada de
256 RGB. Atualmente com o aparecimento de monitores e placas
gráficas que proporcionam uma profundidade de 24 bits, o uso dos
16,7 milhões de cores não traz problemas para qualquer computador
que tem capacidade para processar este número de cores. No entanto,
há outros dispositivos que permitem visualizar documentos de HTML e
cuja capacidade cromática é ainda limitada. Por isso, para o
desenvolvimento de páginas web continua a ser recompensável utilizar
um conjunto de 216 cores, e não 256, que correspondem à paleta de
cores seguras utilizadas para a Web.
Cores em HTML
Este conjunto de 216 de cores resultou inicialmente da necessidade de
os sistemas operativos precisarem de reservar um conjunto de cores,
das 256 iniciais, para o desenho das suas interfaces gráficas.
Para o desenvolvimento de páginas Web, estas 216 cores, são
consideradas cores seguras para a Web, porque é garantido que sejam
corretamente visualizadas em todos os sistemas sem serem alteradas
ou truncadas.
Cores em HTML
A forma encontrada para criar uma paleta com as 216 (6 x 6 x 6) cores
seguras foi defini-la a partir da combinação de vermelho, verde e azul
com apenas os 6 códigos hexadecimais indicados no quadro seguinte.

Correspondência entre valores


Inteiro 0 51 102 153 204 255
hexadecimal 00 33 66 99 CC FF

Você também pode gostar