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APRESENTAÇÃO
O curso de fotografia é um curso onde quem não sabe ou tem
pouco conhecimento de fotografia possa desfrutar das
funcionalidades de sua câmera, celular ou tablet. Fotografar é
registrar um momento que pode ser eternizado e hoje em dia
compartilhado com todos.

A velocidade da internet torna a informação instantânea em


todo mundo, e a fotografia ilustra as informações, registra o
momento, concretiza o fato aos olhos do mundo.

A SECTI - Secretaria da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação


Profissional vem oferecer diversos cursos de formação no
Programa Qualificar ES, dando novas oportunidades e formando
o cidadão que procura aperfeiçoar seu conhecimento
melhorando suas oportunidades na vida. Então a todos um bom
estudo.

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INTRODUÇÃO
Nosso curso tem duração de 4 módulos e neste primeiro
veremos conceitos introdutórios na fotografia bem como
acessórios a serem utilizados.
São conceitos introdutórios, mas muito importantes para que
você possa desempenhar uma boa fotografia.
Faça leitura do material, os exercícios da apostila NÃO são
avaliativos e responda o questionário avaliativo no portal, não
deixe acumular, quando o curso terminar a sala com seu
conteúdo será fechada, faça bom proveito de toda informação.

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BREVE HISTÓRICO

1727 – Alemanha – Johann Heinrich. Fenômeno da


fotossensibilidade em sais de prata.

1826 – França - Joseph Nicéphore Nièpce. Inventa a


Héliographie. Morreu antes de ver seu invento mundialmente
aclamado.

1835 – William Henry Fox Talbot. Inventa a Calotipia ou


Talbotipia (Desenho fotogênico). Fazia uso de um tipo de
negativo de papel = Reprodutibilidade.

1839 – França – Jean Jacques Mandé Daguerre inventa a


Daguerreotypie: - Placa de cobre revestida com prata polida; -
Imagem única e rara; - Longas horas de exposição (ruim para
retratos).

1869 – Hauron e Cros – Imagens em cores na mesma época, sem


que um tivesse conhecimento do outro.

1907 – Autochrome Lumiére – Féculas de batata previamente


tingidas (RGB) em placas de vidro.

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1935 – Leopold Manner e Leopold Godowsky – Filme diapositivo
(slide) – Kodachrome – Emulsões de sais de prata em 3 camadas
independentes (RGB).

1941 – Kodak - Negativo / Positivo em cores.

1947 – Ektacolor – Filme colorido que podia ser processado pelo


próprio fotógrafo. Década 80 – Popularização da revelação em
cores (processo C41), com entrega em 24 hs.

Década 90 – Popularização da revelação em cores, processo C41,


com entrega em 1 hora.

Início dos anos 2000 - Terceiro milênio – Lançamento da


fotografia digital (160 ANOS APÓS). Uma das principais e mais
profundas revoluções tecnológicas.

Os anos 2000 em diante houve uma popularização e


massificação das fotos, as maquinas fotográficas digitais
juntamente com os primeiros aparelhos celulares com câmera
mesmo com qualidade inicialmente inferior, mas com as
facilidades equipamentos e a importante prerrogativa da
praticidade, podendo a qualquer momento ser utilizado, bem
como tirar fotos e ver se ficaram realmente boas, e repetindo
quantas vezes fosse necessário para que a foto fique boa. A
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possibilidade de verificar imediatamente se a foto havia ficado
boa é exatamente a vantagem que as pessoas comuns
procuravam para migrar da máquina fotográfica com filme para a
máquina fotográfica digital.

POR QUE FOTOGRAFAR?

Fotografia tem função em diversas ações, como: Registrar o


cotidiano, enxergar detalhes, descobrir novos olhares, captar
flagrantes, provocar reações, dar efeitos de luz e sombra, criar
arte, etc.

Fotografar para guardar boas lembranças em alguns países serve


até para aprovar um casamento!

Fotografar é uma paixão, que vai se tornando maior conforme


suas fotos vão ficando melhores, e a prática sempre leva a
perfeição.

Exercício:

Procure um site especializado em fotografia e critique algumas


fotos, pode achar as fotos lindas, realistas, estranhas,
impactantes, tristes, alegres, ruins, etc.

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LUZ E CORES

Luz - (Aurélio) ópt. toda radiação eletromagnética sensível à


visão humana e cujos comprimentos de onda estão contidos na
faixa entre 400 e 740 nanômetros aprox. [É comum utilizar o
nome luz para regiões do espectro vizinhas mas não visíveis,
como nos casos das regiões ultravioleta e infravermelha.

Visão - O que vemos, portanto, é a reflexão destas ondas diante


de uma superfície (Luminância). As cores (Crominância) que
enxergamos acontecem porque estas ondas vibram em
frequências distintas, após incidirem em superfícies de materiais
distintos. Ou seja, cada superfície absorve e reflete ondas, as
ondas que são refletidas são as que vemos e identificamos as
cores, o exemplo mais interessante seria quando temos uma
superfície preta, onde todas as ondas são absorvidas e não
enxergamos cor alguma (lembra roupa preta esquenta, é que
absorve todas as ondas da luz), já a cor branca é a que reflete
todas as ondas de luz.

Fontes de luz:

Naturais:

1) Sol
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 Direta – Luz “dura”, com alto contraste. Boa para detalhar
relevo e texturas.
 Indireta – Luz difusa, com baixo contraste. Boa para
fotografar pessoas (atenua as marcas de expressão,
imperfeições e rugosidades).

2) LUA – Muito tênue e demasiadamente fraca para registro.

Artificiais:

Incandescente, Fluorescente, Vapor de Mercúrio, Vapor de


Sódio, Flash (Direta, difusa ou rebatida) etc.

As cores

Olho humano:

A visão humana é capaz de distinguir cores a partir do


infravermelho, até o ultravioleta (as cores visíveis no arco-íris), a
partir de três pigmentos visuais dispostos nas células cones, no
fundo da retina do globo ocular (Hearn e Baker).

Cores primárias (Cores puras):

Positivas: RGB = Red (vermelho), Green (verde) e Blue (azul).

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Gráficas usam o padrão CYMK. Cyan, Yellow, Magenta e K-Black.

Cores secundárias ou primárias negativas:

CMY = Cyan (ciano), Magenta e Yellow (amarelo). Resultantes da


mistura entre duas cores primárias.

Cores terciárias

São formadas por uma primária e uma secundária.

As cores aditivas são cores formadas por luz, quando todas se


misturam, há mais luz e a cor formada é branca este é o sistema
RGB, já as subtrativas são cores pigmentares, usadas em
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impressoras por exemplo, e a adição máxima de pigmentos gera
a cor preta.

As cores aditivas e subtrativas são importantes pois no momento


da que você bate a foto, as cores capturadas são as aditivas, as
da luz que está refletindo no objeto, mas, na hora de imprimir a
foto, as cores que serão utilizadas são as pigmentares, e se você
exige perfeição, deve possuir um equipamento de impressão que
dê o mínimo de distorção nesta transição de cor luz e cor
pigmentar.

A temperatura de cor

Cada fonte de luz possui uma frequência de onda diferente,


fazendo com que os objetos sejam vistos, pelas suas respectivas
reflexões, com cores diferentes das originais.

No século 19, o escocês Lord Kelvin criou uma tabela capaz de


medir os desvios de proporção da luz branca, a partir de uma
barra de ferro sendo aquecida. Da cor negra, abaixo dos 1000o
Kelvin, a medida em que ia aquecendo a barra de ferro, passava
a emitir irradiação luminosa, com cores variáveis, do vermelho
(1200o K), ao azul (11000o K), conforme gráfico abaixo.

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Por padrão, imagens iluminadas com fonte luminosa natural, do
sol ao meio dia e à sombra, por exemplo, produz uma imagem
tendendo à cor branca. Já ao crepúsculo, produz imagens
avermelhadas. De forma análoga, cada fonte luminosa produz
um padrão cromático distinto. Um bom fotógrafo sabe distinguir
quais são essas tendências de aberrações, antes mesmo do
registro.

Veja o gráfico abaixo com alguns


exemplos desses efeitos com as
fontes luminosas mais comuns:

De forma inteligente, o cérebro


humano, ao receber os pulsos
nervosos normais com a
imagem, automaticamente,
ajusta o balanço de cor, fazendo
com que as cores pareçam mais
reais e naturais, se baseando nas

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luminâncias mais altas, deixando-as brancas. Por esse motivo,
não percebemos esses efeitos.

Os filmes fotográficos possuem filtros cromáticos para correção


de temperatura de cor, bem como fazem os equipamentos
fotográficos e filmadoras, que corrigem, manualmente ou
automaticamente, essas aberrações naturais, para que as cores
pareçam mais reais. Quando esse ajuste é feito manualmente,
usa-se o termo “bater o branco” ou “White Balance setting”.

Nas máquinas fotográficas digitais existem diversos recursos


automáticos para correção das distorções de iluminação, as
vezes as correções são tantas que a foto pode perder a magia do
momento, e nas maquinas digitais mais elaboradas há a
possibilidade de configurar da forma mais adequada ao que você
deseja registrar. Os celulares e tablets geralmente não tem estas
correções, o que dificulta a fotografia em pouca ou muita luz.

Exercício:

Escolha um local e fotografe em diferentes horários do dia,


inclusive a noite com luz artificial, veja o resultado.

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DIGITAIS X CONVENCIONAIS (EQUIPAMENTOS E FORMATOS)

Componentes básicos

Objetiva – Anéis de foco, zoom e


diafragma

Corpo – Botões de obturador, timer e de compensação de


exposição, seletores de funções automáticas e de velocidade de
obturador, etc.

Classificação dos tipos de equipamentos

Quanto ao uso: amadores

Dotada de recursos automáticos para facilitar a vida do


fotógrafo, tais como foco, velocidade, abertura e ajuste de ISO
automáticos ou fixos. São muito limitadas.

Quanto ao uso: profissionais

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Uso de recursos manuais e automáticos, respectivamente, para
oferecer controle total da exposição e para facilitar a vida do
fotógrafo, tais como ajustes de foco, velocidade, abertura e de
ISO ou ASA automáticos ou fixos.

A maior característica de um equipamento profissional é a


presença do SLR - Single Lens Reflex - (monoreflex) hoje DSLR (o
D de digital), na qual a imagem enquadrada passa pela objetiva e
chega, por meio de espelhos, até o visor (ocular). Tal recurso
favorece o enquadramento e a certeza do foco, evitando o erro
de paralaxe. A paralaxe é um efeito que consiste na observação
de um objeto próximo em relação a um plano de fundo com
diferentes posições, dependendo de onde está o observador,
podendo prejudicar a tirada de fotos panorâmicas e sua
consequente montagem.

Quanto a forma de registro: convencionais

São os equipamentos que fazem uso de películas fotográficas


negativas ou positivas (slides e instantâneos), à base de haleto
de prata.

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Os filmes deram à fotografia a natureza intrínseca: a
reprodutibilidade.

Quanto maior a área do filme, maior a definição da imagem.

Formatos de filmes:

Extintos: 110, 126 etc.

Atuais: APS, 135 (mais usado) e 120 (6x6cm ou 6x7cm).

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 Negativos ou positivos (slides)
 Preto & branco ou em cores
 Instantâneo (polaroid).

Quanto a forma de registro: digitais

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São os equipamentos que fazem uso de sensores eletrônicos
(CCD ou CMOS) para registrar a imagem e gravam em arquivos
de formatos binários (JPG, TIF, RAW etc.).

Quanto maior o número de pixels (pontos de imagem) no chip,


maior a definição e qualidade da imagem.

LENTES OBJETIVAS

Levam em conta o ângulo da abordagem fotográfica e são


classificadas em função da distância, em milímetros, entre o
filme (ou sensor) e a primeira lente do conjunto óptico da
objetiva.

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Com base em câmeras de filmes 35mm, podem ser:

 Fish eye (Olho de peixe) – Abaixo de 20mm.


 Grande angular – Entre 20 e 45mm.
 Normal – 45 ~60 mm.
 Teleobjetiva – Acima de 70 mm.
 Zoom – Distância focal variável.
 Macro – Capaz de focar objetos muito próximos (poucos
centímetros).
 PC – Perspective control – Grande angular com capacidade
de corrigir distorções.

Características focais:

Objetiva – grande angular

 São as objetivas com distância focal entre 20 e 45mm (filme


135);
 Oferecem campo de visão ampliado;
 Grande profundidade de campo (área em foco);
 Altera a perspectiva gerando distorções na imagem. Os
assuntos mais próximos ficam muito maiores do que os
mais distantes.

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Objetiva - normal

 São as objetivas com distância focal aproximada de 50mm


(filme 135);
 Oferecem campo de visão análogo ao olho humano;
 Profundidade de campo moderada (área em foco);

 Altera muito pouco a perspectiva.

Objetiva - teleobjetiva

 São as objetivas com distância focal acima de 55mm (filme


135);
 Oferecem campo de visão fechado;
 Baixa profundidade de campo (área em foco);
 Altera bem menos a perspectiva.
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Objetiva - zoom

 São as objetivas com distância focal ou campo de visão


VARIÁVEIS;
 Profundidade de campo (área em foco) depende do ângulo
usado e da abertura;
 A distorção de perspectiva altera, também, em função do
ângulo.

Observação: O Zoom digital é um recurso que deve ser usado de


forma muito restrita, pelo fato de ser mais um mero apelo de
venda da indústria do que um útil recurso. O maior problema é
que ele causa deformações na imagem final, ao ampliar os pixels

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e ao tentar criar novos pontos semelhantes. Seus efeitos podem
ser irreversíveis e nocivos à uma boa imagem.

Exercício: Faça 3 fotos com distâncias focais em grande angular,


normal e tele e anotem os resultados. Dica: Cuidado com as
gordinhas!

FLASHES

Fornecem luz balanceada (temperatura de cor da luz do dia = cor


branca), para situações de baixa luminosidade. Podem gerar
iluminação muito dura (luz “chapada”, com altos contrastes,
deixando a imagem muito plana). Esses efeitos indesejados
podem ser atenuados pelo uso de difusores ou de rebatedores,
presentes nos modelos profissionais e em alguns modelos
semiprofissionais.

Para algumas situações é muito obvio o uso do flash, quando se


está muito escuro e quer se iluminar o “assunto” da fotografia,
mas há momentos em que é muito necessário o uso do flash,
aliás necessário e imprescindível, veja a foto abaixo:

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O fundo está ensolarado e a primeira foto mostra quanto isso
atrapalha na foto, já a segunda foto está com o flash ligado,
iluminando o assunto da foto, sem perder a imagem iluminada
ao fundo. Existe ainda a situação de tirar a foto noturna com um
monumento ao fundo, onde o flash ilumina a pessoa a frente do
monumento e não ilumina o monumento, ficando até sem graça
de olhar aquela pessoa cheia de pose num fundo escuro para
corrigir com flash esta foto se usa o modo sincronização lenta,
você deve ficar ciente que o flash vai demorar a aparecer e você
deve ficar imóvel para evitar que quando o flash estiver
iluminando e o obturador abrir você esteja se movendo, isso vai
gerar uma foto tremida, então com este flash para iluminar o
fundo quando há pouca luz, lembre-se de ficar imóvel por mais
um instante. O ideal mesmo seria o uso de tripé. Ah! Não se
esqueça de avisar quem está na pose que deve ficar mais um

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tempo imóvel, ou irão sair tremidos mesmo que você não se
mova.

Existem muitos sites de dicas para iluminação, você pode visitar


alguns deles e estudar mais sobre a iluminação com flash.

Alguns modelos fazem leitura do ambiente, de sorte a adequar a


intensidade luminosa às condições de iluminação do ambiente e
ao valor do diafragma previamente escolhido. Outros ainda
possuem a capacidade de ajustar o foco, automaticamente, em
função da distância focal do zoom e, ainda, de trocar
informações com as câmeras monoreflex (sistema TTL – Through
the lens), para garantir um melhor ajuste automático.

Red eye reduction: Há um efeito desagradável que ocorre com as


câmeras compactas, cujo flash embutido, por necessidade de
projeto de desenho, fica disposto muito próximo da lente, que
deixa as pessoas com os olhos vermelhos. Esse efeito ocorre
porque o ângulo de reflexão da luz está muito fechado, fazendo
com que a luz do flash ilumine, diretamente, o fundo do olho e
retorne direto para a lente. Como o globo ocular é irrigado por
vasos sanguíneos, resulta na cor vermelha da pupila.

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Para evitar esse efeito, algumas câmeras possuem um recurso
chamado de Red Eye Reduction (redutor de olhos vermelhos),
que consiste na emissão de um foco de luz ou de pequenas
rajadas de flashes, para que, por esse estímulo, as pupilas se
contraiam e atenuem esse efeito.

CARTÕES DE MEMÓRIA

Responsáveis pelo armazenamento da imagem nas câmeras


digitais. É como se fosse a gasolina de um automóvel, portanto, é
indispensável. Quanto maior a sua capacidade de
armazenamento, maior quantidade de fotos podemos
armazenar neles.

Quanto ao armazenamento usamos as unidades de informática


para quantificar os cartões de memória, como 4GB (4 giga byte),
8GB (8 giga byte), 16GB (16 giga byte), 32GB (32 giga byte), etc.
Porém quanto isso representa? O que é GB (giga byte)?

Podemos pensar no bit, que é a unidade mínima na informática


representando o 0 ou 1 (zero ou um) e sabendo que com isso
não daria para guardar informações foi feito um estudo para que
se pudesse usar múltiplos de bits que representassem conjuntos
de informação, o que foi feito é que 8 bits é igual a 1 byte. Esta
unidade de medida não parou por aí e então foi feito:
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Bytes Múltiplos

1024 Bytes 1KB (kilo byte)

1.048.576 Bytes 1MB (mega byte)

1.073.741.824 Bytes 1GB (giga byte)

1.099.511.627.776 Bytes 1TB (tera byte)

1.125.899.906.842.624 Bytes 1PB (peta byte)

Para entender o que significa para uma foto por exemplo


podemos dizer que uma câmera de 5MP (mega pixel) geralmente
as usadas para selfie, em um cartão de 4GB pode ser
armazenados em torno de 1.560 fotos, e dizemos em torno por
que uma fotografia pode ter um tamanho um pouco maior ou
menor que outra.

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Para entender melhor o que é MP (megapixel) primeiramente
vamos definir o que é pixel, podendo então entender seu
múltiplo megapixel.

Então pixel é o menor elemento que constitui uma imagem


digital, as imagens formadas em filmes não tem este pormenor
de mega pixel, pois estão gravadas em um filme no negativo e
podem ser ampliadas ao limite que se puder, já as imagens
digitais são capturadas e formadas de pequenos pontos, tão
pequenos que não percebemos, estes pontos são os pixels, o
caso é que uma imagem digital não pode ser ampliada ao limite
indefinido, pois os pixels começam a aparecer quando esticadas
demais, e para se ter uma excelente qualidade o bom é que
exista muitos pixels por milímetro quadrado.

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Vemos na imagem acima, que à esquerda está a cena completa,
e à direita, o recorte aumentado várias vezes, mostrando apenas
a ponta da orelha do animal. Cada um dos quadradinhos que
formam a imagem são os pixels, e quando esta está em seu
tamanho natural é impossível para nós vermos os pixels
individualmente a olho nu.

Uma resolução de imagem a 1080px x 700px, por exemplo, quer


dizer que ela é composta por 1080 pixels horizontais e 700 pixels
verticais. Multiplicando estes números teremos a quantidade
exata de pixels que compõem aquela imagem.

Temos então que um megapixel é exatamente igual a 1 milhão


de pixels. Uma imagem de 10 megapixels, por exemplo, tem dez
milhões de pixels. Sendo assim, quanto mais megapixels um
sensor tiver, maiores detalhes da imagem serão captados por
ele, e imagens de melhor qualidade serão geradas.

Somente a quantidade de pixels não é suficiente para afirmar


que a qualidade e uma foto é melhor ou pior entre uma máquina
ou outra, ainda incidem diversos fatores de qualidade nos
sensores que podem trazer fotos melhores que outras.

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O tamanho das fotos é diretamente proporcional a quantidade
de pixels de uma fotografia, claro que outros fatores de
qualidade aumentam o tamanho consideravelmente e usar
cartões de armazenamento adequado é ideal.

As fotos devem ser pensadas também quanto a sua finalidade,


afinal, não adianta ter uma foto enorme cheia de qualidades
para colocar na internet e as pessoas não conseguirem visualizar
por demorar muito para “baixar” a foto. A finalidade da foto
deve ser levada em consideração, um banner, um anexo no e-
mail, uma lembrança, um documento, o que vai ser sua foto?

PILHAS RECARREGÁVEIS

Quando compramos nossas primeiras câmeras digitais, nem


sempre observamos se a câmera em questão utiliza pilhas ou
baterias recarregáveis. Normalmente, as câmeras mais baratas
utilizam pilhas comuns, do tipo AA, em pares ou grupos de 4
pilhas. Claro, essas pilhas alcalinas são muito boas para se utilizar
em calculadoras, relógios, eletrônicos que consomem pouca
energia. As câmeras digitais não são tão econômicas assim, pois
mesmo desligando o flash ainda temos um alto consumo de
energia, tornando o uso de pilhas alcalinas comuns algo
economicamente inviável.

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A grande solução para câmeras digitais baratas é o uso de pilhas
recarregáveis para câmera digital, que após o uso podem ser
recarregadas centenas de vezes. Você pode imaginar uma sessão
fotográfica com muitos flashes e tudo mais que você desejar
utilizar, então basta remover as pilhas da câmera e colocá-las em
um carregador de pilhas plugado na tomada de casa.

As pilhas recarregáveis são bem mais caras que as pilhas comuns,


ainda temos que calcular o custo do carregador de pilhas que
também não é tão barato assim; porém com o tempo, o
investimento nesse kit de sobrevivência (pilhas recarregáveis +
carregador) retorna em economia e satisfação.
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Existem dois tipos de tecnologias de pilhas recarregáveis e saber
quais são pode ajudá-lo a encontrar a melhor para o seu caso.

O primeiro tipo, o mais antigo, é o NiCd (Nickel Cadmium). Essa


tecnologia tem a vantagem de ser mais barata, porém tem
menor vida útil e capacidade de carga. Podemos perceber um
efeito memória nesse tipo de bateria. Por exemplo: quando
utilizamos apenas parte da carga da bateria, pode ocorrer da
pilha viciar e não conseguir ser carregada completamente. Para
evitar esse efeito, podemos utilizar essas pilhas até que o
equipamento não funcione mais, só então devemos submeter
essa pilha a uma nova recarga.

As NiCd estão caindo em desuso por seus problemas e por ser


altamente poluente.

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Agora o segundo tipo de pilha recarregável é o NiMH (Níquel-
Metal Hydride), essas são utilizadas atualmente, com muito mais
capacidade de carga, maior vida útil, suportam mais recargas se
comparadas ao NiCd. Também temos um tipo chamado de LiIon
ou Lítio Íon. Essas são muito mais vantajosas, porém ainda muito
mais caras que as demais.

As máquinas que vem com bateria tem durabilidade maior de


uso, a bateria pode ser comprada junto a um carregador
separado para que exista um backup de bateria, mas no caso de
existir uma só bateria, a própria máquina fotográfica ligada em
um carregador USB recarrega a bateria.

TRIPÉ

O tripé para máquina fotográfica é um item de equipamento


básico, ele cria estabilidade para a imagem. Em exposições
longas ou planos fechados o tripé para apoiar a câmera é
essencial. Ele é muito utilizado em fotografias noturnas e macro
para não sair uma imagem com borrão ou distorcida, é utilizado
também em estúdio quando é necessário total controle da
composição da imagem. De maneira geral, pode ser usado em
qualquer situação, porém, no dia a dia ou em locais com boa

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luminosidade as pessoas optam por fotografias sem tripé, devido
à agilidade.

Para escolher um tripé para máquina fotográfica defina:

 Se vai carregar em um carro ou na mão;


 Para o que irá utilizar mais, se será para fotografia noturna
ou para macro;
 Fotografia de ambiente ou estúdio;
 Se irá fazer
vídeo.

Todos os tripés para máquina fotográfica são articulados na


cabeça, eles fazem movimentos para cima, para baixo, para os
lados. Eles permitem virar a câmera na vertical também. Alguns
possuem a cabeça removível (algumas marcas vendem sem a
cabeça, a cabeça é comprada a parte, fique atento), a cabeça
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dele sai e isso permite que você prenda a cabeça em outra
superfície, é ótimo ter essa opção, mas se não tiver, tudo bem
também. Seja criativo e pense em outra maneira de fazer a
fotografia.

BOLSA DE PROTEÇÃO

As bolsas de proteção devem facilitar a vida do fotografo, o


espaço nestas bolsas deve contemplar espaço para a máquina
fotográfica, acessórios básicos e ser fácil de carregar, não se
tornando um inconveniente para quem fotografa.

O lugar onde a máquina e lentes estarão armazenadas deve ser


acolchoado, evitando batidas e trancos, o material da bolsa pode
ser lona ou couro, pensando sempre na durabilidade e
conservação de seu equipamento. Impermeabilidade é um fator
importante, não sendo imprescindível.

Existem bolsas no mercado modernas e que se adequam a quem


está interessado em fotografar com conforto. A própria máquina
fotográfica tem uma alça para ser carregada, mas isso é só para a
máquina, sem nenhum cuidado deixando a mostra e a ação do
tempo a máquina fotográfica, a alça deve ser usada na hora da
ação, ou seja, na hora de uma seção de fotos onde a bolsa que
carrega os acessórios esteja próxima.
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Esta bolsa pode ser chamada também de Case.

FILTRO POLARIZADOR

Capaz de polarizar a reflexão da luz, eliminando reflexos


indesejáveis.

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O filtro polarizador é o queridinho da maioria dos fotógrafos de
paisagens. Uma de suas funções é melhorar o contraste e
saturação da foto: este filtro evita que partes muito claras da
paisagem como o céu fiquem sem contraste. A riqueza de cores
e detalhes é melhorada e o resultado fica bem mais realista e
interessante.

Porém o efeito mais importante e “menos reproduzível


digitalmente” do filtro polarizador é a diminuição do reflexo em
áreas não metálicas como água e vidro. É graças ao filtro
polarizador que fotos com águas cristalinas como assunto ficam
lindas. Sem ele a água reflete o céu e não dá para ver nada
embaixo.

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LENTE CLOSE UP

Lente de aproximação, que amplia a imagem.

Os filtros close-up têm por objetivo permitir que as objetivas


possam obter foco mais próximas do que a distância mínima de
foco para a qual foram projetadas. Estes filtros são muito usados
para a macro fotografia e normalmente estão disponíveis em
dioptria +1, +2 e +4.

Os filtros close-up podem ser usados sobrepostos, para


possibilitar uma maior aproximação, sendo que quanto maior a

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dioptria total, mais a objetiva poderá ser aproximada do objeto
que deverá permanecer em foco.

Observação: existem diversos filtros, como UV, ND, Skylight, etc,


mostramos os mais populares, afinal hoje você pode comprar
lentes de macro até para celular.

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Exercício não avaliativo: Quantos Gigabytes tem o seu cartão de
memória e quantos Megapixels tem seu sensor de imagem? Qual
é o zoom óptico e digital de sua câmera?

Bons estudos.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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 http://atelierdeimpressao.com.br/site/index.php/definicoes-de-fine-art-e-giclee/
 http://blog.geraldogarcia.com/index.php/2010/08/como-preparar-a-sua-imagem-
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 http://boaphoto.blogspot.com.br/search?q=enquadramento&submit=Busca
 http://caradafoto.com.br/equipamento-fotografico-quando-e-como-trocar/
 http://sala7design.com.br/2016/06/falando-sobre-cores-entenda-o-que-e-cmyk-rgb-e-
pantone.html
 http://www.dicasdefotografia.com.br/o-que-e-um-filtro-polarizador/
 http://www.espaco422.com.br/blog/page/6/
 http://www.fotografia-dg.com/camera-fotografica/
 http://www.fotografia-dg.com/composicao-fotografica/
 http://www.fotografia-dg.com/elementos-composicao-fotografica-textura-espaco-ii/
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fotografia-manual-com-sua-camera-dslr.html
 http://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2015/07/confira-dicas-de-
como-imprimir-fotos-perfeitas-em-casa.html
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branco-ou-white-balance-wb/
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 https://www.boadica.com.br/dica/549/cartao-de-memoria-sd

40
 https://www.clubedafotografia.com/dicas-de-fotografia/162-pilhas-recarregaveis-
para-camera-digital

https://www.tecmundo.com.br/9391-fotografia-zoom-ou-aproximacao-real-o-que-e-melhor-
.htm

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