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Vilhena
Edição 2017 (1ª versão)
1
MANUAL TÉCNICO DE ROTINAS PRODUTIVAS DE
JORNALISMO TELEVISIVO
Vilhena
2017
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BITTENCOURT, Maíra.
3
Sumário
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Lista de imagens
Imagem 1. Escala Kelvin da temperatura das cores ..........................................................7
Imagem 2. Escala Kelvin da temperatura das cores em relação à luz solar ......................8
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Lista de tabelas
Tabela 1. Classificação das temperaturas Kelvin em relação à diferentes tipos de
iluminação .........................................................................................................................9
Tabela 2. Comandos do Adobe Premiere Pro CS6 ..........................................................31
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1) As teorias das cores e os princípios de iluminação
As teorias sobre as cores são muito antigas. Aristóteles, filósofo grego que viveu
em 335 a.C., já tinha estudos sobre a temática. Ele pensava as cores como propriedade
dos objetos. Afirmava que eram em seis: o vermelho, o verde, azul, amarelo, branco e
preto.
Leonardo Da Vinci (1452 – 1519), uma das figuras mais importantes do Alto
Renascimento, que se destacou como cientista, matemático, engenheiro, inventor,
anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico, dizia que a cor não era
uma propriedade dos objetos, mas sim da luz. Ele entendia que todas as outras cores
poderiam se formar a partir do vermelho, verde, azul e amarelo. E que o branco e o preto
não são cores, mas extremos da luz. Da Vinci foi o primeiro a observar que a sombra pode
ser colorida.
Isaac Newton (1642 – 1727), inglês, físico e matemático, um dos cientistas mais
influentes de todos os tempos, dividiu as infinitas cores do espectro em sete grupos: (todos
os graus de) vermelho, laranja, amarelo, verde, azul anil e violeta.
Goethe (1749 – 1832), escritor e pensador alemão, que também fez incursões pelo
campo da ciência, passou trinta anos tentando terminar o que considerava sua obra
máxima: um tratado sobre as cores que poria abaixo a teoria de Newton. A principal
objeção de Goethe a Newton era de que a luz branca não podia ser constituída por cores,
cada uma delas mais escura que o branco. Assim ele defendia a ideia das cores serem
resultado da interação da luz com a "não luz" ou a escuridão.
William Thomson ou Lord Kelvin (1824 – 1907), afirmou que as cores estão
ligadas às temperaturas. Essa foi uma das maiores revoluções e contribuições para a área
de fotografia e filmagem. É com essas temperaturas que trabalhamos até hoje. Ele afirmou
que a luz branca é atingida com temperatura de 3200K. Todas as câmeras saem da fábrica
com esse ajuste. Os refletores e lâmpadas de estúdio estão também regulados pelo padrão
Kelvin.
Imagem 1. Escala Kelvin da temperatura das cores
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Fonte da imagem: http://1.bp.blogspot.com/_SW7FEBhudqM/TBtuLMtfcCI/AAAAAAAAALo/F-
LeuRtz_TM/s400/colortemp.gif
A luz do sol é utilizada como referência de ideal de iluminação, pois todos os seus
comprimentos de ondas estão em harmonia, gerando assim a luz branca. Ela é a mesma
em todos os horários, porém a sua temperatura de cor pode variar por causa da sua posição
em relação à atmosfera terrestre.
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Tabela 1. Classificação das temperaturas Kelvin em relação à diferentes tipos de
iluminação
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Características: Desenvolta e esportiva, porém imprecisa, podendo causar desvio
de atenção. Embora não seja uma cor motivadora por essência, está sempre ligada à
alegria, ao sol e todo o tipo de referência ao brilho e à luminosidade. Geralmente usada
em contraste com o preto ou alguma cor mais sóbria com fins de destaque. É a cor mais
intensa de todas, por isso, associada à riqueza e nobreza.
As variações do amarelo, principalmente o esverdeado, podem provocar efeitos
negativos, como sensação de inveja e má fé, ou doença, como a icterícia e a hepatite.
Também associado à covardia
Associações: Adolescência, alerta, ciúme, conforto, egoísmo, esperança,
espontaneidade, flores grandes, gozo, iluminação, inveja, lógica, ódio, orgulho,
originalidade, razão, sabedoria, sol, verão, versatilidade, vivacidade.
CORES FRIAS
Verde
Características: Associada diretamente com a natureza pela sua predominância
durante a primavera, por isso muito usada em produtos que indicam naturalidade, como
azeites, frutas, verduras e legumes, porém pouco agradável para alimentos em geral.
Transmite sensação de frescor, liberdade e limpeza. Símbolo da esperança.
Associações: Abundância, águas claras, bem-estar, bosque, ciúme, coragem,
crença, desejo, dinheiro, equilíbrio, esmeralda, firmeza, frescor, imortalidade, liberdade,
limpeza, natureza, perseverança, primavera, ressurreição, Santa Trindade, saúde, tapete
de jogos, tranqüilidade, umidade.
Azul
Características: Cor estável e sóbria, denotando requinte e confiabilidade. É uma
das tonalidades mais frias de todas e a sua mescla com o verde produz os matizes mais
gelados. Possui grande poder de atração e estabiliza as inquietações. Raramente prende o
olhar e, dependendo da aplicação, pode ser entendida como apática.
Associações: Afeto, águas tranqüilas, amizade, amor, céu, confiança, divindade,
espaço, fidelidade, frio, gelo, infinito, intelectualidade, inteligência, limpeza, mar,
masculinidade, meditação, organização, precaução, profundo, pureza, sabedoria,
sentimento, serenidade, simplicidade, verdade, viagem, virgindade.
Violeta
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Características: Austero e fúnebre, porém altamente elegante. Evoca enigma,
magia, religião e luxúria. Usado comumente em artigos religiosos, acessórios funerários
e produtos finos. O uso excessivo desta cor pode trazer demasiada introspecção, causando
impressão de algo ruim.
Associações: Caixão, calma, delicadeza, dignidade, egoísmo, espiritualidade,
fantasia, feminilidade, floral, gentileza, grandeza, gratidão, hematoma, igreja, justiça,
mistério, misticismo, noite, profundo, sonho, tranqüilidade.
2) A Iluminação na TV
3) Padrões de iluminação
De modo mais abrangente podemos dividir a iluminação em três tipos: natural,
artificial e ambiente. A natural, como o próprio nome diz, é produzida naturalmente pelo
sol, lua ou estrelas. A luz artificial é conseguida através de refletores. A iluminação
ambiente é a união das duas anteriores e é a mais difícil de ser trabalhada, pois, está
relacionada ao agrupamento de temperaturas diferentes na mesma cena.
Podemos trabalhar com diversos tipos de iluminação na produção de televisão. As
captações mais simples são feitas com um ponto de luz, mas podemos chegar a utilização
de cinco ou mais pontos. A utilização desses pontos de luz vêm criar efeitos e esses podem
ser caracterizados pelo tipo da iluminação escolhida.
A luz dura é aquela que incide diretamente sobre o objeto fotografado, causando
uma sombra bem marcada e nítida. Os efeitos causados pela luz dura são:
- Criação de contraste entre o claro e escuro;
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- Ideia de mistério;
- Algo escondido nas sombras;
- Filmes de suspense, terror...
- Cena forte;
- Mais contraste entre Luz e Não-Luz.
Já a luz suave é aquela que gera sombras sem contornos nítidos e não é possível
dizer exatamente em que ponto essa sombra começa ou termina. Os efeitos causados pela
luz suave são:
- Se direta: Mistério e força;
- Se difusa: Delicadeza, fragilidade, calma e alegria.
- Aquele efeito de pele lisinha das revistas
Quando usamos iluminação artificial podemos atingir tanto a luz dura quanto a
suave. Quanto maior o refletor, mais suave é o efeito. Quanto menor o refletor, mais duro
é o efeito. Além disso, existem duas maneiras de “suavizar” a luz: filtrando-a ou
rebatendo-a.
Para suavizar podemos utilizar folha de papel vegetal, gelatinas ou um difusor
profissional. Para rebater podemos utilizar cartolina brancas, lâminas de isopor, paredes
brancas, rebatedor profissional. Para filtrar utilizamos a luz de frente para o objeto
escolhido (papel vegetal, gelatinas...). Para rebater utilizamos de costas.
Fresnel: Leva o nome de seu inventor. Possui lente na frente da lâmpada. Lâmpada
móvel, se aproximada da lente sua área abrange um espaço maior; Direciona foco e luz;
As abas = bandôs, evitam a dispersão de 100 w a 20.000w
Aberto Arri 1000: Similar ao fresnel mas não possui lente na frente; luz dura; deve ser
rebatida.
Mini-Brut; Brut, Maxi-Brut: É uma espécie de calha de luz onde vários farois ficam
em série; É usada como luz geral, geralmente para estúdios; Podem ser de 2, 3 e 6
lâmpadas.
Spot: Também chamado de tripé de luz; É portátil e fornece bastante luz de formas
diferentes. Pode ser trabalhada como luz dura ou suave.
Soft: Utilizado para obter luz suave. É o mesmo soft porém com difusor embutido.
SunGun: Pode ser acoplado nas câmeras. Emite luz frontal que tenta se aproximar da
luz do sol.
5) A captação de imagens
A captação de imagens é parte primordial na televisão. Se o repórter estiver
ausente é possível fazer a reportagem só com o cinegrafista, porém, se não tiver
cinegrafista não há reportagem de TV. As imagens são o grande diferencial na televisão.
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Dependemos delas sempre. Boas imagens são capazes de “salvar” um VT com conteúdo
mais ou menos.
6) Filtros
É o primeiro ajuste que deve ser feito em uma câmera. Os filtros são ajustes ao
tipo de iluminação. Geralmente são 3, mas pode chegar a 5. São identificados por número:
1, 2 e 3 ou por ND 3, 6 e 9.
Esses ajustes atuam no sentido de adequar a sensibilidade das 2 cores (vermelho,
verde e azul) na câmera, de acordo com o tipo de iluminação. Como vimos, a luz do sol
tem temperatura de cor e 5600K, produzindo uma luz azulada. As luzes internas têm
temperatura de 3200k, produzindo luz amarelada. Se não existissem os filtros as imagens
captadas na luz do sol puxariam para o azul, da mesma forma as captadas em ambientes
internos puxariam para o amarelo.
Os filtros diminuem uma cor excessiva através das posições. Nas câmeras com 3
filtros eles devem ser utilizados da seguinte maneira: (3) luz do sol, (2) dia nublado e (1)
luz artificial. É preciso mudar as posições cada vez que mudamos de ambiente. Se
gravarmos com o filtro de luz artificial num ambiente externo de luz solar a tendência é
que as imagens fiquem demasiadamente azuladas ou quase sem contraste
(esbranquiçadas). Da mesma forma se utilizarmos o filtro de externa no ambiente interno
a tendência é que as imagens fiquem demasiadamente amareladas ou escuras.
A íris é que regula a entrada de luz na lente da câmera. Ela pode ser controlada
manual ou automaticamente. Na opção automático, a câmera regula sozinha e pode haver
variações de luz durante a captação, que dá aquele efeito “amador”.
Na opção manual o operador da câmera regula a íris. Essa regulagem pode ser
feita de acordo com a captação ou buscando a saturação, efeito contra-luz etc.
9) Linguagem visual
A linguagem visual possui tanta influência quanto a linguagem narrada. Ela pode
gerar efeitos e impressões até mesmo sem que seja dito nada. Algumas regras auxiliam
nesse processo, os enquadramentos e planos são exemplos disso.
10) Enquadramentos
Câmera de baixo para cima: Passa ideia de superioridade; Torna grande o objeto.
11) Planos
O plano é a proporção que cada personagem ou objeto é enquadrado. O tipo de plano
escolhido pode influenciar os espectadores e/ou ressaltar emoções do vídeo.
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Grande Plano Geral:
- Visão ampla, distante, macro...
- Finalidade: Em geral utilizado para começar histórias ou para trocar de ambiente
Plano Geral:
- Um pouco menor que o Grande Plano Geral.
- Finalidades: Mostrar o local da cena; localizar o personagem no ambiente.
Plano Conjunto:
- Mostra o cenário mas com foco maior no personagem.
- Finalidade: Mostrar o personagem sem perder a referência de local.
Plano Americano:
- Enquadra o personagem do joelho para cima.
- Finalidade: Mostrar o personagem sem perder as expressões corporais.
Plano Médio:
- Enquadra o personagem da cintura para cima;
- Utilizado na maior parte dos programas de TV.
Primeiro Plano:
- Na altura do busto;
- Muito utilizado em diálogo e entrevistas.
Primeiríssimo Plano:
- Enquadra apenas a cabeça do personagem;
- Utilizado para salientar emoções.
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* Câmera atrás do personagem;
* Personagem com o olho na câmera.
12) Movimentos
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14) Produção de Pauta – a ideia
A pauta é o tema, aquela ideia inicial, uma história, uma denúncia, um assunto
novo, algo que merece ser aprofundado ou um acontecimento. A partir da ideia inicial
devemos pensar se ela é interessante ao nosso público e por quê as pessoas gostariam de
vê-la na televisão. Antes de decidir por apostar na pauta você deve pensar se a proposta
está realmente ligada ao que a maior parte do público alvo da emissora gostaria de ver e
saber. Em um momento de indecisão, faça um balanço dos pontos que mais interessam
nela ou daqueles que fazem parte da vida da maior parte das pessoas que compõem o
público alvo da sua emissora. Se o conteúdo for de relevância para a maior parte do
público alvo, certamente será pauta, aí cabe seguir os critérios de produção para obter um
material de qualidade e completo.
Posto isso, se você chegou à conclusão de que vale investir na pauta, deve
começar a pensar em como ela será trabalhada. Existem dois tipos de pautas: as factuais
e as não-factuais. As factuais são aquelas não premeditadas, são os acompanhamentos de
fatos, possuem menor exigência de qualidade. As não-factuais são aquelas premeditadas,
produzidas e por isso possuem maior exigência de qualidade.
Devemos criar uma lista de possíveis entrevistados, afinal, jornalista não opina
nem dá explicações sobre os fatos em reportagem, apenas ouve os entrevistados e “monta
o quebra-cabeças”, atribuindo sentido às falas.
Quando você for começar a pensar sobre as fontes deve fazer uma lista com o
nome, cargo ou profissão e telefone de contato de cada possível entrevistado. Compre
uma agenda de papel e vá antando nela todos os contatos que você for adquirindo a cada
pauta. Você pode optar também por adicioná-los a algum tipo de arquivo digital (planilha
Excel, aplicativos de agenda etc). O importante é armazenar esses contatos. Cultivar
fontes e possuir uma listagem de possibilidades é algo fundamental para um jornalista.
a) A reunião de pauta
Em televisão ninguém trabalha sozinho. Por mais enxuta que seja a emissora,
sempre teremos uma equipe. A reunião de pauta é o momento de encontro com a equipe.
Produtores, editores, chefe de reportagem, repórteres e cinegrafistas (esses dois últimos
se não estiverem em externa) se encontram nesse momento para discutir às possibilidades
para o jornal do dia ou do dia seguinte.
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Na reunião de pauta cada um, principalmente os produtores e editores, devem
sugerir pautas. Elas serão analisadas por todos e, a partir da decisão da maioria (com o
aval do editor chefe) serão definidas às prioridades. É da reunião de pauta que sai a linha
editorial a ser seguida em cada reportagem. É nela que também se define o que vai para
frente o que cai e o que deve ser trabalhado como pauta gaveta.
Mas de onde vêm as pautas? As pautas chegam na redação de diversas formas.
Uma delas é através da ronda. A ronda é “a sucessão de telefonemas feitos pela mesa de
produção”1, esses telefonemas podem ser para órgão que cobrem emergências (como
bombeiros, polícias...), para assessorias de imprensa, para afiliadas (no caso de quando
se trabalha em uma emissora com rede), enfim, deve abranger um leque de possibilidades
que resultem em pautas.
Além da ronda, as pautas surgem através de fatos do dia, e-mails recebidos,
indicações de temas enviados por fontes, telespectadores ou até mesmo inquietações da
própria equipe da redação. É importante também reservar um espaço para o
acompanhamento de casos, ex.: no jornal de hoje cobriu uma investigação a respeito do
assunto X, é importante que se volte nela daqui um mês, ou daqui quanto tempo for
necessário para apresentar o desfecho. Esse quesito falta muito no jornalismo, por isso
temas importantes são esquecidos e simplesmente deixam de existir sem ao menos uma
explicação final.
Ao fim da reunião de pauta deve existir um pré-espelho do telejornal com as
pautas que serão trabalhadas e algumas possibilidades de stand-by. A produção,
propriamente dita, começa assim que termina a reunião de pauta.
b) A produção
Com os temas definidos, o produtor começa a pensar no esboço de gravações. É
papel da produção ligar e agendar com todos os entrevistados. A produção também deve
providenciar autorizações para gravar em determinados locais. Deve fazer todo o meio de
campo necessário para que, quando a equipe de reportagem saia da redação, haja o menor
número de imprevistos possíveis.
Cabe à produção fazer o resumo dos acontecimentos, agrupar os dados dos
entrevistados, explicar o objetivo da reportagem e o foco que deve ser dado à matéria e
fornecer materiais de apoio.
1
BONNER, William. Jornal Nacional: Modo de fazer. Editora Globo: Rio de Janeiro, 2009, p. 71.
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Abaixo deixo um modelo de lauda de produção que pode ser seguido para que
nenhuma das etapas seja esquecida.
Dados de identificação
Programa que será veiculado:
Nome do Repórter:
Nome do Cinegrafista/fotográfo:
Nome do produtor:
Identificação da câmera e da mídia de gravação:
PRIMEIRA MARCAÇÃO
SEGUNDA MARCAÇÃO
O que será feito nesse local? Entrevistas com as fontes oficiais (professora e diretor),
panorama geral sobre a educação nos presídios do país e realidade de Vilhena.
Nome do entrevistado:
Cargo do entrevistado:
Local:
Endereço:
Contato:
Linha de abordagem para essa entrevista:
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Material de apoio:
Material de apoio:
Para Junior Donadon, a questão merece atenção especial, já que atividades no presídio
têm por finalidade única a ressocialização. “O poder público municipal tem que tratar
isto de forma emergencial”, frisou.
Fonte: Assessoria
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Nota ao vivo ou nota pelada: Notícia lida pelo apresentador do telejornal, sem
qualquer imagem de ilustração.
Nota coberta: Nota cuja a cabeça é lida pelo apresentador e o texto seguinte é
coberto com imagens. Esta nota pode ser gravada ou ao vivo.
Nota pé: Nota lida pelos apresentadores ao final da matéria. Nela aparecem
informações complementares (site, telefone...) ou que chegaram de última hora.
VT, reportagem ou matéria: É feita pelo repórter, cinegrafista e auxiliar, na rua.
É o corpo do telejornal. Nela estão as notícias.
Entrada ao Vivo: Transmissão ao vivo de um fato. Normalmente é feito por um
repórter ou apresentador no local do acontecimento. Pode contar com imagens pré-
captadas.
Boletim: Resumo do fato. É gravado pelo próprio repórter no local dos fatos. Dá
origem ao stand-up.
Séries de reportagens: Sequência de reportagens sobre um mesmo tema com
objetivo de aprofundar no assunto. As séries tratam de temas não factuais e exigem uma
produção bem mais aprofundada.
a) A reportagem
Embora existam as diversas possibilidades de formatos, a reportagem é o grande
produto jornalístico. Deve ser composta por OFF, Imagens, Passagem e sonoras.
Vejamos detalhadamente o que é cada uma dessas partes da reportagem:
OFF: Texto feito pelo repórter com base nas imagens e nos fatos
vivenciados na rua. Esse texto é passado com o editor e gravado pelo repórter na
redação. É aquela narração da notícia que é colocada durante a matéria. Para
deixar o OFF mais atraente é preciso um bom texto e uma boa locução.
Existem inúmeras maneiras de se iniciar uma reportagem de TV . Uma delas é
começar o texto com o que há de mais interessante, importante, forte e atual,
seja por meio de imagens, declarações ou informações. Outra maneira é
começar pelo "personagem" - uma pessoa atingida diretamente pelo assunto a
reportar.2
O OFF deve ser claro, curto e objetivo, sem palavras rebuscadas. As frases devem
ser bem pontuais para facilitar a compreensão. A TV, diferente do jornal, não oferece a
2
MORAES, Thiago. OFF: Modo de Fazer. Disponível em: <
http://teleblognews.blogspot.com.br/2013/02/off-modo-de-fazer.html>. Acesso em: 19 mar. 2017.
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chance de voltar para uma segunda “leitura”, assim, o telespectador precisa entender a
reportagem no momento em que ela está sendo exibida.
Abaixo deixo algumas dicas passadas pelo repórter Thiago Moraes em seu blog
Tele Blog News:
Em reportagens o indicado é evitar os adjetivos, para que o texto
seja o mais imparcial possível e apenas se restringir a reportar o fato.
Em algumas reportagens com deadline muito curto, o repórter
deverá escrever o texto do OFF no local das gravações. Geralmente, ele
dobra a folha da pauta ao meio, na vertical, e usa as costas da página
em branco para escrever (veja na foto). Se preciso for, o repórter grava
o texto dentro do carro de reportagem e envia o material (OFF gravado
e fita bruta) por um motoboy.
Na hora de digitar o OFF no computador, prefira "caixa alta"
(letras maiúsculas). Isso facilita a leitura.
Nos pontos finais, normalmente se usa duas barras (//). Elas
também ajudam na interpretação para encerrar o assunto.
Frases
Formule estruturas simples de frases com sujeito + verbo +
predicado.
Exemplo 1: "O atacante recebeu a bola e partiu pro gol. O goleiro
foi pra cima, mas Gustavo foi mais rápido. Um a zero para o time da
casa."
Exemplo 2: "Francisco é a esperança da equipe médica. O
carpinteiro ganhou o primeiro coração artificial do Brasil. A cirurgia
levou 12 horas e não teve qualquer complicação."
Preste muita atenção nas concordâncias verbais.
Exemplo: "A maioria das mulheres é (e não "são") mais emotiva
(e não "emotivas") que os homens."
Palavras
O poeta francês Paul Valery (1871 - 1945) dizia: "Entre duas
palavras, escolha sempre a mais simples. Entre duas palavras simples,
escolha a mais curta." Meu conselho é o mesmo.
Exemplo: ao invés de "residência", use "casa"; ao invés de
"transeunte", use "pedestre"; ao invés de "automóvel", use "carro", ao
invés de "orquestrado", use "planejado" etc.
Corte os pleonasmos (as redundâncias - repetição de ideias).
Exemplo: "subiu pra cima", "desceu pra baixo", "saiu pra fora",
"cair pra baixo", "multidão de pessoas", "elo de ligação", "monopólio
exclusivo", "principal protagonista" etc.
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Seja criativo e abuse dos sinônimos. Em uma mesma frase evite
duas palavras iguais, mas sem transformar o texto em uma "aberração".
Se ficar estranho, reformule as frases ou incorpore uma na outra sem
que fiquem muito longas.
Jargões
Não complique com palavras difíceis usadas apenas por
profissionais como policiais, médicos, cientistas, engenheiros,
advogados etc. O repórter deve traduzir essas palavras para o grande
público. Se não souber o significado, não se intimide em perguntar para
um profissional competente. Se o jargão for necessário no texto, use,
mas explique-o em seguida.
Exemplo: "O Governo proibiu as empresas aéreas de
fazer overbooking, ou seja, vender passagens acima da capacidade dos
aviões."
Imagem x texto
As imagens, feitas pelos cinegrafistas, têm muita informação
visual para a reportagem em TV. Não é necessário descrevê-las. Elas
são valiosas para complementar o texto e ilustrar o que esta sendo dito.
Cinegrafista e repórter devem estar em sintonia. Um precisa saber o que
o outro pensa em fazer na matéria para que tudo seja aproveitado na
edição.
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Pré-produção
Identificação de um tema;
Levantamento inicial de informações.
Reunião de Pauta
Momento de apresentar as possibilidades de pautas para o grupo;
Nela serão definidos os temas a serem abordados no jornal;
Com o espelho definido, aprovado pelo editor-chefe, começa a produção
propriamente dita.
Produção
Elabore a lauda de produção;
Marque entrevistas;
Pegue autorizações;
Levante dados;
Organize a reportagem com todos os dados necessários para a equipe de externa.
3
OLIVEIRA, Jorge Nuno. Manual de jornalismo de televisão. Disponível em: <
http://opac.iefp.pt:8080/images/winlibimg.aspx?skey=&doc=73220&img=458>. Acesso em 20 mar. 2017.
p. 39.
25
Identificar os acontecimentos e com eles o que deve ser a prioridade de captação,
tanto em termos de imagens quanto em termos de conteúdo falado;
O repórter deve estar em constante diálogo com o cinegrafista para que sejam
captadas as imagens necessárias para a narrativa em questão;
Quanto mais objetivo for esse trabalho mais fácil será na hora da montagem.
O repórter deve recolher o máximo de informações possíveis do entrevistado antes
da gravação. Essas informações vão auxiliar na entrevista. E
Enquanto o repórter conversa com o entrevistado o cinegrafista já pode ir captando
imagens de apoio.
O repórter já deve começar a pensar na montagem da reportagem ali mesmo na
externa, assim, poderá solicitar imagens específicas para sua narrativa. O OFF deve ser
escrito de acordo com as imagens que se tem disponíveis e as entrevistas.
Os takes captados pelo cinegrafista devem ter duração entre 5 e 10 segundos.
Utilizar o tripé sempre que possível. Quando for utilizar movimentos conte 3 segundos
iniciais parado, faça o movimento e termine com 3 segundos novamente parado.
17) A decupagem
Decupagem é o momento de avaliação do que foi gravado com perspectiva de
montagem da reportagem. É o momento em que o repórter vai parar para visualizar as
imagens e entrevistas e anotar as cenas a serem utilizadas e os trechos da entrevistas.
O repórter é responsável por anotar o time code do início e final de cada entrevista,
da passagem e das imagens específicas a serem utilizadas na reportagem. Ele também de
transcrever a fala dos entrevistados e separar os trechos que serão usados na reportagem.
Segue abaixo exemplos de textos de reportagens de televisão já com as marcações
da decupagem.
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VT SÉRIE EDUCAÇÃO 5
Cabeça
imagens
FLÁVIO DIAS
ROBSON CUSTÓDIO
OFF 1
(Orientação para edição: esse primeiro pedacinho de OFF pensei que poderíamos
cobrir com as imagens das contas no modo acelerado, segue o time code de início e
fim, aí é só colocar aquele efeito de acelerar)
OFF 2
E essa opinião é quase um consenso entre os estudantes./ Seja no ensino fundamental ou
médio, são poucos os que realmente gostam da matemática./ Nessa escola, no muniípio
de Ibiúna, interior de São Paulo, não é diferente./ Mas tudo isso tem motivos./ E um deles
é por não compreender a matéria.//
OFF 3
Segundo a professora Iole, que é docente na Universidade de São Paulo e possui
doutorado em matemática, outros dois motivos estão relacionados aos professores./
Segundo ela, muitos dos educadores das séries iniciais não têm gosto pela disciplina, por
isso procuraram a pedagogia ou o magistério, mas depois de formados se deparam com a
obrigação do ensino de todas as áreas./ E essa falta de afinidade com os números também
é repassada aos alunos.//
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SONORA – IOLE DE FREITAS DRUCK
Doutora em matemática e docente da USP
00.12.25.00 Então ela passa a ser uma “chatura” que tem que decorar e isso continua no
fundamental e chega no ensino médio então vira um caos. O ensino médio está muito em
crise, ele deveria ser voltado para formar os cidadãos, que possa ler jornal, que possa usar
essas ferramentas da matemática no seu cotidiano, para tratar de questões salariais, ver se
as contas estão certas na hora de ser despedido, ou na hora de ser admitido, mas eles não
dominam essas ferramentas porque elas são completamente sem nexo. 00.13.08.00
OFF 4
Com métodos mais pesados os estudantes, que até começam com curiosidade, acabam
deixando de ter interesse pelo assunto.//
OFF 5
E essa não é uma opinião somente do Nicolas./ Segundo dados do Inep, que é o Instituto
Nacional de Pesquisas em Ensino, do governo federal, o aproveitamento da matemática
vai caindo ao longo da vida escolar./ ///ENTRA ARTE/// Enquanto que estudantes de 4ª
a 5ª série do ensino fundamental conseguem 32,6% de aproveitamento esse índice cai
para 14,8% do 8º ao 9ª ano e para 11% quando chegam ao 3º do ensino médio.// ///SAI
ARTE///
OFF 6
Quando os estudantes são questionados sobre o que poderia gerar interesse pela disciplina
a resposta é quase unânime.//
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SONORA – PAULA VICTÓRIA
Estudante 7ª série
00.17.53.00 A interessante a professora ser mais engraçada, descontrair os alunos, ia ser
mais legal assim 00.18.00.00
OFF 7
Para a professora Vanessa esse também seria o melhor caminho./ Procurar sempre unir o
conteúdo com o dia-a-dia dos estudantes e somar a isso um toque de descontração.//
OFF 8
Para os estudantes que já conseguiram ter essa experiência a resposta para a matemática
é diferente./ Rafael é filho de produtores de hortaliças./ Na propriedade convive
diariamente com cálculos e negociações./ Olhando para a realidade de seus pais e para
sua própria vivência e plano de vida consegue perceber a importância da matemática e aí
tornar o aprendizado mais fácil.//
VT CUSTO LEITE
Cabeça
Crise no setor leiteiro./ Os custos de produção aumentaram e o preço pago pelo produto
não acompanhou./ Outro problema está na entrada cada vez maior de lácteos importados
com preços mais baixos que os brasileiros./ Com esse cenário já tem muitos produtores
pensando em desistir da atividade.//
Imagens
EDUARDO ONGARO
OFF 1
Na família Fortes já são 4 gerações trabalhando na produção de leite./ A propriedade
começou com o bisavô do Thiers, passou para o avô, pai e agora ele e o irmão tocam as
atividades./ Quando assumiram a propriedade acreditavam que nunca iam trabalhar em
outra atividade./ Mas agora já começam a pensar em deixar a produção leiteira./ Um dos
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maiores problemas está na importação de leite./ Há muitos anos se fala da entrada de
produto importado, mas segundo o produtor esse cenário vem ficando ainda pior nos
últimos anos./ Os produtos estrangeiros chegam para as fábricas brasileiras com valor
inferior, por conta de impostos e também de exigências sanitárias brasileiras que não são
impostas lá fora./ Com produtos mais baratos na indústria nacional a remuneração para
os produtores fica travada.//
OFF 2
Outro problema está no custo de produção./ A soja ficou mais alta o milho também./
Somando ainda os demais insumos e a mão-de-obra os custos totais aumentaram 40%./
Mas o preço recebido pelo leite continua o mesmo do ano passado entre R$ 0,90e R$
0,93.//
MAÍRA BITTENCOURT
Taubaté - SP
Aqui no vale do Paraíba os produtores já trocaram soja e milho por polpa cítrica e também
sevada. A redução é de 40% nos custos de R$ 10 ao dia por animal por apenas R$ 6. O
problema é que também há redução na quantidade de produção de leite 00.33.53.00
OFF 3
A redução é de 20% na produção de cada vaca./ Mas a situação não pode continuar assim,
por isso os produtores da região já estão planejando protestos públicos em rodovias
federais para chamar atenção do governo e sociedade perante essa situação.//
30
OFF 4
Segundo Jorge Rubez, presidente da Leite Brasil, a crise no setor do leite chegou em um
momento crucial onde será preciso um posicionamento definitivo.//
18) A Edição
Com o texto pronto e decupagem feita, o material deve ser aprovado pelo editor-
chefe para que seja gravado o OFF. Com OFF gravado, o arquivo de áudio, das imagens
e o roteiro são passados para o editor de imagens. Com o material em mãos o editor vai
montar a reportagem. É essencial que todos tenham feito o seu melhor para que exista
uma boa reportagem. Não adianta de ter um bom texto, se não se tem boas imagens, da
mesma forma o contrário.
O trabalho do editor é selecionar o que há de melhor para ser exibido. Porém, ele
não tem autorização para modificar o que foi aprovado pelo editor-chefe, dessa forma,
deve seguir o roteiro apresentado.
Vejamos agora como adentrar no mundo da edição através de um dos softwares
mais utilizados no mercado jornalístico, o Adobe Premiere.
31
Abrir projeto Ctrl+O Cmd+O
Salvar Ctrl+S Cmd+S
Salvar como... Ctrl+Shift+S Shift+Cmd+S
Capturar... F5 F5
Importar... Ctrl+I Cmd+I
Exportar Mídia Ctrl+M Cmd+M
Seleção Ctrl+Shift+H Shift+Cmd+H
Editar
Desfazer Ctrl+Z Cmd+Z
Refazer Ctrl+Shift+Z Shift+Cmd+Z
Recortar Ctrl+X Cmd+X
Copiar Ctrl+C Cmd+C
Colar Ctrl+V Cmd+V
Limpar Delete Avançar exclusão
Duplicar Ctrl+Shift+/ Shift+Cmd+/
Selecionar tudo Ctrl+A Cmd+A
Desmarcar tudo Ctrl+Shift+A Shift+Cmd+A
Localizar... Ctrl+F Cmd+F
Agrupar Ctrl+G Cmd+G
Desagrupar Ctrl+Shift+G Shift+Cmd+G
Renderizar efeitos na área de trabalho Enter Return
Aplicar transição de vídeo Ctrl+D Cmd+D
Aplicar transição de áudio Ctrl+Shift+D Shift+Cmd+D
Marcadores
Marcar entrada I I
Marcar saída O O
Marcar o clipe Shift+/ Shift+/
Marcar seleção / /
Deslocamentos
Ir para entrada Shift+I Shift+I
Ir para saída Shift+O Shift+O
Adicionar marcador M M
Ir para próximo marcador Shift+M Shift+M
Ir para marcador anterior Ctrl+Shift+M Shift+Cmd+M
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Limpar marcador atual Ctrl+Alt+M Opt+M
Limpar todos os marcadores Ctrl+Alt+Shift+M Opt+Cmd+M
Deslocamento para a esquerda J J
Deslocamento para a direita L L
Deslocamento lento para a esquerda Shift+J Shift+J
Deslocamento lento para a direita Shift+L Shift+L
Parar deslocamento K K
Voltar Seta para a esquerda Seta para a esquerda
Shift+Seta para a Shift+Seta para a
Voltar cinco quadros – unidades
esquerda esquerda
Avanço de quadros Seta para a direita Seta para a direita
Avançar cinco quadros – unidades Shift+Seta para a direita Shift+Seta para a direita
Painéis
Mixer de áudio Shift+6 Shift+6
Controles do efeito Shift+5 Shift+5
Efeitos Shift+7 Shift+7
Painel Mixer de áudio
Mostrar/ocultar faixas... Ctrl+Alt+T Opt+Cmd+T
Painel Capturar
Gravar vídeo V V
Gravar áudio A A
Ejetar E E
Avanço rápido F F
Ir para ponto de entrada Q Q
Ir para ponto de saída W W
Gravar G G
Retroceder R R
Voltar Seta para a esquerda Seta para a esquerda
Avanço de quadros Seta para a direita Seta para a direita
Parar S S
Painel Controles do efeito
Remover efeito selecionado Backspace Delete
Excluir Backspace Delete
Reproduzir Espaço Espaço
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Ferramentas
Ferramenta Seleção V V
Ferramenta Selecionar traço A A
Ferramenta Edição de ondulação B B
Ferramenta Edição de rolagem N N
Ferramenta Esticar taxa X X
Ferramenta Fatiar C C
Ferramenta Escorregar Y Y
Ferramenta Deslizar U U
Ferramenta Caneta P P
Ferramenta Mão H H
Ferramenta Zoom Z Z
Ferramenta Linha L L
Ferramenta Caneta P P
Ferramenta Retângulo R R
Ferramenta de rotação O O
Ferramenta Seleção V V
Ferramenta Texto T T
Ferramenta Texto vertical C C
20) O Espelho
4
BONNER, William. Op. Cit., 2009, p. 82.
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Depois que todas as reportagens estiverem editadas, o editor-chefe irá assistir uma
por uma e montar a versão final do espelho do telejornal. A partir dessa última conferência
é possível se ter uma ideia mais clara dos temas que possuem maior apelo e, por
consequência, que devem ganhar destaque na edição do dia.
Áudio ambiente: Som gravado na hora e no local em que a reportagem é feita. O som
ambiente, além de ilustrar a matéria, pode conter informações importantes.
Audiotape: Termo técnico que indica a gravação de um texto do repórter via telefone.
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Contraplano: Recurso usado na edição da matéria. Quando o entrevistado aparece
calado, olhando para o repórter, ou o repórter aparece fazendo uma pergunta para o
entrevistado.
Decupagem: É quando o editor marca a minutagem das melhores cenas e sonoras feitas
pela equipe de reportagem na rua.
Diretor de TV: Profissional que comanda toda a operação técnica enquanto o telejornal
está no ar.
Link: Termo técnico que indica entrada ao vivo do repórter, do local onde acontece a
notícia.
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Locutor ou apresentador: Profissional que faz a apresentação das notícias no
telejornal.
Off the records ou Off: Informação que o jornalista não pode divulgar.
Plano: Angulação da câmera. Pode ser plano geral, médio, americano, primeiro plano
ou primeiríssimo plano.
Povo fala: Também chamado de fala-povo, é a entrevista feita com várias pessoas –
uma de cada vez –, que repercutem determinado assunto.
Sobe som do VT: Marcação técnica na lauda. Indica ao sonoplasta o momento em que
deve ser colocado determinado som.
Teaser: Pequena chamada gravada pelo repórter com a manchete da notícia. Entra
durante a escalada do jornal. É necessária em todas as matérias do Telejornal da
Metodista
Time code: Relógio digital que conta o tempo de frames, usado para decupagem e
edição de fitas.
Videotape ou VT: Equipamento eletrônico que grava o sinal de áudio e vídeo gerado
por uma câmera.
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Vinheta: É o que marca a abertura ou intervalo do telejornal. Alguns eventos
importantes também merecem vinheta.
Referências
BONNER, William. Jornal Nacional: Modo de fazer. Editora Globo: Rio de Janeiro,
2009.
CURADO, Olga. A notícia na TV: o dia-a-dia de quem faz telejornalismo. São Paulo:
Alegro, 2002.
MACHADO, Arlindo. A televisão levada a sério. 4ª ed. São Paulo: Senac, 2005.
MORAES, Thiago. OFF: Modo de Fazer. Disponível em: <
http://teleblognews.blogspot.com.br/2013/02/off-modo-de-fazer.html>. Acesso em: 19
mar. 2017.
OLIVEIRA, Jorge Nuno. Manual de jornalismo de televisão. Disponível em: <
http://opac.iefp.pt:8080/images/winlibimg.aspx?skey=&doc=73220&img=458>. Acesso
em 20 mar. 2017.
PATERNOSTRO, Vera Íris. O texto na TV: manual de telejornalismo. 4ª ed. São Paulo:
Brasiliense, 1994.
PRADO, Flávio. Ponto eletrônico. 3ª ed. São Paulo: Limiar, 2005.
REZENDE, Guilherme Jorge de. Telejornalismo no Brasil: um perfil editorial. São
Paulo: Summus, 2000.
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