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Índice

Luz................................................................................................................................................2
Tipos de luz..............................................................................................................................2
Fontes de luz................................................................................................................................2
Luz Natural...............................................................................................................................2
Luz Artificial..............................................................................................................................3
Luz Ambiente...........................................................................................................................3
Iluminação em fotografia.............................................................................................................3
Iluminação de objetos/pessoas....................................................................................................6
Fotografia de Estúdio...................................................................................................................7
O estúdio..................................................................................................................................7
Acessórios do estúdio...............................................................................................................8
Luz

Tipos de luz

Luz direta - Produz sombras e contrastes. O resultado dá tons altos (high key).
Obtemos imagens cruas, acentua o relevo e satura as cores. Pode servir para efeitos
dramáticos.

Luz difusa - Ilumina uniformemente e não produz sombras. Produz uma iluminação de
ambiente suave, diminui os contrastes e apaga o relevo, dando como resultado tons
baixos (low key) (devem ser utilizadas superfícies que possam refletir bem a luz).

Fontes de luz
A Cor é tão complexa quanto a própria luz. Para dominar a cor, o fotógrafo tem que aprender a
observar e a manipular a luz com conhecimento de cor e muita sensibilidade. É necessário saber o
que é uma propriedade da luz e não apenas de objetos.

Luz Natural
É a luz projetada pelo sol. Manifesta-se em várias formas, desde suave e difusa e dura e
contrastada. Dependendo das condições de tempo, projeta sombras suaves, ou sombras
profundas e marcadas (duras). A luz forte do sol é geralmente a pior iluminação para
retratos. Ela pode causar sombras duras nos rostos das pessoas ou fazê-las piscar. Uma
luz dura, direta, pode realçar uma imagem que tenha sua maior parte na sombra. Já a luz
difusa favorece um rosto, pois dá um tom subtil e uniforme. Para obter essa luz pode-se
suavizar a luz principal.
A luminosidade do início e fim do dia é a melhor para se fotografar principalmente
paisagens, porque dá um tom suave e delicado.

Efeitos da luz ao longo do dia:

Luz da manhã: suave e delicada;

Luz do meio-dia: contraste acentuado, mais nítido. Sombras curtas e tons densos.
Saturação das cores.
Luz do entardecer: produz um brilho dourado.

Luz Artificial
É a luz adicionada intencionalmente à luz ambiente. Pode ser simples, como a de um
flash manual, ou completa, como a de um estúdio (flashes, projetores, difusores,
sombrinhas, refletores, etc.). Com o equipamento certo pode-se criar qualquer cena de
iluminação.

Luz Ambiente
É mistura de várias fontes como: janelas, lâmpadas domésticas e refletores. Podem ser
desiguais, com áreas luminosas e outras com sombras. O efeito é natural. Mas exige
maior atenção na hora de medir a luz.

Iluminação em fotografia

Quando falamos de iluminação podemos falar de 6 princípios básicos, a qualidade, a


direção, o contraste, a irregularidade, a cor e a intensidade da luz.

- Qualidade refere-se ao tipo de sombra que o objeto iluminado produz, dura e definida
(alto contraste), ou suave e gradual (baixo contraste). A iluminação dura é dada por uma
fonte de luz relativamente compacta e próxima, usada diretamente, enquanto a luz suave
é criada por meio de uma fonte de luz difusa, envolvente.
- Direção das sombras afeta o aspeto e a textura (forma) dos objetos. Controla as partes
do objeto (tridimensional) que estarão na luz ou na sombra. Influencia de modo
significativo a aparência da forma, bem como a direção e o comprimento das sombras.
- Contraste é a relação entre a luz que incide nas partes iluminadas e a que incide nas
partes sombrias do objeto. Os contrastes de iluminação devem manter-se dentro dos
limites. Se desejar obter pormenores nas zonas iluminadas e nas sombrias, o controlo da
situação faz-se, em geral, colocando um refletor próximo do lado das sombras ou
usando fontes de luz complementares.
- Irregularidade surge devido à incorreta iluminação dos objetos, normalmente decorre
da iluminação com uma fonte de luz dura muito perto do objeto. Para melhorar a
uniformidade aumenta-se a distância desde a fonte de luz ao objeto, ou utiliza-se luz
difusa ou refletida, de modo a tornar-se largamente dimensionada e sem características
de "luz pontual".
Figura 1-Exemplo da irregularidade/uniformidade na fotografia.

- Cor pode ser branca (luz natural) ou pode ter espectro de cor variável (ex: luz
vermelha) (luz artificial). A utilização de filtros na lente ou a escolha nos menus da
máquina possibilita o balanceamento da cor (ou brancos).
- Intensidade da luz pode ser controlada pelos ajustes de exposição, em conjunto com a
sensibilidade do sensor.
É de referir que a qualidade e a direção não podem sofrer ajustes por qualquer regulação
feita na máquina.
Figura 2-Exemplo genérico dos efeitos apontados

Iluminação de objetos/pessoas

A posição das fontes de luz relativamente ao plano e à(s) personagem(ns) pode dar
resultados diferentes.

Basicamente existem:
Luz frontal - Diminui a profundidade e provoca contrastes exagerados. Se subirmos o
nível da fonte obteremos sombras curtas e duras achatando as personagens.

Figura 3-Exemplo onde é visível a aplicação de várias técnicas.


Contraluz - Fonte luminosa atrás do motivo dirigindo-se contra a câmara. Apaga
pormenores e revela somente as silhuetas e outros contornos.
Luz ambiente - Não ilumina diretamente personagem ou motivo.
Luz de fundo - o cenário pode precisar de ser iluminado separadamente sobretudo
quando necessitamos de um plano aberto.
Luz de efeito - Luz pontual, para sublinhar um pormenor (mais usada em planos
apertados).
Luz rasante - Vem debaixo para cima, provoca grandes sombras e dramatiza
fortemente a personagem.
Relativamente à luz do dia concluímos assim que se quisermos obter motivos
equilibrados a nível do binómio luz-sombra devemos evitar as horas à volta do meio-
dia.

Fotografia de Estúdio

O estúdio
Figura 4-Exemplo de diferentes modos de iluminação de um personagem.

O estúdio fotográfico é um espaço fechado, onde podemos controlar a entrada e a


quantidade de luz, bem como criar, ou recriar ambientes e dessa forma, obter os
resultados esperados nas fotografias que desejamos fazer.
Um estúdio deve ter um bom conjunto de iluminação que deve incluir filtros de
correção de cor ou acetatos, refletores, difusores, tripés, grampos e cabos, bem como
pelo menos um rolo de papel branco e outro preto, que nos permitem criar fundos mais
versáteis, além de uma mesa ciclorama (ideal para fotografia de produto)
Os rolos podem ser suspensos do alto da parede de um estúdio, e depois puxados até
baixo e estendidos sobre o chão do estúdio, criando uma curvatura de forma a que a
junção da parede com o chão não seja visível nas fotografias. À medida que o papel se
vai estragando ou sujando, corta-se essa parte e puxa-se mais papel de rolo Há uma
grande variedade de fundos à venda nas lojas da especialidade, mas os fundos simples
muitas vezes resultam melhor, uma vez que não desviam a atenção, e porque num
estúdio pequeno nem sempre é possível desfocar as formas mais elaboradas que o fundo
possa ter.
Quando montamos o estúdio e escolhemos os acessórios devemos ter em conta a
dimensão do estúdio, se é grande ou pequeno, e se este é fixo ou deverá ser móvel.

Acessórios do estúdio

Quase tão importante quanto a intensidade dos projetores, são os acessórios que o
fotógrafo escolhe para executar os seus projetos. São os acessórios que vão permitir ao
fotógrafo moldar a luz de forma a que as manchas luminosas que iluminam o assunto se
apresentam de acordo com as suas necessidades.
Uma luz flash direta a um assunto vai criar uma mancha luminosa demasiado dura e
desagradável, aquilo que costumamos chamar uma imagem com flash chapado. Esta luz
dura vai criar sombras fortes desagradáveis e evidenciar aspetos menos interessantes na
imagem.
A possibilidade de alterarmos a mancha luminosa com um ou mais pontos de luz e
criarmos diferentes texturas, faz com que a imagem perca o aspeto artificial óbvio e
adquira aspeto cuidado e objetivo.

Figura 5-Exemplo de estúdio fotográfico com diferentes acessórios


Os refletores simples costumam acompanhar os flashes e são um acessório que serve
essencialmente para direcionar a luz. Ao direcionar o fluxo luminoso podemos tirar
partido dele através da utilização de outros acessórios como sombrinhas, palas, placas
refletoras, filtros, etc. Estes refletores podem ter diferentes diâmetros e profundidades e
os interiores podem ter texturas diferentes, alterando a natureza da mancha luminosa.
Independentemente da textura, normalmente o interior do refletor simples é metalizado.
A utilização deste acessório de uma forma direta irá provocar uma luz demasiado dura e
é importante que se recorra a outros acessórios para controlar ou suavizar a luz refletida
pelo refletor.

Figura 6-Refletor Simples

O refletor para fundo tem uma estrutura similar a um cone e o seu interior é branco e
liso. Estas características permitem utiliza-lo direcionado ao fundo e criar uma mancha
direcional com um ligeiro gradiente numa das extremidades. Nesta situação a luz direta
e dura não surge como um especto negativo, porque na generalidade os fundos para
fotografia são lisos. Este acessório permite adicionar gelatinas coloridas de forma a
alterar a tonalidade do fundo. Em muitos estúdios fotográficos é comum utilizarem-se
apenas fundos brancos, pretos e cinzas, utilizando as gelatinas para alterar as colorações
do fundo.
Figura 7-Refletor para Fundos

As sombrinhas podem ser translúcidas ou opacas.


Uma sombrinha translúcida branca pode ser utilizada como difusora ou como refletora.
A utilização da sombrinha como difusora implica a colocação da mesma entre o projetor
e o assunto. Acaba por funcionar como uma substituição de uma softbox. No entanto, há
uma perda substancial da direccionalidade da luz e,
havendo uma proximidade entre o projetor e o assunto, há uma enorme possibilidade de
a estrutura da sombrinha ficar impressa no assunto. A sombrinha deve ser utilizada
como um refletor. O projetor deve estar apontado na direção oposta e a sombrinha deve
direcionar a luz para o assunto. O facto de a sombrinha ser translúcida implica uma
perda substancial da luminosidade, é por isso importante considerar que ao utilizar este
acessório deveremos contabilizar esta perda.
As sombrinhas opacas têm um aproveitamento maior do fluxo luminoso e ajudam a
direciona-lo, provocando uma luz ligeiramente menos difusa e mais dura. O interior
destas sombrinhas pode ser dourado prateado. Existem marcas que fabricam estes
interiores também em branco.
Uma sombrinha opaca é colocada exatamente como uma sombrinha translúcida
refletora. A opção entre um interior dourado e prateado, prende-se com as alterações
que estes interiores causam em termos de temperatura de cor.
As sombrinhas podem ainda ter diferentes dimensões.
Figura 8-Sombrinha Refletora Figura 9-Sombrinha Difusora

As softboxes são dos acessórios mais comuns de se encontrarem num estúdio


fotográfico porque não só ajudam a direcionar a luz como a difundem. Podem ser
quadradas, retangulares e octogonais, de acordo com a mancha que pretendermos
imprimir sobre o assunto. Normalmente possibilitam a colocação de um
difusor interno que permite aumentar a difusão da luz projetada.
Dependendo dos modelos, as softboxes podem ter diferentes acessórios que permitem
alterar a textura da luz e diferentes formatos que permitem ao fotógrafo decidir o reflexo
que ficará sobre o assunto. Existe também a possibilidade de alterar o interior das
softboxes, alterando quer a textura, quer a tonalidade da
luz. Cada modelo de softbox é indicado para uma utilização completamente diferente e
cabe ao fotógrafo ter
sensibilidade para tirar partido disso. As softboxes podem ter diferentes dimensões.

Figura 10-Softbox
O BeautyDish ou Satélite é um acessório normalmente utilizado para retrato. De acordo
com a textura da pele do modelo, o fotógrafo opta entre a utilização de uma softbox
octogonal ou um BeautyDish. O BeautyDish, apesar de não projetar luz direta, tem uma
luz bastante dura e forte, que normalmente é utilizada para evidenciar texturas numa
superfície. Este efeito pode ser considerado positivo ou negativo, de acordo com o
objetivo.
Os BeautyDishes podem ter diferentes diâmetros e profundidades e podem ser
complementados com um tecido difusor, uma grelha ou mesmo palas.

Figura 11-BeautyDish

As BarnDoors ou Palas, são acessórios que permitem conter o fluxo luminoso numa
direção e com uma determinada amplitude. Este acessório também permite a colocação
de outros moldadores com grelhas e filtros coloridos.

Figura 12-BarnDoors
O Snoot permite ao fotógrafo limitar o fluxo luminoso ao máximo, criando apenas um
pequeno círculo de luz. O fotógrafo pode ainda alterar a tonalidade deste círculo, assim
como a textura, utilizando os diferentes filtros que acompanham o snoot.

Figura 13-Snoot

O Difusor Esférico é um acessório difusor não-direcional. Permite suavizar a luz


projetada, mas não permite direcionar o fluxo luminoso. Este acessório é ideal para criar
luzes ambiente.

Figura 14-Difusor Esférico

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