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"All About PLC Analog Input and Output Signals and Programming"de www.plcacademy.com
Matheus Ferreira
Operador Técnico de DMA Pl. na Fugro | Pós- 10 artigos Seguir
graduando em Engenharia de Redes e Sistemas de…
○ Bits e Bytes
○ Conversor A/D
Entradas Analógicas
Saídas Analógicas
Em primeiro lugar, nós iremos olhar para alguns números. Se você leu
meu artigo sobre lógica combinacional, você vai saber que um CLP
trabalha com valores booleanos. Um CLP só pode trabalhar com os
valores 0 e 1.
Isso é ótimo para sinais digitais. Eles são ou 0 ou 1 e, portanto,
relativamente fáceis de se trabalhar. Mas e os sinais analógicos? Como
escreve a Wikipédia, os sinais analógicos são sinais contínuos que
podem variar com o tempo.
Por exemplo, você pode ter um sinal analógico de 0-10 volts. Este sinal
pode variar de 0 a 10 volts e ter qualquer nível de tensão entre eles. E
como os sinais analógicos são contínuos, este sinal vai sempre
representar, a qualquer momento, um nível de tensão. Se você olhar
para o diagrama abaixo, verá que o sinal analógico pode ter qualquer
valor entre 0 e 10 volts.
Mas isso só nos dá dois estados. Muito útil para sinais digitais, mas não
para analógicos. Para entender como as entradas analógicas funcionam
em um CLP, você tem que entender números binários.
00000000 00000000
Então, com 1 bit para sinal, nós temos 15 bits restantes para representar
o valor analógico. O número binário pode, portanto, representar valores
de -32.768 a 32.767.
Conversor A/D
Tensão
Corrente
Resistência
Toda vez que nosso valor aumenta em 1, significa que o sinal analógico
aumentou x mA.
Ainda não podemos calcular o mA. Pois a maioria dos CLPs tem algo
chamado sobre- e sob faixa, quando se fala em sinais analógicos.
Vamos dar uma olhada mais de perto nas faixas de sinais analógicos na
programação de CLP.
• Transbordo [3]
• Subfluxo [3]
O que isto significa é que ao invés de uma faixa de 4-20 mA, nós temos
agora uma faixa de 1.185 - 22.96 mA. O mesmo se aplica aos outros
tipos de sinais analógicos. Ex.: a faixa de 0-10 V é a faixa de 0 - 11.852
V.
Em suma, isso significa que nossas faixas de sinal analógico podem ser
ilustradas assim:
Com o transbordo e o subfluxo em mente, agora nós podemos começar
a calcular a resolução real do nosso sinal analógico. Mas ao invés de só
usar as faixas de 22.96-1.185 mA ou 11.852 V, há um número que você
deve observar aqui:
27.648
Como você pode ver na tabela acima, é onde nossa faixa nominal
termina. Nossa resolução para um sinal de 0-10 V deve, portanto, ser
calculada assim:
10 V / 27658 = 361.7 μV
16 mA / 27648 = 578.7 nA
Entradas Analógicas
• Nível
• Vazão
• Distância
• Viscosidade
• Temperatura
É claro que há muitas outras coisas que você pode medir. O ponto
principal aqui é que nós (o sensor ou o transmissor) iremos transformar
esses valores físicos em um sinal analógico. É esse sinal que podemos
usar em nosso CLP como uma entrada analógica.
Tensão
Corrente
Resistência.
Usar tensão para sinais analógicos é bastante comum. Eles também são
relativamente fáceis de ligar, já que, na maioria das vezes, você só
precisa de dois fios. Mas isso não significa que você não deva ser
cuidadoso ao ligar este tipo de sinal analógico. Se não estiver ligado
corretamente, você pode obter um sinal analógico defeituoso ou, pior
ainda, um módulo de entrada analógica quebrado.
A tensão é sempre medida entre dois pontos. Você não pode pegar um
ponto, e então dizer: neste ponto, eu posso medir 10 volts. Para isso,
você precisa de um ponto de referência. Assim como uma bateria. Uma
bateria de 9 volts só é de 9 volts entre o lado positivo e o negativo.
É para isso que usamos o AGND ou terra analógico. É entre o AGND e
a AIN que o CLP mede quantos volts há na entrada analógica. Isso
também nos dá a resposta para o que AIN é.
Mas se você conectar apenas esses dois, você acabará com um sinal
muito vulnerável. A compatibilidade Eletromagnética (EMC) pode
facilmente alterar seu sinal analógico.
Como estamos lidando com tensão aqui, há algo sobre a própria fiação
que pode causar problemas. Todos os fios elétricos (condutores) têm
resistência e, portanto, criam uma queda de tensão. Isso poderia
significar potencialmente que a tensão na entrada analógica é diferente
da tensão no transmissor. Isto, claro, só tem uma consequência
significativa se você tem ligação de longas distâncias ou fios muito
pequenos.
Resistor Shunt
Leia os Manuais
Claro que a opção mais fácil aqui é usar texto estruturado. Dessa forma,
podemos converter a escala da entrada analógica com apenas uma linha
de código. Aqui está como isso é feito no CODESYS:
Mas mesmo que você possa fazer a conversão de escalas apenas com
matemática, às vezes você recebe blocos de função para fazer a
conversão de escalas.
Saídas Analógicas
• Tensão
• Corrente
Mas às vezes 2 fios não são suficientes. Mesmo para saídas de tensão.
Alguns módulos da Siemens possuem dois terminais extras em suas
saídas analógicas. Estes são usados para compensar algo chamado
impedância de linha ou resistência de linha. Sem entrar em muitos
detalhes, a impedância é a oposição que um circuito apresenta às
mudanças de corrente ou tensão. Novamente, estamos lidando com
tensão aqui, então qualquer resistência criará uma queda de tensão.
Falando em resistência, há também outra coisa que você tem que estar
ciente quando lidar com saídas analógicas de tensão: impedância de
carga. Para evitar curto-circuito na saída analógica, a carga conectada à
saída deve ter uma impedância de carga mínima. Isso é tipicamente
entre 500 e 1 kOhm. Você deve sempre consultar o manual tanto para o
módulo de saída analógica quanto para a carga que você está
conectando a ele.
Isso significa que quando você está trabalhando com saídas de corrente,
você só terá, na maioria das vezes, que ligar a malha de sinal de
corrente. É claro que, em algum momento, você também terá que ligar
a malha de alimentação. Mas isso é muitas vezes necessário para
alimentar o próprio módulo para que o CLP possa vê-lo.
Pois agora que sabemos a nossa faixa, podemos calcular os 50% disso:
13824.
Artigo original All About PLC Analog Input and Output Signals
and Programming escrito por: PETER, na PLC Academy.
Artigo traduzido por: Matheus Gonçalves Ferreira Néto.
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Matheus Ferreira 10 Seguir
Operador Técnico de DMA Pl. na Fugro | Pós-graduando em
artigos
Engenharia de Redes e Sistemas de Telecomunicações | Especialista em
Engenharia Submarina | Engenheiro de Controle e Automação
Publicado • 3 a
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Excelente artigo Matheus, custei muito até encontrar um artigo tão bom que
supera a documentação do fabricante no quesito intuitivo e organizado. Parabéns
pelo trabalho.
Matheus Ferreira • 2º 2m
Operador Técnico de DMA Pl. na Fugro | Pós-graduando em Engenharia de
Redes e Sistemas de Telecomunicações | Especialista em Engenharia Submarina |
Engenheiro de Controle e Automação
Obrigado, Rafael! Méritos principalmente ao PLC Academy que soube passar
tão bem o conhecimento.
Fiz a tradução do artigo porque tive a mesma impressão que você em
relação ao material e por acreditar que em português muitos profissionais
iriam se beneficiar do texto.
Gostei Responder
Adorei o artigo estou conhecendo o mundo dos clp pena que li tarde esse artigo
tao clarificado. vivo em Angola na africa. fico aguardando outros artigos sobre clp,
inversor de frequência.
Matheus Ferreira • 2º 2a
Operador Técnico de DMA Pl. na Fugro | Pós-graduando em Engenharia de
Redes e Sistemas de Telecomunicações | Especialista em Engenharia Submarina |
Engenheiro de Controle e Automação
Gostei Responder
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Matheus Ferreira
Operador Técnico de DMA Pl. na Fugro | Pós-graduando em Engenharia de Redes e Sistemas
de Telecomunicações | Especialista em Engenharia Submarina | Engenheiro de Controle e
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