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Sistemas Mecânicos e Processamento de Sinais (1989) 3(1), 87-97

TÉCNICAS DE INTERPOLAÇÃO PARA DOMÍNIO DE TEMPO

MÉDIA DA VIBRAÇÃO DA ENGRENAGEM

PD McFADDEN

Departamento de Ciências da Engenharia, Universidade de Oxford, Reino Unido

(Recebido em fevereiro de 1988, aceito em abril de 1988)

A interpolação por computador digital fornece uma alternativa ao multiplicador de frequência de bloqueio
de fase para o cálculo da média no domínio do tempo dos sinais de vibração da engrenagem.
As técnicas de interpolação de ordem superior produzem bandas passantes mais planas e lóbulos laterais
inferiores na banda de interrupção, mas requerem tempos de cálculo mais longos. Erros de aliasing são
introduzidos no resultado pela replicação dos lóbulos laterais durante a interpolação, mas em geral são
atenuados pela média no domínio do tempo.

1. INTRODUÇÃO

A média no domínio do tempo é uma técnica de processamento de sinal que permite que formas de onda periódicas
sejam extraídas de sinais ruidosos. É particularmente útil para a análise da vibração de sistemas mecânicos como
caixas de engrenagens, pois permite separar a vibração de uma única engrenagem da vibração do sistema completo.
Como a média no domínio do tempo mostra a vibração da engrenagem no domínio do tempo ao longo de uma revolução
completa, as diferenças no desempenho dos dentes ao redor da engrenagem tornam-se aparentes, permitindo que
falhas como trincas de fadiga sejam identificadas [1, 2].

Ao contrário da técnica mais comum de análise espectral, a média no domínio do tempo requer um sinal de referência
rotacional para permitir que a posição angular da engrenagem necessária seja determinada. Em sua forma mais
simples, este sinal de referência pode consistir em um trem de pulso sincronizado com a rotação da engrenagem
necessária e usado para controlar a amostragem do sinal de vibração. No entanto, a aquisição de um sinal diretamente
da engrenagem necessária ou de seu eixo muitas vezes não é praticável. Nesses casos, é necessário obter um sinal
de referência adequado de algum outro local do sistema e converter esse sinal no sinal de controle de amostragem
necessário usando um multiplicador de frequência de bloqueio de fase.

Mas usar um multiplicador de frequência de travamento de fase não é isento de problemas. Os detectores de fase
acionados por borda são suscetíveis a ruído no sinal de referência, fazendo com que o loop perca o bloqueio e, assim,
corrompa a média no domínio do tempo. Além disso, para otimizar o desempenho do multiplicador de frequência de
bloqueio de fase para qualquer aplicação, é necessário selecionar as características do filtro de loop para atender a
frequência de entrada esperada e a taxa de multiplicação do loop. Alterar a taxa de multiplicação para permitir a média
no domínio do tempo de diferentes engrenagens requer a alteração do filtro de loop e, para um multiplicador de vários
estágios, isso aumenta muito a complexidade do projeto. Além disso, cada loop de bloqueio de fase requer um tempo
finito para adquirir e bloquear o sinal de entrada. Em algumas circunstâncias, esse tempo pode ser grande, necessitando
de registros longos dos quais apenas uma pequena parte pode realmente ser usada quando o loop finalmente for
bloqueado. Mesmo quando bloqueado, o loop deve inevitavelmente ficar para trás de quaisquer mudanças na fase ou
frequência do sinal de entrada, e esses erros devem limitar a precisão da média no domínio do tempo que é obtida. 87

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88 PD McFADDEN

Como uma alternativa ao multiplicador de frequência de bloqueio de fase, pode ser empregada a média no
domínio do tempo com base na interpolação off-line por um computador digital. Se o sinal de vibração e o sinal
de referência forem amostrados simultaneamente em uma frequência de relógio fixa, então, para cada amostra
do sinal de vibração, a posição de referência correspondente também será conhecida. A partir dos números de
dentes nas engrenagens do sistema, o sinal de referência pode ser relacionado à rotação da engrenagem
necessária e o sinal de vibração pode ser interpolado para obter a vibração do sistema em incrementos da
rotação da engrenagem necessária . A partir desses valores, a média no domínio do tempo pode ser calculada.

Esta técnica tem várias vantagens sobre o multiplicador de frequência de bloqueio de fase.
Em primeiro lugar, a sensibilidade ao ruído no sinal de referência é reduzida, pois é possível processar o sinal
de referência amostrado para remover parte da interferência. Em segundo lugar, apenas um ciclo completo do
sinal de referência é necessário antes que a técnica possa começar a produzir dados interpolados, de modo que
muito mais médias possam ser obtidas a partir da mesma quantidade de dados. Mas a maior vantagem deve ser
a facilidade de alterar a relação de multiplicação, simplesmente alterando no programa de computador a relação
que relaciona a rotação da engrenagem desejada ao sinal de referência. Em princípio, isso possibilita o cálculo
da média no domínio do tempo de qualquer engrenagem em um sistema mecânico.

É importante que as técnicas de interpolação, como podem ser aplicadas à média no domínio do tempo,
sejam entendidas do ponto de vista do processamento de sinal, para que a resposta em frequência das técnicas
possa ser estimada e que os parâmetros possam ser selecionados para otimizar o desempenho do técnicas.
Este artigo examina a teoria da interpolação aplicada à média no domínio do tempo e descreve as técnicas de
amostra e retenção, interpolação linear e cúbica, comparando a resposta de frequência de cada uma. É mostrado
que as técnicas de interpolação produzem imagens de componentes espectrais em outras frequências, chamadas
de erros de aliasing, mas que esses erros são, na maioria dos casos, atenuados pela média no domínio do
tempo. As técnicas são ilustradas por meio de exemplos baseados na análise da vibração de uma engrenagem
crítica na caixa de engrenagens do rotor principal de um helicóptero.

2. RESPOSTA DE FREQUÊNCIA

Antes da interpolação, o sinal de vibração de entrada x(t) é amostrado em uma frequência fs multiplicando-o
por um trem s(t) de impulsos unitários com período Ts = l/ fs, conforme ilustrado na Fig. l(a). Pelo teorema da
convolução, a multiplicação no domínio do tempo é equivalente

é(t) t~S(f)

TTTTTTT! TTTTTTTTL, T T T T
o 7",
- -26 -f, f, 2f, >f

ix(t).S(t) ~ X(f) e S(f)

Figura 1. Amostragem do sinal de entrada.


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TÉCNICAS DE INTERPOLAÇÃO 89

no domínio da frequência à convolução das transformadas de Fourier desses sinais.


Assim, a transformada de Fourier X(f) do sinal é convoluída com a transformada de Fourier S(f) do trem
de impulsos, que é um trem de impulsos em múltiplos da frequência de amostragem fs, produzindo
réplicas da banda base original em múltiplos de a frequência de amostragem, conforme mostrado na
Fig. l(b).
Na interpolação de amostra e retenção, ou retenção de ordem zero, os valores interpolados são
fornecidos mantendo o valor da amostra anterior. Isso é modelado pela convolução do sinal amostrado
com uma função retângulo a(t) de largura Ts e amplitude 1, conforme ilustrado na Fig. 2(a). No domínio
da frequência, as transformadas de Fourier dos sinais são multiplicadas, produzindo o resultado
mostrado na Fig. 2(b). Observe a fase diferente de zero devido ao atraso de tempo de Ts/ 2 introduzido
pela manutenção do valor de amostra anterior. A função retângulo a(t) e sua transformada de Fourier
A(f) são dadas por:
a(t)= 1 para O<t<Ts
=1/2 para t=O e t=Ts
=0 em outro lugar; (1)
A(f) = (sin (IrTsf)/ ~rf) exp (-j27rf(Ts/2))
= Ts (sin (~rrsf)/ (~rTsf)) exp (-j27rf(Ts/2)). (2)
Na interpolação linear, ou retenção de primeira ordem, os valores interpolados são obtidos por
interpolação linear entre as amostras de cada lado da abcissa necessária. Isso é modelado pela
convolução do sinal amostrado com uma função triangular b(t) de largura 2 Ts e amplitude 1, conforme
mostrado na Fig. 3(a). No domínio da frequência, a transformada de Fourier do sinal amostrado é
multiplicada pela transformada de Fourier B(f) da função triângulo, conforme ilustrado na Fig. 3(b). A
função triangular b(t) e sua transformada de Fourier B(f) são dadas por: b(t)=lt/ Ts = 0 em outro
lugar; B(f) = para Itl<Ts
sen 2 (rrTsf)/ (3)
((~rf)2Ts)
= Ts(sin (rrTsf)/ (~rTsf)) 2. (4)
Na interpolação cúbica, ou retenção de terceira ordem, uma função cúbica é ajustada a quatro
amostras, duas de cada lado da abcissa necessária, usando a interpolação lagrangiana de ordem quatro [3].

(a) x(/).s(t) (b) f X(f)*S(f)

.,)ttTtt -2f, -f, O; f, 2f,

~o(t) A(f)

(X(f)~S(f)). A(f)

-zf,"~ Y'-6 c f,v _.. 2f,

Figura 2. Interpolação de amostra e retenção do sinal amostrado.


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90 PD McFADDEN
(a) x(i).s(t) (b) X(f}*S(f)

T. ,ttTTtt. ,_,
2 fs

-r, ou,

, d. eu ~" + " - -~,', -,', o f,

X(t) B(f)

_~IT s ) eu
-2f, -fs 0 f, 24

ii

~__~ (x(t).$(t))~b(t) (X(f)*S(f)).B(f)


ho

/ .,//~,/~v'\ 'xo ~ ); -2e, -f, o ~ _~-~_ ~f


f, 2f,

Figura 3. Interpolação linear do sinal amostrado.

Isso é modelado pela convolução do sinal amostrado com a resposta ao impulso c(t) da função
cúbica, com largura 4Ts e amplitude 1, conforme mostrado na Fig. 4(a). No domínio da
frequência, a transformada de Fourier do sinal amostrado é multiplicada pela transformada de
Fourier C(f) da função cúbica, conforme ilustrado na Fig. 4(b). Para interpolação cúbica, a
resposta ao impulso depende de onde as quatro amostras são colocadas em relação à abcissa
necessária, mas apenas o caso em que duas amostras estão localizadas em ambos os lados do
valor exigido será considerado aqui. Para interpolação lagrangiana de ordem quatro, a resposta
ao impulso c(t) e sua transformada de Fourier C(f) são
para -2Ts<t<~-Ts
dadas por [4]: c(t)=H2(t/ Ts+2)
=H~(t/ Ts+l) para -Ts<t<~O

=Ho(t/ Ts) para O<t<~ Ts

=H_l(t/ Ts-1) para Ts<t<~2Ts, (5)

(a) (b)
I x(t).s(t) X(f)*S(f)

,tttITtt , '
-r,ou, ",~' lmf' --~ f, 2Y$

cltl , c(f)

~f ~f
-2e, -r, e, 2~

tLs(t)*c(t)i / / ~ (x(f)*S(f)).C(f)

,"l eu\'\ -6 ~f
f o~ ~-t -2e~ o r,

Figura 4. Interpolação cúbica do sinal amostrado.


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onde as funções HE, H~, Ho e H_~ são definidas em termos de uma variável v como:

H2(v) = (v + 1)(v)(v - 1)/6,

Hi(v) = -(v+ 1)(v)(v - 2)/2, (6)

Ho(v) = (v + 1)(v- 1)(v -2)/2,

H_,(v) = -(v)(v - l)(v - 2)/6,

C (f) = Ts ( 1 + (2 zrTsf)z/ 6) (sin ( zrTsf)/(7rTsf) )'. (7)

As respostas de frequência das técnicas de interpolação linear e cúbica, sample and hold, são comparadas
na Fig. 5. A função cúbica produz a banda passante mais plana, o corte mais agudo e o nível de lóbulo lateral
mais baixo na banda de interrupção.

1.2 EU EU r

eu sou 0 ~

0,8

~. 0.6 E

0,4
\ Amostra e espera

~'
0,0
o r, 2f, 3f,
Frequência

Figura 5. Comparação das respostas em frequência das técnicas de interpolação.

3. ERROS DE ALIASING

As três técnicas de interpolação descritas produzem funções contínuas no domínio do tempo a partir das
amostras do sinal original. Para calcular a média no domínio do tempo, essas funções devem ser avaliadas
nas abcissas necessárias. Isso é modelado pela amostragem da função, conforme mostrado na Fig. 6(a) para
interpolação linear, multiplicando-a por um trem u(t) de impulsos unitários com período Tl, onde em geral Ti ~
Ts. No domínio da frequência, a transformada de Fourier do sinal interpolado é convoluída com a transformada
de Fourier U(f) do trem de impulsos, que também é um trem de impulsos em múltiplos da frequência de
interpolação f~ = 1/T~, como ilustrado na Fig. 6(b). É evidente que os lóbulos laterais que estão presentes no
sinal interpolado contínuo também são replicados durante a convolução e podem se sobrepor à banda base e
à banda proibida, produzindo erros que serão referidos aqui como erros de aliasing, pois surgem quando a
imagem de um sinal é feito para aparecer em uma frequência diferente.

A magnitude dos erros de aliasing depende da magnitude dos lóbulos laterais presentes na resposta de
frequência da função de interpolação, da separação das réplicas determinada por fz e da largura de banda do
sinal original. A redução dos lóbulos laterais requer o uso de técnicas de interpolação de ordem superior.
Aumentar a frequência de interpolação, para aumentar a separação das réplicas, requer uma avaliação mais
frequente da função de interpolação. Ambas as medidas aumentam o tempo necessário para
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(a) //~~t).s(t))*b(t)j/ > (b) / ~:~f)e~(f)).B(f)o

-_-~--._--'" / I \ "'-~ -..---_ _.=,, f, zf,


/" "~
o t -2f, %

E em(/)
fiU(f)
TTTTTTTTTTfTTTTTTTTTTTTTTTTTL, T T
-rlo r~ - -f, 0 >f

eu,

l ((x(t).s(tl*b(t)).u(t) ~ ((X(f)~S(f)).B(f))'U(f)

.,ttttttTttt÷,. ,EU,
---~t
• -T, OT, ",~t ~ -r,

Figura 6. Amostragem do sinal interpolado linear.

Cálculo. Reduzir a largura de banda do sinal original limita a utilidade do resultado.

Considere a análise da vibração de uma engrenagem crítica na caixa de engrenagens do rotor principal de
um determinado helicóptero. É conveniente nesta aeronave usar um sinal derivado do alternador elétrico na caixa
de câmbio, nominalmente 400 Hz, como sinal de referência rotacional.
A partir dos números de dentes nas engrenagens, pode-se mostrar que a frequência de rotação fR da engrenagem
de interesse está exatamente relacionada à frequência do sinal de referência rotacional fo pela equação:

fR = (399/3721)fo. (8)

Para demonstrar os efeitos das diferentes técnicas de interpolação, um conjunto de sinais de teste será gerado
numericamente para modelar a referência rotacional e os sinais de vibração.
O sinal de referência rotacional é modelado como uma senóide de amplitude unitária e com frequência f0 = 20
480/51 = 401,57 Hz. O primeiro sinal de vibração é modelado como a soma de 128 senoides de amplitude unitária
em frequências de 1 a 128 vezes fR em incrementos de fR. Ambos os sinais de referência e vibração são
avaliados em intervalos correspondentes a

o.
E

0
0 128 256 584 512
Frequência (pedidos)

Figura 7. Espectro após interpolação linear do primeiro sinal de teste (1 média).


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TÉCNICAS DE INTERPOLAÇÃO 93

uma taxa de amostragem desligada = 20 480 Hz. Portanto, para os sinais de teste gerados numericamente:

fs = 51fo. (9)

A aplicação da técnica de interpolação linear aos sinais de teste e a amostragem do resultado em uma frequência
fz = 1024fa produz um sinal com o espectro de amplitude mostrado na Fig.
7. Os erros de aliasing são claramente visíveis, com o maior ocorrendo em cerca de 350 ordens devido ao
primeiro lóbulo lateral superior da banda base. Outras características importantes também podem ser identificadas
como lóbulos laterais de replicações, com algumas até se sobrepondo à banda base e interferindo no sinal na
banda de interesse entre 1 e 128 ordens.

4. MÉDIA NO DOMÍNIO DO TEMPO

A média no domínio do tempo é realizada usando o sinal interpolado avaliado em intervalos de 7"i, onde f~ =
1//'i é um múltiplo inteiro da frequência de rotação fR da engrenagem necessária. Ou seja, f~ = LfR, onde L é um
número inteiro, de modo que a média final no domínio do tempo consiste em valores L. A frequência de
amostragem original fs é selecionada a partir das taxas de amostragem disponíveis no sistema de aquisição de
dados e, como isso é geralmente independente da frequência de rotação do mecanismo mecânico sistema, fs e
f~ serão em geral independentes.
Todos os componentes passados pela média no domínio do tempo estarão em múltiplos da frequência de rotação
fR, e como f~ = LfR, todos os componentes nas réplicas da banda base estarão em múltiplos offR. No entanto,
imagens com alias destes, presentes em todos os lóbulos laterais, não estarão em geral em múltiplos offR e,
portanto, serão atenuadas pela média no domínio do tempo.
Por exemplo, considere os primeiros lóbulos laterais da banda base produzidos pela amostragem do sinal
original em fs. Um componente na banda base em uma frequência fM = MfR, onde M é um número inteiro, será
passado sem atenuação pela média no domínio do tempo. Sua imagem com alias no primeiro lóbulo lateral
aparecerá em fs +fM, que em geral não será um múltiplo inteiro de JR e, portanto, será atenuada pela média no
domínio do tempo. Da mesma forma, para a primeira banda lateral inferior da primeira replicação da banda base,
a imagem com alias aparecerá em fx -fs--fM e, portanto, será atenuada pela média no domínio do tempo.

Para demonstrar a atenuação dos erros de aliasing, considere o primeiro sinal de teste descrito anteriormente.
O espectro de amplitude obtido após 128 médias usando interpolação linear é mostrado na Fig. 8. Há uma
melhoria marcante em relação ao mostrado na Fig. 7, pois a banda passante agora é suave e os erros de aliasing
na banda de parada foram atenuados.
No entanto, existem casos específicos em que os erros de aliasing não serão atenuados.
Por exemplo, considere o ruído periódico, tal como pode ser gerado por outra engrenagem engrenando em uma
frequência fN. Se fN ~ NfR, onde N é um inteiro, então na banda base fN será

EU

o.
E

O!o
4~8 2~ ~4 ~2
Frequência (pedidos}

Figura 8. Espectro após interpolação linear do primeiro sinal de teste (128 médias).
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atenuada pela média no domínio do tempo. No entanto, a amostragem do sinal em uma frequência fs produz
a replicação da transformada de Fourier sobre fs, de modo que as imagens de fs aparecem em fs :i:fN. Após
a média, a imagem em .is--fN permanecerá se:

fs --fN = KfR ( 1 O)

onde K é um número inteiro. Por exemplo, se K = 350, então das equações (8), (9) e (10), fN = 125"62fR.
Assim, um sinal de ruído periódico em 125,62 ordens produzirá uma imagem com alias em 350 ordens que
será atenuada por a forma do filtro da função de interpolação, mas não será mais atenuada pela média no
domínio do tempo. Isso é ilustrado comparando os espectros obtidos após 1 e 128 médias de um segundo
sinal de teste de vibração que consiste em um único componente periódico a uma frequência de 125,62
ordens. Com interpolação linear, o espectro após uma única média do segundo sinal de teste na Fig. 9 mostra
um pico próximo a 126 ordens, cercado por muitas bandas laterais, e um pico limpo em 350 ordens. Após
128 médias, o pico em 350 ordens permanece inalterado em amplitude enquanto os outros componentes são
atenuados, conforme mostrado na Fig. 10.

Erros também podem ser produzidos na banda passante. Por exemplo, as imagens podem ser produzidas
no segundo lóbulo lateral inferior da replicação sobre f~ tal que:

f~ --2fs + fN = KfR, (11)

onde K é um número inteiro. Por exemplo, se K = 120 e L = 1024, então das equações (8), (9) e (11), fN
=47"33fg. Assim, um sinal de ruído periódico em 47,33 ordens produzirá um

Jl26

o_
E
<% 125~

;EU J350
EU

• '
[
0o ,28 2~6 3~4 5,2
Frequência (pedidos)

Figura 9. Espectro após interpolação linear do segundo sinal de teste (1 média).

E,f

0 eu~350

o ,~8 2~ 3~4 ~12


Frequência (pedidos)

Figura 10. Espectro após interpolação linear do segundo sinal de teste (128 médias).
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TÉCNICAS DE INTERPOLAÇÃO 95

imagem com alias em 120 ordens que será atenuada pela forma do filtro da função de interpolação,
mas não será atenuada ainda mais pela média. Isso é ilustrado comparando os espectros obtidos
após as médias de I e 128 de um terceiro sinal de teste de vibração que consiste em um único
componente periódico a uma frequência de 47,33 ordens. Com interpolação linear, o espectro após
uma única média do terceiro sinal de teste na Fig. 11 mostra um pico próximo a 47 ordens cercado
por muitas bandas laterais. Após 128 médias, a Fig. 12 mostra que existe um pequeno componente
presente em 120 ordens, juntamente com os restos do pico próximo a 47 ordens que ainda não foi
completamente atenuado.
Nos exemplos gerados numericamente, a frequência de rotação fR é exatamente constante.
Na prática, variações de velocidade, ou jitter, podem ser esperadas. O ruído síncrono em uma
frequência fN variará diretamente com as variações na frequência de referência rotacional fo. A
frequência de interpolação f~ também variará diretamente com fR desde que f~ = Lfa, mas a
frequência de amostragem fs permanecerá constante, pois é fixada pelo equipamento de aquisição
de dados. Assim, as equações desenvolvidas anteriormente para descrever as imagens podem não
ser válidas. Ou seja, iffN = 125,62fR, a imagem com alias não permanecerá estável em 350fR aSfR
efN variam. Da mesma forma, iffN = 47"33fR, a imagem com alias não permanecerá fixa em 120fR.
Como resultado, o ruído será atenuado pela média no domínio do tempo, com a extensão da
atenuação dependendo da magnitude do jitter. Embora o pior Caso a amplitude dos erros de aliasing
seja reduzida, outros componentes periódicos podem produzir imagens por um curto período de
tempo, contribuindo assim para ruídos de baixo nível na média.

EU

47~

0.
E

/48

1 296 3~ 512

Frequência (pedidos)

Figura 11. Espectro após interpolação linear do terceiro sinal de teste (1 média).

0,01

0,0
0
Frequência (pedidos)

Figura 12. Espectro após interpolação linear do terceiro sinal de teste (128 médias).
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5. EXEMPLO PRÁTICO

Os dados usados nesta seção são obtidos de gravações em voo da vibração da caixa de engrenagens do rotor principal
de um helicóptero. A vibração foi detectada por um acelerômetro na caixa da caixa de câmbio e foi registrada em um
gravador Briiel e Kjaer 7003. Um sinal derivado do alternador elétrico na caixa de câmbio, nominalmente 400 Hz, também foi
registrado para fornecer um sinal de referência rotacional. No laboratório, o sinal de vibração foi filtrado em passa-baixa em
4 kHz e o sinal de referência foi filtrado em passa-baixa em 600 Hz. Os sinais filtrados foram então amostrados a 20 480 Hz
por canal e as amostras armazenadas em disco num computador Digital Equipment Corporation LSI11/73. As médias no
domínio do tempo de uma engrenagem crítica na caixa de engrenagens foram calculadas por amostra e espera, interpolação
linear e cúbica usando a razão dada na equação (8). A Figura 13 mostra o resultado produzido pela interpolação cúbica após
512 médias com 1024 pontos por revolução. O componente dominante em 22 ordens é a frequência de engrenamento dos
dentes da engrenagem. As médias no domínio do tempo produzidas por sample and hold e por interpolação linear são quase
idênticas em

aparência.
Para demonstrar que as médias no domínio do tempo produzidas pelas três técnicas de interpolação são diferentes, será
aplicada uma técnica de intensificação de banda estreita [1] desenvolvida para análise das médias no domínio do tempo da
vibração desta engrenagem. Por filtragem passa-faixa a média no domínio do tempo na faixa de 8 a 36 ordens inclusive,
eliminando o componente de malha de dente em 22 ordens, então envolvendo e calculando a curtose do sinal produzido, os
resultados da Tabela 1 são obtidos. Para interpolação linear e cúbica, os valores de curtose diferem em apenas 0,13 por
cento, mas a interpolação de amostra e retenção difere das outras em mais de 4,9 por cento. Embora essa diferença não
seja suficiente para afetar a decisão sobre a condição do equipamento [1], ela indica que existem mudanças mensuráveis na
banda passante.

EU
EU

t~

-15

0
EU

90
EU

180 eu 270
1 360

Rotação Geor (graus)

Figura 13. Média no domínio do tempo da arte usando interpolação cúbica (512 médias).

TABELA 1

Efeito do esquema de interpolação


no sinal aprimorado

Esquema de interpolação Curtose

Amostra e espera 3,149


Linear 3,001
Cúbico 2,997
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MESA 2

Efeito do esquema de interpolação no tempo de execução


(128 médias)

Esquema de imerpolação Tempo(s) de execução

Amostra e espera 135


Linear 174
Cúbico 431

Os tempos de execução dos programas que usam as diferentes técnicas de interpolação no computador
executando o sistema operacional RT-11 Versão 5 com um compilador Fortran IV são comparados na Tabela 2.
Quando o compilador Fortran 77 é usado, os tempos de execução são reduzidos pela metade. No entanto, a
interpolação cúbica impõe uma penalidade significativa que pode influenciar a escolha da técnica de interpolação na
prática.

6. CONCLUSÕES

As técnicas de interpolação fornecem uma alternativa ao multiplicador de frequência de bloqueio de fase para o
cálculo da média no domínio do tempo de um sinal de vibração quando um sinal de referência rotacional obtido
diretamente da engrenagem necessária não está disponível. A resposta de frequência da técnica de interpolação
depende da ordem da técnica utilizada.
As técnicas de ordem superior, como a interpolação cúbica lagrangiana, têm uma banda passante mais plana e
lóbulos laterais menores na banda de parada do que as técnicas mais simples, como amostra e retenção e
interpolação linear. No entanto, aumentar a ordem da interpolação também aumenta o tempo necessário para o
cálculo. A escolha final pode ser ditada por um compromisso entre o tempo de execução e o nível do lóbulo lateral.

Quando o sinal é interpolado na nova frequência, a banda base do sinal é replicada no domínio da frequência em
múltiplos da nova frequência. Se os lóbulos laterais produzidos pela função de interpolação forem replicados na
banda base original, são introduzidos erros de aliasing que corrompem o sinal interpolado. Em geral, a média no
domínio do tempo atenua os erros de aliasing, mas sob certas condições é possível que os sinais de ruído gerem
erros de aliasing que serão passados pelo processo de média no domínio do tempo sem atenuação. Na prática,
pequenas flutuações na velocidade de rotação do sistema mecânico ajudarão a média no domínio do tempo a atenuar
os erros de aliasing.

No entanto, o uso de uma técnica de interpolação de ordem suficientemente alta consistente com tempo de execução
aceitável é recomendado para reduzir os lóbulos laterais e, portanto, os erros de aliasing.

REFERÊNCIAS

1. PD MCFADDEN e JD SMITH 1985 Proceedings of the Institution of Mechanical Engineers 199 (C4), 287-292. Uma
técnica de processamento de sinal para detectar defeitos locais em uma engrenagem a partir da média do sinal
da vibração.
2. PD MCFADDEN 1986 ASME Transactions, Journal of Vibration, Acoustics, Stress and Reliability in Design 108,
165-170. Detecção de trincas de fadiga em engrenagens por demodulação de amplitude e fase da vibração de
malha.
3. FB HILDEBRAND 1956 Introdução à Análise Numérica, capítulo 3. Nova York: McGraw-Hill.
4. RW SCHAFER e LR RABINER 1973 Proceedings of the IEEE 61,692-702. um sinal digital
abordagem de processamento para interpolação.

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