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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - CAMPUS DE SOBRAL

CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA


DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE COMUNICAÇÃO I
PROFESSOR: YURI VICTOR LIMA DE MELO

MODULADOR AM-DSB/SC

ALUNO MATRÍCULA

BRENO ALVES DE MENESES 428161

Sobral – CE

2021.1
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO TEÓRICA..............................................................................6

2. OBJETIVOS...................................................................................................7

3. MATERIAL UTILIZADO.................................................................................7

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL / RESULTADOS.................................8

5. QUESTIONÁRIO............................................................................................9

6. CONCLUSÃO..............................................................................................10
1. INTRODUÇÃO TEÓRICA

A demodulação é um processo de recuperação do sinal em banda básica,


onde o espectro é transladado de volta para a origem e as componentes indesejadas
são eliminadas por filtros. No caso da demodulação AM-DSB/SC, a entrada é
multiplicada pela portadora senoidal e depois filtrada.
Na equação (1), mostra a equação de um filtro passa-baixas, utilizado no
processo de demodulação.
e 1 ( t )=e0 L ( t ) . e( t) (1)
Onde, tem-se a equação 2:
e 0 L ( t )=E 0 L . cos ⁡(ω o t ) (2)
Utilizando propriedades trigonométricas, substitui-se (2) em (1), como
equacionado na equação (3).
K . E m . E0 . E0 L K . Em . E 0 . E 0 L K . E m . E 0 . E0 L
e 1 ( t )= cos ( ωm t ) + cos [ ( 2 ω 0+ ωm ) . t ]+ ¿ cos [ ( 2 ω0−ωm ) . t ] ¿
2 4 4
(3)

Ao aplicar o sinal obtido em um filtro de passa-baixas a operação está


completa e o sinal recuperado, como mostra a figura 1.
Figura 1: Diagrama de blocos do demodulador AM-DSB/SC.

Fonte: (IT-BRAIN, 2020)

Através do sinal obtido, utiliza-se um filtra passa-baixas, finalizando assim a


operação do demodulador. É importante nessa operação aumentar as vezes a
potência do sinal gerado pelo oscilador local, afim de evitar potencias muito altas
recebidas, e assim evitar essas distorções.
Há também a distorção de frequência e fase, a qual surge devido à falta de
sincronismo entre o modulador e o demodulador, faz-se necessário um circuito de
regeneração de onda portadora, a fim de reestabelecer esse sincronismo.
No processo de demodulação, surge algumas distorções causadas também
pela falta de sincronismo entr o modulador e o demodulador, e para resolver esse
problema, constrói-se um circuito de regeneração de onda portadora.

2. OBJETIVOS

─ Observar na prática os conceitos da demodulação AM-DSB/SC.

─ Verificar experimentalmente o funcionamento de um demodulador


AM-DSB/SC.

3. MATERIAL UTILIZADO
─ Dois geradores de sinais;
─ Osciloscópio digital;
─ Um resistor de 1,2 kΩ;
─ Um resistor de 2,2 kΩ;
─ Um resistor de 270 Ω;
─ Um resistor de 2,7 kΩ;
─ Um potenciômetro de 10 kΩ;
─ Dois resistores de 1 kΩ;;
─ Um capacitor de 10 nF;
─ Um capacitor de 100 nF;
─ Um transistor BC548.
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL / RESULTADOS

Primeiramente, montou-se o circuito da Figura 2, a seguir:

Figura 2 - Circuito demodulador AM-DSB/SC da prática

Fonte: (MELO, 2021)

A utilização do amplificador inversor não é necessária em ambiente de


simulação, já que é possível verificar o sinal sem tê-lo.

Na entrada do circuito demodulador injetou-se um sinal AM-DSB/SC que foi


construído na prática passada. As mesmas configurações da portadora da prática de
modulação foram utilizadas para o circuito demodulador.

Com o auxílio do osciloscópio digital, mediu-se o sinal no coletor do transistor


Q1 no domínio do tempo, armazenando a forma de onda.

Em seguida, utilizando a função FFT do osciloscópio, foi medido o sinal no


coletor do transistor Q1 no domínio da frequência, assim, anotou-se os valores de
frequências e amplitudes das raias obtidas e armazenou-se a forma de onda.

O mesmo foi realizado para o sinal demodulado, mediu-se esse sinal no


domínio do tempo e no domínio da frequência, guardando as formas de onda.
Por fim, injetou-se no circuito uma portadora com desvio de frequência de 2
kHz. Assim, observou-se o que ocorre com o sinal demodulado e com o sinal no
coletor do transistor Q1 nos domínios do tempo e da frequência, repetindo os
procedimentos apropriados.

Os dados obtidos serão apresentados na secção Resultados e Discussões.


A montagem do circuito AM-DSB/SC juntamente com o demodulador AM-
DSB/SC, no software LTspice, ficou conforme a Figura 3, abaixo:
Figura 3 - Montagem do circuito demodulador AM-DSB/SC no LTspice

Fonte: (AUTORES, 2021)

O circuito modulador, feito na prática 8, foi conectado a entrada do circuito


demodulador que está após a saída do sinal modulado como mostrado acima.
Formas de onda no coletor do transistor Q1
Ao analisar o sinal no domínio do tempo no coletor do transistor Q1, obteve-
se a forma de onda da Figura 4, mostrada a seguir.

Figura 4 - Sinal no domínio do tempo observado no coletor de Q1

Fonte: (AUTORES, 2021)

Utilizando a função FFT, adquiriu-se o sinal no domínio da frequência, dessa


forma, sendo possível verificar a amplitude e a frequência das raias do sinal
demodulado. A Figura 5, mostra o sinal no coletor de Q1 no domínio da frequência.
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Figura 5 - Sinal no domínio da frequência observado no coletor de Q1

Fonte: (AUTORES, 2021)

Foram adotadas as raias que tem máximos mais expressivos no


gráfico. Desse modo, utilizou-se o cursor para realizar a medição dos valores
para cada raia, como mostra a Tabela 1, abaixo.

Tabela 1 - Amplitude e frequência de cada raia para o sinal no coletor


do transistor Q1

Coletor do transistor Q1
Raia Frequência (kHz) Amplitude (mV)
fm 5 60,409251
2fm 10 4,2044644
f0-fm 95 80,246367
f0 100 24,181681
f0+fm 105 43,951062
2f0-fm 195 33,86061
2f0 200 5,8940121
2f0+fm 205 17,653575

Fonte: (AUTORES, 2021)

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Formas de onda do sinal demodulado


Para o sinal demodulado no domínio do tempo, foi obtida a forma de
onda mostrada na Figura 6, a seguir.

Figura 6 - Sinal demodulado no domínio do tempo

Fonte: (AUTORES, 2021)

Observando o sinal acima no domínio da frequência, tem-se a Figura 7.

Figura 7 - Sinal demodulado no domínio da frequência

Fonte: (AUTORES, 2021)


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Os valores para cada raia estão presentes na Tabela 2, abaixo.

Tabela 2 - Amplitude e frequência de cada raia para o sinal


demodulado

Sinal demodulado
Raia Frequência (kHz) Amplitude (mV)
fm 5 24,683004
f0-fm 95 1,8363828
f0 100 0,62058876
f0+fm 105 0,98637662

Fonte: (AUTORES, 2021)


Desvio de frequência
Ao injetar uma portadora com um desvio de frequência de 2 kHz no
demodulador, obteve-se as formas de onda do sinal demodulado nos
domínios do tempo e da frequência, conforme as Figuras 8 e 9,
respectivamente.

Figura 8 - Sinal demodulado no domínio do tempo, com desvio de frequência

Fonte: (AUTORES, 2021)


Figura 9 - Sinal demodulado no domínio da frequência, com desvio de
frequência

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Fonte: (AUTORES, 2021)

Segundo Melo (2021) “Pode-se notar que o processo de demodulação


AM- DSB/SC é fortemente dependente da geração local da portadora. Caso
essa portadora gerada localmente sofra um desvio de frequência, Δf, por
exemplo, uma forte distorção ocorrerá no sinal demodulado representado
pelas duas raias em ωm + Δf e ωm – Δf”.

As medições da amplitude e da frequência de cada raia estão na


Tabela 3.

Tabela 3 - Amplitude e frequência de cada raia para o sinal demodulado, com


desvio de frequência

Sinal demodulado
Raia Frequência (kHz) Amplitude (mV)
fm-2kHz 3 15,333156
fm 5 2,9099796
fm+2kHz 7 12,551952
f0-7kHz 95 1,7313969
f0-2kHz 100 0, 27151843
f0 102 0,46496815
f0+3kHz 105 1,2045036

Fonte: (AUTORES, 2021)

Para o sinal no coletor do transistor Q1, adquiriu-se as seguintes


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formas de onda nos domínios do tempo e da frequência, de acordo com as


Figuras 10 e 11 respectivamente.

Figura 10 - Sinal no domínio do tempo observado no coletor de Q1, com


desvio de frequência

Fonte: (AUTORES, 2021)


Figura 11 - Sinal no domínio da frequência observado no coletor de Q1, com
desvio de frequência

Fonte: (AUTORES, 2021)

Organizando os valores de cada raia em uma tabela, construiu-se a Tabela 4.

Tabela 4 - Amplitude e frequência de cada raia para sinal no coletor de Q1,


com desvio de frequência

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Coletor do transistor Q1
Raia Frequência (kHz) Amplitude (mV)
fm-2kHz 3 27,997288
fm 5 3,0961291
fm+2kHz 7 41,971273
f0-7kHz 95 76,246213
f0-2kHz 100 7,9759396
f0 102 17,326333
f0+3kHz 105 53,277649
2f0-7kHz 197 41,130722
2f0-3kHz 201 9,0780513
2f0+3kHz 207 28,729995

Fonte: (AUTORES, 2021)

5. QUESTIONÁRIO

1. Obtenha uma expressão matemática para o sinal no coletor do


transistor Q1.

e (t )=K ∙ e m ( t ) ∙e c (t)
De modo que:
K ∙ E m ∙ Ec K ∙ Em ∙ E c
e (t ) = ∙ cos ( ωc + ωm ) t + ∙cos ( ωc −ωm ) t
2 2

2. Usando o Matlab ou outro software matemático/científico qualquer,


obtenha o gráfico da função da Questão 1.

3. Compare o gráfico obtido com o medido no Item 4 da Parte Prática.

4. Explique o que ocorre com o sinal demodulado quando a portadora


do demodulador sofre o desvio de frequência.
Ocorrerá uma forte distorção no sinal demodulado, representado pelas
duas raias em ωm+Δf e ωm−Δf.
5. Repita as Questões de 1 a 3 para as medições feitas na saída do
circuito, para a portadora do demodulador com desvio de
frequência.
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6. CONCLUSÃO

Por meio das simulações, foi possível ter um entendimento melhor


sobre o assunto abordado, tanto como na modulação referente ao relatório
passado quanto a demodulação tratada nessa prática.

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