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Processamento

Digital de Sinais
Aula 1
Professor: Jean Dalcin
Contato: jean.Dalcin@ifc.edu.br
1 – Introdução
O objetivo da disciplina de Processamento digital de Sinal é:
Compreender como manipular e representar os sinais e sistemas
“digitais” na forma matematica.

❑ Até meados de 1960 o sinal era trabalhado de forma eletrônica (amplificadores


operacionais), a partir do avanço computacional os sinais são convertidos para digitais e
trabalhados de forma microcontrolada.

Qual é a vantagem de se
trabalhar o sinal de
forma microcontrolada?
2 – Definições sobre Sinal
❖ A definição de Sinal é uma quantidade de algo que se modifique no tempo,
espaço ou em outra variável independente.

❖ Um exemplo de uma função matematica de um sinal continuo é dada por:

𝑠1 𝑡 = 5𝑡

𝑠2 𝑡 = 20𝑡 2

❖ Uma outra opção é:

𝑠 𝑥, 𝑦 = 3𝑥 + 2𝑥𝑦 + 10𝑦 2

Esses sinais pertencem a uma classe de sinais que são precisamente definidos por
sua função matematica.
2 – Definições sobre Sinal
❖ Certas classes de sinais, como caso da fala, é necessário um conjuntos de elementos
para representar o sinal

Outros Exemplos:

❖ Sinais música e áudio; imagens; sequencias de imagens; filmes contendo trilhas de áudio
e vídeo; sinais de sensores ( temperatura, pressão...); sinais médicos como cardiogramas
ou eletroencefalogramas; sinais de transmissão de celulares e telefonia em geral.
3 – Sinal em Tempo Continuo e Tempo discreto
A representação matematica do sinal continuo e o discreto:

Variável Variável
Independente Independente

Variável Variável
Dependente Dependente

sinais de tempo sinais de tempo


contínuo discreto

❑ Uma relação bem simples e direta que relaciona esses duas expressões é :
Isso é também
conhecido como
amostragem do Sinal

➢ Onde 𝑥𝑐 é uma função continua e 𝑇𝑎 é o período de amostragem do sinal e seu inverso é


denotado como frequência de amostragem.
3 – Sinal em Tempo Continuo e Tempo discreto
❑ Exemplos de gráfico de um sinal discreto:
4– Sinal Discreto e Um sinal Digital
❑ A diferença de um sinal digital e um sinal discreto.

Sinal continuo e analógico Sinal discreto e analógico Sinal discreto e digital


5 – Conceito de Frequência em Tempo Continuo e Discreto
Sinal Continuo:

Uma harmônica simples é descrita por um sinal senoidal:

Amplitude Fase

Frequência
(rad/s)
Um outro formato possível é:
5 – Conceito de Frequência em Tempo Continuo e Discreto
❖ Esse tipo de sinal caracterizado pelas seguintes propriedades:

1. Para todo valor fixo de frequência F, 𝒙𝒂 𝒕 é periódico. Isso é representado de


forma matematica por:

2. Dois sinais com frequências fundamentais distintas, resultam em formatos de


onda distintos.

3. Ao aumentar a frequência fundamental F resulta em um aumento da oscilação


do sinal.
5 – Conceito de Frequência em Tempo Continuo e Discreto
Sinal Discreto:

Uma senoide discreta é dada por:

Amplitude Fase

Frequência
(rad/amostra)
5 – Conceito de Frequência em Tempo Continuo e Discreto
Exemplo:

Quais são as frequências (𝜔) e (f) do sinal a seguir?


5 – Conceito de Frequência em Tempo Continuo e Discreto
❖ Para o caso discreto, o sinal é caracterizado pelas seguintes propriedades:

1. Um sinal discreto é periódico apenas se a frequência f é uma número racional (um número
que é a razão de dois inteiros).

O menor valor de N inteiro é chamado de período fundamental.


Prova:

Essa relação é verdadeira apenas se existir um k inteiro que:

ou 𝜔𝑁 = 2𝑘𝜋
5 – Conceito de Frequência em Tempo Continuo e Discreto
❖ Para o caso discreto, o sinal é caracterizado pelas seguintes propriedades:

2. Sinais discretos que a frequência é separada por múltiplos inteiros de 2𝜋 são idênticas.

Dessa forma é possível considerar apenas o range de frequências de:


5 – Conceito de Frequência em Tempo Continuo e Discreto
6 – Sistema
❖ A definição é algo que altere/processe, faça alguma operação no sinal de
entrada produzindo um sinal de saída.

Sistema

Obs.: um software pode ser considerado um sistema.


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