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FACULDADE DE CIÊNCIAS

EMPRESARIAIS– FACE
ENTREGA DE ATIVIDADE

Aluno(a): CAIO FERNANDES DE PINHO TAVARES 226900621


Professor(a): JOSIANE DA COSTA
Tutor(a):
Disciplina: PROCESSAMENTO DIGITAIS DE SINAIS
Atividade: ATV 03

-Diferenciar sinais de valor contínuo, discreto, determinístico e aleatório

Sinais contínuos no tempo Um sinal contínuo no tempo é um sinal defi nido para todo instante de
tempo em um intervalo (ROBERTS, 2009, p. 3). Ou seja, para qualquer instante de tempo em um
intervalo, seja ele fi nito ou infi nito, um sinal contínuo sempre terá um valor defi nido. Na Figura 1,
você pode ver um exemplo de sinal contínuo no tempo. Matematicamente, um sinal contínuo no
tempo é representado como uma variável dependente do tempo t, como no exemplo da Figura 1, no
qual x(t) representa o valor de amplitude do sinal.
Um exemplo de sinal contínuo no tempo são os sinais analógicos, presentes na natureza, que
possuem valores contínuos de amplitude. Porém, nem todo sinal contínuo é analógico. Também há
sinais com valores de amplitude discretos mas contínuos no tempo. Um tipo específico desse sinal é
o sinal digital, como você pode ver na Figura 2. Esses sinais são muito comuns em aplicações de
eletrônica e comunicações. Eles possuem apenas dois valores distintos de amplitude, por isso o
nome “digital”.
Sinais discretos no tempo Sinais discretos no tempo, conforme Lathi (2006, p. 87), são sinais que
possuem valor apenas para valores discretos de tempo. Diferentes dos sinais contínuos no tempo, os
sinais discretos possuem valor apenas em determinados índices de uma amostra. Esse índice é
chamado de n, e o sinal discreto possui seus valores dependentes da variação da amostra, conforme
a Figura 3. Nela, o sinal é representado por x[n] (desta vez, a notação mais utilizada são os colchetes,
para diferenciar do sinal contínuo).
Geralmente, sinais discretos no tempo são obtidos a partir de uma amostra de sinais contínuos. Eles
são os mais utilizados em processamento de sinais, pois a principal ferramenta usada para análise de
sinais, o computador, trabalha com sinais discretos.
Sinais determinísticos e aleatórios Segundo Lathi (2006, p. 90), sinais determinísticos são sinais cujo
comportamento é completamente conhecido, ou seja, sabe-se o seu valor em qualquer instante. Em
geral, são sinais que podem ser descritos matematicamente, sem uso de variáveis estocásticas
(ROBERTS, 2009, p. 4).
Já sinais aleatórios, ou não determinísticos, são sinais cujo valor em determinado instante não pode
ser previsto com exatidão (ROBERTS, 2009, p. 4). Essa aleatoriedade ocorre devido a incertezas
presentes no sistema, decorrentes tanto de ruídos (por exemplo, interferência causada por um circuito
próximo ao meio de transmissão do sinal) quanto da falta de conhecimento do modelo. Nesses casos,
opta-se por um modelo aproximado do sistema, que pode ou não conter, para fins de análise, uma
parcela aleatória que assume uma distribuição probabilística (por exemplo, pode-se assumir que o
ruído tem uma distribuição normal).

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