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Curso: Tecnologia em Alimentos

Disciplina: Tratamento de resíduos Agroindústriais – Aula prática


Profe.: Djenifer Kipper

Qualidade da água

1 – Objetivo: Analisar alguns parâmetros físico químicos e microbiológicos da qualidade de


águas oriundas de poço artesiano e corsan.

As análises deveram ser feitas em triplicata.

2- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
2.1 DUREZA TOTAL
2.2 OBJETIVO

Dosar a dureza total, cálcio e magnésio nas águas superficiais afim de se evitar o
acúmulo de minerais nas tubulações.
2.3 MATERIAIS

- Erlenmeyer 250 mL
- Proveta 100 mL
- Bureta 25 mL
- Béqueres
- Solução EDTA 0,01 M
- Solução tampão pH 10 (67,5 g NH4Cl e 570 mL NH4OH diluídos para 1
litro);
- Indicador Eriocrome Black T

2.4 PROCEDIMENTO
1) Transferir 100 mL da amostra p/ Erlenmeyer de 250 ml;
2) Adicione 2 mL de solução tampão e 1 a 2 gotas do indicador negro de eriocromo T (0,05
g);
3) Titular com solução EDTA 0,01 M, até que a coloração vermelho vinho passe a azul.

2.5 CÁLCULOS
mg de CaCO3 /L = V x 10 x fc
Onde:
V= ml gastos de solução de EDTA na titulação
Fc= Fator da solução de EDTA, quando houver e for diferente de 1.
3- DETERMINAÇÃO DO Ph
3.1 MATERIAL
- potenciômetro;
- Papel absorvente;
- Soluções tampão de pH conhecido;
- 6 Bécker de 50 ml;

3.2 PROCEDIMENTO
- Medir aproximadamente 50 ml das águas a serem analisadas em um béquer e proceder a
leitura do pH, através da inserção dos eletrodos na amostra.
OBS: O aparelho deverá primeiramente ser calibrado com as soluções padrão (pH 4 - 7);

4 ALCALINIDADE
4.1 OBJETIVO
Dosar a alcalinidade nas águas superficiais visando capacidade da água em neutralizar
os ácidos e seu tratamento aos índices adequados.
4.2 ALCALINIDADE
4.3 MATERIAIS
- Pipeta volumétrica de 50 mL;
- Frasco Erlenmeyer de 250 mL;
- Bureta de 50 mL;
- Fenolftaleína;
- Indicador vermelho de metila;
- Mistura Indicadora de Verde de Bromocresol/Vermelho de Metila;
- Solução de Ácido Sulfúrico 0,02 N;
- Solução de Tiossulfato de Sódio 0,1 N.

4.4 ALCALINIDADE A FENOLFTALEÍNA


4.4.1 PROCEDIMENTOS
1- Completar a bureta com solução de ácido sulfúrico 0,1 N;
2- Adicionar 100 ml de amostra de água com auxílio de uma pipeta a um erlenmeyer de
250 ml;
3- Adicionar 3 gotas de indicador fenolftaleína e agitar lentamente;
4- Se a amostra não adquirir coloração, a alcalinidade a fenolftaleína é zero;
5- Se desenvolver uma coloração rosa ou vermelha, realizar a titulação com ácido
sulfúrico. Seguir a titulação até que uma gota adicional modifique a cor da amostra de
rosa a incolor, ou à cor original da amostra (antes da adição do indicador).
6- O número de mL de ácido necessário para atingir esse ponto é a leitura “F”.

OBS: Guardar a amostra para o teste de alcalinidade total e, NÃO encher de novo a bureta
com ácido sulfúrico.

4.4.2 CÁLCULO

Alc. Fenolft. (ppm) = Leitura “F” x 100 x fc

4.5 ALCALINIDADE TOTAL

1- Adicionar à amostra a qual acabou de ser determinada a alcalinidade à fenolftaleína, 3


gotas de indicador vermelho de metila e agitar. Neste ponto a cor da amostra deve ser
amarela.
2- Com agitação contínua, adicionar, gota a gota, o ácido sulfúrico, que sobrou na bureta após
o teste da fenolftaleína, até aparecer a primeira cor rosada permanente (Ph ≈ 4,3).
3- O número de ml necessário para atingir este ponto é a leitura “T”.

4.5.1 CÁLCULOS

Alc. total CaCO3 (ppm) = Leitura “T” x 100 x fc

5. CLORO RESIDUAL

5.1 MATERIAL

– Pipeta volumétrica 10 mL
– Erlenmeyers de 250 mL
– Balão volumétrico de 1000 ml
- Bureta 25 ml
– Tiossulfato de sódio 0,1 N
– Ácido sulfúrico 0,1 N
– Solução de amido 1%
– Iodeto de potássio 0,1 N

5.2 PROCEDIMENTO

- Pipetar 10 ml da amostra de água em erlenmeyer;


- Adicionar 20 ml de solução de iodeto de potássio 0,1 N;

- Adicionar 20 ml de solução de H2 SO4 0,1 N e 1 ml de solução de amido 1%;

- Titular com solução padrão de tiossulfato de sódio 0,1 N até o desaparecimento da cor azul.

4.3.2 CÁLCULOS

% Cl2 = V x N x 0,03545 x 100/ Va x 50/1000


Onde:
V: volume de tiossulfato de sódio gasto
N: normalidade do tiossulfato de sódio
0,03545 = miliequivalente do cloro
Va = volume da amostra
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Coliformes totais
Preparo dos tubos:
- Em cinco tubos adicionar 10 ml do caldo lactosado de concentração dupla;
- Nos 10 tubos restantes, adicionar 10 ml do caldo lactosado de concentração simples;
- Esterilizar a 121°C (1 Kg/cm2 de pressão) em autoclave durante 15 minutos;
- Deixar esfriar;

Teste presuntivo:
a) Tomar uma bateria contendo 15 tubos de ensaio distribuídos de 5 em 5;
b) Adicionar o tubo de durhan invertido dentro dos frascos;
b) Nos primeiros 5 tubos, que contém 10 ml de caldo lactosado de concentração dupla,
inocular, com pipeta estéril, 10 mL da amostra de água a ser examinada, em cada tubo.
(Diluição 1:1);
c) Nos 10 tubos restantes, que contém 10 ml de caldo lactosado de concentração simples,
inocular nos 5 primeiros 1 mL da amostra (Diluição 1:10) e nos 5 últimos tubos, inocular 0,1
mL da amostra, em cada tubo. (Diluição 1:100).
d) Misturar;
e) Incubar a 35 ± 0,5o C durante 24/48 horas;
f) Se no final de 24/48 horas, houver a formação de gás dentro do tubo de Durhan, significa
que o teste presuntivo foi Positivo. Neste caso, fazer o teste confirmativo. Se não houver a
formação de gás durante o período de incubação, o exame termina nessa fase e o resultado do
teste é considerado negativo.

Teste confirmativo:
a) Tomar o número de tubos do teste presuntivo que deram positivos (formação de gás) nas 3
diluições 1:1; 1:10 e 1:100;
b) Tomar igual número de tubos contendo 10 ml do meio de cultura verde brilhante Bile a
2%;
c) com a alça de platina, previamente flambada e fria, retirar de cada tubo positivo uma
porção de amostra e inocular no tubo correspondente contendo o meio verde brilhante. Esse
procedimento chama-se repicagem;
d) identificar os tubos;
e) incubar durante 24/48 horas a 35 ± 0,5o C; f) se no final do período de 24/48 horas houver
a formação de gás dentro do tubo de Durhan o teste é considerado positivo. Caso não haja
formação de gás, o teste é considerado negativo.

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Interpretando os resultados:

- Os resultados são expressos em NMP (Número Mais Provável) /100 mL de amostra.


- Para se determinar o NMP, verifica-se a combinação formada pelo número de tubos
positivos que apresentaram as diluições 1:1; 1:10 e 1:100 no Teste Confirmativo.
Exemplo:
a) nos 5 tubos da diluição 1:1, obtiveram-se 3 tubos positivos;
b) nos 5 tubos da diluição 1:10, obtiveram-se 2 tubos positivos;
c) nos 5 tubos da diluição 1:100, obteve-se 1 tubo positivo;
d) formou-se, portanto, a combinação 3-2-1;
e) determina-se o NMP consultando a Tabela 1.

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