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Manaus, AM
2023
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
LABORATÓRIO DE QUÍMICA ORGÂNICA
GIOVANNA MARTINS
Amazonas.
Manaus, AM
2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...........................................................................................4
1.1. Teoria do experimento............................................................................4
Destilação fracionada.............................................................................4
2. OBJETIVOS..............................................................................................5
3. MATERIAIS...............................................................................................6
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL........................................................6
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES..............................................................6
6. QUESTIONÁRIO.......................................................................................9
7. CONCLUSÃO...........................................................................................10
8. REFERÊNCIAS........................................................................................10
1. INTRODUÇÃO
As constantes físicas de uma substância química são propriedades de cada
molécula, sendo muitas vezes empregada na determinação de seu grau de pureza ou
mesmo na caracterização. Em geral esses compostos estão associados as forças
intermoleculares que cada substância está sujeita devido as características de suas
ligações ou interações (DIAS, 2004).
A passagem do líquido para a fase vapor é uma constante física característica
de cada líquido, e como tal pode ser utilizada para identificar o líquido ou mesmo para
se verificar o seu grau de pureza. A temperatura em que ocorre a passagem de um
líquido para o estado gasoso, a uma dada pressão, e conhecida como ponto de
ebulição (DIAS, 2004).
Um dos métodos mais úteis de separação e purificação de líquidos e também
bastante utilizado para obter o ponto de ebulição de substâncias é a destilação. A
destilação pode ser simples, quando se deseja separar dois ou mais líquidos que
apresentam grande diferente entre seus pontos de ebulição, ou pode ser fracionada,
quando se pretende separar uma mistura homogênea (aquelas que apresentam
apenas uma única fase) composta por dois líquidos, com uma diferença menor no
ponto de ebulição.
A mistura, portanto, não pode ser azeotrópica. Azeotrópica é um fenômeno
comum e complexo que depende da relação entre o tamanho das moléculas, suas
formas e polaridades. E utilizado para designar todas as misturas binárias ou temárias
que não podem ser separadas uma da outra por destilação, ou seja, uma mistura que
se comporta como se fosse uma substância pura somente durante o processo de
ebulição. A temperatura dessa mistura se mantem, constante do início ao fim da
mudança do estado líquido para o gasoso (DIAS, 2004).
Para se realizar a destilação fracionada é necessário um emprego de uma
coluna de fracionamento, que basicamente consiste em um tubo de vidro, com várias
saliências internas, conectadas entre o balão e cabeça de destilação.
Para uma separação de sucesso as condições de equilíbrio devem ser
mantidas na coluna de fracionamento. A atenção a temperatura é importante. A cada
salto de temperatura no termômetro, devem-se recolher os destilados
correspondentes. Deve-se ter cuidado ao manusear o equipamento, pois qualquer
troca com o meio pode ocasionar um refluxo, fazendo com que toda a solução
orgânica passe pela coluna de fracionamento sem ter sido destilado (DIAS, 2004).
Uma medida usual da eficiência de uma coluna é dada pelo número de pratos
teóricos, grandeza relacionada ao número de ciclos de vaporização-condensação
que ocorrem quando uma mistura líquida percorre a coluna. Quando menor a
diferença entre os pontos de ebulição dos componentes de uma mistura, maior o
numero de pratos teóricos, os seja ciclos de vaporização-condensação para que se
obtenha uma boa separação (PAIVA, et al.,2009).
2. OBJETIVOS
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Iniciou-se o procedimento medindo-se o teor alcoólico da substância usando o
alcoômetro, que apresentou um resultado de 38%. Após isso, foi colocado na
proveta de 100 ml e depois mais 25 ml, para então ser transferido ao balão
volumétrico e antes de ser colocado para a destilação fracionada, adicionou-se
quatro pedras de ebulição. Então colocou-se o balão na manta aquecedora para
começar o processo de destilação. Após isso, esperou-se o aquecimento, e quando
o termômetro marcou 65 graus, caiu a primeira gota na proveta, e então foi
monitorando-se o sistema de intervalos de dois em dois segundos e anotando a
temperatura de ml a ml. Após todo esse procedimento, desligou-se a manta e deixou
esfriar o balão, para então medir a quantidade de líquido dele e da proveta.
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Constatou-se duas faixas diferentes de temperatura de ebulição constantes, a
65 °C e a 78 °C. A primeira temperatura apresenta a purificação do primeiro
composto mais volátil da amostra líquida, sendo identificada como o álcool etílico, já
o segundo composto da amostra foi purificado e coletado até a segunda
estabilização da temperatura. Desta maneira, a mistura homogênea submetida à
destilação fracionada era uma mistura de alto teor alcoólico, sendo obtido ao final do
procedimento aproximadamente 46 mL de álcool etílico e 70 mL da cachaça
restante. Para calcular a porcentagem do álcool presente, utilizou-se a regra de três
usou-se o resultado final da destilação em comparação aos 125 ml do destilado
usado no início. Sendo assim:
125 ml→100%
46 ml → X
X= (46 x 100) / 125
X= 4600/125
X= 36,8%.
125ml → 39%
5ml → X
X= (39 x 5) /125
X= 1,56 % de álcool
8. REFERÊNCIA
DIAS, A. G.; COSTA, M. A.; GUIMARÃES, P. I. C.; Guia prático de química
orgânica: Técnicas e Procedimentos: Aprendendo a fazer, volume 1, Editora
Interciência, Rio de janeiro, 2004.
PAIVA, D.L.; LAMPMAN, G.M.; KRIZ, G.S.; ENGEL, R.G. Química Orgânica
Experimental: Técnicas de escala pequena. 2 ed. São Paulo: Bookman, 2009