Você está na página 1de 9

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E BIOQUÍMICA

DIAGRAMA TEMPERATURA-COMPOSIÇÃO DE UM SISTEMA


LÍQUIDO-BINÁRIO

LUCAS FRANCISQUINI FERNANDES SILVA

PRESIDENTE PRUDENTE
18 / 01 – 2022
RELATÓRIO: DIAGRAMA TEMPERATURA-COMPOSIÇÃO DE UM
SISTEMA LÍQUIDO-BINÁRIO

Relatório apresentado a Professora Silvania


Lanfredi disciplina de Físico-Química
Experimental– Modo Virtual, do curso de
Química.

UNESP – Faculdade de Ciências e Tecnologia


Presidente Prudente – 08/02/2022
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ____________________________________________________________ 3
OBJETIVOS _______________________________________________________________ 4
PARTE EXPERIMENTAL ___________________________________________________ 4
RESULTADOS E DISCUSSÃO _______________________________________________ 6
CONCLUSÕES ____________________________________________________________ 7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ___________________________________________ 8
3

INTRODUÇÃO

Nesta prática estamos para estudar cálculos e preparação de sistemas binários de


diferentes composições em massa. Determinaremos temperaturas de miscibilidade máxima de
um sistema líquido binário de diferentes composições.
Entender e demonstrar um diagrama de temperatura-composição de um sistema binário
parcialmente miscível e interpreta-lo o seu significado físico.
Com isso, aplicaremos a regra da alavanca para determinar as quantidades de cada
componente nas duas fases em determinadas composições e temperaturas. Consequentemente
vamos aplicar a lei do diâmetro retilíneo de Cailletet e Mathias para determinar o ponto critico
da dissolução do sistema
Entretanto, quando dois líquidos X e Y são considerados miscíveis quando não há uma
mistura entre eles em qualquer proporção, isso acaba acarretando uma única fase. Com isso, se
colocarmos a uma dada temperatura, o líquido Y é adicionado ao um líquido X, nesse caso ele
é totalmente solubilizado em X. No caso de uma composição característica a essa mesma
temperatura, o líquido Y não é mais solubilizado em A. Resumindo, Y tem uma solubilidade
máxima em X a essa temperatura. Ou seja, o excesso de Y leva uma formação de uma fase onde
X é solubilizado em Y que está na sua solubilidade máxima a essa mesma temperatura.
Em outras palavras, quando chega ao ponto onde Y deixa de ser solubilizado em A
ocorre a formação de duas fases, onde uma é rica do componente X, sendo Y seu soluto e a
segunda fase que está rica em componente Y com X sendo seu soluto.
Por fim, temos o diagrama de fases que nada mais é a determinação da miscibilidade de
Y em X, podendo ser ao contrário, que é atingida a uma determinada temperatura. Com isso,
temos a obtenção da curva de solubilidade do sistema, onde está para um diagrama de
temperatura-composição. Dentre isso, para a determinação da composição exata de cada uma
das fases coexistentes a uma dada temperatura e composição, aplicamos a regra da alavanca.
Outra lei a ser aplicada, utiliza-se para determinar o ponto crítico do sistema binário,
conhecida como diâmetro retilíneo. Ela descreve como uma média das composições das duas
fases, a uma dada temperatura, é uma função linear da temperatura. Isto é, para a determinação
desse ponto critico é traçar uma reta pelo valores médios das composição em diferentes
temperaturas.
4

OBJETIVOS

Obtenção do diagrama temperatura-composição de um sistema líquido binário


parcialmente miscível a partir da determinação da temperatura limite de miscibilidade para
diferentes composições do sistema.

PARTE EXPERIMENTAL

Materiais e Métodos
• Anilina;
• Hexano;
• Termômetro 100 ºC, de fundo de escala 0,5 ºC (1 unidade);
• Tubos de ensaio +/- 50 mL (8 unidades);
• Béquer 300 mL (1 unidade);
• Pipetas 10 mL (2 unidades);
• Balança analítica;
• Bico de Bunsen;
• Tripé com tela de amianto;
• Agitador.

Procedimento Experimental
Foi preparado os sistemas líquido binários de anilina-hexano, onde cada um deles de 5
gramas.
Foi colocado o sistema em tubos de ensaio de 50 mL.
Foi agitado cada um dos oitos sistemas preparados e observador se ele seria monofásico
ou bifásico a temperatura ambiente.
Foi aumentado paulatinamente a temperatura colocando em banho maria e agitado o
sistema para aqueles que apresentaram ser heterogêneos em temperatura ambiente.
Foi colocado para que a temperatura do sistema seja aumentada e observado até que se
torna-se homogêneo.
Foi anotado a temperatura em que se tornou homogêneo.
Foi retirado o sistema do banho e deixado esfriar, agitando-o continuamente até que
voltasse a turvar.
5

Foi anotado a temperatura em que o sistema voltasse a se tornar heterogêneo.


Foi colocado as misturar de hexano-anilina em um frasco especialmente reservado para
o armazenamento desse resíduo.
6

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Dados: Densidade do hexano = 0,687 g/mL
Densidade da anilina = 1,0175 g/mL
Para cálculo da Massa (g), dos dois componentes, foi utilizado:
5 g --- 100%
x g --- % em massa (tabela)
Compreendemos que a somatória da massa dos dois componentes da 5 gramas que
foram utilizadas.
Para cálculo do volume, dos dois componentes, foi utilizado:
𝑚
𝑑=
𝑉
Tubo de ensaio 1 2 3 4 5 6 7 8
Hexano % em massa 10 20 30 40 50 60 70 80
Massa (g) 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4
Volume (mL) 0,727 1,45 2,18 2,91 3,63 4,36 5,09 5,82
Anilina % em massa 90 80 70 60 50 40 30 20
Massa (g) 4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1
Volume (mL) 4,42 3,93 3,43 2,94 2,45 1,96 1,47 0,982
Temperatura homogênea (º C) 38 50 62 67 66 64 57 50
Temperatura saturação (º C) 37 49 61 66 65 63 56 49
(Tabela 1: Valores calculados)
7

CONCLUSÕES

Concluímos que quando uma componente tem uma fase mais rica, o outro se torna seu
soluto com uma baixa composição. Pegando o exemplo quando a porcentagem da massa do
hexano está 60%, temos que sua massa em gramas é 3 com volume em mL de 4,36, com isso,
pegando a porcentagem de 40% da anilina temos que sua massa em gramas é 2 com volume em
mL de 1,96. Portanto, em questão da massa, a somatória delas dá o valor de 5 gramas utilizado
no começo da prática.
8

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GLASSTONE, S. Tratado de Química Física. Trad. de J. S. Gomez. Madri, Aguilar, 1972. pp.
653-657 e pp. 390-392.
ATKINS, P. W. Physical Chemistry. 4a ed. Nova Iorque, Freeman, 1990. pp. 193-195 e p. 175.
VOGEL, A. I. Química Orgânica: análise orgânica qualitativa. Trad. de C. A. C. Costa et al.
Rio de Janeiro, Ao Livro Técnico, 1966, pp. 18-23.
ELLIS, C.M. J. Chem. Educ. 44, 405 (1967).
BUENO, W. A.; DEGRÈVE, L. Manual de Laboratório de Físico-Química. São Paulo,
McGraw-Hill, 1980. pp. 51-54.

Você também pode gostar