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Tópicos

Revisão geral
4. Forças intermoleculares
4.1. Forças intermoleculares & estados da matéria
4.2. Forças de interação: classificação geral
íon-dipolo, dipolo-dipolo, Ligações de Hidrogênio, dipolo-dipolo induzido, dipolo induzido-dipolo induzido
4.3. Forças de interação e propriedades da matéria
4.3.1. Propriedades de líquidos (viscosidade, tensão superficial, temperatura de ebulição)
4.3.2. Transições de fase (Diagramas de fases, constantes críticas)
4.3.3. Gás ideal (relações entre volume, pressão, temperatura)
4.3.4. Mistura de gases (Lei de Dalton, pressões parciais)
4.3.5. Gases reais (fator de compressibilidade; Gás de van der Waals)
4.3. Interações & propriedades da matéria

Sólido, Líquido ou Gás?


Balanço entre:
▪ energia cinética (movimento molecular)
▪ Forças de atração entre as “partículas” (átomos, moléculas, íons)

Fusão
H2O (s)  PF = 0 C
NaCl  PF = 800 C
MgO  PF = 2800 C 2
3
4. 3.3. Gases

Os 11 elementos que
estão no estado gasoso

Equação de estado: p = f (T, V, n)

Para gás ideal: p = nRT/V

T (K)  t (oC ) + 273,15


4. 3.3. Gases 4

Unidade SI  Pa
Pressão Pressão padrão  p = 105 Pa ~1 atm Temperatura
Equilíbrio Mecânico Manômetros

“Lei Zero da
Termodinâmica”

(a) P = d g h
(b) P (amostra) < p (atm)
Qual a pressão exercida por uma pessoa com 65 kg se
estiver calçando
(b) Equilíbrio térmico entre as 2 regiões
a) botas, com área de 250 cm2
b) Patins, com área de 2,0 cm2
4. 3.3. Gases 5

Teoria cinética-molecular
• Gás:
• constituído por um grande número de “partículas” que
apresentam volume desprezível em relação ao volume do
recipiente que contém o gás;
• as partículas, que apresentam movimento contínuo e aleatório,
sofrem colisões elásticas;
• as partículas são independentes entre si (forças atrativas e
repulsivas desprezíveis);

• as partículas apresentam uma distribuição de energia cinética e


o valor médio é proporcional à temperatura absoluta .

* “partículas” moléculas ou átomos


4. 3.3. Gases 6
Velocidade molecular média (m/s)
Velocidades moleculares de gases para alguns gases, a 25 oC.

Distribuição de Maxwell de velocidades moleculares:


a) Para diferentes gases na mesma temperatura (quanto maior a
massa molar, menor a velocidade média e mais estreita a distribuição);

(b) Para um mesmo gás, em diferentes temperaturas. (quanto maior a


temperatura, maior a velocidade média e mais larga a distribuição).
4. 3.3. Gases ISOTERMAS  Efeito da pressão no volume de uma certa quantidade de gás (T constante).
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Equação de estado: p = f (T, V, n)


Gás ideal: p = nRT/V
Propriedades  pressão & volume (a T constante) R = 0,082 L atm K-1 mol-1
Para n= 1 mol,
(a) Pressão do gás
 impacto das moléculas nas paredes do recipiente T = 273 K (ou 298 K)

P/ V/L V/L
atm
0,2 112,0
0,4 56,0
0,6 37,3
0,8 28,0
1,0 22,4 24,4
1,2 18,65
1,4 16,0
1,6 14,0
1,8 12,4
(b) Ao diminuir o volume Lei de Boyle
 maior impacto nas paredes  maior pressão 2,0 11,2 12,2  p V = constante
4. 3.3. Gás ideal: relações entre pressão, volume e temperatura

Lei de Boyle*
 p V = constante

P / atm V-1 / L-1 V-1 / L-1

0,2
0,4
0,6
0,8
1,0 0,0446 0,041
1,2
1,4
1,6
1,8
2,0

8
* Lei limite, válida somente quando p 0
4. 3.3. Gás ideal: relações entre pressão, volume e temperatura
Lei de Charles & Gay-Lussac isobáricas  variação de volume com temperatura
(à pressão constante)

p = nRT/V Onde R = 0,082 L atm K-1 mol-1


Para n= 1 mol, p = 1 atm

T/K V/L
100 8,2
200 16,4
240
273 22,4
280 23,0
300 24,6
310
360
380
400 32,8

Extrapolação para vários gases  o volume →0 a -273°C (T = 0 na escala Kelvin).


Todos os gases condensam (g → l ) antes que esta temperatura seja atingida 9
4.3.3. Gás ideal: elações entre pressão, volume e temperatura
Lei de Charles & Gay-Lussac isobáricas  variação de volume com temperatura
(à pressão constante)

isocóricas  variação da pressão com temperatura


(à volume constante)
p = nRT/V Onde R = 0,082 L atm K-1 mol-1
Isobáricas a diferentes p Isocóricas a diferentes V
Variação de V com T  V = (nRT) / p Variação de V com T  p = (nRT) / V

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4. 3.3. Gases : relações entre pressão, volume e temperatura

Gás ideal:

pV = constante x n T

pV = n R T

(a) Aumento da temperature à volume constante;


(b) Aumento da pressão à temperature constante;
(c) Aumento da temperatura à pressão constante;
(d) Aumento do número de mols à T e P constantes 11
4. 3.3. Gases
Gás ideal: p = nRT/V Lei de Boyle* : p V = constante
R = 0,082 L atm K-1 mol-1
Para n= 1 mol,
T = 273 K (ou 298 K)
P / atm V-1 / L-1 V-1 / L-
1

0,2
0,4
0,6
0,8
1,0 0,0446 0,041
1,2
1,4

1,8
2,0 Ex.1 Em um recipiente de 100 cm3, a pressão exercida
por um gás corresponde a 1 atm; se o volume for
* Lei limite, válida somente quando p 0 comprimido para 20 cm3, à temperatura constante,
12
qual
será a pressão exercida por este gás?
4. 3.3. Gases : relações entre pressão, volume e temperatura

Volume molar
Valores (litros por mol) de alguns gases a 0°C e 1 atm

Nas mesmas condições de temperatura e pressão,


⚫ volumes iguais de gases
⚫ contém o mesmo número de mols

Em uma reação química, a razão dos volumes de reagents


e produtos corresponde à razão molar

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14
4.3.3. Gás ideal: relações entre pressão, volume e temperatura
Ex.2. Em um recipiente de 100 cm3, a pressão exercida por um gás corresponde a 1 atm;
se o volume for comprimido para 20 cm3, à temperatura constante, qual será a pressão
exercida por este gás?

Estado inicial Estado final


V1 = 100 cm3 V2 = 20 cm3
p1 = 1 atm p2 = ?

Gás ideal: p V = nRT Onde R = 0,082 L atm K-1 mol-1


4.3.4. Mistura de gases

Ex3. Quantos gramas de NaN3 devem


ser decompostos em gás nitrogênio, a
uma pressão de 1,15 atm e
temperatura de 26,0 oC, para que um
air bag apresente volume de 36 L?

• Reação química estequiometria


• 2 mols NaN33 mols N2
• Número de mols de gás que resultará no volume de 36 L

• Massa correspondente do precursor


4.3.4. Mistura de gases

Ex4. Qual o grau de pureza de uma amostra de 2,0 g de


bicarbonato de sódio sabendo-se que, quando em contato com HCl,
libera 0,480 L de CO2, medido a 273 K e 1,0 atm?

• Reação química estequiometria

• Número de mols de NaHCO3 que resultaria no volume de 0,48 L

• Massa correspondente do precursor


4.3.4. Mistura de gases e pressões parciais
Fração Molar
A pressão total p de uma mistura de Mistura binária com 2 componentes, A e B
gases corresponde à soma das pressões Fração molar de cada componente  xA = nA / (nA + nB)
parciais PA e PB dos componentes.
xB = nB / (nA + nB)
xA + xB = 1 (100%)
Pressão parcial  pressão que cada gás Mistura com vários componentes: A, B, C, D etc
exerceria se estivesse sozinho no Fração molar de cada componente J
recipiente naquela temperatura  xJ = nJ / n onde n = nA + nB + nC + nD
pJ = x J p xA + xB + xC + xD = 1 (100%)
xJ fração molar do componente J
Mistura de gases – Lei de Dalton

pJ = x J p pA + pB + pC + pD = p

pJ = nJ (RT / V) = xJ n RT / V  pJ = xJ p
4.3.4. Mistura de gases e pressões parciais
Pressão parcial - mistura binária
Ex 5. Uma amostra de 1,00 g de ar seco
consiste de
0,76 g de nitrogênio e
0,24 g de oxigênio.
Calcule a pressão parcial destes gases
quando a pressão total é 1,00 atm.

• Massa molar  número de mols


(cada componente e total)
• Fração molar de cada componente

• Pressão parcial de cada componente


• Resultado: p (N2) = 0,78 atm
p (O2) = 0,22 atm

B
B
4.3.4. Mistura de gases e pressões parciais
Ex 6. O ar alveolar do pulmão humano contém
em volume
80,5 % de nitrogênio, p= 574 mm Hg
14,0 % de oxigênio e p= 99,8 mm Hg
5,5 % de gás carbônico. p= 39,2 mm Hg

A pressão no pulmão corresponde a 760 mmHg


e a pressão de vapor de água a 47 mmHg; ,
calcule as pressões parciais exercidas por estes
componentes principais.

P (gases) = p (total) – p(água)


= (760 – 47) mmHg
P( gases) = 713 mm Hg

pV = nRT
P (J) / p = V(j) / V
4.3.5. Gases reais
Gás ideal  sob baixa pressão; com grande volume disponível
atrações intermoleculares negligenciáveis Variação da energia potencial
entre 2 moléculas em
função da separação
Compressibilidade de um gás
volume das moléculas menor volume disponível
atrações intermoleculares menor pressão exercida pelo gás

Qual fator predomina?


 depende da pressão!

1. Baixos valores de pressão  comportamento gás ideal

2. Pressão moderadapredominam forças atrativas



gás real mais compressível que gás ideal

3. Altas pressões  forças repulsivas



Gás real menos compressível que gás ideal
Condensação do gás
4.3.5. Gases reais: Fator de compressibilidade (Z)

Z  razão entre Vm do gás e Vm gás ideal (Vom)

Z = Vm /Vom

P Vm = RTZ

Para gás ideal, Z = 1

Gases reais Z > 1 ou Z < 1

“desvios” da idealidade dependem da


pressão e características do gás.
4.3.6. Gases reais: equação de van der Waals
𝑅𝑇
Gás ideal  p =
𝑉𝑚
Modelo de van der Waals

▪ incluir “correção” para volume molar ocupado pelas “partículas”

 deve diminuir volume disponível no recipiente  Vm - b

▪ atrações intermoleculares  menor número de choques nas paredes do recipiente


𝒂
 deve diminuir pressão exercida pelo gás  -
𝑽𝒎

“partículas”  átomos ou moléculas

https://pt.khanacademy.org/science/chemistry/gases-and-kinetic-molecular-theory/non-ideal-gas-behavior/v/van-der-waals-equation?modal=1
4.3.6. Gases reais: equação de van der Waals
Comparar constantes para diferentes gases!

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