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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA

CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

MATEUS FONSECA DOS SANTOS

SEPARAÇÃO DE MISTURAS
DESTILAÇÃO SIMPLES

Amargosa – Ba
Dezembro de 2019
MATEUS FONSECA DOS SANTOS

SEPARAÇÃO DE MISTURAS
DESTILAÇÃO SIMPLES

Relatório de aula prática, solicitado pelo


Prof.° Dr.° Vinícius Santos da Silva, docente
na Universidade Federal do Recôncavo da
Bahia, atividade solicitada como avaliação
parcial da disciplina Química Geral Prática I,
ministrada no 1° semestre do curso de
Licenciatura em Química.

Área de concentração: Química Geral

Docente: Vinícius Santos da Silva

Amargosa – BA
Dezembro de 2019
RESUMO

Foi realizado em laboratório o experimento de destilação simples, o qual foi


utilizado um suporte universal, um balão de fundo redondo, um chapa de
aquecimento, um termômetro, algumas pérolas de vidro, alguns béqueres, um
condensador, uma cabeça de destilação e três tubos de ensaio. Com esses
instrumentos foi possível criar um sistema de destilação simples, o qual, foi
usado no experimento.

Palavras chave: Destilação; Experimentos; Misturas.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÂO.................................................................................... .............5
1.1. OBJETIVO GERAL............................................................................................5
1.2. OBJETIVO ESPECÍFICO..................................................................................5
2. MATERIAIS, INSTRUMENTOS E
REAGENTES............................................6
2.1. MATERIAIS E
INSTRUMENTOS.......................................................................6
2.2. REAGENTES.....................................................................................................
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3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS...........................................................7
3.1. DESTILAÇÃO
SIMPLES....................................................................................7
4. RESULTADOS E
DISCUSSÃO.......................................................................8
4.1. DESTILAÇÃO SIMPLES...................................................................................8
5. CONCLUSÃO............................................................................................ ....10 .

6. REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS........................................................ ......11
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1. INTRODUÇÃO

Um dos processos utilizados na purificação de compostos orgânicos


líquidos é a destilação. A técnica baseia-se nas diferenças entre temperaturas
de ebulição das substâncias. O fracionamento do petróleo, a obtenção de
álcoois e a extração de essências são apenas alguns exemplos dos processos
em que a destilação é empregada na indústria (SARTORI, E. 2009).
A destilação é um processo de separação de misturas homogêneas,
mais especificamente soluções, como as obtidas por mistura de sólidos e
líquidos (sal e água ou açúcar e água), ou líquidos e líquidos (água e álcool ou
petróleo).
Segundo CONSTANTINO (2011) a destilação simples é um método
comumente utilizado para separar misturas homogêneas de líquido + sólido,
mas também pode ser utilizado para separar misturas homogêneas entre dois
ou mais líquidos com temperaturas de ebulição bastante distantes.
No processo de destilação simples, a mistura a ser separada é
aquecida. Inicialmente, a substância mais volátil irá se vaporizar, separando-se
da mistura. Esse vapor formado é então resfriado, para voltar a ser líquido e
poder ser recolhido. Então, pode-se afirmar que a substância mais volátil é a
que se destila primeiro.

1.1. OBJETIVO GERAL


Descrever de forma detalhada os experimentos realizados em
laboratório, além de apresentar explicações cientificas para os resultados que
foram obtidos nos experimentos.

1.2. OBJETIVO ESPECÍFICO


– Utilizar a técnica de destilação simples para purificar a água de uma
solução aquosa de Cloreto de Potássio (KCl) e realizar a medida do ponto de
ebulição da água.
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2. MATERIAIS, INSTRUMENTOS E REAGENTES

2.1. MATERIAIS E INSTRUMENTOS


01 Balão de fundo redondo;
01 Chapa de aquecimento;
01 Termômetro;
06 Perolas de vidro;
0x Béquer;
01 Condensador;
01 Cabeça de destilação;
03 Tubos de ensaio;
Mangueira com água corrente;

2.2. REAGENTES
Água destilada;
Solução aquosa de Cloreto de Potássio (KCl);
Solução aquosa de Nitrato de Prata (AgNO3);
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3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

3.1. DESTILAÇÂO SIMPLES

Figura 1. Ilustração destilação simples

Fonte: Nova Química.

Não foi necessário a montagem dos aparelhos, pois os mesmo já foram


encontrados prontos ao chegar ao laboratório.
 Para a realização da destilação simples, adicionou-se aproximadamente
80 mL da solução aquosa de Cloreto de Potássio (KCl) ao balão de fundo
redondo;
 Em seguida, ligou-se a chapa de aquecimento (120°C) e a torneira, a
qual, foi responsável pela circulação de água no condensador e resfriamento
dos gases liberados no aquecimento;
 Adicionou-se um béquer na saída do condensador para que o líquido
condensado fosse contido.
 Após a separação das misturas foi realizado o teste de pureza, o qual,
adicionou-se a água destilada preparada na destilação, água da torneira e
solução aquosa de KCl em três tubos de ensaio distintos, respectivamente.
 Em seguida, adicionou-se duas gotas da solução aquosa de Nitrato de
Prata (AgNO3) aos tubos e observou-se os resultados.
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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1. DESTILAÇÃO SIMPLES


Nesta prática foi realizada a destilação da solução aquosa de KCl, após
aproximadamente 10 minutos de aquecimento constante da chapa de
aquecimento, numa temperatura em torno de 120°C, foi possível observar a
evaporação da água a partir de gotículas formadas no interior da vidraria, que
evaporou e condensou no sistema de resfriação montado. Após
aproximadamente 11 minutos do início do experimento, a água começou a
pingar do condensador e foi coletado num béquer.

Figura 2. Sistema usado para o experimento de Destilação Simples.

Fonte: Próprio autor.

No processo de destilação foi possível observar a temperatura de


ebulição da água, a qual, entrou em estado de ebulição aos 98°C. Pelo fato da
temperatura de ebulição da água ser menor que a do sal dissolvido, ocorre a
separação das substâncias, condensando apenas a água pura.
Para realizar o teste de pureza, foi adicionado duas gotas de Nitrato de
Prata em cada um dos respectivos tubos de ensaios preparados com a água
destilada obtida no experimento, água da torneira e solução aquosa de KCl.
O Nitrato de Prata é um sal inorgânico que quando dissolvido em uma
solução forma íons de Ag+ e NO3-, quando essa solução é misturada com outra
que contém íons de K+ e Cl- acabam formando duas novas substâncias que
são o AgCl e KNO3.
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AgNO3(aq) + KCl(aq) → AgCl(s) + KNO3(aq)

 Quando adicionou-se AgNO3 no primeiro tubo de ensaio com a


solução aquosa de KCl ocorreu instantaneamente a formação do AgCl.
 No segundo tubo com água da torneira também ocorreu a
formação, pois a água da torneira é composta por vários íons.
 No tubo com água destilada preparada no experimento, quando
adicionou-se à solução aquosa de AgNO 3 ocorreu uma pequena formação de
AgCl, porém isso não deveria ter ocorrido, pois a água destilada não possui
nenhum íon em sua composição. Provavelmente alguma das vidrarias usadas
estava contaminada com algum sal, o que uma pequena formação do AgCl.

Figura 3. Resultado do experimento.

Fonte: Próprio autor.


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5. CONCLUSÃO
Através do experimento realizado em laboratório foi possível observar o
processo de destilação simples. Essa técnica é um método muito eficaz para a
separação de líquidos miscíveis ou quando possuí algum sólido dissolvido
homogeneamente em um líquido.
Houve êxito durante o processo de destilação e os resultados dessa
prática foram satisfatórios, apesar de algumas alterações na execução, visto
que foi possível obter um destilado quase puro, desprezando a turbidez com
justificativas cabíveis, e uma temperatura próxima ao ponto de ebulição da
água. Porém, é importante frisar que, para fins de pesquisas mais rigorosas,
onde os resultados devem ser obtidos com exatidão, deve-se ter maiores
cuidados em todo processo, para que não o corram variações ou problemas
nos produtos esperados, e seja obtido um destilado com um teor maior de
pureza.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SARTORI, Elen Romão et al. Química Nova na Escola: Construção e


aplicação de um destilador como alternativa simples e criativa para a
compreensão dos fenômenos ocorridos no processo de destilação. v. 31,
n. 1, p. 55-57, 2009.

CONSTANTINO, Maurício Gomes. Fundamentos de Química Experimental.


São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2011.

VOGEL, Arthur Israel. Química Analítica Qualitativa. São Paulo: Mestr e Jou,
1981.

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