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O gel é empacotado de modo a formar um leito de separação e apresenta poros numa gama de
tamanhos bem definida. A solução-amostra contendo as moléculas a separar é aplicada no
topo da coluna; assim que a amostra entra completamente no gel faz-se passar um fluxo
contínuo de eluente.
1. As moléculas que são mais pequenas que os poros do gel podem penetrar em todos os
poros.
2. As moléculas com dimensão (volume molecular) idêntica à dos poros, penetram mais
dificilmente nos poros.
3. As moléculas maiores que os poros não penetram no gel, ficando confinadas à fase móvel
e são as primeiras a ser eluídas.
Assim, moléculas pequenas penetram nos poros da fase estacionária enquanto moléculas
grandes são excluídas. Os solutos eluem da coluna por ordem decrescente do seu tamanho –
as moléculas maiores primeiro, seguidas das mais pequenas. As moléculas maiores que os
poros são eluídas todas ao mesmo tempo, independentemente do seu tamanho; assim, se se
quiser separar moléculas de 100 e 200 kDa, por exemplo, não se pode usar um gel com poros
de 50-75 kDa porque as moléculas não os vão conseguir atravessar, sendo eluídas todas ao
mesmo tempo.
O peso molecular (PM) da molécula mais pequena que não entra nos poros de um gel permite
definir o limite de exclusão do gel (LE). O volume total de uma coluna de gel (VT) é a soma do
volume da matriz de gel (Vg), do volume de eluente dentro das partículas de gel (Vi) e do
volume de eluente fora das partículas de gel (Vo).
VT = Vg + Vi + Vo
Vo é conhecido por volume morto e é igual ao volume de eluição de moléculas que são
completamente excluídas das partículas de gel, por serem maiores que os poros maiores (PM
> LE).
O volume de eluição de um soluto, Ve , é o volume de eluente necessário para eluir esse soluto
da coluna, a partir do momento em que ele entra em contacto com o gel.
Ve = Vo + Kd Vi
Kd = (Ve – Vo) / Vi
no volume morto.
⮚ Se o soluto tem acesso a todos os poros, Kd = 1 e Ve = Vo + Vi.
Kd está compreendido entre 0 e 1 e, num determinado gel, é tanto maior, quanto menor for o
Em condições
ideais apenas peso molecular do soluto. Se Kd >1, houve adsorção do soluto ao gel, provocada por exemplo
o volume
hidrodinâmico por interações iónicas. O comportamento de um determinado soluto num dado gel pode ser
afeta o expresso pelo volume de eluição relativo (Vr = Ve / Vo), que é independente da coluna usada.
fracionamento
das moléculas
1.3. Condutimetria
Quando se aplica uma diferença de potencial entre dois elétrodos imersos numa solução de
um eletrólito, os iões dissolvidos migram para os elétrodos: os catiões migram para o elétrodo
negativo e os aniões para o elétrodo positivo. Esta migração de iões constitui o fluxo de
corrente elétrica através da solução. A condutividade elétrica de uma solução depende da
concentração e da natureza das várias espécies iónicas presentes. Por exemplo, uma solução de
fosfato de sódio 1 mol/L conduz melhor a corrente elétrica – tem maior condutividade – que
uma solução 0,1 mol/L em fosfato de sódio, pois a solução mais concentrada contém um maior
número de iões por unidade de volume.
Para medir a condutividade elétrica de uma solução mergulha-se nela uma célula
condutimétrica, que consiste em dois elétrodos de um metal inerte, em geral platina, de igual
tamanho e forma, colocados paralelamente um ao outro. Nestas condições, entre os dois
elétrodos fica uma coluna de líquido e a resistência elétrica (R) será função das dimensões
dessa coluna, da natureza da solução e da temperatura. A resistência de uma coluna de solução
de secção transversal uniforme, com área A (cm2), entre dois elétrodos distanciados de d (cm) é
dada por:
R= ρ*d/A
Trabalho prático
Neste trabalho prático pretendeu-se efetuar uma troca de tampão de uma solução de proteína.
Assim, parte-se de uma solução de hemoglobina em tampão fosfato e pretende-se obtê-la
dissolvida em solução de tampão Tris (tris-hidroximetilaminometano)-HCl (pH 8,5). Como as
moléculas de hemoglobina (64500 Da) são bastante maiores que as de fosfato de sódio (164
g/mol = 164 Da), a cromatografia de exclusão molecular é muito eficiente na troca de tampão
da solução de hemoglobina.
⮚ O gel utilizado deve ter um limite de exclusão inferior a 64500 Da, porque assim a proteína
é completamente excluída e elui mais rapidamente do que se se usar uma matriz para a
qual Kd > 0. As moléculas de fosfato de sódio, muito mais pequenas, entram nos poros e
são retardadas em relação às de proteína. Assim, consegue-se trocar o solvente fosfato
por Tris-HCl usando um gel de Sephadex G- 50, uma vez que apenas moléculas com 1,5 –
30 kDa conseguem entrar nos poros.
⮚ Qualquer proteína com mais de 30 kDa passam por fora das esferas no gel de Sephadex
Preparação do gel – O Sephadex é fornecido em forma de pó seco e deve ser posto a hidratar
em excesso de solvente, devendo evitar-se agitação excessiva e o uso de agitadores magnéticos
para não danificar o gel. Obtém-se uma suspensão relativamente compacta, mas ligeiramente
fluida, que deve ser agitada sem vareta para não danificar os poros.
Empacotamento da coluna – A suspensão de gel deve ser adicionada toda de uma vez ao
longo das paredes da coluna, com ajuda de uma vareta, e o eluente deve ser recolhido para um
copo. Deve ser adicionado eluente com uma pipeta Pasteur, de modo a manter sempre uma
coluna de líquido sobre o gel (NUNCA DEIXAR SECAR O TOPO DA COLUNA).
Acondicionamento da coluna – Em todo o leito, a fase móvel deve ser o eluente. Assim,
deve-se fazer passar em contínuo um volume de eluente equivalente a 2 ou 3 volumes da
coluna. Deve-se recolher a fração de eluente que passou pela coluna e ler a sua condutividade
e Abs 540 nm. Estes valores darão indicação sobre o momento em que deve ser terminada a
cromatografia, (em que já foram eluídos completamente a proteína e o fosfato).
Análise das frações de eluato – Ler a condutividade e guardar cada fração outra vez no mesmo
tubo. Após cada medição, mergulhar a célula condutimétrica num copo com água destilada até
a condutividade baixar até < 50 µS e secar ligeiramente com papel absorvente. Ler a
absorvência a 540 nm, contra o eluente (branco). Guardar cada fração outra vez no mesmo
tubo. Após cada medição, lavar a célula com água destilada e secar ligeiramente com papel
absorvente.
A fermentação é uma via anaeróbica (que não precisa de oxigénio) que permite o catabolismo
da glucose.
✔ No frigorífico também ocorre fermentação mas é muito mais lenta (os alimentos demoram
Em aplicações biotecnológicas podemos querer que a levedura cresça mas num ambiente
clínico ou na análise alimentar quer-se que a levedura não cresça (diminuindo a temperatura
ou aumentando-a imenso ou então não lhe dando substrato).
Para os substratos poderem ser utilizados pela levedura é necessário que esta tenha as enzimas
necessárias para os metabolizar. Por exemplo, se a levedura não tiver a enzima lactase não
conseguirá metabolizar lactose (obter glucose e galactose), e se não tiver a α-amilase não
conseguirá metabolizar o amido. Por outro lado, se tiver a hexocinase conseguirá metabolizar
substratos como a frutose, a glucose e a manose, que poderão entrar na glicólise e assim
originar piruvato que depois é convertido em etanol e CO2.
⮚ A partir da agitação magnética todos os passos devem ser realizados o mais rapidamente
possível pois mal se adiciona o substrato a enzima começa imediatamente a atuar. Além
disso, é necessária rapidez na execução destes passos para que a quantidade de O2
incorporada seja a menor possível e assim o processo de degradação do piruvato
favorecido seja a fermentação
⮚ Não se deve agitar a velocidade elevada durante mais que 1s para evitar a rutura da
levedura
reagir com O2 ainda no copo podem ocorrer outros processos que não a fermentação
⮚ Para que os resultados sejam comparáveis o tempo deve ser aproximadamente o mesmo.
Trabalho prático
Para poderem ser utilizados como substratos da fermentação alcoólica, os açúcares têm de ser
inicialmente convertidos em intermediários que consigam entrar na glicólise. Se as enzimas
necessárias para a conversão destes substratos não estiverem presentes no meio (ou se
estiverem inativas), estes não conseguem entrar nas vias glicolítica e fermentativa, não
havendo formação de etanol e CO2.
Ora, neste trabalho prático avaliou-se a formação de gás decorrente da atividade fermentativa
da levedura; de modo a poder comparar os resultados obtidos normalizou-se o volume de CO2
à massa de levedura e ao tempo a que cada mistura de substrato e levedura esteve sujeita a
temperatura elevada (VCO2/mlev/t35ºC).
✔ Existe uma libertação muito reduzida de CO2 para o substrato maltose. Ora, a maltose é
✔ Não se verificou qualquer libertação de CO2 para os substratos galactose, lactose e amido,
o que pode ser explicado pela ausência das enzimas α-amilase, lactase e de todas as
Via de Le Loir enzimas necessárias para converter a galactose em glucose 6-fosfato, impossibilitando a
formação de intermediários que possam entrar na glicólise e assim ser fermentados a
etanol e CO2 pela levedura.
Existem vários processos de imobilização, sendo um deles a oclusão numa matriz. Neste
processo, as células são envolvidas numa matriz insolúvel. O alginato é um polissacarídeo
constituído por resíduos de ácido β–D-manurónico e ácido α–L-gulurónico em ligação (1→4),
que podem ser contíguos ou dispersos na cadeia do polissacarídeo e lhe conferem carga
negativa. Na presença de soluções aquosas contendo iões cálcio, há a associação de cadeias
por complexação, sendo esta complexação maior quanto maior for a quantidade de resíduos
de GulpA. GulpA - forma piranosídica do ácido alfa-L-gulurónico
alginato de sódio (solúvel em água, onde está solubilizada a levedura) a cloreto de cálcio
(também solúvel), originando alginato de cálcio (insolúvel em água). Quando a gota de
alginato de sódio cai na solução de cloreto de cálcio o seu exterior vai gelificar, o que faz
com que a levedura que está no interior não saia (fica retida na malha formada pelo
alginato de cálcio).
⮚ Se houver uma malha maior as moléculas maiores conseguem atravessar (as leveduras
conseguem sair), e se for menor até as moléculas mais pequenas ficam retidas (como o
CO2).
Como preparar a solução de alginato de sódio: num erlenmeyer contendo 250 mL de água
destilada adicionar 7 g de alginato de sódio, lentamente e sob agitação magnética vigorosa.
Deixar a agitar até total dissolução (que pode ser ajudada com o aquecer da solução).
Questionário
✔ Substrato: O processo de fermentação foi avaliado através da medição do volume de CO2
✔ Efeito das lavagens: O segundo ensaio decorreu mais lentamente, denunciando uma
atividade fermentativa menor. Ora, antes de se realizar o segundo ensaio foram efetuadas
duas lavagens com CaCl2 de modo a remover leveduras que pudessem ter saído de esferas
lesadas devido à agitação; assim, como existia uma menor quantidade de levedura
imobilizada de um ensaio para o outro (devido a perdas de S. cerevisiae para a solução),
verificou-se uma diminuição da velocidade da reação de fermentação.
✔ Porque usar uma solução com cálcio? O alginato de sódio que foi utilizado no trabalho,
assim como a solução de cloreto de cálcio, são solúveis em água quando isolados. No
entanto, quando o alginato de sódio é adicionado à solução de entrecruzamento (CaCl2),
existe uma complexação entre os catiões (Ca2+) e o alginato de sódio, originando esferas
de alginato de cálcio que são insolúveis em água e nas quais fica contida a levedura. Ora,
depois de as esferas estarem formadas estas poderiam desfazer-se em solução se a
concentração de cálcio fosse menor no exterior das esferas (uma vez que o cálcio sairia
das esferas por difusão); assim, utilizou-se como solução de lavagem uma solução de CaCl2
0,5% que permitiu a manutenção da estrutura das esferas de alginato de cálcio ao mesmo
tempo que removia a levedura não imobilizada.
aparentemente permeável à maioria das moléculas de CO2, uma vez que foi possível medir
o volume de gás libertado decorrente da atividade fermentativa; no entanto, com o
decorrer do trabalho experimental verificou-se que as esferas de alginato se tornaram
menos densas que a solução em que estavam contidas, fenómeno este que pode ser
explicado pela retenção de moléculas de CO2 (de natureza hidrofóbica) na matriz de
alginato de cálcio.
Os óleos vegetais são constituídos maioritariamente por ácidos gordos insaturados (com uma
ou mais insaturações), sendo líquidos à temperatura ambiente, enquanto as gorduras são
sólidas à temperatura ambiente, devido à sua constituição em ácidos gordos saturados. Os
ácidos gordos de origem natural não são ramificados e contêm um número par de átomos de
carbono uma vez que são sintetizados a partir do acetato.
Os FAMEs (fatty acid methyl esters) podem ser obtidos por transesterificação dos
triacilglicerídeos, utilizando diversos reagentes baseados em reações catalisadas por ácido ou
catalisadas por base. Como este método não envolve tratamento térmico, reduz-se o risco de
decomposição dos ácidos gordos.
Os FAME são separados e quantificados por cromatografia em fase gasosa com detetor de
ionização de chama (GC-FID), utilizando o método do padrão interno. A amostra, normalmente
dissolvida num solvente volátil, é injetada utilizando um sistema de injeção que se encontra a
uma temperatura elevada (>200 ºC), que permite vaporizar o solvente e todos os componentes
da amostra. Estes são arrastados pela coluna cromatográfica revestida por uma fase
estacionária através de um gás inerte, normalmente H2. A afinidade dos compostos para a fase
estacionária e para a fase móvel é responsável pela separação dos compostos, fazendo com
que cada um elua da coluna a um tempo diferente (tempo de retenção). Por fim, quando os
compostos chegam ao detetor do tipo FID (composto por uma chama de hidrogénio/ar)
formam-se espécies carregadas eletricamente que produzem um aumento na corrente elétrica
proporcional à quantidade de carbono que passou pela chama. O resultado dessa corrente é
amplificado e transformado pelo software num pico cromatográfico.
Problema: As principais ligações características dos AG são as ligações C-H (por volta dos 3000
cm-1), cujas vibrações e distensões não permitem distinguir entre os vários ácidos gordos (estão
presentes em todos). Assim, a técnica mais adequada para distinguir os ácidos gordos
metilesterificados é a GC-FID.
✔ Nota: O GC-FID não consegue detetar ácidos gordos livres, têm de estar esterificados com
o metanol.
Triacilgliceróis – constituídos por ácidos gordos esterificados com glicerol. Se os TAG forem
colocados numa solução com metanol (reagente) vão transesterificar. Este processo só
acontece na presença de KOH (catalisador), havendo uma troca do éster e originando ácidos
gordos metilesterificados.
pipeta fica na vertical a pipeta começa a gotejar, devendo por isso aspirar-se e deixar sair o
líquido várias vezes de modo a que a pressão de vapor no interior da pipeta deixe de criar
pressão no líquido que está na ponta. Assim, aspira-se várias vezes para saturar de vapor o
interior da ponta, podendo depois medir-se o volume correto.
⮚ Isto acontece tanto para o n-hexano como para o padrão interno (devido ao metanol),
mas é mais visível para o n-hexano porque o volume deste a ser pipetado é maior,
sendo este líquido orgânico mais volátil do que o metanol.
⮚ O padrão interno deve ser um analito com alta semelhança em propriedades químicas,
✔ O ácido heptadecanoico (C17:0) foi usado como padrão interno devido à sua
semelhança química aos ácidos gordos presentes no óleo; no entanto, como este não é
um ácido gordo natural em plantas (pois possui um número ímpar de carbonos), o
ácido heptadecanoico não vai estar presente na amostra, pelo que não vai aumentar a
área dos picos já existentes e interferir com os resultados obtidos ao ser erradamente
quantificado.
em metanol, de cada vez que se abrisse o frasco onde o padrão interno estava contido
haveria libertação de n-hexano para o meio, o que levava a um aumento de
concentração do padrão interno com o passar do tempo (havia evaporação do
solvente). Assim, iria haver uma menor concentração de ácidos gordos na amostra, não
devido a uma alteração nos óleos mas sim devido a uma evaporação do solvente.
✔ Deve ser estruturalmente semelhante aos compostos que estão a ser analisado para ter
cromatograma de modo a permitir a quantificação tanto dos picos maiores como dos
picos mais pequenos
⮚ Quando temos uma maior massa de amostra o tamanho do pico do padrão interno vai ser
mais pequeno
transesterificação.
eficiência da metilação de ácidos gordos e é crítica para as amostras que contêm altos
níveis de triglicerídeos.
⮚ Adiciona-se uma solução aquosa saturada de NaCl para se verificar a formação de duas
fases, uma aquosa e outra orgânica. Como os FAME vão estar contidos na fase orgânica,
esta é a fase que interessa reservar para posterior análise.
Parâmetros do relatório
⮚ O cromatograma ajusta uma linha de base, mas por vezes este pode não ficar
completamente linear e assim ter de se fazer um ajuste que vai originar algumas variações
na área percentual.
⮚ Tempo de retenção – tempo que demora a aparecer o pico desde que a amostra foi
injetada. Depende das fases móveis e estacionárias a utilizar, assim como do fluxo do
eluente (ou gás de arraste).
(dependendo das colunas) – quando as colunas são apolares as amostras mais voláteis são
eluídas primeiro (o tempo de retenção é menor)
gordos esterificados a testar e assim verificar a identidade dos ácidos gordos presentes
na amostra. Ver final do documento
⮚ ATENÇÃO! Os compostos que estão a ser eluídos não são os AG livres mas sim os ésteres
Para a obtenção de FAMEs começou-se por se pesar uma determinada massa de óleo. A massa
de óleo de girassol pesada foi 𝑚 = (0, 034±0, 001) 𝑔 = (34±1) 𝑚𝑔.
1 𝑚𝐿 −−−−− 15 𝑚𝑔
0, 1 𝑚𝐿 −−−−− 𝑥 = 1, 5 𝑚𝑔
Os cálculos da massa de cada ácido gordo presente na amostra estão apresentados a seguir.
Todas as percentagens obtidas estão relacionadas com a massa de amostra. Assim, quando se
somam as percentagens para todos os ácidos gordos da amostra (e se retira o C17:0 que foi
utilizado como padrão) tem-se que
0, 02 + 0, 04 + 6, 59 + 2, 90 + 30, 06 + 55, 48 + 0, 03 + 0, 21 + 0, 22 + 0, 76 = 96, 31%
✔ O óleo de girassol contém cerca de 15% de ácidos gordos saturados e 85% de ácidos
e C22:0, o que demonstrou que estes não possuem uma alta quantidade de ácidos gordos
com elevada massa molecular.
⮚ Os ácidos gordos mais benéficos para a saúde são os insaturados, uma vez que ajudam a
reduzir o risco de doenças cardíacas e diminuir os níveis de colesterol LDL, entre outros.
De entre estes destacam-se os ácidos gordos polinsaturados, tendo os ómega-6 ação
anti-inflamatória e sendo os ómega-3 responsáveis por melhorar a saúde mental e
prevenir o risco de cancro e demência. A análise dos resultados obtidos pela turma
demonstrou que o óleo de soja é o mais rico em ácido α-linolénico, sendo por isso o óleo
mais adequado ao consumo humano; no entanto, todos os outros óleos analisados trazem
imensos benefícios para a saúde, devendo estar incluídos na dieta.
✔ O cromatógrafo utilizado tem um injetor automático, o que significa que se podem colocar
⮚ Uma das pontas da coluna é ligada ao injetor e outra ao detetor, sendo estas
extremidades presas com uma rosca para não deslizar. O injetor está sempre a uma
temperatura elevada, superior àquela que os compostos vão eluir para estes estarem
voláteis.
✔ Como o n-hexano é o composto menos volátil ele vai ser o primeiro a ser eluído.
✔ Os picos do solvente vão saturar o detetor, os dos compostos é que não podem
saturar senão a área de cada pico para os vários compostos não vai corresponder à
área verdadeira.
⮚ Pode-se alterar a temperatura e o fluxo do gás, o que permite modular o eluente. Pode
podemos aumentar muito a quantidade de amostra para ficarmos apenas com os picos
mais pequenos (se a concentração for muito elevada os picos maioritários ficam
truncados mas os picos minoritários ficam maiores, permitindo a sua quantificação).
ATENÇÃO! Por vezes podem ficar resíduos na coluna que a sujam (se ficar água na coluna
vamos ficar com vestígios de KOH que estava na fase aquosa; como este não é volátil vai ficar
retido na coluna). Assim, o comprimento da coluna vai diminuir à medida que se vão cortando
as zonas que têm resíduos; este procedimento vai alterar os tempos de retenção dos
compostos, o que faz com que de tempos a tempos se deva fazer passar os padrões de ácidos
gordos metilesterificados de modo a se obterem os tempos reais.