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A cromatografia de permuta iónica baseia-se nas diferenças de comportamento ácido-base das moléculas
a separar. Nesta técnica enche-se uma coluna com uma resina de permuta iónica e faz-se deslocar através
dela uma solução contendo a mistura a separar. Se a resina for aniónica, serão retidas as moléculas de
carga positiva, enquanto que as moléculas de carga negativa são eluídas. Se a resina for catiónica,
ocorrerá precisamente o contrário.
Por fim, a cromatografia de exclusão molecular é um método de separação baseado no tamanho das
partículas a separar. Desloca-se a solução a separar através de uma coluna que contém grânulos de
zeólitos (peneiros moleculares) ou de um polímero com alto grau de hidratação. As moléculas de grandes
dimensões não podem atravessar os poros do zeólito ou do polímero, pelo que se deslocam rapidamente
através da coluna, enquanto que as de pequena dimensão penetram livremente nos poros e passam mais
lentamente.
Esta técnica utiliza-se em bioquímica para separar proteínas e bioestruturas de grandes dimensões.
Também é possível classificar as cromatografias de acordo com o tipo de eluente utilizado -
cromatografia líquida ou gasosa - ou de acordo com o suporte: cromatografia em coluna, cromatografia
em camada fina e cromatografia em papel.
A cromatografia em coluna foi o primeiro método utilizado. Utiliza-se de preferência colunas com óxido
de alumínio, carbonato de cálcio, sílica gel, celulose entre outros.
A cromatografia em camada fina é uma variante mais avançada que a anterior, que em vez da coluna
utiliza uma camada fina de uma das substâncias citadas, colocada sobre uma placa suporte quase sempre
em vidro.
Colocam-se algumas gotas da solução que se pretende analisar na parte inferior da placa e deixam-se
secar. Dentro de um recipiente fechado, de vidro (câmara de eluição), mergulha-se o lado inferior da
placa num solvente (água, ácidos, bases, solventes orgânicos) que ascende na camada por capilaridade.
As substâncias da mistura são transportadas a certas distâncias e, desta forma, separadas.
Finalmente, a cromatografia em papel (desenvolvida em 1944 por R. Consden, A. H. Gordon e A. Martin)
é realizada em tiras ou folhas de papel de filtro especial. O método de funcionamento é semelhante ao da
cromatografia em camada fina.