ica

ím
Qu
Capítulo 2
Classificação periódica dos elementos ......... 246
Exercícios Propostos.................................... 256
Módulo 7
1
13

Classificação periódica dos elementos ..... 256

Módulo 8
Distribuição eletrônica
na Tabela Periódica (I)...................................260
Módulo 9
2

Distribuição eletrônica
13

na Tabela Periódica (II) .................................263

Módulo 10
Propriedades periódicas (I) .........................266
Módulo 11
Propriedades periódicas (II) ........................ 270
3
13

Capítulo 3
As ligações químicas e forças
intermoleculares (Parte I)............................ 273
Exercícios Propostos.................................... 276
Módulo 12
Ligações iônicas ............................................ 276
Gabarito dos Exercícios Propostos ........... 279

Í
QU
 Classificação periódica
2
OLGA POPOVA/ISTOCKPHOTOS
dos elementos
1. Introdução
No início do século XIX, os cientistas já conheciam um
número considerável de elementos, bem como algumas de
suas propriedades químicas e físicas. Com essas informa-
ções espalhadas por toda a Europa, surgiu a necessidade de
organizar os elementos em uma tabela, para a pesquisa e o
manuseio das informações a respeito dos elementos quími-
cos conhecidos ficarem mais fáceis e ágeis.
246
Vários trabalhos foram produzidos nesse sentido, mas
dois deles, realizados independentemente, tiveram valor fun-
damental no desenvolvimento do conceito de periodicidade
química para construir a Tabela Periódica dos elementos: os
trabalhos efetuados pelo alemão Lothar Meyer e pelo russo
Dmitri Ivanovich Mendeleev. Assim, em 1869, Mendeleev pro-
pôs a organização dos 63 elementos conhecidos até então
em ordem crescente de sua massa atômica, principal pro-
priedade identificada. O trabalho realizado por ele foi tão
profundo e minucioso que acabou sendo utilizado como
base da Tabela Periódica moderna, chegando a prever a exis-
tência de elementos ainda não conhecidos na época. Abaixo
do silício, por exemplo, Mendeleev suspeitou de que existia
um elemento, o qual ele denominou eka-silício e cujas pro-
priedades previu. Este elemento acabou por ser descoberto
em 1886 pelo alemão Clemens Winkler, que o chamou de
germânio. A massa atômica prevista por Dmitri, na época,
foi de 72 e, atualmente, a massa observada é de 72,63.
 Com a descoberta das partículas subatômicas e, principal-
mente, do próton, a Tabela Periódica moderna foi corrigida por
Moseley, que distribuiu os elementos em ordem crescente de
seus números atômicos, principal propriedade de qualquer
elemento químico, fato que, na verdade, alterou muito pouco
a disposição dos elementos proposta por Mendeleev.
A lei periódica dos elementos foi estabelecida nos se-
guintes termos: “as propriedades dos elementos químicos
são uma função periódica do número atômico”, o que significa
que, quando os elementos estão ordenados em ordem cres-
cente de números atômicos, observa-se que há uma repeti-
ção periódica de suas propriedades.
2. Tabela Periódica
A ideia de organizar os elementos químicos de acordo
com as semelhanças que eles apresentam continua sendo
importante para o estudo da química. Atualmente, os elemen-
tos estão classificados em três grandes conjuntos – metais,
não metais e gases nobres, além do elemento químico hidro-
gênio, que tem características únicas.
Propriedades físicas dos metais
Os metais representam a maioria dos elementos quími-
cos. São bons condutores de corrente elétrica e de calor. São
sólidos à temperatura ambiente, com exceção do mercúrio,
que é líquido. São lustrosos (brilhosos), maleáveis e dúcteis.
Propriedades físicas dos não metais
Os não metais representam menos de 10% do total dos
elementos na Tabela Periódica. São maus condutores de cor-
rente elétrica e de calor. Podem se apresentar na forma líqui-
da, gasosa e sólida. Os sólidos são frágeis, não são maleáveis
nem lustrosos.
Na Tabela Periódica encontramos elementos químicos
naturais, que são os que apresentam número atômico ≤ 92. O
tecnécio (Z = 43) e o promécio (Z = 61) são artificiais: contêm
elementos artificiais ou sintéticos, denominados transurâni-
cos (Z > 92).
A. Estrutura
Atualmente, os 118 elementos conhecidos e reconheci-
dos pela IUPAC (União Internacional de Química Pura e Apli-
cada) estão distribuídos ao longo de sete linhas horizontais,
denominadas períodos, e 18 linhas verticais, chamadas de
grupos ou famílias.
Em cada grupo, os elementos apresentam proprieda-
des químicas semelhantes, já que têm o mesmo número
de elétrons na camada de valência (elétrons da última ca-
mada) e, em um período, as propriedades são diferentes,
sendo encontrado o mesmo número de níveis de energia
para cada período.
Nível dos elétrons de valência (n)
Número do período
(Número de camadas)
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
PV2D-17-20
7 7
CAP. 2
A Tabela Periódica é uma ferramenta de uso
cotidiano dos químicos, a qual apresenta, de for-
ma sistemática, várias informações a respeito das
propriedades dos elementos. Sua criação data
da segunda metade do século XIX, período no
QUÍMICA 131
qual os químicos, seguindo o exemplo de ciências
como a física e a biologia, começaram a procu-
rar formas de sistematizar o conhecimento exis-
tente na área até aquele momento. Buscava-se,
dessa forma, estabelecer princípios e leis que legiti-
massem a química como ciência moderna, afastan-
do-a do empirismo e facilitando seu estudo.
Esse trabalho de sistematização do conheci-
mento químico resultou dos esforços de muitos
químicos durante muito tempo, e somente adquiriu
LIVRO DO PROFESSOR
a forma que conhecemos após o estabelecimento
de alguns conceitos que se tornaram marcantes.
Alguns personagens e conceitos podem ser desta-
cados aqui, com a ressalva de que o processo de
desenvolvimento histórico foi muito mais complexo
do que este breve resumo pode esboçar, e de ma-
neira nenhuma foi linear. [...]
[...]
A construção da Tabela Periódica consumiu
anos de esforços intelectuais de Mendeleev. Seu
trabalho foi apoiado pela recém-criada Sociedade
Russa de Química, que tinha entre seus objetivos
difundir o ensino dessa ciência e, para tanto, incen-
tivava a criação de materiais didáticos próprios.
Nessa época, considerava-se que o ensino de quí-
mica na Rússia era prejudicado pela necessidade
de tradução de livros estrangeiros, o que implicaria
em materiais desatualizados em relação a outros
países – pois novos conhecimentos estavam sen-
do produzidos rapidamente no campo da química.
Essa preocupação decorria do fato de que os pro-
fissionais de química eram considerados, pelas au-
toridades russas da época, de extrema importância
para o desenvolvimento econômico do país, ainda
majoritariamente rural. [...]
[...]
A Tabela Periódica proposta por Mendeleev foi
sendo modificada ao longo dos anos, tanto pelo
próprio químico russo quanto por outros cientistas.
A principal modificação foi a substituição da massa
atômica, como critério para o ordenamento dos ele-
mentos, pelo chamado número atômico, que viria a
ser identificado com o número de prótons do núcleo
atômico do elemento. Tal mudança foi possível após
os trabalhos de Henry Moseley (1887-1915), publi-
cados em 1913 e 1914, com estudos sobre espectros
de raios-X dos elementos que levaram à determina-
ção dos números atômicos e os relacionaram ao nú-
mero de cargas positivas nos núcleos atômicos. [...]
247
Química Nova, v. 38, n. 4. Disponível em: <http://quimicanova.sbq.
org.br/imagebank/pdf/v38n4a19.pdf>. Acesso em: 23 jun. 2016.
A recomendação oficial é que os grupos sejam numerados
de 1 a 18.
 248 LIVRO DO PROFESSOR QUÍMICA 131 CAP. 2

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PV2D-17-20
 A Tabela Periódica também pode ser dividida em quatro

CAP. 2
grandes áreas, sendo que, em cada uma delas, podem ser en-
contrados elementos em função do subnível de maior energia A descoberta de novos elementos na Tabela Periódica
da sua eletrosfera. Recentemente foram descobertos quatro elementos
químicos que completaram o sétimo período da Tabela
Periódica. Estes elementos têm números atômicos 113,
s
115, 117 e 118. Inicialmente, as nomenclaturas desses

QUÍMICA 131
novos elementos indicam seu número atômico.
s Exemplo
d
p O elemento de número atômico 113 foi chamado de
Uut (unúntrio).
f
O elemento de número atômico 115 foi chamado de
Uup (unumpêntio).
f O elemento de número atômico 117 foi chamado de
Uus (ununséptio).
Tabela por grandes áreas O elemento de número atômico 118 foi chamado de
Uuo (ununóctio).

LIVRO DO PROFESSOR
B. Classificações A nomenclatura desses elementos poderá ser altera-
Os elementos da Tabela Periódica podem ser divididos em da pela IUPAC.
três conjuntos bastante característicos, apresentados a seguir. Esses novos elementos são artificiais (não são encon-
trados na natureza), criados por aceleradores de partículas
B.1. Elementos representativos (grupos A) que fazem elementos menores colidirem entre si e fundi-
São elementos que apresentam o elétron de maior ener- rem-se (fusão nuclear). Os átomos criados nessas condi-
gia do átomo no estado fundamental em um subnível s ou p, ções sobrevivem por apenas algumas frações de segundo.
sendo que o número do grupo (não oficial) é o número de elé-
trons na camada de valência.
Exemplo APRENDER SEMPRE 34
Grupo 1 (oficial) ou Família IA (não oficial)
Os grupos dos elementos representativos recebem no- 01.
mes particulares, como: Faça a associação correta.
1 (IA) – grupo dos metais alcalinos (álcalis = caracterís- I. Metais alcalinos A. Grupo = 18
ticas básicas) II. Metais alcalinoterrosos B. Grupo = 17
Observação: o hidrogênio, embora apareça no grupo 1 (IA), III. Calcogênios C. Grupo = 16
não é um metal alcalino. IV. Halogênios D. Grupo = 15
2 (IIA) – grupo dos metais alcalinoterrosos (álcalis = V. Família do carbono E. Grupo = 14
características básicas; terroso = encontrado na terra) VI. Família do nitrogênio F. Grupo = 1
13 (IIIA) – grupo do boro VII. Gases nobres G. Grupo = 2
14 (IVA) – grupo do carbono
15 (VA) – grupo do nitrogênio Resolução
16 (VIA) – calcogênios (formadores de cobre) I – F; II – G; III – C; IV – B; V – E; VI – D; VII – A
17 (VIIA) – halogênios (formadores de sais)
18 (VIIIA) – gases nobres
3. Localização dos elementos
B.2. Elementos de transição externa (grupos B)
São os elementos que contêm o elétron de maior energia
na Tabela Periódica
do átomo no estado fundamental em um subnível d, apre- De acordo com a distribuição eletrônica de um átomo no
sentando este subnível incompleto (grupos 3 (IIIB), 4 (IVB), estado fundamental, é possível localizá-lo na Tabela Periódica.
5 (VB), 6 (VIB), 7 (VIIB), 8, 9 e 10 (VIIIB). Estão localizados no O diagrama a seguir foi proposto pelo norte-americano
centro da tabela. Linus Pauling.

B.3. Elementos de transição interna (grupos IIIB) 1s

São conhecidos como séries dos lantanídeos e dos ac- 2s 2p
tinídeos e, por apresentarem o elétron de maior energia do 3s 3p 3d
átomo no estado fundamental, colocado em subnível f, são
4s 4p 4d 4f
representados à parte da estrutura principal da Tabela Perió-
dica. Estão situados, respectivamente, no 6o e no 7o período, 5s 5p 5d 5f
249

entre o grupo 2 (IIA) e o grupo 3 (IIIB). 6s 6p 6d

a. Lantanídeos (metais terras-raras) ⇒ 6o período ⇒ 7s 7p
elementos de Z: 57 a 70
PV2D-17-20

b. Actinídeos ⇒ 7o período ⇒ elementos de Z: 89 a 102

 Ele demonstra a ordem crescente de energia para um
APRENDER SEMPRE 35
CAP. 2

elétron, levando em consideração o nível e o subnível ocu-

pados por ele. O preenchimento da eletrosfera pelos elétrons
em subníveis obedece à ordem crescente de energia definida 01.
pelo diagrama de Pauling: Faça a associação entre as famílias e a configuração
eletrônica das respectivas camadas de valência.
1s < 2s < 2p < 3s < 3p < 4s < 3d < 4p < 5s I. Metais alcalinos A. ns2 np5
QUÍMICA 131

< 4d < 5p < 6s < 4f < 5d < 6p < 7s < 5f < 6d II. Metais alcalinoterrosos B. ns2 np6
III. Família do carbono C. ns2 np2
Cada um desses subníveis pode acomodar um número IV. Família do nitrogênio D. ns2 np4
máximo de elétrons: V. Calcogênios E. ns1
VI. Halogênios F. ns2 np3
Subnível s p d f VII. Gases nobres G. ns2
Número máximo de e– 2 6 10 14 Resolução
I – E; II – G; III – C; IV – F; V – D; VI – A; VII – B
O método para localizar os elementos na Tabela Periódica
LIVRO DO PROFESSOR

depende do subnível mais energético (s, p, d ou f).

B. Metais de transição externa (d)
A. Elementos representativos (s ou p) Os metais de transição externa (grupo B) são aqueles
Os elementos representativos (grupo A) são aqueles que possuem elétrons mais energéticos no subnível d, isto
que possuem elétrons mais energéticos nos subníveis s é, têm sua configuração terminando em ns2 (n − 1)dy. Para
ou p, isto é, têm sua configuração terminando em ns1, ns2 localizar o período, basta determinar a camada de valência:
ou npx. Para determinar o período desses elementos, basta a numeração do grupo pode ser determinada pela soma do
verificar qual é a sua camada de valência: o grupo (família) número de elétrons dos subníveis s e d mais externos (regra
a que pertencem é indicado pelo número de elétrons na úl- válida apenas para a determinação oficial da IUPAC).
tima camada. dy: y = elétrons mais energéticos
px: x = elétrons de valência
Configuração
Grupo Exceções
Grupo Configuração eletrônica eletrônica
1 ou IA ns1 3 ou IIIB d1 –
2 ou IIA ns2 4 ou IVB d2 –
13 ou IIIA ns2 np1 5 ou VB d3 41Nb – d4
14 ou IVA ns2 np2 6 ou VIB d4 24Cr – d
5
42Mo – d
2

15 ou VA ns2 np3 7 ou VIIB d5 –

16 ou VIA ns2 np4 8 ou VIIIB d6 Ru – d 7
44
17 ou VIIA ns2 np5 9 ou VIIIB d7 45Rh – d
8

18 ou VIIIA ns2 np6 10 ou VIIIB d8 46Pd – d 78Pt – d

10 9

*n indica o período (linha) em que o elemento se encontra. 11 ou IB d9 29Cu – d 47Ag – d Au – d10

10 10
79

Exemplo 12 ou IIB d10 –

11Na → 1s 2s 2p 3s (elemento representativo → s)
2 2 6 1

Os elétrons existentes no elemento sódio estão distri- Exemplo

buídos em três níveis de energia (camadas K, L e M); por- 23V → 1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d ⇒ soma s + d = 2 + 3 = 5
2 2 6 2 6 2 3

tanto, esse elemento ocupa o 3o período na Tabela Periódica Ocupa quatro níveis de energia; portanto, ocupa o 4o pe-
(família 1 ou IA). ríodo e está localizado no grupo 5 (VB).
35Br → 1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d 4p (elemento repre- 48Cd → 1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d 4p 5s 4d ⇒ soma
2 2 6 2 6 2 10 5 2 2 6 2 6 2 10 6 2 10

sentativo → p)
Os elétrons existentes no elemento bromo estão distri-
buídos em quatro níveis de energia (camadas K, L, M e N);
portanto, esse elemento ocupa o 4o período na Tabela Perió-
dica (família 17 ou VIIA).
250
s + d = 2 + 10 = 12
Ocupa cinco níveis de energia; portanto, ocupa o 5o perío-
do e está localizado no grupo 12 (IIB).
As exceções do quadro apresentado são decorrentes de
circunstâncias energéticas que ocorrem entre os orbitais d.

PV2D-17-20
 Há evidências de que a presença de subcamadas totalmente Exemplo

CAP. 2
preenchidas ou semipreenchidas confere um grau adicional O: 
1s2 2s2 2p4
de estabilidade aos átomos. Como os subníveis 3d e 4s estão 8 
K −2 L −6
próximos em termos de energia – por exemplo, nos átomos de 6
Cr e Cu –, um dos elétrons da subcamada 4s "desloca-se" para 8 O :
2−
s2 2p
1s 2 2

K −2 L −8
a subcamada 3d.
Veja.

QUÍMICA 131
24Cr → 1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d
2 2 6 2 6 1 5
4. Propriedades periódicas
29Cu → 1s 2
2s 2
2p 6
3s 2
3p 6
4s 1
3d 10
São propriedades cujos valores se repetem à medida que
o número atômico aumenta ou diminui. Avaliam-se compara-
C. Metais de transição interna (f) tivamente os elementos da Tabela Periódica tomando como
Os metais de transição interna (grupo “B”) são aqueles que referência ora os elementos situados em um mesmo período,
possuem elétrons mais energéticos no subnível f, ou seja, têm ora elementos de um mesmo grupo.
sua configuração terminando em ns2 (n − 2)f1 até 13. Todos esses
elementos estão localizados na família IIIB (3). Os que têm seis A. Raio atômico (RA)
camadas (níveis de energia) são denominados lantanídeos, e O raio atômico é definido como a distância entre o nú-
os que têm sete camadas, actnídeos. cleo de um átomo e o limite de sua eletrosfera, sendo que

LIVRO DO PROFESSOR
Exemplo sua dimensão depende diretamente da intensidade da atra-
58Ce → 1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d 4p 5s 4d 5p 6s 4f ção entre o próprio núcleo (positivo) e a eletrosfera (nega-
2 2 6 2 6 2 10 6 2 10 6 2 2

Família IIIB (3)/série dos lantanídeos (6o período) tiva). É muito difícil medir o raio de um átomo isolado, pois
92U → 2s 2p 3s 3p 4s 3d 4p 5s 4d 5p 6s 4f a eletrosfera (nuvens de elétrons) não apresenta um limite
2 6 2 6 2 10 6 2 10 6 2 14

5d 6p 7s 5f
10 6 2 4
bem definido. Um dos métodos ou técnicas que permitem
Família IIIB (3)/série dos actinídeos (7o período) medir a distância entre dois núcleos é a difração por raios X.
Assim, para efeito de estudo, podemos considerar o raio atô-
D. Convenção cerne do gás nobre mico como a metade da distância entre dois núcleos vizinhos
Outra simplificação é frequentemente usada na repre- de um elemento, sem que ocorra ligação química entre eles.
sentação de configurações eletrônicas. É a convenção cerne
do gás nobre, na qual os elétrons encontrados nos orbitais Raio atômico médio
mais internos são denominados cerne de elétrons.
Por exemplo, a configuração eletrônica do átomo de
Cério (58Ce) é:
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 6s2 4f2
Como a primeira parte desta sequência (1s2 2s2 2p6 3s2
3p 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10 5p6) é a configuração eletrônica do
6

xenônio (54Xe), abrevia-se a configuração do xenônio [Xe] e

expressa-se a configuração do cério como [Xe] 6s2 4f2.
d
E. Distribuição eletrônica dos íons
O átomo é uma entidade neutra, pois tem o mesmo número
Raio = d
de prótons (p+) e de elétrons (e–). Quando, porém, ele perde ou 2
ganha (na camada de valência), essa igualdade deixa de existir,
pois ele fica carregado eletricamente, passando a se chamar íon. A.1. Elemento de um mesmo período
Ao perder elétrons, o átomo torna-se um íon positivo, pois Quando átomos apresentam o mesmo número de ca-
o número de prótons fica maior que o de elétrons. O íon positivo madas (mesmo período), o átomo de maior número atômico
é chamado de cátion. (maior carga nuclear) terá o menor raio, pois existe nele maior
Exemplo interação entre o núcleo e a eletrosfera.
20 Ca : 
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 
 
4 s2
K −2 L −8 M−8 N−2 A.2. Variação do raio atômico em um grupo
Em um grupo, à medida que o número atômico (Z)
20 Ca : 
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6
2+
  aumenta (de “cima” para “baixo”), o número de camadas
K −2 L −8 M−8
aumenta e, portanto, mesmo que o número de prótons
Ao ganhar elétrons, o átomo torna-se um íon negativo, pois também aumente, a distância entre o núcleo e a eletrosfe-
o número de prótons fica menor que o de elétrons. O íon negati- ra será maior. Dessa forma, quanto maior for o número de
vo é chamado de ânion. camadas eletrônicas, maior será o raio do átomo.
251
PV2D-17-20
 APRENDER SEMPRE
CAP. 2
36

Raio atômico
01. UFF-RJ
Dois ou mais íons ou, então, um átomo e um íon que
apresentam o mesmo número de elétrons denominam-se
As setas indicam crescimento dos valores. espécies isoeletrônicas.
QUÍMICA 131

Comparando-se as espécies isoeletrônicas F–, Na+,

A.3. Raio iônico
Quando um átomo se transforma em íon, perdendo ou ga-
nhando elétrons, o seu raio sofre uma variação significativa.
Raio do cátion
Quando um átomo perde elétrons, ocorre a perda do últi-
mo nível de energia. Assim, quanto menor for a quantidade de
níveis, maior será a interação entre o núcleo e a eletrosfera e
menor será o raio. Logo: raio do átomo > raio do cátion.
LIVRO DO PROFESSOR
Mg2+ e Aℓ3+, conclui-se que
a. a espécie Mg2+ apresenta o menor raio iônico.
b. a espécie Na+ apresenta o menor raio iônico.
c. a espécie F– apresenta o maior raio iônico.
d. a espécie Al3+ apresenta o maior raio iônico.
e. a espécie Na+ apresenta o maior raio iônico.
Resolução
Para espécies isoeletrônicas, quanto maior o número

atômico, menor o raio iônico e vice-versa. Portanto:

Átomo Cátion
r13Al3+ < r12Mg2+ < r11Na+ < r9F–
Alternativa correta: C
11p+ 11p+
10 e–
B. Potencial ou energia de ionização (PI ou EI)
11e–
Potencial de ionização de um átomo é a energia necessária
Raio Na > raio Na+ para retirar um elétron de um átomo no estado gasoso isolado.
x0(g ) Energia
→ x +(g ) + e−
Resumindo: o raio do átomo, no estado fundamental, é
sempre maior que o raio do seu respectivo cátion. Como ocorre ganho de energia, trata-se de um processo
endotérmico. Relacionando a energia de ionização com o raio
Raio do ânion atômico, verifica-se que são fatores inversamente proporcio-
Quando um átomo ganha elétron, aumenta a repulsão nais, ou seja, quanto menor for o raio do átomo, maior será a
da nuvem eletrônica, pois aumenta-se o número de elétrons energia para ionizar o átomo.
na última camada, diminuindo a interação entre o núcleo e a
eletrosfera e aumentando o tamanho do ânion. Logo: raio do
átomo < raio do ânion.
Átomo Ânion Potencial de ionização

8 p+
8 p+
8e –

10 e–
Raio O < raio O 2– Raio atômico

Resumindo: o raio do átomo, no estado fundamental, é Podem-se retirar vários elétrons existentes em uma ele-
sempre menor que o raio do seu respectivo ânion. trosfera, porém a energia necessária para arrancar o 2o elétron
(segundo potencial de ionização) será maior que o 1o potencial
Raio de íons isoeletrônicos de ionização, e assim sucessivamente.
Íons isoeletrônicos são os que apresentam o mesmo nú- Exemplo
mero de elétrons, portanto o número de níveis de energia é Aℓ0(g ) + 1a EI → Aℓ +(g ) + e−
igual. Assim, quanto maior for o número atômico, maior será Aℓ +(g ) + 2a EI → Aℓ2(g+) + e−
a atração do núcleo pela eletrosfera e, consequentemente, Aℓ2(g+) + 3a EI → Aℓ3(g+) + e−
menor será o raio. Veja.
1a EI < 2a EI < 3a EI <<< 4a EI
Mg
12
2+
11Na +
F
9
–

O potencial de ionização, geralmente, é medido em

12 prótons 11 prótons 9 prótons
252

kcal/mol, mas pode também ser medido em algumas ou-

10 elétrons 10 elétrons 10 elétrons tras unidades, como elétron-volt (eV). A relação entre es-
sas duas unidades é:
PV2D-17-20

rMg + < rNa+ < rF −

1 eV = 23,043 kcal/mol de elétrons = 96,476 kJ/mol
 C. Afinidade eletrônica ou eletroafinidade (AE) D. Eletronegatividade

É a energia liberada quando um elétron é adicionado a um
átomo neutro isolado, no estado gasoso.
X0(g ) + e− → X(−g ) + energia
É um processo exotérmico, visto que a entrada de elé-
CAP. 2
É a tendência que o átomo tem de atrair o par eletrônico
quando este realiza uma ligação química com outro átomo. É
uma característica que depende inversamente do tamanho
do átomo, ou seja, quanto menor for o raio do átomo, maior
será a sua eletronegatividade.

QUÍMICA 131
trons evidencia um aumento da energia da eletrosfera, geran-
do instabilidade. Assim, relacionando a afinidade eletrônica F
com o raio atômico, verifica-se que também são fatores inver-
samente proporcionais, ou seja. quanto menor for o raio do Eletronegatividade

átomo, maior será a afinidade eletrônica.

Excluindo o grupo VIIIA.

Escala de eletronegatividade de Linus Pauling:

Afinidade eletrônica
F > O > N = C > Br > I = S = C > P = H

LIVRO DO PROFESSOR
Excluindo o grupo VIIIA. Essa capacidade de atração de elétrons é sempre maior
nos não metais do que nos metais.
Os valores de eletronegatividade são diretamente pro-
porcionais ao PI, porque quanto maior for a capacidade de
Raio atômico um átomo em atrair elétrons, maior será a energia necessária
para arrancar um elétron deste átomo.

A eletroafinidade é diretamente proporcional ao potencial

de ionização. Quanto maior for a dificuldade para retirar elé- F
tron de um átomo (PI), mais fortemente esse átomo prenderá
Eletronegatividade
um elétron recebido (AE).

Excluindo o grupo VIIIA.

Afinidade eletrônica

Excluindo o grupo VIIIA.

Potencial de ionização

Potencial de ionização Os valores da eletronegatividade de Pauling variam de

0,8 a 4,0.

1
H
2,1
3
Li 4
Be 5
B 6
C 7
N 8
O 9
F
1,0 1,5 <1 2,0 – 2,4 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0
1,0 – 1,4 2,5 – 2,8
11
Na Mg
12 11
A Si
14 15
P 16
S C
17
1,0 1,2 1,5 – 1,9 3,0 – 4,0 1,5 1,8 2,1 2,5 3,0
19
K Ca
20 21
Sc 22
Ti 23
V Cr
24
Mn
25
Fe
26 27
Co Ni
28
Cu
29 30
Zn 31
Ga 32
Ge As
33
Se
14
Br
15
0,9 1,0 1,3 1,4 1,5 1,6 1,6 1,7 1,7 1,8 1,8 1,6 1,7 1,9 2,1 2,4 2,8
37
Rb Sr
38 39
Y Zr
40
Nb
41
Mo
42
Tc
43
Ru
44 45
Rh Pd
46
Ag
47 48
Cd 49
In 50
Sn Sb
51
Te
52 53
I
0,9 1,0 1,2 1,3 1,5 1,6 1,7 1,8 1,8 1,8 1,6 1,6 1,6 1,9 1,9 2,1 2,5
55
Cs Ba
56 71
Lu 72
Hf Ta
73
W
74
Re
75
Os
76 77
Ir Pt
78
Au
79 80
Hg 81
T 82
Pb Bi
83
Po
84
At
85
0,8 1,0 1,1 1,3 1,4 1,5 1,7 1,9 1,9 1,8 1,9 1,7 1,6 1,7 1,8 1,9 2,1
253

87
Fr Ra
88 89
Ac
0,8 1,0 1,1
PV2D-17-20

Valores de eletronegatividade de Pauling.

 E. Eletropositividade ou caráter metálico Sendo a densidade, conforme a equação, diretamente
CAP. 2

É uma propriedade periódica oposta à eletronegatividade,
caracterizando-se pela tendência do átomo de ceder elétron. Tam-
bém é conhecida como caráter metálico do átomo, sendo, por-
tanto, dependente direta do tamanho do átomo, ou seja, quanto
maior for o raio do átomo, maior será a sua eletropositividade.
QUÍMICA 131
proporcional à massa atômica e inversamente proporcional
ao volume atômico, na Tabela Periódica, a densidade, nas
famílias, aumenta de cima para baixo, pois, nesse sentido, a
massa cresce mais que o volume.
Nos períodos, a densidade aumenta das extremidades
para o centro, pois, quanto menor o volume, maior a densidade,

já que a variação de massa, nos períodos, é muito pequena.

Metais Não metais

Eletropositividade
Fr
Os

← A eletronegatividade aumenta e a eletropositividade diminui. H. Temperaturas de fusão e de ebulição

F O N Cℓ Br I S C,...,H P ,..., metais comuns Fr As temperaturas de fusão e de ebulição são, respecti-
A eletronegatividade diminui e a eletropositividade aumenta.→ vamente, as temperaturas nas quais o elemento passa do
estado sólido para o estado líquido e do estado líquido para
LIVRO DO PROFESSOR

F. Volume atômico o estado gasoso. São diretamente proporcionais entre si.

É o volume ocupado por 1 mol (6 · 1023 átomos) de
átomos do elemento no estado sólido; é dependente, além
do volume dos próprios átomos, do espaçamento que
ocorre entre eles.
O volume atômico pode ser calculado pela equação:
Massa molar
VA =
Densidade no estado sólido
em que:
VA = volume atômico (cm3)
m = massa atômica em gramas (peso atômico) = massa
de um mol de átomos
d = densidade do elemento no estado sólido (g/cm3)
Nas famílias, o volume atômico aumenta de acordo com o
aumento do raio atômico.
Nos períodos, o volume atômico aumenta de acordo com
o aumento do raio, mais ou menos do centro da tabela para a
esquerda; já do lado direito, essa variação é oposta, em razão
de um maior espaçamento que ocorre entre os átomos, prin-
cipalmente nos metais.
Fr
G. Densidade absoluta (massa específica)
Densidade (d) de um elemento é a razão entre sua massa
(m) e seu volume atômico (V).
Nas famílias, as temperaturas de fusão e de ebulição
aumentam de acordo com a densidade, pois, quanto mais
denso e compacto for o retículo cristalino, mais difícil será a
separação dos átomos.
Nas famílias dos metais alcalinos e dos alcalinoterrosos,
o crescimento é oposto ao das demais.
Nos períodos, as temperaturas de fusão e de ebulição
são diretamente proporcionais à densidade absoluta dos
elementos, sugerindo que elementos mais densos têm seus
átomos mais próximos uns dos outros e mais fortemente liga-
dos entre si, o que exige maior energia para separá-los.
IA
IIA
I. Reatividade química
Reatividade não é uma propriedade periódica, mas
está relacionada a duas delas: a eletropositividade e a ele-
tronegatividade.
Um elemento é considerado muito reativo quando perde
ou ganha elétrons com facilidade. Portanto, para os metais, a
reatividade aumenta à medida que diminui o potencial de io-
nização; para os não metais, a reatividade aumenta à medida
que aumenta o potencial de ionização.

d= m
v

APRENDER SEMPRE 37

01. UEPG-PR
254

Com relação às propriedades periódicas dos elementos, assinale o que for correto.
01. Em um mesmo período, o raio atômico aumenta com o número atômico graças ao aumento da repulsão eletrostática
ocasionada pelo aumento do número de elétrons.
PV2D-17-20

02. Os elementos de maior tamanho (volume) e de menor densidade, na Tabela Periódica, são os metais alcalinos.
 CAP. 2
04. Em um mesmo período, a energia de ionização aumenta dos metais alcalinos para os gases nobres, porque o raio
atômico diminui nesse sentido.
08. Os não metais formam ânions com mais facilidade que os metais, porque, em um mesmo período, estes apresen-
tam afinidade eletrônica maior.
16. Em um mesmo grupo (ou família) da Tabela Periódica, o raio atômico cresce com o aumento do número atômico.
Isso ocorre porque o número de níveis de energia nos quais se distribuem os elétrons aumenta de cima para

QUÍMICA 131
baixo no grupo.
Dê a soma dos números dos itens corretos.

Resolução
01. Incorreto. O raio diminui com o aumento da carga nuclear.
02. Correto. Os metais alcalinos apresentam menor densidade.
04. Correto. Em um mesmo período, a energia de ionização aumenta dos metais alcalinos para os gases nobres,
porque o raio atômico diminui nesse sentido.
08. Correto. Os não metais formam ânions com mais facilidade que os metais, porque, em um mesmo período, estes
apresentam afinidade eletrônica maior.

LIVRO DO PROFESSOR
16. Correto. Em um mesmo grupo (ou família) da Tabela Periódica, o raio atômico cresce com o aumento do
número atômico. Isso ocorre porque o número de níveis de energia nos quais se distribuem os elétrons
aumenta de cima para baixo no grupo.
Resposta: 30 (02 + 04 + 08 + 16)

Alumínio
O alumínio é um metal bastante reativo; apesar disso, ele e suas ligas são muito resistentes à corrosão.
Por ser bastante reativo, o alumínio reage rapidamente com o oxigênio do ar, formando o óxido de alumínio,
Aℓ2O3, que é muito pouco reativo. Assim, forma-se, sobre o alumínio, uma película protetora desse óxido, a
qual o protege. Além de ser muito usado na construção civil, o alumínio tem largo emprego em panelas e
outros utensílios domésticos e em eletrodomésticos. A densidade do alumínio é cerca de 1/3 da do aço. Por
essa razão, já há muitos anos a indústria automobilística vem tentando aumentar, cada vez mais, o uso desse
metal na fabricação de veículos, em substituição ao aço. Em 1992, a Jaguar, fábrica inglesa, produziu uma edi-
ção limitada de um Jaguar esportivo feito quase todo de alumínio, incluindo o chassi e o motor. Já a Honda,
japonesa, fabricou normalmente o Honda Acura NSX contendo cerca de 500 kg de Aℓ (enquanto um carro
do gênero contém cerca de 70 kg de Aℓ). Vários outros fabricantes têm seguido essa filosofia de substituição
do aço por alumínio: a General Motors, com seu Saturno, e a Land Rover, com sua carroçaria totalmente de
alumínio desde 1948 (em razão da escassez de aço logo após a Segunda Guerra Mundial). O Brasil possui
não só importantes reservas de bauxita (por exemplo, em Poços de Caldas, MG), como também importantes
jazidas e ocorrências de vários outros compostos de alumínio usados como pedras preciosas e semipreciosas,
especialmente nos estados de Minas Gerais, da Bahia e na região amazônica. Os Estados Unidos da América
do Norte são o maior produtor de Aℓ, enquanto o Brasil não figura entre os cinco maiores produtores, mas,
felizmente, o Brasil produz o alumínio e suas ligas.
Disponível em: <http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc13/13-aluminio.pdf>. Acesso em: 19 maio 2016. Adaptado.

5. Propriedades aperiódicas
São propriedades que, conforme o número atômico aumenta ou diminui, seus valores apenas crescem ou decrescem, sem
apresentar uma "repetição".
Exemplo
Massa atômica

255
PV2D-17-20

Z
 Módulo 7
CAP. 2

Classificação periódica dos elementos

EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Leia com atenção Capítulo 2 – Tópicos 1, 2, 2.A e 2.B
QUÍMICA 131

Série branca 121 122 123 124 126 127 128 129
DE ESTUDOS
ROTEIRO

Exercícios

Série amarela 124 125 127 128 129 130 131 132
Série roxa 128 130 133 134 136 137 139 140
Foco Enem 124 125 128 131 132 134 135 137

121. UFTM-MG Para devolver à pintura a luminosidade original que o artis-

Sobre a Tabela Periódica, um estudante formulou as pro- ta pretendeu transmitir, ela pode ser tratada com peróxido
posições a seguir. de hidrogênio, que faz com que o sulfeto de chumbo trans-
LIVRO DO PROFESSOR

I. Átomos de um mesmo período possuem o mesmo nú-
mero de camadas ocupadas.
II. Átomos de um mesmo período possuem o mesmo nú-
mero de elétrons na camada de valência.
III. Um átomo, cuja família é VlllA ou 18, está classificado
na Tabela Periódica como gás nobre.
IV. Na Tabela Periódica atual, os elementos estão ordena-
dos em ordem crescente de massa atômica.
São corretas apenas as afirmações
a. l e lI. c. l e lll. e. III e IV.
b. II e III. d. ll e lV.
122. IFPE
Três elementos químicos são essenciais para o bom funcio-
namento do nosso organismo. O Ferro, que o nosso corpo utiliza
na forma de Fe2+, mas que muitas vezes ingerimos na forma de
íon Fe3+, cuja deficiência desse elemento é responsável pelo tipo
mais comum de anemia. O cálcio, presente em nosso organismo
na forma de Ca2+, que tem a função de construir ossos e dentes,
participa dos processos de coagulação, transmissão nervosa,
além de regular os batimentos cardíacos. O iodo, encontrado no
organismo na forma de iodeto (I–), atua principalmente na tireoi-
de, músculos, crescimento e produção de energia.
Dados: número atômico do Ca (Z = 20), Fe (Z = 26) e
I (Z = 53).
Indique a alternativa correta em relação a esses elementos.
a. Os três elementos são classificados como metais.
b. Os íons Ca2+ e Fe3+ são isoeletrônicos.
c. O iodo pertence à família dos calcogênios.
d. O cálcio pertence à família IIIA (13).
e. A distribuição eletrônica correta do Fe3+ é: 1s2 2s2 2p6
3s2 3p6 3d5.
forme-se em sulfato, de cor branca.
Escreva os símbolos químicos do chumbo e do enxofre.
Lembre-se de que os símbolos químicos desses elementos
se originam de seus nomes latinos plumbum e súlfur.
124. Fatec-SP C5-H17
Cloro, bromo e iodo são elementos químicos classifica-
dos como halogênios. Logo, eles
a. localizam-se no mesmo grupo (ou família) da Tabe-
la Periódica.
b. estão no mesmo período da Tabela Periódica.
c. possuem o mesmo número atômico.
d. apresentam mesma eletronegatividade.
e. são isótopos entre si.
125. UTF-PR
Na classificação periódica, os elementos químicos situa-
dos nas colunas IA e VIIA são denominados, respectivamente,
a. metais alcalinoterrosos e calcogênios.
b. metais e gases nobres.
c. metais alcalinos e halogênios.
d. halogênios e calcogênios.
e. metais alcalinoterrosos e halogênios.
126.
A seguir, destacamos um trecho da Tabela Periódica em
que registramos algumas propriedades dos elementos re-
presentados por símbolos genéricos. Seguindo o raciocínio
de Mendeleev, determine o valor das propriedades que estão
faltando para o elemento X.
Dados: MA = massa atômica fornecida em u; d = densi-
dade em g/cm3, a 20 °C; TE = temperatura de ebulição em °C

123. Unicamp-SP MA = 47,867

No início das transmissões radiofônicas, um pequeno d = 4,51 A
aparelho permitia a recepção do sinal emitido por esta- TE = 3 000
ções de rádio. Era o chamado rádio de galena, cuja peça MA = 88,906 MA = 92,906
MA = ?
central constituía-se de um cristal de galena, que é um
d = 4,47 B d=? X d = 8,58 C
mineral de chumbo, na forma de sulfeto, de cor preta. O
256

sulfeto de chumbo também aparece em quadros de vários TE = 2 500 TE = ? TE = 3 300

pintores famosos que usaram carbonato básico de chum- MA = 178,49
bo como pigmento branco. Com o passar do tempo, este foi d = 13,31 D
PV2D-17-20

se transformando em sulfeto de chumbo pela ação do gás

TE =3 200
sulfídrico presente no ar, afetando a luminosidade da obra.
 127. UERJ c. O elemento químico representado por IX possui núme-

CAP. 2
Em uma das primeiras classificações periódicas, os ele- ro de massa igual a 133.
mentos químicos eram organizados em grupos de três, denomi- d. O elemento químico representado por I é um gás à
nados tríades. Os elementos de cada tríade apresentam proprie- temperatura ambiente.
dades químicas semelhantes, e a massa atômica do elemento e. O elemento químico representado por X pode ser clas-
central equivale aproximadamente à média aritmética das mas- sificado por metal alcalinoterroso.
sas atômicas dos outros dois. Observe as tríades a seguir.

QUÍMICA 131
Li Cℓ S 130. PUC-RS
Analise a informação e as afirmativas a seguir.
Na Br X
A classificação periódica dos elementos é importante fer-
K I Te ramenta dos químicos.
Com base nos critérios desta classificação, a letra X cor- Sobre esse assunto, são feitas as seguintes afirmativas:
responde ao seguinte elemento químico: I. Os elementos prata e chumbo apresentam, respecti-
a. O c. Se vamente, massa atômica aproximada de 108 e 207.
b. As d. Po II. Com exceção do hidrogênio, os elementos da extremida-
de esquerda da Tabela Periódica são metais de transição.
128. Fuvest-SP C5-H17 III. Na Tabela Periódica atual, os elementos são organiza-

LIVRO DO PROFESSOR
Um aluno estava analisando a Tabela Periódica e encon- dos em função do seu número atômico.
trou vários conjuntos de três elementos químicos que apre- IV. Em geral, elementos representativos de mesmo grupo da
sentavam propriedades semelhantes. Tabela Periódica apresentam massas atômicas similares.
1 18 São corretas somente as afirmativas
1 H 2 13 14 15 16 17 He a. I e II. c. I e IV. e. II e IV.
2 Li Be B C N O F Ne b. I e III. d. II e III.
3 Na Mg 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 A Si P S C Ar
4 K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br Kr 131. Fuvest-SP C5-H17
5 Rb Sr Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag Cd In Sn Sb Te I Xe Os elementos químicos se relacionam de diferentes ma-
6 Cs Ba La Hf Ta W Re Os Ir Pt Au Hg T Pb Bi Po At Rn neiras com os organismos vivos. Alguns elementos são parte
7 Fr Ra Ac Rf Db Sg Bh Hs Mt Ds Rg da estrutura das moléculas que constituem os organismos
vivos. Outros formam íons essenciais à manutenção da vida.
La Ce Pr Nd Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu Outros, ainda, podem representar riscos para os seres vivos:
Ac Th Pa U Np Pu Am Cm Bk Cf Es Fm Md No Lr alguns, por serem tóxicos; outros, por serem radioativos.
Observe o esquema da Tabela Periódica, no qual estão
Assinale a alternativa na qual os conjuntos de três ele- destacados quatro elementos químicos, identificados pelas
mentos ou substâncias elementares estão corretamente as- letras w, x, y e z.
sociados às propriedades indicadas no quadro a seguir.

Números atômicos Reatividades Mesmo estado z

físico à temperatura x
consecutivos semelhantes ambiente
a. Pt, Au, Hg H2, He, Li Cℓ2, Br2, I2
b. Cℓ, Br, I O2, F2, Ne Ne, Ar, Kr y

c. Li, Na, K O2, F2, Ne Pt, Au, Hg

d. Ne, Ar, Kr Mg, Ca, Sr Cℓ2, Br2, I2
e. Pt, Au, Hg Li, Na, K Ne, Ar, Kr w

Considerando suas posições na Tabela Periódica, assina-

129. Ibmec-SP le a alternativa que melhor associa esses quatro elementos
De acordo com o a Tabela Periódica a seguir, assinale a al- químicos com as propriedades discutidas acima.
ternativa incorreta quanto à posição dos algarismos romanos
que estão substituindo os símbolos dos elementos químicos. Elemento w Elemento x Elemento y Elemento z
I II Elemento Íon Metal Elemento
a.
III radioativo essencial tóxico estrutural
Metal Íon Elemento Elemento
b.
IV V VI VII tóxico essencial estrutural radioativo
Elemento Elemento Íon Metal
c.
IX X radioativo estrutural essencial tóxico
257

Elemento Elemento Íon Metal

d.
estrutural radioativo essencial tóxico
a. O elemento químico representado por II é um gás nobre.
Elemento Metal Elemento Íon
PV2D-17-20

b. O elemento químico representado por VII possui nú- e.

radioativo tóxico estrutural essencial
mero atômico igual a 36.
 132. UERN
CAP. 2
Atualmente, a administração de carbonato de
lítio (Li2CO3), controlada por médicos especializa-
dos, tem sido a forma mais segura para o tratamen-
to de alguns tipos de psicose. Aparentemente, o lí-
tio interfere em mecanismos biológicos nos quais o
íon magnésio estaria envolvido, mas sua função es-
QUÍMICA 131
pecífica no cérebro ainda é desconhecida. Excesso
de lítio no organismo pode levar à parada cardíaca
e, consequentemente, à morte do paciente.
PERUZZO, Tito M.; CANTO, Eduardo L. Química. São
Paulo: Moderna, 2003. (Base). p. 48.
Assinale a sequência de elementos que possuem pro-
priedades químicas semelhantes às do lítio.
a. Sódio, césio e frâncio
b. Carbono, nitrogênio e neônio
LIVRO DO PROFESSOR
c. Berílio, magnésio e rádio
d. Césio, berílio e boro
133. PUC-SP
Os átomos isóbaros X e Y pertencem a metal alcalino e
alcalinoterroso do mesmo período de classificação periódica.
Sabendo-se que X é formado por 37 prótons e 51 nêutrons,
pode-se afirmar que os números atômicos e de massa de Y
são, respectivamente,
a. 36 e 87.
b. 37 e 87.
c. 38 e 87.
d. 38 e 88.
e. 39 e 88.
134. UFCG-PB C5-H27
“Bom dia, Dr. Atomix, nós estamos procurando a nossa
família”, disseram três elementos perdidos.
O Dr. Atomix encontrou as seguintes informações para
ajudá-los:
I. O primeiro elemento tem no seu registro de nascimen-
to: ano de nascimento = 1755, situação na Tabela Pe-
riódica = metal, elétrons de valência = 2 e número de
camadas eletrônicas = 3.
II. O segundo elemento faz parte da família que tem as
seguintes características: são sólidos, porém não mui-
to duros, são condutores de eletricidade, fundem mais
rapidamente do que os seus vizinhos da direita e rea-
gem violentamente quando misturados com a água.
III. O terceiro elemento pertence à família que apresenta
como características: são utilizados em letreiros lumi-
nosos, são elementos muito estáveis.
Dr. Atomix concluiu que os três elementos pertencem,
respectivamente, à
a. família dos alcalinoterrosos, família dos alcalinos e fa-
mília dos gases nobres.
b. família dos alcalinos, família dos alcalinoterrosos, fa-
mília dos halogênios.
c. família do oxigênio, família dos gases nobres, família
258
dos alcalinoterrosos.
d. família dos gases nobres, família dos halogênios, fa-
mília dos alcalinos.
e. família dos halogênios, família dos gases nobres, fa-
mília do oxigênio.
135. Unitau-SP
Dois novos elementos foram aceitos oficialmente e pas-
sam a integrar a Tabela Periódica. O reconhecimento veio das
uniões internacionais de química e física, puras e aplicadas
(IUPAC e IUPAP, nas siglas em inglês), que têm um grupo con-
junto de estudos para avaliar pesquisas feitas nessa área e
regular os resultados. Os novos elementos e seus respectivos
números atômicos são:
a. térbio (65) e o disprósio (66).
b. ósmio (76) e o neônio (10).
c. ununquádio (114) e o ununhéxio (116).
d. háfnio (72) e criptônio (36).
e. cúrio (96) e berquélio (97).
136. Fuvest-SP
Um astronauta foi capturado por habitantes de um plane-
ta hostil e aprisionado numa cela, sem seu capacete espacial.
Logo começou a sentir falta de ar. Ao mesmo tempo, notou um
painel como o da figura, em que cada quadrado era uma tecla.
@ #
$ % &
Apertou duas delas, voltando a respirar bem. As teclas
apertadas foram
a. @ e #
b. # e $
c. $ e %
d. % e &
e. & e *
137. UNESP
Água coletada em Fukushima em
2013 revela radioatividade recorde
A empresa responsável pela operação da usi-
na nuclear de Fukushima, Tokyo Electric Power
(Tepco), informou que as amostras de água cole-
tadas na central em julho de 2013 continham um
nível recorde de radioatividade, cinco vezes maior
que o detectado originalmente. A Tepco explicou
que uma nova medição revelou que o líquido, cole-
tado de um poço de observação entre os reatores
1 e 2 da fábrica, continha nível recorde do isótopo
radioativo estrôncio-90.
Disponível em: <www.folha.uol.com.br>. Adaptado.
O estrôncio, por apresentar comportamento químico se-
melhante ao do cálcio, pode substituir este nos dentes e nos
ossos dos seres humanos. No caso do isótopo Sr-90, radioati-
vo, essa substituição pode ser prejudicial à saúde. Considere
os números atômicos do Sr = 38 e do Ca = 20. É correto afirmar
PV2D-17-20
que a semelhança de comportamento químico entre o cálcio
e o estrôncio ocorre porque
 a. apresentam aproximadamente o mesmo raio atômico
e, por isso, podem ser facilmente intercambiáveis na
formação de compostos.
b. apresentam o mesmo número de elétrons e, por isso,
podem ser facilmente intercambiáveis na formação
de compostos.
c. ocupam o mesmo grupo da classificação periódica,
logo têm o mesmo número de elétrons na camada de
valência e formam cátions com a mesma carga.
d. estão localizados no mesmo período da classifica-
ção periódica,
e. são dois metais representativos e, por isso, apresen-
tam as mesmas propriedades químicas.
138. Col. Naval-RJ
A apresentação dos elementos na Tabela Periódica mo-
derna é feita de forma que a principal característica de cada
um determine sua posição relativa aos demais elementos.
Quanto à ordenação dos elementos na tabela e ao significado
da característica que determina sua posição, é correto afirmar
que a organização se dá em ordem
a. crescente de massa atômica, pois o aumento de pró-
tons determina o aumento também da quantidade
de nêutrons.
b. crescente de carga nuclear, pois não há átomos de ele-
mentos diferentes com o mesmo número de prótons.
c. decrescente de estabilidade dos elementos, pois,
quanto mais para baixo na Tabela, maior a quantidade
de elementos artificiais.
d. decrescente de tempo de identificação dos elemen-
tos, pois, na parte inferior da Tabela, estão os elemen-
tos de descoberta mais recente.
e. aleatória de massa atômica, uma vez que diferentes
átomos de um mesmo elemento podem apresentar
diferentes cargas nucleares.
139. UFPR
A respeito da classificação dos elementos químicos na
Tabela Periódica, é correto afirmar:
01. O fato de os elementos de um mesmo grupo apresen-
tarem o mesmo número de elétrons na camada de
valência não faz com que suas propriedades físico-
químicas sejam semelhantes.
PV2D-17-20
02. Os elementos pertencentes a um mesmo período
CAP. 2
estão dispostos, na Tabela Periódica atual, em or-
dem crescente de número atômico. Cada período se
encerra quando o elemento apresenta configuração
eletrônica estável de gás nobre.
04. Elementos de uma mesma família que apresentam
o mesmo número quântico principal da camada de
QUÍMICA 131
valência são chamados de isóbaros.
08. Todos os elementos que possuem configuração ele-
trônica igual a ns1 na camada de valência são chama-
dos de metais alcalinos.
16. Todos os elementos que possuem configuração ele-
trônica igual a ns2 na camada de valência são chama-
dos metais alcalinoterrosos.
32. No final de cada período, observam-se os elementos
que possuem pequena tendência à reatividade quí-
mica. Este comportamento reflete a configuração da
LIVRO DO PROFESSOR
camada de valência com octeto completo, ou 2 elé-
trons na primeira camada.
Dê a soma dos números dos itens corretos.
140. UEM-PR
Um professor entregou uma substância pura a seu aluno,
a fim de que a identificasse. As únicas informações disponí-
veis são que a substância poderia ser simples ou composta
e que apresentava, na camada de valência, 5 elétrons em um
orbital d, além da possibilidade de apresentar elétrons em ou-
tros orbitais. Sem fazer uma análise da substância, somente
observando-a visualmente, assinale o que for correto quanto
à conclusão a que o aluno poderia chegar.
01. Se a substância fosse um metal, poderia ser um me-
tal da família do manganês.
02. Se a substância fosse um sal, poderia ser um sal
de Fe3+.
04. Se a substância fosse um metal, poderia ser o nióbio.
08. Se a substância fosse um sal, poderia ser um sal
de Co2+.
16. Com certeza, essa substância teria um elemento do
período 4 ou 5 ou 6 ou 7 da Tabela Periódica.
Dê a soma dos números dos itens corretos.
Veja o gabarito desses exercícios propostos na página 279.
259
 Módulo 8
CAP. 2

Distribuição eletrônica na Tabela Periódica (I)

EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Leia com atenção Capítulo 2 – Tópicos 3 e 3.A
QUÍMICA 131

Série branca 141 142 143 144 145 148 149 150
DE ESTUDOS
ROTEIRO

Exercícios

Série amarela 144 145 146 148 149 151 152 153
Série roxa 149 151 153 154 156 157 158 160
Foco Enem 144 147 148 151 152 154 155 156

141. FEI-SP (adaptado) Com base nas informações constantes do quadro ante-
A distribuição eletrônica de um determinado elemento rior, assinale a(s) proposição(ões) correta(s), considerando
químico é dada por a posição do elemento na Tabela Periódica.
LIVRO DO PROFESSOR

1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 01. A é gás nobre.
Para esse elemento, pode-se dizer que ele pertence ao grupo 02. E é calcogênio.
a. IA. c. VIA. e. VIIIA. 04. C é halogênio.
b. IIA. d. VIIA. 08. B é alcalinoterroso.
16. D é alcalino.
142. Mackenzie-SP Dê a soma dos números dos itens corretos.
Uma distribuição eletrônica possível para um elemento X,
que pertence à mesma família do elemento bromo, cujo nú- 146. IFSul-RS
mero atômico é igual a 35, é Analise as seguintes afirmações feitas com referência
a. 1s2 2s2 2p5 ao sódio.
b. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p1 I. É um metal alcalinoterroso.
c. 1s2 2s2 2p2 II. Localiza-se no 3o período da Tabela Periódica.
d. 1s2 2s2 2p6 3s1 III. Tem propriedades químicas similares às do potássio.
e. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d5 Estão corretas as afirmativas
a. I e II, apenas.
143. Cefet-MG b. I e III, apenas.
Um elemento X possui 6 camadas eletrônicas preenchi- c. II e III, apenas.
das e 7 elétrons no último nível. Portanto, esse elemento loca- d. I, II e III.
liza-se na família do(s) __________________ e no ______________ período.
Os termos que completam, corretamente, as lacunas são 147. IFCE
a. halogênios e sexto. c. carbono e segundo. Os elementos A, B e C têm as seguintes configurações
b. nitrogênio e quinto. d. calcogênios e sétimo. eletrônicas em suas camadas de valência:
A: 3s2 3p3
144. IFSP C5-H17 B: 4s2 4p5
Na classificação periódica, o período e grupo ou família em C: 3s2
que o elemento químico de configuração eletrônica 1s2 2s2 2p6 Com base nessas informações, é falso dizer-se que
3s2 3p6 4s2 3d10 4p4 está localizado são, respectivamente, a. o elemento “A” é um não metal.
a. 3 e 13 ou IIIA. b. o elemento “B” é um halogênio.
b. 4 e 14 ou IVA. c. o elemento “C” é um metal alcalinoterroso.
c. 6 e 14 ou IVA. d. os elementos “A” e “C” pertencem ao terceiro período
d. 4 e 16 ou VIA. da Tabela Periódica.
e. 6 e 16 ou VIA. e. os elementos “A”, “B” e “C” pertencem ao mesmo grupo
da Tabela Periódica.
145. UFSC
Observe os elementos químicos: 148. FUC/UCDB-MT C5-H17
O bromo, único halogênio que nas condições ambiente
Elemento Distribuição eletrônica encontra-se no estado líquido, formado de átomos represen-
A 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 tados por 80
35 Br , apresenta
B 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 6s2 a. 25 elétrons na camada de valência.
260

C 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p5 b. 2 elétrons na camada de valência.
D 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1 c. 7 elétrons na camada de valência.
d. 35 partículas nucleares.
1s2 2s2 2p6 3s2 3p4
PV2D-17-20

E
e. 45 partículas nucleares.
 149. PUC-RJ Apresentam propriedades químicas semelhantes

CAP. 2
A Tabela Periódica dos elementos é uma base de dados a. G e L, pois são gases nobres.
que possibilita prever o comportamento, as propriedades e as b. G e M, pois têm dois elétrons no subnível mais energético.
características dos elementos químicos. c. J e G, pois são metais alcalinos.
Com as informações que podem ser obtidas da tabela d. L e M, pois são metais alcalinoterrosos.
periódica, relacione os elementos apresentados na coluna da
esquerda com a informação da coluna à direita que indica a 154. UFPel-RS C5-H17

QUÍMICA 131
respectiva distribuição dos elétrons nos subníveis do último A composição química e as características físico-químicas
nível de energia ocupado no estado fundamental. constantes na tabela a seguir foram retiradas dos rótulos de
três marcas comerciais de água mineral gaseificada (com CO2).
Elemento químico Configuração no último nível
I. Bromo X. s2 Composição Amostra Amostra Amostra
II. Estanho química (mg/L) 1 2 3
Y. s2p4
III. Polônio Cálcio 16,42 9,63 26,4
IV. Rádio Z. s2p2
Sódio 24,00 20,90 34,48
Potássio 1,30 3,27 2,08

LIVRO DO PROFESSOR
Estão corretas as associações Fluoreto 0,06 0,39 0,14
a. I – X, II – Y e III – Z.
b. I – X, II – Z e III – Y. Bicarbonato 114,80 37,73 151,89
c. I – Z, II – X e IV – Y. Silício 24,09 16,14 –
d. II – Z, III – Y e IV – X. Magnésio 3,66 4,66 10,30
e. II – Y, III – Z e IV – X.
Cloretos 3,35 21,86 28,19
150. PUC-RJ Sulfatos 3,68 2,30 13,85
Certo elemento X está situado no sexto período da Tabela Nitratos 8,90 34,10 9,65
Periódica, na família dos metais alcalinoterrosos. Com relação pH a 25 °C 7,70 5,83 7,25
a esse elemento, determine seu número atômico.
Resíduo de evaporação
a 180 °C
169,09 152,83 239,38
151. Mackenzie-SP C5-H17
A seguir, são mostradas quatro configurações eletrônicas
I. 1s2 2s2 2p5 Dos metais citados como componentes das águas minerais,
II. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 os que formam cátions estáveis de carga relativa +2, que passam
III. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 a apresentar configuração ns2 np6 na camada mais externa, são
IV. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s1 a. sódio e potássio.
Essas configurações correspondem, respectivamente, a um b. sódio, potássio e cloreto.
a. halogênio, gás nobre, metal alcalinoterroso e metal c. cálcio, magnésio e cloreto.
alcalinoterroso. d. cálcio e magnésio.
b. elemento do grupo 15, gás nobre, halogênio e me- e. magnésio, sódio e potássio.
tal alcalino.
c. halogênio, calcogênio, metal alcalino e metal alcalino. 155. UFJF-MG
d. elemento do grupo 15, gás nobre, metal alcalino e ele- Com base nos dados da Tabela Periódica, assinale a alter-
mento do grupo 13. nativa incorreta.
e. halogênio, gás nobre, metal alcalinoterroso e metal a. O elemento estrôncio possui 02 (dois) elétrons na sua
alcalino. camada de valência.
b. Elementos do grupo 17 têm a tendência de formar
152. Unimep-SP ânions, enquanto os elementos do grupo 01 têm a
Um determinado elemento químico está situado no quar- tendência de formar cátions.
to período da Tabela Periódica e pertence à família VIA. O nú- c. O elemento que possui 52 prótons pertence ao 5o período.
mero atômico desse elemento é d. O fósforo possui, na sua camada de valência, a confi-
a. 52 d. 33 guração 3s2 3p5.
b. 34 e. 53 e. O elemento do grupo 02 e período 06 possui maior raio
c. 35 atômico do que o elemento do grupo 14 e período 04.

153. UECE 156. UFC-CE

Dados os elementos químicos: O íon positivo estável (M+) de um determinado elemento
261

G: 1s2 (M) possui a seguinte configuração eletrônica no estado fun-

J: 1s2 2s1 damental: 1s2 2s2 2p6.
L: 1s2 2s2 Com base nessa informação, é correto afirmar que o ele-
PV2D-17-20

M: 1s2 2s2 2p6 3s2 mento (M) pertence ao

 a. terceiro período e ao grupo IA da Tabela Periódica. 159. Uneb-BA
CAP. 2

b. primeiro período e ao grupo lIIA da Tabela Periódica.
c. primeiro período da Tabela Periódica e possui número
atômico 11.
d. grupo IIIA da Tabela Periódica e possui número atô-
mico 10.
e. primeiro período e grupo IA da Tabela Periódica.
QUÍMICA 131
Considere os elementos de números atômicos 11, 15, 19
e 35. Assinale a afirmação falsa a respeito desses elementos.
a. Os elementos de números atômicos 11 e 15 perten-
cem ao terceiro período.
b. Os elementos de números atômicos 19 e 35 perten-
cem ao quarto período.

c. O elemento de número atômico 15 é um gás nobre.

157. Unirio-RJ d. Os elementos de números atômicos 11 e 19 são me-
O diagrama a seguir representa átomos de elementos tais alcalinos.
com elétrons distribuídos em quatro níveis energéticos e que e. O elemento de número atômico 35 é um halogênio.
se situam nos blocos s, p e d da classificação periódica.
160. UFSC
Q Em 1999, foi divulgada pela imprensa a seguinte notícia:
d R
s
X Uma equipe de cientistas americanos e europeus
acabou de acrescentar dois novos componentes da
LIVRO DO PROFESSOR

p matéria à Tabela Periódica de elementos químicos,

anunciou o laboratório nacional Lawrence Berkeley
Considerando que s, p e d são conjuntos de átomos que (Califórnia). Estes dois recém-chegados, batiza-
apresentam, respectivamente, orbitais s no último nível, or- dos elementos 118 e 116, foram criados em abril
bitais p no último nível e orbitais d no penúltimo nível e que num acelerador de partículas, através do bombar-
formam os subconjuntos R, X e Q, só não podemos afirmar deamento de objetos de chumbo com projéteis de
corretamente que criptônio, precisou o comunicado do laboratório do
a. um átomo situado em Q pertence ao subgrupo A, do Departamento Americano de Energia. A equipe que
grupo 1 ou 2 da classificação periódica. 'criou' os dois novos elementos é composta de cien-
b. um átomo situado em Q tem número atômico 19 e 20. tistas europeus e americanos.
c. os átomos situados em X têm números atômicos que Diário Catarinense. 13 set. 1999.
variam de 19 a 36.
d. os átomos situados em R têm números atômicos que Com base nesse texto, assinale a(s) proposição(ões)
variam de 21 a 30. verdadeira(s) de acordo com a classificação periódica atual.
e. os átomos situados em R são elementos classificados 01. O elemento de número 116 será classificado como
como metais. pertencente à família dos halogênios.
02. O elemento de número 118 será classificado como
158. UFES um gás nobre.
Na tabela a seguir, são dadas informações sobre os nú- 04. Os dois novos elementos pertencerão ao período
cleos de 4 átomos neutros. número 7.
08. O elemento chumbo, utilizado na experiência, é re-
Número de Número de presentado pelo símbolo Pb.
Átomo
massa (A) nêutrons (n) 16. O novo elemento de número 118 tem 8 elétrons no úl-
A 19 10 timo nível, quando na sua configuração fundamental.
32. Esses dois novos elementos são caracterizados
B 23 12 como elementos artificiais, uma vez que não existem
C 35 18 na natureza.
D 39 20 Dê a soma dos números dos itens corretos.

Associe os pares de átomos que possuem propriedades

químicas semelhantes. Justifique. Veja o gabarito desses exercícios propostos na página 279.
262

PV2D-17-20
 Módulo 9

CAP. 2
Distribuição eletrônica na Tabela Periódica (II)
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Leia com atenção Capítulo 2 – Tópicos 3.B, 3.C, 3.D e 3.E

QUÍMICA 131
Série branca 161 162 163 164 165 166 168 169
DE ESTUDOS
ROTEIRO

Exercícios

Série amarela 164 165 166 168 170 171 172 173
Série roxa 170 171 173 174 176 178 179 180
Foco Enem 164 166 168 170 171 172 174 175

161. Unisa-SP 01. O manganês é classificado como elemento de transição.

O elemento que termina em 4d1 está assim localizado na 02. O átomo de manganês possui 5 elétrons no último
Tabela Periódica: nível eletrônico.

LIVRO DO PROFESSOR
a. período 4 e grupo IIIB. 04. O elétron de diferenciação do átomo de manganês
b. período 5 e grupo IVB. localiza-se no penúltimo nível eletrônico.
c. período 5 e grupo IIIB. 08. O elemento manganês localiza-se no 3o período da
d. período 6 e grupo IVB. Tabela Periódica.
e. período 1 e grupo IA. Dê a soma dos números dos itens corretos.

162. UDESC (adaptado) 166. UESC-BA

Os elementos químicos situados entre as colunas de 3 a Os três elementos X, Y e Z têm as seguintes estruturas
12 na Tabela Periódica eletrônicas no estado fundamental:
a. apresentam o subnível d completo. X — 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d5
b. são encontrados na natureza somente em estado sólido. Y — 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6
c. são denominados metais de transição. Z — 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p4
d. aumentam o raio atômico de acordo com o número De acordo com tais estruturas, os três elementos podem
da coluna. ser classificados, respectivamente, como
a. elemento de transição, gás nobre, elemento
163. representativo.
Para os seguintes elementos químicos, fornecer a locali- b. elemento de transição, elemento representativo,
zação de cada um na Tabela Priódica, indicando seu período gás nobre.
e sua família. c. elemento representativo, gás nobre, elemen-
a. 28Ni to de transição.
b. 44Ru d. elemento representativo, elemento de transição,
c. 63Eu gás nobre.
d. 89Ac e. gás nobre, elemento de transição,
elemento representativo.
164. Sistema COC
Apesar de o termo “sangue azul” ser relacionado a pessoas 167. Unimep-SP
nobres, algumas espécies de moluscos e de artrópodes real- Nos metais de transição interna, o elétron de diferencia-
mente possuem sangue azul. Isso ocorre porque a proteína do ção (o mais energético) localiza-se no
sangue desses animais, a hemocianina, apresenta um átomo a. subnível s, da última camada.
de cobre em vez do ferro (presente na hemoglobina). A distri- b. subnível d, da antepenúltima camada.
buição eletrônica em subníveis do átomo responsável pelo pig- c. subnível p, da penúltima camada.
mento azul do sangue é d. subnível g, da penúltima camada.
Dados: Fe (Z = 26); Cu (Z = 29) e. subnível f, da antepenúltima camada.
a. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 4s1
b. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d6 4s2 168. Cesgranrio-RJ C5-H17
c. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 Um gás nobre tem número atômico 18 e número de
d. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 4s2 massa 40. O número de elétrons de um ânion X2– é igual ao
e. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5 3d10 do átomo do gás nobre. O número atômico do elemento X é
a. 22
263

165. UEPG-PR (adaptado) b. 20

O manganês é o quarto metal mais utilizado no mundo e c. 18
está presente em produtos como pilhas, tintas, fertilizantes, d. 16
PV2D-17-20

entre outros. Sabendo-se que átomos desse elemento pos- e. 14

suem Z = 25, assinale o que for correto.
 169. Imed-SP (adaptado) a. Construa a configuração eletrônica para os elementos
CAP. 2

Considere o elemento químico cobre e analise as asser- cálcio e cromo, justificando as diferenças existentes.
tivas a seguir, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas. b. Explique a que família pertencem esses elementos.
Dado: 6329,5 Cu
( ) O elemento químico cobre pertence à família dos me- 174.  C5-H17
tais alcalinoterrosos. Lagoa criada na fase de mineração
( ) O número de massa do elemento químico Cu é 63,5. tem poluição com metal
QUÍMICA 131

( ) A distribuição eletrônica para o elemento químico Cu Única entre as cem lagoas do estado do Rio
é: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d9. de Janeiro a ser artificial, a que existe no parque
( ) O elemento químico Cu encontra-se no 3o período da paleontológico é uma das principais atrações do
Tabela Periódica. lugar, mas sofre com lixo e animais pastando so-
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de bre suas margens, sem falar na contaminação da
cima para baixo, é água por coliformes fecais (bactérias das fezes).
a. F – F – F – V d. F – F – F – F Segundo Benedito Humberto Rodrigues, como
b. F – V – V – F e. V – F – V – F consequência da exploração do calcário na região,
c. F – V – F – F a água da lagoa também apresenta contaminação
por metais pesados. De acordo com ele, uma aná-
LIVRO DO PROFESSOR

170. Estácio-RJ lise feita por técnicos da PUC-RJ (Pontifícia Uni-

O cátion trivalente do cobalto (Z = 27) apresenta, nos ní-
veis, a seguinte distribuição eletrônica:
a. 2, 8, 15 e 2. d. 2, 8 e 14.
b. 2, 8 e 17. e. 2, 8, 12 e 2.
c. 2, 8, 8, 8 e 1.
171. UFR-RJ C5-H17
Íons são estruturas eletricamente carregadas, podendo
ser positivas, quando perdem elétrons, e negativas, quando
ganham. Considerando certo íon de carga +2, cujo número de
prótons é a metade do seu número de massa, que é 40, pode-
mos afirmar que a distribuição eletrônica, para esse íon, será
a. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d2
b. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2
c. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6
d. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p4 4s2
e. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p4 4s2 3d2
172. UDESC
Represente, utilizando o símbolo do gás nobre do período
anterior, a distribuição eletrônica, em níveis e subníveis ener-
géticos, no estado fundamental, das espécies
a. 32Ge;
b. 25Mn3+.
173. UEMA
Pesquisas científicas têm mostrado que desejar um
alimento específico nem sempre significa fome ou até
mesmo gula: o seu corpo pode estar querendo passar
uma mensagem, inclusive de carência de minerais.
Ter vontade de chupar gelo pode ser sinal de ane-
mia e carência de ferro (Z = 26); querer muito co-
mer queijo, carência de cálcio (Z = 20); desejar carne,
carência de zinco (Z = 30); chocolate, carência de
magnésio (Z = 12); e vontade por doces, carência de
cromo (Z = 24). Esses minerais apresentam elétrons
mais energéticos em seu estado fundamental que
264
versidade Católica do Rio de Janeiro) constatou a
presença de metais como cádmio, chumbo e alu-
mínio, ainda em níveis toleráveis.
Mário Hugo Monken da Folha de S. Paulo, no Rio.
São dados números atômicos do cádmio (Cd), do chum-
bo (Pb) e do alumínio (Aℓ), respectivamente 48, 82 e 13. Es-
tes elementos se encontram respectivamente nas famílias
a. IIB, IVA e IIIA.
b. IIA, lllA e lIA.
c. lIB, IlIA e lIA.
d. lIA, IIIB e IIB.
e. IIB, lIlA e IIB.
175. UCS-RS
Os elementos de transição formam compostos colori-
dos. Devido a essa característica, são utilizados para várias
finalidades, como, por exemplo, em tatuagens. Os pigmen-
tos coloridos mais comumente utilizados incluem sais de
cádmio (amarelo ou vermelho), de cromo (verde), de co-
balto (azul) e de ferro (castanho, rosa e amarelo). Todos os
metais citados no texto
Dados: 48Cd; 24Cr; 27Co; 26Fe
a. estão situados no quarto período da Tabela Periódica.
b. são denominados elementos de transição interna.
c. pertencem ao bloco f da Tabela Periódica.
d. são denominados elementos representativos.
e. apresentam o elétron de maior energia situado no
subnível d.
176. IME-RJ
O elemento químico, cujo cátion bivalente possui, no
estado fundamental, a configuração eletrônica [18Ar] 3d6, é
classificado como elemento ________________________________ e pertence ao
grupo ________________________________. Assinale a alternativa que completa
corretamente o texto.
a. representativo, IIA (2)
b. de transição externa, VIB (8)

constituem diferenças em relação à configuração ele- c. de transição interna, IIIB (3)

trônica, à classificação e à família a que pertencem. d. de transição externa, VIIIB (8)
O Estado do Maranhão, caderno Vida, 30 ago. 2014. Adaptado. e. de transição externa, IVB (4)
PV2D-17-20
 177. FMU-SP Hofmann começou sua busca por elementos

O mercúrio (Hg) é utilizado nos garimpos para separar
o ouro das impurezas, mas, quando entra em contato com
a água dos rios, causa uma séria contaminação. É absorvi-
do por micro-organismos, que são ingeridos pelos peixes
pequenos, os quais são devorados pelos peixes grandes,
usados na alimentação humana. Podemos prever, com o
CAP. 2
para a Tabela Periódica em 1976. Para criar o ele-
mento 112, a equipe de Hofmann usou um acelera-
dor de partículas com 120 metros de comprimento
para lançar um fluxo de íons de zinco contra átomos
de chumbo. Os núcleos dos dois elementos se fundi-
ram para formar o núcleo do novo elemento.

QUÍMICA 131
auxílio da Tabela, que um elemento com comportamento Estes núcleos muito grandes e pesados também
semelhante ao do mercúrio é o são muito instáveis. Eles começam a se desintegrar
a. Na d. Ca pouco depois de formados. Isso libera energia, que
b. C e. Fe os cientistas podem medir para descobrir o tamanho
c. Cd do núcleo que está se desfazendo.
Disponível em: <http://notícias.terra.com.br/ciência/interna/0,0I381860-
178. IME-RJ El238,00.html>. Acesso em: 11 jun. 2009. Adaptado.
Identifique a alternativa em que a configuração eletrônica
da espécie química representada, em seu estado fundamen- Com base nas informações anteriores, é correto afir-
tal, é dada por mar que

LIVRO DO PROFESSOR
01. este novo elemento químico de número atômico 112
[Ar] será classificado como um elemento de transição.
4s 3d 4p 02. o elemento químico de número atômico 112 perten-
1 18
ce ao período 7 e à coluna 12 ou IIB da classificação
2 13 14 15 16 17
periódica dos elementos.
Li Be B C N O F
04. os dois núcleos que se fundiram para formar o nú-
Na Mg 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Al Si P S Cl
cleo deste novo elemento foram o do íon Cd2+ e o do
K Ca Cu Zn Ga Ge As Se Br
átomo de Pb.
Rb Sr Ag Cd In Sn Sb Te I
08. um átomo deste novo elemento terá maior raio que
Cs Ba Au Hg Tl Pb Bi Po At um átomo do elemento frâncio.
Fr Ra 16. o nome definitivo deste novo elemento de número
atômico 112 será definido pela IUPAC para substituir
a. Cu+ o nome provisório ununbium.
b. Sn2+ 32. seu número de massa será calculado através da soma
c. Cd dos 30 prótons do zinco e dos 82 prótons do chumbo.
d. Ge2+ 64. seu subnível de maior energia da distribuição eletrô-
e. Zn+ nica é 7s2.
Dê a soma dos números dos itens corretos.
179. UFSC
180. UDESC
Depois de mais de uma década de seu desco- Sobre configuração e distribuição eletrônica, é correto
brimento, o elemento de número atômico 112 foi afirmar que
aceito oficialmente na tabela e recebeu, temporaria- a. o elemento X apresenta a configuração eletrônica
mente, o nome de ununbium (ou unúmbio, que em 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d2, o que indica que este ele-
latim quer dizer 112). Ele é superpesado e altamente mento pertence à família 5.
instável — existe por apenas alguns milionésimos b. o subnível 4p apresenta maior nível de energia que o 4d.
de segundo e depois se desfaz. c. o número Z indica o número atômico e o número
Demorou muito para que a descobeta da de nêutrons.
equipe alemã do Centro para Pesquisa de Íons d. o número de elétrons na camada de valência do S
Pesados, liderada por Sigurd Hofmann, fosse re- (Z = 16) é 4 (quatro).
conhecida oficialmente pela União Internacional e. cada orbital pode acomodar no máximo dois elétrons,
de Química Pura e Aplicada (IUPAC, em inglês). isso se eles possuírem spins contrários. Os orbitais
É que sua existência teve de ser confirmada de apresentam formas e orientações diferentes.
maneira independente – até agora apenas quatro
átomos foram observados. Veja o gabarito desses exercícios propostos na página 279.
265
PV2D-17-20
 Módulo 10
CAP. 2

Propriedades periódicas (I)

EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Leia com atenção Capítulo 2 – Tópicos 4, 4.A, 4.B, 4.C e 4.D
QUÍMICA 131

Série branca 181 182 183 184 186 188 189 190
DE ESTUDOS
ROTEIRO

Exercícios

Série amarela 184 185 187 188 191 192 193 195
Série roxa 193 194 195 196 197 198 199 200
Foco Enem 184 183 188 191 194 195 199 200

181. Fatec-SP c. O fósforo pode ser substituído pelo arsênio no DNA,

Os elementos cloro (Z = 17) e iodo (Z = 53) pertencem porque ambos têm características semelhantes e per-
ao mesmo grupo da Tabela Periódica. Assim, átomos neutros tencem ao mesmo período da Tabela Periódica.
LIVRO DO PROFESSOR

desses elementos apresentam igual d. Na Tabela Periódica, a ordem crescente de raios

I. número de prótons; atômicos é nitrogênio < fósforo < arsênio e eles
II. número de elétrons na camada de valência; possuem o mesmo número de elétrons na camada
III. eletronegatividade. de valência.
É correto o que se afirma em
a. I, apenas. 184. PUC-RS C5-H17
b. II, apenas. Analise o quadro a seguir, que apresenta os valores de
c. III, apenas. eletronegatividades de elementos químicos representativos.
d. I e II, apenas.
e. II e III, apenas. H He
2,2 –
182. Li Be B C N O F Ne
Sobre as propriedades periódicas, afirma-se: 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 –
I. Em um período, o raio atômico diminui da direita para Na Mg AI Si P S Cℓ Ar
a esquerda, porque, com o decréscimo do número 0,9 1,3 1,6 1,9 2,1 2,5 3,1 –
atômico, reduz também a atração do núcleo pelos elé-
K Ca Ga Ge As Se Br Kr
trons da última camada.
II. O aumento do raio do ânion comparado ao do átomo 0,8 1,0 1,8 2,0 2,1 2,5 2,9 –
de origem é consequência da diminuição da repulsão Rb Sr In Sn Sb Te I Xe
entre os elétrons da camada de valência. 0,8 1,0 1,5 1,9 2,0 2,1 2,6 –
III. A segunda energia de ionização é sempre maior que a
primeira, porque ocorre um aumento da atração entre Em relação ao quadro apresentado, é correto afirmar que
o núcleo e o nível mais externo. a. os valores de eletronegatividade dos metais alcalinos
IV. O raio do cátion alcalino é sempre menor que o do res- são inferiores aos dos gases nobres.
pectivo átomo, em razão da redução de uma das ca- b. os halogênios geralmente apresentam forte tendên-
madas preenchidas. cia de atrair elétrons em ligações covalentes e podem
São corretas apenas as proposições formar ânions.
a. I e II. c. II e IV. c. os elementos que possuem dois níveis de energia
b. I e III. d. III e IV. apresentam menores eletronegatividades.
d. as eletronegatividades dos elementos do grupo do
183. UECE carbono decrescem regularmente em função do cres-
Em 2010, a NASA anunciou a descoberta de uma nova cimento do número atômico.
espécie de bactéria que no seu DNA apresenta ligações de e. os elementos boro, germânio e antimônio apresentam
arsênio em vez de fósforo. O arsênio é um elemento químico igual eletronegatividade, em razão de terem mesmo
fundamental para a vida, mesmo sendo extremamente vene- número de elétrons no nível de valência.
noso. Apresenta três estados alotrópicos, é bom condutor de
calor e péssimo condutor de eletricidade, reage com o cloro, 185. UFR-RJ
com o enxofre, com o oxigênio, é altamente tóxico, volátil e Colocando em ordem decrescente de tamanho atômico
insolúvel na água. Sobre o arsênio e o DNA, assinale a afirma- os elementos oxigênio, germânio e carbono, temos
266

ção verdadeira. a. 6C > 8O > 32Ge

a. A toxicidade, a volatilidade e a insolubilidade são pro- b. 32Ge > 8O > 6C
priedades químicas. c. 8O > 32Ge > 6C
PV2D-17-20

b. Os alótropos do arsênio diferem entre si em relação ao d. 6C > 32Ge > 8O

número de nêutrons nos seus átomos. e. 32Ge > 6C > 8O
 186. IFSul-RS 190. UFSC

CAP. 2
Espécies isoeletrônicas são aquelas que apresentam o A Tabela Periódica atualmente adotada no mun-
mesmo número de elétrons. do inteiro segue padrões estabelecidos pela IUPAC
Dados os íons isoeletrônicos S2–, Cℓ–, K+ e Ca2+, o que pos- (sigla em inglês da União Internacional de Química
sui o maior raio iônico é Pura e Aplicada), mas a elaboração essencial dela
a. S2– c. K+ envolveu o trabalho de várias pessoas ao longo de
b. Cℓ–
d. Ca2+ muitos anos. Embora o químico russo Dmitri Men-

187. PUC-RJ
O flúor é um elemento de número atômico 9 e possui
apenas um isótopo natural, o 19F. Sobre esse elemento e seus
compostos, é correto afirmar que
a. o isótopo natural do flúor possui 9 nêutrons.
b. o íon F– tem 8 elétrons.
c. o flúor é um elemento da família dos elementos
calcogênios.
d. no gás flúor, F2, tem-se uma ligação covalente polar.
QUÍMICA 131
deleev seja frequentemente citado como o inventor
da Tabela Periódica, outros cientistas antes dele já vi-
nham tentando elaborar um sistema de classificação
dos elementos químicos.
Elementos como a prata, o ouro, o cobre e o
chumbo já eram conhecidos desde os tempos anti-
gos, mas a primeira descoberta científica de um ele-
mento só aconteceu em 1669, quando o alquimista
Henning Brand descobriu o fósforo. Nos próximos
200 anos após essa descoberta, dezenas de outros

LIVRO DO PROFESSOR
e. na molécula do ácido fluorídrico, HF, o flúor é mais ele- elementos foram encontrados na natureza. Com isso
tronegativo que o hidrogênio. surgiu a necessidade de organizá-los, e então os cien-
tistas iniciaram a busca por propriedades que servis-
188. PUC-RS C5-H17 sem como critério de classificação.
Analise o quadro a seguir, que apresenta os valores de Disponível em: <http://www.tabelaperiodicacompleta.com/
eletronegatividades de elementos químicos representativos. historia-da-tabela-periodica>. Acesso em: 13 ago. 2014.
Sobre a Tabela Periódica, leia e analise as seguintes proposi-
H He ções e assinale a soma da(s) correta(s).
2,1 – 01. A ordem de disposição dos elementos na Tabela se dá
Li Be B C N O F Ne pelo valor de sua massa atômica.
1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 – 02. As linhas ou períodos da Tabela Periódica indicam o nú-
Na Mg AI Si P S Cℓ Ar mero de camadas ou níveis eletrônicos que um deter-
1,0 1,2 1,5 1,8 2,1 2,5 3,0 – minado átomo possui.
04. As linhas verticais na Tabela são denominadas colunas,
K Ca Ga Ge As Se Br Kr
grupos ou famílias de elementos e agrupam elementos
0,9 1,0 1,7 1,9 2,1 2,4 2,8 –
químicos com características químicas semelhantes.
Rb Sr In Sn Sb Te I Xe 08. Os elementos químicos citados no texto são todos per-
0,9 1,0 1,6 1,9 1,9 2,1 2,5 – tencentes a um grupo chamado elementos de transição.
16. O hidrogênio se localiza na coluna IA e tem caracterís-
Em relação ao quadro apresentado, é correto afirmar que ticas químicas semelhantes aos elementos do mesmo
a. os valores de eletronegatividade dos metais alcalinos grupo, como o sódio e o potássio.
são inferiores aos dos gases nobres. 32. O potencial de ionização do enxofre é maior que o poten-
b. os halogênios geralmente apresentam forte tendên- cial de ionização do sódio.
cia de atrair elétrons em ligações covalentes e podem Dê a soma dos números dos itens corretos.
formar ânions.
c. os elementos que possuem dois níveis de energia 191. UFRN C5-H17
apresentam menores eletronegatividades. O efeito fotoelétrico está presente no cotidiano, por exem-
d. as eletronegatividades dos elementos do grupo do plo, no mecanismo que permite o funcionamento das portas
carbono decrescem regularmente em função do cres- dos shoppings e nos sistemas de iluminação pública, por meio
cimento do número atômico. dos quais as lâmpadas acendem e apagam. Esse efeito aconte-
e. os elementos boro, germânio e antimônio apresentam ce porque, nas células fotoelétricas, os metais emitem elétrons
igual eletronegatividade em razão de terem mesmo quando são iluminados em determinadas condições. O potás-
número de elétrons no nível de valência. sio e o sódio são usados na produção de determinadas células
fotoelétricas pela relativa facilidade de seus átomos emitirem
189. PUC-MG elétrons quando ganham energia. Segundo sua posição na Ta-
Sobre a afinidade eletrônica, é incorreto afirmar: bela Periódica, o uso desses metais está relacionado com:
a. Os metais são os elementos químicos que apresen- a. o baixo valor do potencial de ionização dos átomos
tam as menores afinidades eletrônicas. desses metais.
b. Os ametais são os elementos químicos que apre- b. o alto valor da afinidade eletrônica dos átomos des-
267

sentam as maiores afinidades eletrônicas. ses metais.

c. Ela aumenta de baixo para cima na Tabela Periódica. c. o alto valor da eletronegatividade dos átomos des-
d. Ela aumenta da direita para a esquerda na Tabe- ses metais.
PV2D-17-20

la Periódica. d. o alto valor do potencial de ionização dos átomos

desses metais.
 192. UEPG-PR A observação experimental tornou evidente que certos ele-
CAP. 2

A seguir são apresentadas as configurações eletrônicas mentos têm propriedades muito semelhantes, o que permite
de quatro átomos: reuni-los em grupos. Desde o século XIX, várias tentativas fo-
X: 1s2 2s2 2p5 ram feitas, sem grande sucesso. O trabalho mais detalhado
Y: 1s2 2s2 2p6 3s2 foi feito em 1869, por Mendeleev. Ele ordenou os elementos
W: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p3 em função de suas massas atômicas crescentes, respeitando
Z: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5 suas propriedades químicas. O trabalho foi tão importante que
QUÍMICA 131

Sobre os átomos apresentados, assinale o que for correto.
01. O elemento Y pode adquirir configuração de gás no-
bre se ganhar dois elétrons.
02. Não existe diferença de energia entre os subníveis
3s e 3p no átomo W, pois a diferença entre esses
subníveis é de 1 elétron.
04. O raio atômico do elemento W é maior do que o raio
atômico do elemento Z.
08. A energia de ionização do elemento X é maior que a
energia de ionização do elemento Y.
LIVRO DO PROFESSOR
ele chegou a prever a existência de elementos que ainda não
haviam sido descobertos.
Com base na Tabela Periódica, pode-se constatar que
a. a energia de ionização de um elemento é a energia
máxima necessária para remover um elétron do áto-
mo desse elemento no estado gasoso.
b. os elementos de transição interna são aqueles cujo
subnível de maior energia da distribuição eletrônica
de seus átomos é f.
c. a afinidade eletrônica ou eletroafinidade é a energia

16. O elemento Z tem a maior afinidade eletrônica entre
os átomos apresentados.
Dê a soma dos números dos itens corretos.
193. UEPG-PR (adaptado)
O raio atômico de um átomo isolado é calculado a partir da
aplicação de técnicas de difração por raios X, sendo um dado
muito importante, pois o comportamento dos elementos quí-
micos e muitas das suas propriedades podem ser explicados
por meio dessa informação. Considerando a tabela a seguir e
a influência do raio atômico sobre a variação de outras pro-
priedades periódicas, assinale o que for correto.
Elemento (Z) Raio atômico (nm)
K (Z = 19) 0,231
Ca (Z = 20) 0,197
Al (Z = 13) 0,143
Co (Z = 27) 0,125
P (Z = 15) 0,109
C (Z = 6) 0,071
01. O alumínio origina cátions trivalentes que apresen-
tam raio maior do que 0,143 nm.
02. Átomos de potássio e cálcio têm o mesmo número de
níveis ou camadas eletrônicas, entretanto, o raio atômi-
co de cálcio é menor, pois apresenta maior valor para Z.
04. Em átomos de fósforo, a atração do núcleo sobre os
elétrons do último nível de energia é maior do que em
átomos de alumínio.
08. Átomos de cobalto são menores e mais eletronegati-
vos do que átomos de potássio, pois a eletronegativi-
dade aumenta conforme o raio atômico diminui.
Dê a soma dos números dos itens corretos.
194. UFF-RJ
Após os trabalhos de Lavoisier, Dalton e outros, o estudo dos
elementos químicos desenvolveu-se de tal forma que se tornou
268
associada à saída de um elétron num átomo do ele-
mento no estado gasoso.
d. as propriedades dos elementos são funções aperiódi-
cas de seus números atômicos.
e. os elementos representativos são os elementos cujo
subnível de menor energia da distribuição eletrônica
de seus átomos é s ou p.
195. PUC-MG
Os elementos químicos são distribuídos na Tabela Pe-
riódica de acordo com o crescimento do número atômico. Tal
distribuição faz com que os elementos com propriedades se-
melhantes fiquem reunidos em uma mesma coluna e regiões
específicas da Tabela. Sobre a periodicidade química dos ele-
mentos, leia com atenção os itens a seguir.
I. Os elementos da família dos metais alcalinos são os
elementos químicos que apresentam maior energia
de ionização.
II. O raio atômico é a distância medida entre dois núcleos
em uma ligação química.
III. Os elementos da família dos halogênios são os ele-
mentos químicos que apresentam maior afinida-
de eletrônica.
IV. A eletronegatividade é a tendência que um átomo
possui de atrair os elétrons de outro átomo em uma
ligação química.
São afirmativas corretas
a. I, III e IV.
b. II, III e IV.
c. II e IV, apenas.
d. III e IV, apenas.
196. UFES
O cálcio e o bário são elementos que pertencem à fa-
mília IIA (Grupo 2) da Tabela Periódica. Mesmo sendo da
mesma família, seus compostos possuem algumas apli-
cações distintas, por exemplo: o carbonato de cálcio é
encontrado nos tecidos ósseos, enquanto o carbonato de
bário pode ser empregado nas armadilhas de ratos ou na

necessário classificá-los de acordo com suas propriedades. construção civil.

PV2D-17-20
 a. Explique por que o raio atômico do elemento cálcio é c. Não metal de raio atômico grande, apresenta 7 elétrons

menor do que o raio atômico do elemento bário.
b. O elemento bário pode ser encontrado na forma do íon
Ba2+. Determine quantos prótons e quantos elétrons o
íon Ba2+ possui.
c. Entre os íons Ca2+, Cℓ– e Se2–, indique o(s) íon(s)
isoeletrônico(s).
CAP. 2
na camada de valência e está situado no 5o período.
d. Metal alcalino que possui 11 prótons.
199. UFTM-MG
O cloro é um gás de coloração amarelo-esverdeada, tóxi-
co e com odor irritativo. Apresenta diversas aplicações, como

QUÍMICA 131
no tratamento de águas e insumo na indústria química. O
197. Fafeod-MG composto mais conhecido que contém cloro é o sal de cozi-
Damos, a seguir, o 1o, 2o, 3o e 4o potenciais de ionização nha, cloreto de sódio.
do Mg (Z = 12), B (Z = 5) e K (Z = 19). Considere as seguintes afirmações:
Esses elementos, na tabela, serão representados por X, Y, I. O gás de coloração amarelo-esverdeada refere-se ao Cℓ2.
W, mas não necessariamente na mesma ordem. II. O raio do íon Cℓ– é maior que o raio do íon Na+.
III. O cloro apresenta sete elétrons na sua camada de
Elemento X Y W valência.
1o 8,3 7,6 4,3 IV. Nas mesmas condições de temperatura e pressão, o
Potenciais
gás cloro é menos denso que o ar.

LIVRO DO PROFESSOR
de 2o 25 15 32
ionização 3o 38 80 46 Está correto o que se afirma em
(em volts) a. I, II, III e IV.
4o 259 109 61 b. I, II e III, apenas.
c. I e II, apenas.
Marque a alternativa em que há uma correspondência d. I e III, apenas.
correta entre Mg, B, K e as letras X, Y, W. e. III e IV, apenas.

X Y W 200. UFCG-PB
a. B K Mg O efeito fotoelétrico consiste na emissão de elétrons pro-
b. B Mg K venientes de superfícies metálicas, através da incidência de
c. K Mg B luz de frequência apropriada. Tal fenômeno é inversamente
d. K B Mg proporcional ao potencial de ionização dos metais, os quais
têm sido largamente utilizados na confecção de dispositivos
e. Mg B K
fotoeletrônicos, tais como: fotocélulas de iluminação pública,
câmeras fotográficas etc. Com base nestas informações, as-
198. Unirio-RJ sinale a alternativa que representa o metal mais suscetível a
A seguir, são descritas características de alguns elemen- exibir o efeito fotoelétrico.
tos químicos. Utilizando a Tabela Periódica, escreva a pala- a. Fe
vra formada pelos símbolos químicos desses elementos, de b. Hg
acordo com a ordem de citação. c. Cs
a. Metal alcalinoterroso com menor energia de ionização do d. Mg
que o magnésio. Seu elétron mais externo possui n = 4. e. Ca
b. Metal de transição com 4 níveis energéticos e 14 elé-
trons em sua penúltima camada de valência. Veja o gabarito desses exercícios propostos na página 279.

269
PV2D-17-20
 Módulo 11
CAP. 2

Propriedades periódicas (II)

EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Leia com atenção Capítulo 2 – Tópicos 4.E, 4.F, 4.G, 4.H, 4.I e 5
QUÍMICA 131

Série branca 201 202 203 204 205 207 210 211
DE ESTUDOS
ROTEIRO

Exercícios

Série amarela 204 205 206 208 211 212 214 215
Série roxa 206 211 214 215 216 217 219 220
Foco Enem 204 208 209 210 211 213 214 215

201. 205. UFMG

Considere que 6,02 · 1023 átomos de ouro tenham a mas- Todas as propriedades a seguir são periódicas, exceto:
sa igual a 197 g e que sua densidade seja de 19,3 g/cm3. Qual a. caráter metálico.
LIVRO DO PROFESSOR

será o volume atômico do ouro? b. energia de ionização.

a. 8,02 cm3 d. 11,2 cm3 c. massa atômica.
b. 9,02 cm3 e. 12,2 cm3 d. raio atômico.
c. 10,2 cm 3
e. volume atômico.

202. 206. UEPG-PR

Considere os seguintes elementos químicos: Com relação aos elementos a seguir, representados por
14
N, 73Li, 12
24
Mg e 19
49
K A, B e C, e seus respectivos números atômicos, assinale o
7
que for correto.
A (Z = 12) B (Z = 34) C (Z = 38)
Relacione-os em ordem crescente de eletropositividade. 01. Os elementos A e C fazem parte do mesmo período
a. N < Li < Mg < K da Tabela Periódica.
b. N < Mg < K < Li 02. O elemento B é o que apresenta o maior caráter metálico.
c. Li < Mg < N < K 04. O elemento que perderá o elétron mais facilmente é
d. Mg < K < Li < N o elemento C, sendo este o menos eletronegativo.
e. Mg < N < K < Li 08. O elemento mais eletronegativo é o elemento B.
Dê a soma dos números dos itens corretos.
203. UEM-PR
A respeito das propriedades periódicas dos elementos, 207. UDESC
assinale a(s) alternativa(s) correta(s). Dentre as propriedades periódicas, define-se eletropo-
01. A reatividade química dos metais aumenta com o ca- sitividade como a tendência do átomo em perder elétrons.
ráter metálico crescente. Quanto maior for seu valor, maior será o caráter metálico.
02. Os elementos químicos de maior densidade estão Analise as proposições em relação ao contexto.
localizados na região central inferior da tabela perió- I. Nos períodos, a eletropositividade cresce da direita
dica, onde estão o ósmio, o irídio e a platina. para a esquerda; nas famílias, a eletropositividade
04. Os elementos que possuem os maiores volumes cresce de cima para baixo.
atômicos são os metais alcalinos, seguidos dos II. O elemento mais eletropositivo da Tabela é o flúor.
gases nobres. III. O elemento menos eletropositivo da Tabela é o frâncio.
08. Quanto menor for o raio atômico, mais próximo estará IV. A eletropositividade de um átomo está intimamente
o elétron do núcleo e, portanto, maior será a energia relacionada com o seu raio atômico.
necessária para removê-lo. Assinale a alternativa correta.
16. Em uma mesma família da Tabela Periódica, a afinida- a. Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
de eletrônica cresce de cima para baixo. b. Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras.
Dê a soma dos números dos itens corretos. c. Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras.
d. Somente a afirmativa I é verdadeira.
204. UFPE C5-H17 e. Todas as afirmativas são verdadeiras.
Nos alcalinoterrosos, o cálcio e o bário antecedem e
precedem, respectivamente, o estrôncio na Tabela Periódi- 208. UFSM-RS C5-H17
ca. Sabendo que a temperatura de fusão do cálcio é 845 °C Considerando as propriedades periódicas, indique a al-
270

e a do bário é 725 °C, assinale a temperatura de fusão mais ternativa correta.

provável para o estrôncio. a. Para elementos de um mesmo período, a primeira
a. 1 570 °C d. 120 °C energia de ionização é sempre maior que a segunda.
PV2D-17-20

b. 535 °C e. 670 °C b. Com o aumento do número de camadas, o raio atômi-

c. 770 °C co, em um mesmo grupo, diminui.
 c. Para íons de elementos representativos, o número do Dos elementos citados anteriormente, assinale o que

CAP. 2
grupo coincide com o número de elétrons que o átomo possui maior volume atômico.
possui no último nível. a. Iodo c. Rádio
d. Os elementos com caráter metálico acentuado pos- b. Sódio d. Oxigênio
suem grande afinidade eletrônica.
e. Para elementos de um mesmo grupo, o volume atômi- 212. UEM-PR
co aumenta com o aumento do raio atômico. Assinale o que for correto.

Esta explicação se refere às questões 209 e 210.
A quarta linha da classificação periódica inicia-se com o
elemento de número atômico 19 e termina com o de número
atômico 36. Alguns elementos importantes (e seus números
atômicos) que aí aparecem são, por exemplo, Ca (20), Cr (24),
Fe (26), Cu (29), Zn (30), As (33) e Br (35).
Considere, agora, os seguintes gráficos que relacionam,
aproximadamente, uma propriedade dos elementos e seus
números atômicos.
QUÍMICA 131
01. O rutênio possui maior densidade do que a prata.
02. O polônio possui maior volume atômico do que o
chumbo.
04. O cobre possui menor afinidade eletrônica do que o
arsênio.
08. O háfnio possui maior raio atômico do que o zinco.
16. A reatividade química dos metais aumenta de baixo
para cima em uma mesma família da Tabela Periódica.
Dê a soma dos números dos itens corretos.

LIVRO DO PROFESSOR
213. UFAM
Com reIação ao elemento sódio (Z = 11), são feitas as se-
guintes afirmações:
I. É um metal alcalino.
II. É menos eletropositivo que o estrôncio (Z = 38).
I Z IV Z III. Tem maior volume atômico que o lítio (Z = 3).
IV. É menos denso que o magnésio (Z = 12).
V. Tem menor temperatura de fusão que o lítio.
São verdadeiras as afirmações:
a. todas. d. I e III, apenas.
b. I e II, apenas. e. I, IV e V, apenas.
II Z V Z c. I, II e III, apenas.

214. UEFS-BA C5-H17

A base de estudo da Tabela Periódica está no conheci-
mento e na interpretação das propriedades periódicas que
são relacionadas às posições dos elementos químicos e, fun-
III Z damentalmente, às suas estruturas eletrônicas.
Com base no conhecimento dessas relações, é cor-
209. PUC-SP reto afirmar:
O gráfico que melhor representa a variação da densidade a. O raio do cátion K+ é maior que o raio do ânion Br–.
dos elementos é b. O ponto de fusão dos metais alcalinos cresce com o
a. I aumento do número atômico no grupo periódico 1.
b. II c. A configuração eletrônica dos elétrons de valência
c. III dos elementos químicos do grupo 15 é representa-
d. IV da por ns2np3.
e. V d. Os elementos químicos césio e chumbo apresentam
densidades diferentes porque possuem número de
210. PUC-SP níveis de energia desiguais.
O gráfico que melhor representa a variação da massa atô- e. Os gases nobres apresentam os menores potenciais
mica dos elementos é de ionização porque são os elementos químicos me-
a. I nos reativos da Tabela Periódica.
b. Il
c. III 215. IME-RJ
d. IV O processo de deposição de filmes finos de óxido de
e. V índio-estanho é extremamente importante na fabricação de
semicondutores. Os filmes são produzidos por pulverização
211. UERN C5-H17 catódica com radiofrequência assistida por campo magné-
Com a Química, pode-se aprender brincando. Uma das ma- tico constante.
271

neiras divertidas para lembrar alguns símbolos dos elementos Considere as afirmativas a seguir.
constituintes da Tabela Periódica é formando frases como: I. O índio é um mau condutor de corrente elétrica.
II. O raio atômico do índio é maior que o do estanho.
PV2D-17-20

Eu V O U Na Fe I Ra III. A densidade do índio é menor que a do paládio.

IV. A temperatura de fusão do índio é maior que a do gálio.
 Analisando as afirmativas anteriores, conclui-se que: 01. o átomo de lítio é menor que seu íon Li+.
CAP. 2

a. todas estão corretas. 02. o átomo de telúrio (Te) possui um total de 6 (seis)
b. apenas a II e a III estão corretas. níveis eletrônicos fundamentais.
c. apenas a II, a III e a IV estão corretas. 04. o átomo de nitrogênio é menos eletropositivo que o
d. apenas a I e a III estão corretas. átomo de flúor.
e. apenas a IV está correta. 08. os átomos de todos os elementos com números
atômicos entre 19 e 30 possuem subníveis d in-
QUÍMICA 131

216. UNIFESP completos.

Lâmpadas incandescentes, como as de 60 W, têm
uma data-limite no Brasil para fabricação e importa-
ção. Para sua substituição, são recomendadas as lâm-
padas fluorescentes, mais econômicas, embora as in-
candescentes reproduzam mais fielmente a luz natural,
produzida no Sol e filtrada pela atmosfera terrestre.
A lâmpada incandescente tem, em seu interior,
um filamento de tungstênio (W). A lâmpada fluores-
LIVRO DO PROFESSOR
16. os átomos de fósforo e nitrogênio possuem, na últi-
ma camada, a configuração: ns2 np3.
32. os átomos dos elementos com números atômicos 8,
10 e 18 têm 8 elétrons na última camada.
Dê a soma dos números dos itens corretos.
219. Fuvest-SP
O gráfico a seguir mostra a variação do potencial de io-
nização para elementos com número atômico (Z) de 1 a 19.

cente mais comum contém mercúrio (Hg), de massa

molar 200 g/mol, que é uma substância tóxica, cujo PI (eV)
25
limite máximo de seu vapor, estabelecido pela Orga- He Ne
20 F
nização Mundial da Saúde (OMS), é 0,04 mg por m3 Ar
15
de ar no ambiente de trabalho. H
Disponível em: <www.brasil.gov.br>. Adaptado. 10
5
Li Na K
a. Com base nas posições dos metais W e Hg na classi- 5 10 15 20 Número atômico (Z)
0
ficação periódica dos elementos químicos, qual deles
apresenta maior ponto de fusão e maior massa espe- a. Dê o nome dos três elementos que têm maior dificul-
cífica (densidade absoluta)? Justifique sua resposta. dade de formar cátions, no estado gasoso.
b. Em um galpão isolado e totalmente vazio, foi quebrada b. Explique por que, no intervalo de Z = 3 a Z = 10, o po-
uma lâmpada fluorescente contendo 1,0 · 10–4 mol tencial de ionização tende a crescer com o aumento
de Hg. Sabendo-se que todo o Hg vaporizou-se, distri- do número atômico.
buindo-se uniformemente pelo ar ambiente e atingin- c. Dos elementos do gráfico, qual deve possuir maior
do o limite máximo estabelecido pela OMS, calcule o eletropositividade?
volume ocupado pelo ar no interior do galpão.
220. UnB-DF
217. UEPG-PR Observe os elementos representados na Tabela Periódica
Com reIação às propriedades periódicas dos elementos, parcial a seguir e julgue verdadeiro (V) ou falso (F) os itens.
assinale o que for correto.
01. Em um mesmo período, o raio atômico aumenta H He
com o número atômico, devido ao aumento da re- Li Be B C N O F Ne
puIsão eletrostática ocasionada pelo aumento do Na Mg Al P S Cl Ar
número de elétrons. K Ca Sc Ni Cu Zn Br Kr
02. Os elementos de maior tamanho (volume) e menor Rb Sr Y Pd Ag Cd I Xe
densidade na Tabela Periódica são os metais alcalinos. Cs Ba Rn
04. Em um mesmo período, a energia de ionização au-
menta dos metais alcalinos para os gases nobres, ( ) O césio (Cs) é o elemento de maior raio atômico den-
porque o raio atômico diminui nesse sentido. tre os representados.
08. Os não metais formam íons com mais facilidade que ( ) O raio atômico do magnésio (Mg) é maior que o do
os metais porque, em um mesmo período, estes sódio (Na), porque ele possui um elétron a mais.
apresentam uma afinidade eletrônica maior. ( ) Dentre os elementos representados, o níquel (Ni), o
16. Em um mesmo grupo (ou família) da Tabela Periódi- escândio (Sc) e o ítrio (Y) são elementos de transição.
ca, o raio atômico cresce com o aumento do número ( ) A eletronegatividade dos elementos B, C, N, O, F au-
atômico. Isso ocorre porque o número de níveis de menta da esquerda para a direita.
energia nos quais se distribuem os elétrons aumenta ( ) A energia de ionização do rubídio (Rb) é maior que a
de cima para baixo no grupo. do xenônio (Xe).
Dê a soma dos números dos itens corretos. ( ) Dentre os elementos representados, o irídio é o
272

mais denso.
218. UFSC ( ) A distribuição eletrônica do escândio (Sc) é: 1s2 2s2
Se examinarmos as propriedades físicas e químicas dos 2p6 3s2 3p6 4s2 3d1.
PV2D-17-20

elementos, à medida que seus números atômicos vão cres-

cendo, concluiremos que: Veja o gabarito desses exercícios propostos na página 279.
 As ligações químicas e
3
MAGCOM/ISTOCKPHOTOS

forças intermoleculares (PARTE I)

1. Introdução
Por que os átomos se combinam uns com os outros para formar substâncias compostas? Qual é a natureza da ligação química,
ou seja, da ligação entre os átomos combinados?
As respostas podem ser dadas em vários níveis e sob diversos aspectos diferentes, por isso é bom sempre refazer as perguntas.
Já foram catalogados pelos químicos apenas 118 elementos químicos (naturais e artificiais) e mais de 18 milhões de substân-
cias químicas diferentes. Estas substâncias são formadas por ligações químicas existentes entre esses elementos. Verifica-se, na
natureza, que alguns elementos (os gases nobres) não se encontram ligados e estão no estado atômico isolado.
Isso levou os cientistas a concluir que os átomos de gases nobres possuem, em suas configurações eletrônicas, uma caracterís-
273

tica que lhes assegura estabilidade e tal fato limita sua relação com outros átomos.
 Nível K L M N O P Q
CAP. 3

2 elétrons, pois a camada K comporta Átomo 1 2 3 4 5 6 7

no máximo 2 elétrons. He 2
2
10
Ne 2 8
18
Ar 2 8 8
36
Kr 2 8 18 8 8 elétrons na camada de valência
Xe 2 8 18 18 8
QUÍMICA 131

54

86
Rn 2 8 18 32 18 8
Configuração eletrônica dos átomos dos gases nobres.

Observando as eletrosferas dos átomos desses ele-
mentos, verificou-se que, com exceção do hélio, que tem
apenas 2 elétrons, e, uma vez que a camada K comporta,
no máximo, 2 elétrons, todos os outros elementos do grupo
apresentavam 8 elétrons na última camada eletrônica.
Assim, concluiu-se que a ligação química é sinônimo
LIVRO DO PROFESSOR
O mecanismo é decorrente da transferência de elétrons
de um elemento de baixa energia de ionização (metal) para
outro elemento de elevada afinidade eletrônica (não metal).
As ligações iônicas ocorrem, como regra geral, entre os
elementos que tendem a perder elétrons (baixa eletronega-
tividade), os quais têm 1, 2 ou 3 elétrons na última camada

de estabilidade para os demais elementos químicos que a
encontrarão por meio de suas camadas de valência, sendo
esta a camada eletrônica mais externa, a qual pode receber,
fornecer ou até mesmo compartilhar elétrons na união entre
os átomos. Portanto, a valência de um átomo corresponde ao
número de ligações que ele precisa fazer para adquirir a con-
figuração de um gás nobre.
Como é pela camada de valência que os átomos se re-
lacionam, essa análise levou os cientistas Lewis e Kossel a
criar a chamada teoria ou regra do octeto.
2. Teoria do octeto
Os átomos dos diferentes elementos estabelecem liga-
(metais), e os elementos que tendem a ganhar elétrons (alta
eletronegatividade), os quais têm 5, 6 ou 7 elétrons na última
camada (não metais).
Metal ⇒ menos de 4 elétrons na última camada. Doam
elétrons; transformam-se em cátions (íons positivos).
Não metal ⇒ mais de 4 elétrons na última camada. Re-
cebem elétrons; transformam-se em ânions (íons negativos).
Após a transferência de elétron do metal para o não me-
tal, ocorre forte atração eletrostática entre os íons de cargas
opostas (ligação iônica).
Exemplos
1. Ligação química entre sódio (11Na) e cloro (17C):
17C: 1s 2s 2p 3s 3p (7 e na CV/ganha 1 e ) ⇒ C
2 2 6 2 5 – – –

ções doando, recebendo ou compartilhando elétrons, para 11Na: 1s 2

2s2
2p6
3s1
(1 e –
na CV/perde 1 e–
) ⇒ Na+

adquirir uma configuração eletrônica igual à de um gás no-

bre no estado fundamental: oito elétrons no nível de ener-
gia mais externo ou, então, dois elétrons se o nível mais
externo for o primeiro.
Os átomos, ao se ligarem, fazem-no pelos elétrons da últi-
ma camada, podendo perder, ganhar ou compartilhar elétrons
até atingirem a configuração estável. Surgem, assim, as liga-
ções químicas.
O átomo de sódio perde 1 elétron, enquanto o átomo de
cloro ganha 1 elétron; então, para que o total de elétrons per-
didos seja igual ao total de elétrons ganhos, 1 sódio (perda de
1 e–) se liga a 1 cloro (ganho de 1 e–).
Na+C– ⇒ NaC composto iônico

Observação MOLEKUUL.BE. SHUTTERSTOCK

Essa teoria é válida somente para os elementos repre-

sentativos (grupo A da Tabela Periódica). A regra do octeto é
uma generalização importante, porém não é uma lei.
C–
3. Ligação iônica ou eletrovalente
É a ligação que se estabelece entre íons de cargas opos-
tas, unidos por intensas forças eletrostáticas. Ocorre com a Na+
transferência de elétrons de um átomo para outro, formando
cátions (íons positivos) e ânions (íons negativos), que se
atraem mutuamente. Como podemos observar, a ligação iô-
nica ocorre entre elementos que têm grandes diferenças na
eletronegatividade, formando aglomerados de íons. Quanto Retículo cristalino do cloreto de sódio
maior for a diferença de eletronegatividade entre esses ele-
mentos, maior será o caráter iônico da ligação. Observação
Acontece entre: metal + não metal e metal + hidrogênio. Na representação de um composto iônico, o cátion (+)
274

Ligações iônicas são mais comumente encontradas em sempre vem na frente do ânion (–).
sólidos iônicos, que não possuem pares iônicos. Estes sóli-
dos são formados por arranjos estruturais regulares de um 2. Ligação química entre cálcio (20Ca) e flúor (9F):
PV2D-17-20

grande número de cátions e ânions unidos entre si por liga- 9F: 1s 2s 2p (7 e na CV/ganha 1 e ) ⇒ F
2 2 5 – – –

ções iônicas, realizando somente movimento vibratório. 20Ca: 1s 2

2s 2
2p 6
3s2
3p6
4s2
( 2 e–
na CV/perde 2 e– ) ⇒ Ca2+
 Cada átomo de cálcio perde 2 elétrons, enquanto o átomo
APRENDER SEMPRE 38

de flúor ganha 1 elétron; então, para que o total de elétrons
perdidos seja igual ao total de elétrons ganhos, 1 átomo de
cálcio (perde 2 e–) se liga a 2 átomos de flúor (ganho de 2 e–).
Ca2+ F– ⇒ CaF2 composto iônico
CAP. 3
01.
O que é a regra do octeto? Quantos elétrons um átomo de
enxofre deve ganhar para atingir um octeto em seu nível de
valência? Se um átomo tem a configuração eletrônica 1s2 2s2

QUÍMICA 131
3. Ligação química entre oxigênio (8O) e alumínio (13Aℓ): 2p3, quantos elétrons ele deve ganhar para atingir um octeto?
8O: 1s 2s 2p (6 e na CV/ganha 2 e ) ⇒ O Resolução
2 2 4 – – 2–

13 Aℓ: 1s 2
2s 2
2p 6
3s2
3p1
(3 e–
na CV/perde 3 e–) ⇒ Aℓ3+ É uma teoria proposta para explicar a formação de
átomos ou íons estáveis com oito elétrons na camada de
Cada átomo de alumínio perde 3 elétrons e cada áto- valência (ou dois, tratando-se da primeira camada), as-
mo de oxigênio ganha 2 elétrons. Então, para que o total sim como na eletrosfera de um gás nobre.
de elétrons perdidos seja igual ao total de elétrons ganhos, S (Z = 16): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p4: o átomo de enxofre tem
2 átomos de alumínio (perde 6 e–) se ligam a 3 átomos de distribuição eletrônica 2 – 8 – 6; portanto, deve receber
oxigênio (ganho de 6 e–). dois elétrons para atingir um octeto no nível de valência.
Para completar o octeto na camada L (nível 2), são

LIVRO DO PROFESSOR
Aℓ3+O2– ⇒ Aℓ2O3 composto iônico necessários três elétrons.

Observação
Os compostos iônicos (compostos que apresentam
ligação iônica) são eletricamente neutros, ou seja, a
soma total das cargas positivas é igual à soma total das Os sachês como tema gerador
cargas negativas. Atualmente, os jovens consomem vários pro-
dutos industrializados em razão da falta de tempo
A. Notação ou fórmula de Lewis e da praticidade que estes oferecem, seja na escola
Esta fórmula representa os elementos por meio dos elé- ou fora desta, não se preocupando com os males
trons do último nível (elétrons de valência), indicando-os que esses produtos podem causar. Dentre os vários
por pontos. produtos industrializados consumidos hoje, temos
o catchup e a maionese, aditivos muito comuns dos
1º 2º
Na C Na C
fast food. Os compostos de sódio sempre estão pre-
sentes nesses tipos de alimentos, na forma de sal
(NaCℓ), composto iônico, ou na forma de conser-
vantes (como, por exemplo, o hidróxido de sódio),
Átomos neutros O metal doa elétron
ao não metal.
além dos aditivos químicos: corantes, estabilizan-
3º tes, acidulantes, antioxidantes e conservantes, que
Na+ C–
11 17
também estão presentes nesses alimentos. Com
base na análise dos rótulos desses produtos, é pos-
sível explorar alguns conceitos químicos, como:
Formam-se íons: ácido, base e sal. O ácido cítrico e o ácido acético,
ligação iônica. ácidos, o hidróxido de sódio, base, e o cloreto de só-
Ligação iônica – aproximação dio, sal, estão presentes nesses sachês. Esse conhe-
cimento químico sobre a produção e a composição
NaC [Na]+ [ C ]–
dos alimentos industrializados é de grande impor-
Ligação iônica – estrutura de Lewis tância para a saúde da sociedade. Surge também a
B. Características dos compostos iônicos preocupação com a qualidade desses alimentos e
• Nas condições ambientes, são sólidos, duros e a quantidade que os jovens estão consumindo. O
quebradiços. consumo excessivo de sal, de conservantes e de
• Apresentam elevadas temperaturas de fusão e ebulição. ácidos é prejudicial à saúde. O consumo excessivo
de sal faz o corpo reter mais líquido, e o aumento
∆
NaCℓ (s)  ∆
→ NaCℓ (ℓ)  → NaCℓ (g ) do volume de líquido faz a pressão arterial subir,
Temperatura
de fusão
Temperatura
de ebulição
acarretando hipertensão. Outra doença é a catara-
(801 °C) (1413 °C) ta, distúrbio que leva a perda da transparência do
cristalino. “Comer mais do que seis gramas de sal
• São bons condutores de corrente elétrica, fundidos ou por dia (o equivalente a uma colher de chá) pode
em solução aquosa (por apresentarem íons livres), porém acelerar o aparecimento da catarata em até 53%”.
275

não conduzem corrente elétrica no estado sólido, uma vez Isso é comum em nosso país, pois os brasileiros
que os íons estão presos ao retículo cristalino. consomem, em média, dez gramas de sal por dia.
• Formam retículos cristalinos, que são arranjos orde- Disponível em: <http://www.xveneq2010.unb.br/resumos/
PV2D-17-20

nados cujos cátions e ânions estão dispostos para formar R0218-1.pdf>. Acesso em: 11 de jul. 2016.
o composto iônico.
 Módulo 12
CAP. 3

Ligações iônicas
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Leia com atenção Capítulo 3 – Tópicos 1, 2, 3, 3.A e 3.B
QUÍMICA 131

Série branca 221 222 223 224 227 229 230 231
DE ESTUDOS
ROTEIRO

Exercícios

Série amarela 224 225 226 228 229 232 233 234
Série roxa 226 228 230 234 235 236 237 240
Foco Enem 224 225 228 231 234 236 237 238

221. Os termos que completam corretamente as lacunas são,

Considerando os modelos de ligação química, o que ex- respectivamente,
plica a condutividade elétrica dos materiais no estado sólido? Dados: 8O, 9F, 11Na, 12Mg, 16S, 17Cℓ
LIVRO DO PROFESSOR

a. iônico e MgF2.
222. IFSul-RS b. iônico e Na2O.
O principal componente do sal de cozinha é o cloreto de c. molecular e Na2S.
sódio. Este composto se apresenta no estado sólido nas con- d. molecular e MgCℓ2.
dições ambientes (temperatura de 25 °C e pressão de 1 atm)
em decorrência das fortes atrações que se estabelecem entre 227. UFJF-MG
seus cátions e ânions. Num composto iônico XY3, sendo X o cátion e Y o ânion,
Quando dissolvido em água, são rompidas as ligações no estado normal, os átomos X e Y devem possuir, respectiva-
químicas mente, na última camada,
a. dativas. c. metálicas. a. 3 e 6 elétrons.
b. iônicas. d. covalentes. b. 5 e 7 elétrons.
c. 2 e 5 elétrons.
223. FEI-SP d. 3 e 7 elétrons.
Sabendo que o gálio (Z = 31) e o enxofre (Z = 16) formam e. 1 e 3 elétrons.
um composto iônico, pode-se afirmar que a fórmula mais pro-
vável deste composto será 228. FGV-SP C5-H24
a. GaS Os defensivos agrícolas são empregados nos setores de
b. Ga2S produção, armazenagem e beneficiamento de produtos na
c. Ga2S3 agricultura. Sua função é impedir a proliferação de micro-or-
d. GaS3 ganismos que deterioram esses produtos. Dentre os seguin-
e. Ga3S2 tes compostos usados como defensivos agrícolas, assinale
aquele que tem ligação iônica na sua estrutura.
224. Mackenzie-SP C5-H24
A combinação entre átomos dos elementos potássio a. C O
(metal alcalino) e fósforo (família do nitrogênio) resulta na C C C
substância de fórmula ONa
C
a. K3P2 d. KP
b. KP3 e. K2P b. CH3CH2O S
c. K3P P
CH3CH2O O NO2
225. IFCE
Um elemento “A”, de número atômico 20, e outro “B”, c. H
de número atômico 17, ao reagirem entre si, originarão H C Br
um composto H
a. molecular de fórmula AB2.
b. molecular de fórmula A2B. d. CH O
3
c. iônico de fórmula AB. CH CC3
d. iônico de fórmula AB2. CH3 O
e. iônico de fórmula A2B.
276

e. C C
226. Cefet-MG
Ao reagir um metal alcalinoterroso do terceiro período da C OH
PV2D-17-20

Tabela Periódica dos Elementos com um halogênio do segun- C C

do período, forma-se um composto __________ de fórmula __________.
 229. VUNESP 233. Unimontes-MG

CAP. 3
Têm-se dois elementos: 20A e 35B. A figura seguinte refere-se à estrutura de um sólido for-
a. Escreva as configurações eletrônicas dos dois ele- mado por suas unidades constituintes.
mentos. Com base nas configurações eletrônicas, diga
a que período e grupo da Tabela Periódica pertence
+ – + – + – + –
cada um dos elementos em questão.
– + – + – + – +
b. Qual será a fórmula do composto formado entre A e B?
+ – + – + – + –

Qual o tipo de ligação existirá entre A e B?
230.
Toneladas de lixo são lançadas todos os dias nos correto o que se afirma em:
lixões, terrenos onde o lixo fica amontoado ao ar
livre, sem nenhum cuidado. A matéria orgânica em
decomposição atrai ratos, baratas, moscas, mosqui-
tos e outros transmissores de organismos que nos
causam doenças (vírus, bactérias, protozoários, fun-
QUÍMICA 131
– + – + – + – +
Em relação ao sólido e às suas unidades constituintes, é
a. As ligações químicas que se estabelecem entre as
unidades constituintes da estrutura são iônicas.
b. As unidades constituintes da estrutura são moléculas
que permitem o deslize na rede cristalina.
c. Deslizes na rede cristalina originam debilidades na re-

gos). Ela também produz um caldo negro malchei-
roso – o chorume.
“No chorume podem ser encontrados, além de
matéria orgânica, produtos tóxicos como o chumbo
e o mercúrio, que se originam de tintas, solventes,
pilhas, lâmpadas fluorescentes etc.”
In: GEWANDSNAJDER, F. Ciências – Planeta Terra.
1. ed. São Paulo: Ática, 2012 p. 95.
O óxido de chumbo e o óxido de mercúrio, substâncias
tóxicas, têm fórmulas PbO2 e HgO, respectivamente. Sa-
bendo-se que o número atômico do oxigênio é 8, podemos
concluir que
a. o chumbo é tetravalente e o mercúrio é divalente.
b. o chumbo é divalente e o mercúrio é monovalente.
c. o mercúrio é divalente e o oxigênio é monovalente.
d. o chumbo é monovalente e o mercúrio é tetravalente.
LIVRO DO PROFESSOR
sistência, devido às atrações interiônicas.
d. As unidades constituintes dispõem-se em um arranjo
desordenado, formando um sólido amorfo.
234. UFC-CE C7-H24
Considere um composto iônico do tipo MX, em que M é
um metal alcalino e X, um halogênio. Com relação a essa clas-
se de compostos, assinale a alternativa correta.
a. São espécies não eletrolíticas.
b. São bons condutores de corrente elétrica no esta-
do sólido.
c. Apresentam-se, no estado gasoso, em temperatura e
pressão ambientes.
d. A Iigação iônica será mais forte (módulo) quanto me-
nor for o raio do haleto.
e. São formados, principalmente, entre elementos com
eletronegatividades próximas.

231. UTFPR C7-H24 235. UEPG-PR

Para evitar bolor em armários, utilizam-se produtos de- O quadro a seguir fornece dados de cinco elementos
nominados comercialmente de “substâncias secantes”. Es- químicos. Considere como condições ambientais normais:
ses produtos, como o cloreto de cálcio anidro, são higroscó- T = 25 °C, P = 1 atm.
picos, ou seja, capazes de absorver moléculas de água. Por
isso, o frasco contendo esse secante acaba por acumular Elemento Número atômico (Z)
líquido no fundo, que nada mais é que solução aquosa de I 11
cloreto de cálcio.
Dados os números atômicos: Ca = 20 e Cℓ = 17, é correto II 16
afirmar que III 18
a. entre o cálcio e o cloro ocorre ligação iônica. IV 13
b. na formação do cloreto de cálcio anidro, o cálcio rece-
V 17
be 2 elétrons e o cloro perde um elétron.
c. a fórmula do cloreto de cálcio é Ca2Cℓ.
d. o cloreto de cálcio é uma base. De acordo com os elementos acima representados, assi-
e. o cálcio forma o ânion Ca2– e o cloro forma cátion Cℓ+. nale o que for correto.
01. Os elementos químicos IV e lI formam compostos iô-
232. UERJ nicos de fórmula (lV)2(lI)3.
O nióbio é um metal encontrado em jazidas naturais, prin- 02. Todos os elementos representados pertencem ao
cipalmente na forma de óxidos. Em uma jazida que contenha mesmo período da Tabela Periódica.
nióbio com número de oxidação +5, a fórmula do óxido predo- 04. O elemento III apresenta a maior eletronegatividade.
277

minante desse metal corresponde a 08. O elemento V apresenta o maior potencial de ionização.
a. NbO5 16. Os elementos I e lII encontram-se no estado sóli-
b. Nb5O do e gasoso, respectivamente, nas condições-pa-
PV2D-17-20

c. Nb5O2 drão ambientais.

d. Nb2O5 Dê a soma dos números dos itens corretos.
 236. VUNESP
CAP. 3
Descoberto em 1996 por pesquisadores alemães, o novo
elemento químico de número atômico 112 poderá ser batiza-
do de “copernicium”, em homenagem ao cientista e astrôno-
mo Nicolau Copérnico (1473-1543). Segundo os cientistas, o
novo elemento é aproximadamente 277 vezes mais pesado
que o hidrogênio, o que o torna o elemento mais pesado da
QUÍMICA 131
Tabela Periódica, ocupando a posição relativa ao 7o período do
Grupo 12. A Tabela Periódica, uma das realizações mais notá-
veis da Química, foi desenvolvida exclusivamente a partir das
propriedades físicas e químicas dos elementos e, por isso, o
conhecimento da posição ocupada por um elemento quími-
co permite que se façam algumas previsões quanto às suas
propriedades. Considerando a localização dos átomos dos
elementos químicos X, Y e Z na Tabela Periódica:
x = 3o período do Grupo 1 (I A)
Y = 3o período do Grupo 16 (VI A)
LIVRO DO PROFESSOR
Z = 2o período do Grupo 18 (VIII A)
é correto afirmar que
a. os estados alotrópicos do elemento Y são diamante,
grafita e fulereno.
b. o elemento X conduz bem a corrente elétrica no esta-
do sólido e forma um composto iônico quando se com-
bina com o elemento Y.
c. o elemento Z reage violentamente com a água, geran-
do gás hidrogênio e uma base de Arrhenius.
d. a combinação entre os elementos X e Y conduz à for-
mação de um composto molecular.
e. o elemento Z apresenta a maior afinidade eletrônica
e, consequentemente, tende a ganhar elétrons mais
facilmente do que os elementos X e Y.
237. UFRGS-RS
Um elemento X que apresenta distribuição eletrônica em
níveis de K = 2, L = 8, M = 8 e N = 2 forma, com
a. um halogênio Y, um composto molecular XY.
b. um calcogênio Z, um composto iônico XZ.
c. o hidrogênio, um composto molecular HX.
d. um metal alcalino M, um composto iônico MX.
e. um halogênio R, um composto molecular. X2R.
238. FMTM-MG
O potássio é o cátion que apresenta maior concentração
no fluido intracelular. Participa do metabolismo celular e da
síntese de proteínas e do glicogênio. Ele desempenha uma
importante função na excitabilidade neuromuscular e na re-
gulação do teor de água no organismo.
Com relação ao potássio, são feitas as afirmações:
I. é um metal alcalinoterroso de elevado potencial de
ionização;
II. forma, com o cloro, um composto iônico de fórmula KCℓ;
278
III. forma cátion monovalente, que é isoeletrônico do áto-
mo de argônio;
IV. 19 g de potássio contêm 1 mol de átomos de potássio.
Dados
Números atômicos: Cℓ = 17; Ar = 18; K = 19; MA: K = 39.
Está correto o contido apenas em
a. I.
b. l e II.
c. II e III.
d. lll e lV.
e. II, lll e lV.
239. Unicap-PE
Julgue verdadeiros (V) ou falsos (F) os seguintes itens:
( ) A denominação "inerte" para os gases nobres foi
abandonada em 1962, porque os cientistas desco-
briram compostos derivados de gases nobres, tais
como o de Xe.
( ) O composto formado pela união do 13Aℓ e do 9F é iôni-
co e de fórmula AℓF3.
( ) A primeira energia de ionização do flúor é menor que
a primeira energia de ionização do oxigênio.
( ) A IUPAC condena o índice superior à direita do símbo-
lo de um elemento químico, reservado para o núme-
ro de massa. Esse espaço deve ser reservado para a
carga de um possível íon formado.
( ) Os isótopos são átomos que apresentam o mesmo
símbolo químico.
(Números atômicos: N = 7 e O = 8)
240. UFPR
Um elemento químico possui massa atômica
A = 39,098 u.m.a. e número atômico Z = 19. Acerca desse
elemento, considere as seguintes afirmativas:
1. A substância pura desse elemento apresenta-se na
forma de um metal em condições normais.
2. O íon mais estável desse elemento apresenta carga +2.
3. Esse elemento formará compostos iônicos com os
elementos do grupo XVII.
4. A substância pura desse elemento deve ser inerte
(não reage) com água.
Assinale a alternativa correta.
a. Somente a afirmativa 3 é verdadeira.
b. Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
c. Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.
d. Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
e. As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.
Veja o gabarito desses exercícios propostos na página 279.
PV2D-17-20
 Gabarito dos Exercícios Propostos

GAB.
QUÍMICA 131
Módulo 7 159. C b. 26Fe → 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6
121. C 122. E 4s2 3d6 (4o período/ família
160. F – V – V – V – V – V VIIIB)

QUÍMICA 131
123. Pb (chumbo) 20Ca → 1s 2s 2p 3s 3p 4s
2 2 6 2 6 2

S (enxofre) Módulo 9 (4o período/ família IIA)

161. C 162. C 30Zn → 1s 2s 2p 3s 3p
2 2 6 2 6

124. A 125. C 4s 3d (4 período/ família

2 10 o

163. a. Ni → 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2

28 IIB)
126. MA = 90,906 ≈ 91 u 3d8 12Mg → 1s 2s 2p 3s ( 3 pe-
2 2 6 2 o

d = 6,525 g/cm3 4o período (camada de valên- ríodo/ família IIB)

TE = 2 900 °C cia N) 24Cr → 1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d
2 2 6 2 6 1 5

(2 + 8) = 10 a Família ou VIIIB (4 período/ família VIB)

o

127. C 133. D (metal de transição exter-

LIVRO DO PROFESSOR
no) 174. A
128. E 134. A b. 44Ru → 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6
4s2 3d10 4p6 5s2 4d6 175. E 177. C
129. E 135. C 5o período (camada de valên-
cia O) 176. D 178. D
130. B 136. D (2 + 6) = 8a Família ou VIIIB (me-
tal de transição externo) 179. 19 (01 + 02 + 16)
131. A 137. C c. 63Eu → 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2
3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 6s2 4f7 180. E
132. A 138. B 6o período (camada de va-
lência P) → Série dos lanta- Módulo 10
139. 34 (02 + 32) nídeos 181. B
Família IIIB
140. 19 (01 + 02 + 16) d. 89Ac → 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 182. D 186. A
3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 6s2 4f14
Módulo 8 5d10 6p6 7s2 5f1 183. D 187. E
141. E 143. A 7o período (camada de va-
lência Q) → Série dos actiní- 184. B 188. B
142. A 144. D deos
Família IIIB 185. E 189. D
145. 31 (01 + 02 + 04 + 08 + 16)
164. A 190. 38 (02 + 04 + 32)
146. C 148. C
165. 05 (01 + 04) 191. A
147. E 149. D
166. A 169. D 192. 28 (04 + 08 + 16)
150. Seu número atômico é: 56.
167. E 170. D 193. 14 (02 + 04 + 08)
151. E
168. D 171. C 194. B
152. B 155. D
172. a. [Ar] 4s2 3d10 4p2 195. D
153. D 156. A b. [Ar] 3d4
196. a. O elemento cálcio apresen-
154. D 157. C 173. a. 20Ca → 1s 2s 2p 3s 3p 4s ta raio menor do que o ele-
2 2 6 2 6 2

(Elétrons mais energéticos no mento bário, pois o cálcio

158. 9A: VII A subnível s) (Z = 20) possui quatro ca-
11B: I A 24Cr → 1s 2s 2p 3s 3p 4s madas e o bário (Z = 56) pos-
2 2 6 2 6 1

17C: VII A 3d (Elétrons mais energéti-

5
sui 6 camadas eletrônicas.
279

19D: I A cos no subnível d) b. Teremos:

Possuem propriedades químicas (Configuração mais estável 56Ba : 56 prótons e 56 elétrons
semelhantes aos elementos que per- do cromo – Anomalia na dis- (átomo)
PV2D-17-20

tencem à mesma família: B e D/A e C. tribuição) 56Ba : 56 prótons e 54 elé-

2+

trons (íon)
 c. Teremos: 214. C 215. C 224. C 227. D
GAB.

20Ca2+: 18 elétrons
34Se2–: 36 elétrons
17Cℓ– : 18 elétrons
Isoeletrônicos: Ca2+ e Cℓ–
197. B
QUÍMICA 131
216. a. O tungstênio (W) apresenta a 225. D 228. A
maior temperatura de fusão e a
maior densidade, pois, de acor- 226. A
do com as propriedades perió-
dicas, a elevação ocorre das 229. a. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 (A)

extremidades para o centro. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10
198. A palavra formada é cafeína. b. V = 500 m3 de ar 4p5 (B)
b. AB2 Ligação iônica
199. B 200. C 217. 30 (02 + 04 + 08 + 16)
230. A
Módulo 11 218. 16 (16)
201. C 202. A 231. A
219. a. Hélio, neônio e flúor.
203. 15 (01 + 02 + 04 + 08) b. Em um período, com o aumen- 232. D
to da carga nuclear, diminui o
LIVRO DO PROFESSOR

204. C 205. C tamanho, dificultando a retira- 233. A 234. D

da do elétron.
206. 12 (04 + 08) Obs. – Z = p (carga nuclear) 235. 19 (01 + 02 + 16)
c. Potássio.
207. B 236. B
220. V – F – V – V – F – F – V
208. E 210. B 237. B
Módulo 12
209. D 211. C 221. A presença de elétrons livres que 238. C
podem se movimentar.
212. 15 (01 + 02 + 04 + 08) 239. V – V – F – V – V
222. B 223. C
213. A 240. D
280

PV2D-17-20
 ica
ím
Qu
1
13

Capítulo 3
Teoria atômico molecular .................................282
Exercícios Propostos....................................288
Módulo 7
2
13

Massa atômica e massa molecular ............288

Módulo 8
Mol e massa molar (I).................................... 291
Módulo 9
Massa molar (II) .............................................294
3

Módulo 10
13

Massa molar (III) ............................................ 297

Capítulo 4
O comportamento
físico dos gases (Parte I).................................. 301
Exercícios Propostos....................................
....................................306
Módulo 11
Transformação isotérmica (P × V) ..............306
Módulo 12
Transformações isobárica
(V × T) e isocórica (P × T) ..............................309
Gabarito dos Exercícios Propostos................
Propostos 313
Í
QU
 3 Teoria atômico molecular
123RF.COM

No dia a dia, além de ser um hábito, muitas vezes, temos necessidade de saber a medida das coisas: quanto tempo demora
para assar um frango, qual a distância da cidade vizinha ou qual a massa de um objeto, por exemplo. Nesses três casos, não
obtemos respostas, pois todas as nossas medidas são relativas, ou seja, as respostas sempre são dadas em relação a um refe-
rencial predeterminado de tempo, distância e massa. As medidas são assim realizadas para que possamos fazer comparações
entre processos diferentes.

1. Massa atômica e massa molecular

282

A. Unidade de massa atômica (u.m.a.)

Como determinar a massa de uma estrutura tão pequena como o átomo?
Em geral, até para uma mesma medida, dependendo das dimensões, precisamos fazer adequações. Assim, para medir a
massa do corpo de uma pessoa, utiliza-se o quilograma (kg): se você diz ter massa de 65 kg, isso significa que sua massa é 65
vezes a unidade escolhida – 1 kg. O quilograma (kg) é uma unidade prática, mas nem sempre é adequada para determinadas
 situações, como indicar a massa de um grão de areia, cuja Massa atômica é o número que indica quantas vezes

unidade-padrão conveniente é o miligrama (mg), ou a massa
de um navio, que tem a tonelada (t) como unidade-padrão
mais adequada. Porém, para medir a massa de um átomo,
nenhuma dessas unidades-padrão é utilizada.
Os cientistas, em meados do século XIX, conseguiram
prever as massas relativas dos átomos por meio de rea-
CAP. 3
a massa de um átomo de um determinado elemento é
mais pesada que 1 u, ou seja, mais pesada que 1/12 do
átomo de 12C.
Comparando-se a massa de um átomo de um deter-
minado elemento com a unidade de massa atômica (1 u),
obtém-se a massa desse átomo. As massas atômicas dos

ções químicas. Por sugestão de John Dalton, em 1805,
foi atribuída ao hidrogênio a massa relativa de 1 u.m.a.
(unidade de massa atômica). Depois, o elemento quími-
co de referência foi alterado para oxigênio, pela facilidade
de encontrá-lo em diversos compostos, ajudando na de-
terminação de sua massa atômica. Em 1865, o químico
Jean Servais Stas sugeriu que o oxigênio fosse adotado
como padrão oficial (tendo seu peso atômico fixado como
igual a 16).
Francis William Aston foi premiado com o Nobel de Química
QUÍMICA 132
diferentes átomos foram determinadas experimentalmente
(espectrômetro de massa) com grande precisão; esses valo-
res, porém, são relativos à massa do isótopo de carbono-12.
Os valores das massas atômicas arredondados são iguais ao
número de massa (A) dos átomos e geralmente são utiliza-
dos para cálculos no lugar da massa atômica.
Átomo Número de massa (A) Massa atômica

LIVRO DO PROFESSOR
11
5 B 11 11,0093 u
em 1922 pela invenção da técnica de espectrometria de mas-
sa, a qual possibilitou a descoberta dos isótopos de um grande 24
Mg 24 23,9850 u
12
número de elementos químicos, entre eles os três isótopos do
oxigênio: 16O, 17O e 18O. Os físicos passaram a atribuir a um áto- 1
1 H 1 1,0078 u
mo de 16O, o isótopo mais abundante do oxigênio na natureza,
a massa exata de 16,000000 u.m.a., e todas as outras massas
atômicas passaram a ser definidas em relação a essa unidade- Exemplos
-padrão, ou seja, a 1 u.m.a. foi definida como 1/16 da massa de Quando dizemos que a massa atômica do átomo de 32S é
um átomo de 16O. igual a 32 u, concluímos que:
A partir de 1960, a unidade-padrão de massa atômi- • a massa atômica de um átomo de 32S é igual a 32 u;
ca passou a ser u (unidade de massa unificada) ou Dalton • a massa atômica de um átomo de 32S é igual a 32 ve-
(Da), definida como 1/12 da massa de um átomo de 12C, que zes a massa de 1/12 do átomo de 12C;
é o isótopo estável do átomo de carbono mais abundante na • a massa de um átomo de 32S é aproximadamente igual
natureza. De modo equivalente, a massa do átomo de 12C foi a 2,7 vezes a massa de um átomo de 12C.
definida como exatamente 12,000000 u. A nova unidade de Com exceção do carbono-12, que tem massa atômica de
massa, u, não pertencia ao SI e foi oficialmente adotada pela 12 u, o restante dos átomos não apresenta valor inteiro para
IUPAP (International Union of Pure and Applied Physics) em suas massas atômicas.
1960 e pela IUPAC (International Union of Pure and Applied Por que o número de massa e a massa atômica não pos-
Chemistry) em 1961. suem o mesmo valor?
A unidade de massa atômica (1 u), chamada de mas- Primeiramente, porque o número de massa (A) é obti-
sa-padrão, surgiu das análises relativas entre os átomos de do pelo somatório das massas relativas dos prótons e dos
todos os elementos com o átomo de 12C. Com isso, determi- nêutrons que compõem o átomo, e essas partículas não têm
nou-se que o átomo cuja menor relação numérica com a uni- mesma massa, como mostra a tabela a seguir.
dade-padrão de massa era o elemento hidrogênio, que apre-
senta massa correspondente a 1/12 da massa de um átomo Massa
do isótopo 12 do carbono. Partícula
Portanto: subatômica
Gramas Relativa

Dividido em Elétron 9,109383 · 10–28 0,0005486799

12
C 12 partes iguais
Próton 1,672622 · 10–24 1,007276
1u Nêutron 1,674927 · 10–24 1,008665
(unidade de massa atômica)
1 do átomo de 12C
12 Posteriormente, durante a formação do núcleo do áto-
mo, parte da massa é convertida em energia, que pode ser
O valor, em gramas, de 1 u (1/12 do 12C) é de 1,66 · 10–24 g, calculada pela equação de Einstein (E = m · c2, em que
o que corresponde, aproximadamente, à massa de um próton E corresponde à energia, m, à massa e c, à velocidade da
283

ou de um nêutron. luz no vácuo). Embora a perda de massa seja pequena,

seu equivalente em energia é enorme. Um exemplo dessa
B. Massa atômica (MA) energia é a perda de massa da fusão de prótons em nú-
PV2D-17-20

É possível medir a massa de um átomo na balança? Qual cleos de hélio no Sol, que fornece a energia para a vida
seria a unidade-padrão de medida de massa para os átomos? na Terra.
 Exemplo
CAP. 3

Na formação do núcleo do deutério, obteríamos o soma-

tório da massa de um próton e de um nêutron: Massa atômica exata e abundância isotópica
1p (1,007276 u) + 0n (1,008665 u) → 1H (2,015941 u) Os valores exatos das massas atômicas e as abun-
1 1 2

A massa determinada experimentalmente, porém, é dâncias isotópicas são determinados experimentalmen-

2,015941 u. te pela utilização de um espectrômetro de massa. Neste
equipamento, a amostra natural de um elemento é ini-
QUÍMICA 132

cialmente acondicionada em uma câmara evacuada, e as

APRENDER SEMPRE 39 moléculas ou átomos são convertidos em íons positivos
(cátions). Esses íons são acelerados em uma trajetória re-
01. tilínea, formando um feixe, que é submetido a um campo
Qual é a massa atômica relativa do átomo de hi- magnético, para que suas trajetórias sejam defletidas. O
drogênio, sabendo-se que, em gramas, sua massa é grau de deflexão da trajetória está relacionado diretamen-
1,67 · 10−24? te à razão carga/massa do íon analisado. Em uma amostra
de um elemento, quanto maior a mudança na trajetória
Resolução (deflexão), menor será a massa do isótopo. Os íons são
1,66 · 10–24 g  →1u
corresponde
corre
correspon
sponde
de a
separados e quantificados e é possível determinar quan-
LIVRO DO PROFESSOR

1,67 · 10 g
–24
 
corresponder
corre
correspon
sponde
der
→x
rá a
tos isótopos há e qual é a porcentagem de cada um deles
na amostra.
1,6
677 ⋅ 10−24 g
x=
1,66 ⋅ 10−24 g
66
x = 1,006 u

© POINT | DREAMSTIME.COM
Na prática, podemos arredondar esse valor para
1 u, aproximação bastante precisa para a maioria dos
cálculos químicos.

C. Massa de um elemento
Somente em alguns poucos casos (por exemplo, alumí-
nio, flúor e fósforo), os átomos de uma amostra natural de um
determinado elemento apresentam a mesma massa. É impor-
tante lembrar que um elemento químico é definido como o
conjunto de átomos que apresenta o mesmo número atômico Espectrômetro de setor magnético. Se todos os íons têm
(mesmo número de prótons no núcleo), mas não necessaria- a mesma energia cinética, os íons mais pesados trafegam
mente a mesma massa. Em razão disso, a maioria dos elemen- a uma velocidade mais baixa que os íons mais leves. O
equilíbrio das forças centrípeta e magnética resulta íons de
tos apresenta isótopos. O boro, por exemplo, é constituído por diferentes massas, percorrendo caminhos diferentes.
uma mistura de 2 isótopos, em que um tem massa aproxima-
da de 10 u e outro, de 11 u. É possível afirmar que, em uma
amostra natural de boro, encontraremos a mesma proporção D. Massa molecular (MM)
desses isótopos, não importando o local da coleta dessa Os átomos ligam-se para formar moléculas e, como as
amostra. Essa proporção é chamada de porcentagem isotópi- moléculas são caracterizadas por uma quantidade defini-
ca e é necessária para determinar a massa do elemento. da de átomos, sua massa é dada pela soma das massas

{
atômicas dos átomos constituintes. Como as moléculas
10
B → 20%
Elemento boro 5
são formadas por um grupo de átomos ligados entre si,
11
B → 80%
5
a unidade-padrão usada para relacionar suas massas
é a mesma usada para os átomos: a unidade de massa
A massa atômica do boro é calculada utilizando-se a mé- atômica (u).
dia ponderada das massas isotópicas: Portanto:
• massa molecular é a soma das massas atômicas dos
20·10 + 80·11 átomos que constituem a molécula; ou, ainda,
MA B = = 10,8 u
100 • massa molecular é o número que indica quantas ve-
zes a massa de uma molécula é mais pesada que 1 u,
Portanto, a massa atômica de um elemento é a média ou seja, que 1/12 do átomo de 12C.
ponderada das massas atômicas dos isótopos naturais des- Exemplo
se elemento. Quando dizemos que a massa molecular da água, H2O, é
Assim, a massa atômica de um elemento hipotético A, cons- 18 u, concluímos que:
284

tituído dos isótopos naturais A1, A2, ..., An, pode ser calculada por:
A1 ·%1 + A 2 ·%2 + ... A n ·%n
MA A =
• a massa de uma molécula de H2O é 18 u;
• uma molécula de H2O é 18 vezes mais pesada que a
de 1/12 do átomo de carbono-12;
PV2D-17-20

100
• uma molécula de H2O é 1,5 vez mais pesada que a de
%1 + %2 + ... %n = 100
um átomo de carbono-12.
 Observação Exemplos

CAP. 3
Em um composto iônico, como sua fórmula representa a
proporção entre cátions e ânions presentes, e não suas quan- Massa atômica Massa de 6 · 1023
Átomo
tidades absolutas, a massa é denominada massa-fórmula. aproximada átomos
Assim, calculamos apenas a massa da menor proporção 12
C 12 u 12 g
6
quantitativa dos íons presentes na estrutura. 16
O 16 u 16 g
8
Exemplo

QUÍMICA 132
Quando dizemos que a massa-fórmula do cloreto de só-
23
11 Na 23 u 23 g
dio, NaCℓ, é 58,5 u, concluímos que:
• a massa da menor proporção dos íons presentes na Observação
estrutura do NaCℓ é 58,5 u; Amedeo Avogadro nunca propôs um número fixo de partí-
• a menor proporção dos íons presentes na estrutura do culas em uma unidade fixa; esse número, porém, foi nomea-
NaCℓ é 58,5 vezes mais pesada que 1/12 do átomo de do em sua homenagem porque ele realizou experimentos no
carbono-12; século XIX que fundamentaram o conceito.
• a menor proporção dos íons presentes na estrutura
do NaCℓ é 4,875 vezes mais pesada que um átomo de
carbono-12. APRENDER SEMPRE 41

LIVRO DO PROFESSOR
01. IFCE
APRENDER SEMPRE 40 Cada página de um livro de Química Geral de 200 pá-
ginas consumiu, em média, 10 mg de tinta. O número de
01. átomos de carbono, em média, utilizados para a impres-
Determine a massa molecular das seguintes subs- são desse livro, supondo que 90% da massa de tinta seja
tâncias covalentes: constituída pelo elemento carbono, é
Dados: H = 1 u; C = 12 u; N = 14 u; O = 16 u; S = 32 u Dados: número de Avogadro = 6,0 · 1023; C = 12 g/mol
a. NH3 a. 9,0 · 1025 d. 9,0 · 1022
b. CH4 b. 1,2 · 10 24
e. 6,0 · 1025
c. H2SO4 c. 6,0 · 10 23

Resolução Resolução
a. MMNH3 = 1 · 14 + 3 · 1 = 17 u 1 página 10 mg tinta
b. MMCH4 = 1 · 12 + 4 · 1 = 16 u 200 páginas m
c. MMH2SO
SO4 = 2 · 1 + 1 · 32 + 4 · 16 = 98 u m = 2 000 mg = 2 g de tinta
Massa do carbono:
2 . 0,9 = 1,8 g de C
2. Confrontando o mundo 12 g de C 6,0 · 1023
1,8 g de C x
macroscópico com o microscópico
1,8 ⋅ 6,0 ⋅ 1023
x= x = 9,0 · 1022 átomos de C
12
A. Constante de Avogadro (NA)
Para que fosse possível trabalhar macroscopicamente Alternativa correta: D
com certa quantidade de átomos e conseguir relacioná-la
com a massa correspondente, muitos cientistas se empe-
nharam em determinar um valor adequado. Sabia-se que, B. Conceito de mol
para haver praticidade, a quantidade de átomos envolvi- De acordo com a já mencionada IUPAC (União Interna-
dos deveria ser muito, muito grande (em razão do limite cional de Química Pura e Aplicada), mol é a quantidade de
extremo de seu pequeno tamanho). O valor encontrado matéria de um sistema que contém tantas entidades ele-
para essa quantidade ficou conhecido como constante mentares (átomos, moléculas ou outras partículas) quan-
de Avogadro (NA) e é igual a: 6,02 · 1023 (equivalente a tos são os átomos contidos em 0,012 kg (12 g) do isótopo
602 sextilhões). de carbono-12.
Esse valor foi aceito porque relaciona uma massa ma- A chave para compreender o conceito de mol é que 1 mol
croscópica numericamente igual à massa atômica relativa de contém sempre o mesmo número de partículas, não importa
cada átomo. Assim: qual seja a substância; por exemplo, 1 mol de átomos de ouro
• se 1 átomo de enxofre tem massa atômica 32 u, sig- tem o mesmo número de átomos de 1 mol de átomos de ferro.
nifica que ele é 32 vezes mais pesado que a unida- Associando o conceito de mol ao da constante de
de-padrão de massa (1/12 do átomo de carbono-12); Avogadro, obtemos:
285

• para 6,02 · 1023 átomos de enxofre em uma balan- 1 mol contém 6,0221415 · 1023 partículas
ça, a massa aferida será 32 g, ou seja, a constante de Exemplos
Avogadro corresponde ao número de átomos encon- • 1 mol de laranjas ⇒ 6,0221415 · 1023 laranjas
PV2D-17-20

trados na massa atômica expressa, em gramas, de • 1 mol de moedas ⇒ 6,0221415 · 1023 moedas
qualquer elemento. • 1 mol de moléculas ⇒ 6,0221415 · 1023 moléculas
 • 1 mol de átomos ⇒ 6,0221415 · 1023 átomos Assim, concluímos que a massa molar é numericamente
CAP. 3

• 1 mol de íons ⇒ 6,0221415 · 1023 íons igual à massa atômica, ou seja, A = 27 u ⇒ A = 27 g/mol.
• 1 mol de elétrons ⇒ 6,0221415 · 1023 elétrons
B. Massa molar de uma substância
Observação A massa molar de uma substância é a massa, em gramas,
Geralmente utilizamos 6,02 · 1023 ou 6 · 1023 para faci- de 1 mol de moléculas da referida substância. A massa molar
litar os cálculos. de uma substância é numericamente igual à sua massa mo-
QUÍMICA 132

lecular, expressa em gramas.

Exemplos
1. CO2 (consultando a tabela periódica encontraremos
os valores das massas atômicas dos elementos que
compõem essa molécula: MAC = 12 u e MAO = 16 u).
MMCO2 = (1 · 12 u) + (2 · 16 u) = 44 u
1 mol de
moléculas de CO2
LIVRO DO PROFESSOR
STABLE. SHUTTERSTOCK

Contém Pesa
Correspondem
6,02 · 1023 moléculas à massa de 44 g

Dúzia é a medida utilizada para expressar, por exemplo, a quantidade Então, concluímos que a massa molar é numericamente
de ovos. Para o químico, a medida mais utilizada é o mol. igual à massa molecular, ou seja, CO2 = 44 u ⇒ CO2 = 44 g/mol.

Observação 2. NaCℓ (consultando a tabela periódica encontraremos

O símbolo dessa unidade de medida é mol. Como o sím- os valores das massas atômicas dos elementos que
bolo é igual ao nome, é preciso ter atenção para evitar con- compõem essa molécula: MNa = 23 u e MCl = 35,5 u).
fusões, visto que os símbolos não têm plural. Por exemplo, a MMNaCl = (1 · 23 u) + (1 · 35,5 u) = 58,5 u
distância de cem metros é escrita como 100 m. Da mesma 1 mol de
maneira, a quantidade de matéria correspondente a cem fórmulas de NaC
mols deve ser escrita 100 mol.
Contém Pesa
Símbolos de algumas grandezas
Correspondem
Grandeza Unidades de medida 6,02 · 1023 fórmulas à massa de 58,5 g

Símbolo (não
Nome Nome (plural) Dessa forma, concluímos que a massa molar é nu-
tem plural)
mericamente igual à massa do composto iônico, ou seja,
quilograma NaC = 58,5 u ⇒ NaC = 58,5 g/mol.
Massa (m) kg
(quilogramas)
Comprimento (I) metro (metros) m Observação
Algumas substâncias têm capacidade de reter moléculas
Quantidade de matéria (n) mol (mols) mol
de água em seus retículos cristalinos; nesse caso, as molécu-
las de água são contabilizadas na massa molar ou na massa
3. Massa molar (M) molecular da substância, e são representadas por um ponto
nas fórmulas moleculares.
A. Massa molar de um elemento Exemplos
A massa molar de um elemento é a massa expressa em CuSO4 · 5 H2O ⇒ (MACu = 63,5 u; MAS = 32 u; MAO = 16 u;
gramas de 1 mol de átomos, ou seja, 6,02 · 1023 átomos des- MAH = 1 u)
se elemento. A massa molar de um elemento é numericamen- MMCuSO4 ⇒ (1 · 63,5 u) + (1 · 32 u) + (4 · 16 u) = 159,5 u
te igual à sua massa atômica. 5 · (MMH2O) ⇒ 5 · [(2 · 1 u) + (1 · 16 u)] = 90 u
Exemplo MMCuSO4 + 5 · (MMH2O) = 159,5 u + 90 u = 249,5 u
A (MA = 27 u)
Portanto, 1 mol de CuSO4 · 5 H2O tem massa igual a
1 mol de átomos de A 249,5 gramas.
Como calcular a quantidade de átomos por meio da mas-
286

Contém Pesa sa molar de uma substância?

Exemplo
Correspondem Quantos átomos de oxigênio são encontrados em uma
6,02 · 1023 átomos 27 g
PV2D-17-20

à massa de amostra de 44 g de CO2?

 CO2 (consultando a Tabela Periódica encontraremos os portanto, é fixa para uma mesma substância, em qualquer si-

CAP. 3
valores das massas atômicas dos elementos que compõem tuação. Já a massa (m) será variável e dependerá dos dados
essa molécula: MAC = 12 u e MAO = 16 u). apresentados no exercício.
MMCO2 = (1 · 12 u) + (2 · 16 u) = 44 u
Portanto, 1 mol de CO2 corresponde a 44 g de CO2; cada Exemplo 1
molécula de CO2, porém, tem dois átomos de oxigênio, resul- Quantos mols de átomos correspondem a 560 g de áto-
tando 2 mols de átomos de oxigênio em 44 g de CO2 e um áto- mos de ferro?

QUÍMICA 132
mo de carbono, resultando em 3 mols de átomos no total, ou Dado: MAFe = 56 u
seja, em 44 g de CO2. 1 mol de átomos de Fe tem massa 56 g.
1 mol 56 g
1 mol de
moléculas de CO2 x mol 560 g
x = 10 mol
Contém Pesa
B. Número de átomos ou moléculas
Correspondem Quando o enunciado fornece o número de átomos ou mo-
6,02 · 1023 átomos à massa de 44 g
léculas, podemos aplicar a seguinte equação:

LIVRO DO PROFESSOR
C. Massa molar de um íon n= N
NA
A massa molar de um íon é a massa de um mol de íons,
em gramas, que é numericamente igual à massa do íon ex- Em que:
pressa em gramas. Lembre-se de que a massa do elétron • n = número de mols (em mol);
pode ser considerada desprezível, por isso não há modifica- • N = quantidade de átomos ou moléculas (sem unidade);
ção no mecanismo de cálculo em razão da entrada (ânions) • NA = constante de Avogadro (em mol–1).
ou da saída (cátions) de elétrons.
Exemplo 2
Exemplo Quantos mols de átomos correspondem a 6 · 1025 áto-
CO2–
3 (consultando a tabela periódica encontraremos os mos de ferro?
valores das massas atômicas dos elementos que compõem Dado: MAFe = 56 u
essa molécula: MAC = 12 u e MAO = 16 u). Sabemos que 1 mol de átomos de Fe contém 6 ∙ 1023 áto-
MMCO2− = (1 · 12 u) + (3 · 16 u) = 60 u mos de Fe.
3
Portanto: 6 · 1023 átomos de Fe 1 mol de átomos de Fe
1 mol de
6 · 1025 átomos de Fe x mol
íons de CO2–
x = 100 mol
Contém Pesa
Correspondem APRENDER SEMPRE 42
6,02 · 1023 íons à massa de 60 g
01.
4. Número de mols (n) Determine o número de moléculas e o número de áto-
A determinação do número de mols (quantidade de mos existentes em 66 g de CO2.
matéria ou quantidade em mols) de um determinado cor- Dados: massa atômica: C = 12 g; O = 16 g
po serve para estabelecer uma análise referencial da
quantidade de partículas (átomos, moléculas ou íons) Resolução
que existe nesse mesmo corpo, comparada à quantidade Cálculo do número de moléculas
de 1 mol, ou seja, 6,02 · 1023 partículas. MCO2 = 1 · 12 + 2 · 16 = 44 g
Como citado anteriormente, mol é uma quantidade 44 g CO2 6,02 ∙ 1023 moléculas
fixa. Assim como utilizamos, no nosso cotidiano, a palavra 66 g CO2 x
dúzia, referente a 12 unidades, a palavra mol corresponde
66 ⋅ 6,02
02 ⋅ 1
1023
a 6 · 1023 unidades. x=
44
A. Massa x = 9,03 ∙ 1023 moléculas
Quando o exercício fornece a massa, podemos utilizar a Como cada molécula de CO2 é formada por 3 átomos
seguinte equação: (1 de carbono e 2 de oxigênio), temos:
n= m 3 ∙ (9,03 ∙ 1023) = 27,09 ∙ 1023 átomos = 2,709 ∙ 1024 átomos
M
Observe, na resposta acima, que é mais apropriado
Em que: indicar o valor obtido como 2,709 ∙ 1024 (ou simplesmen-
287

n = número de mols (em mol); te 2,7 ∙ 1024), em vez de 27,09 ∙ 1023. Em notação cien-
m = massa (em gramas); tífica, exprimem-se os valores escrevendo apenas um al-
M = massa molar (em gramas/mol). garismo (diferente de zero) antes da vírgula, adequando,
PV2D-17-20

É importante lembrar que a massa molar (M) de uma em seguida, a potência de 10.
substância depende apenas da sua fórmula molecular e,
 Módulo 7
CAP. 3

Massa atômica e massa molecular

EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Leia com atenção Capítulo 3 – Tópicos 1, 1.A, 1.B, 1.C e 1.D
QUÍMICA 132

Série branca 121 122 123 124 125 126 127 128
DE ESTUDOS
ROTEIRO

Exercícios

Série amarela 127 128 129 130 131 132 133 134
Série roxa 133 134 135 136 137 138 139 140
Foco Enem 124 128 129 130 131 134 135 138

121. Unimontes-MG 125. Unimontes-MG

O cloro presente no PVC tem dois isótopos estáveis. O O átomo do elemento químico cálcio (Ca), de número atô-
cloro-35, com massa 34,97 u, constitui 75,77% do cloro en- mico 20, é encontrado na natureza como uma mistura de seis
LIVRO DO PROFESSOR

contrado na natureza. O outro isótopo é o cloro-37, de mas- isótopos, nas seguintes abundâncias relativas (%):
sa 36,97 u. Em relação aos isótopos, é correto afirmar que o
cloro-37 Isótopos Abundâncias relativas (%)
a. contribui menos para a massa atômica do cloro. 40 96,96
b. apresenta maior quantidade de elétrons. 42 0,64
c. apresenta maior número atômico.
43 0,145
d. é mais abundante na natureza.
44 2,07
122. 46 0,0033
Calcule as massas moleculares das substâncias a seguir, 48 0,185
usando a tabela de massas atômicas. Aproxime os valores da
tabela para os números inteiros mais próximos. De acordo com a tabela apresentada e com as proprieda-
a. C2H6 h. Aℓ2(SO4)3 des dos isótopos, é incorreto afirmar que
b. SO3 i. (NH4)3PO4 a. a abundância relativa de amostras naturais diferentes
c. NH3 j. Cu(NO3)2 é a mesma.
d. S8 k. Fe4[Fe(CN)6]3 b. o número de nêutrons de todos os isótopos do Ca é
e. H2SO4 l. Na2SO4 · 10 H2O igual a 22.
f. CaCO3 m. H4P2O7 c. o isótopo 48 do átomo de cálcio possui o maior núme-
g. NaHSO4 n. CuSO4 · 5 H2O ro de massa.
d. o núcleo do isótopo 40 é o que apresenta a
123. maior estabilidade.
Na Tabela Periódica atual, a massa atômica de cada ele-
mento químico aparece como número não inteiro, porque 126. VUNESP
a. há imprecisão nos métodos experimentais empregados. Na natureza, de cada 5 átomos de boro, 1 tem massa atô-
b. é a média aritmética das massas atômicas dos ele- mica igual a 10 u (unidade de massa atômica) e 4 têm massa
mentos superiores e inferiores da mesma família. atômica igual a 11 u.
c. é a média aritmética das massas atômicas dos ele- Com base nesses dados, a massa atômica do boro, ex-
mentos com igual número de prótons. pressa em u, é igual a
d. é a média ponderada das massas atômicas dos isóto- a. 10 c. 10,8 e. 11,5
pos naturais do elemento. b. 10,5 d. 11
e. é sempre múltipla da massa atômica do hidrogênio.
127.
124. Fuvest-SP C7-H24 Sabendo que o número de massa da prata é igual a 108, po-
A massa atômica do cloro é 35,457. O fato de esse núme- demos afirmar que um átomo de prata pesa, aproximadamente,
ro não ser inteiro indica que I. 108 g;
a. no núcleo do átomo de cloro, devem existir outras par- II. 108 u;
tículas além dos prótons e nêutrons. III. 108 vezes mais que o átomo de 12C;
b. o cloro se apresenta na natureza como uma mistura IV. 108 vezes mais que 1/12 do átomo de 12C;
de isótopos. V. 9 vezes mais que um átomo de 12C;
288

c. há um erro experimental na determinação das mas-

sas atômicas. Está(ão) correta(s) a(s) afirmação(ões)
d. a constante de Avogadro não é um número inteiro. a. I, III e V, apenas. d. II e IV, apenas.
PV2D-17-20

e. a massa atômica leva em conta a massa b. II, III e V, apenas. e. I, apenas.

dos elétrons. c. II, IV e V, apenas.
 128. IFSC C7-H24 131. C7-H24

CAP. 3
O método mais moderno e preciso para deter- O composto Aℓ2(XO4)3 apresenta uma massa molecular
minar as massas atômicas é o do espectrômetro de igual a 342 u. Determine a massa atômica do elemento X des-
massa. É um aparelho onde os átomos são ioniza- se composto.
dos, acelerados e desviados por um campo eletro- Dados: O = 16 u.; Al = 27 u
magnético. Pelo maior ou menor desvio, pode-se a. 8 u d. 48 u
calcular a massa atômica de isótopo por isótopo. b. 16 u e. 96 u

QUÍMICA 132
Com esse aparelho, obtemos massas atômicas com c. 32 u
precisão de até cinco casas decimais, além da abun-
dância de cada isótopo na natureza. 132. Cesesp-PE
FELTRE, Ricardo. Química geral. São Paulo: Moderna, 2004. Existem dois isótopos do rubídio que ocorrem na nature-
za: 85Rb, que tem massa igual a 84,91, e 87Rb, cuja massa é
O magnésio é um elemento de origem mineral encontra- 86,92. A massa atômica do rubídio é 85,47. Qual é a porcen-
do, em boa quantidade, nas sementes, nos frutos secos e nas tagem do 87Rb?
leguminosas, desempenhando importante papel no controle a. 72,1% d. 27,9%
do metabolismo biológico. Há três isótopos do magnésio na b. 20,1% e. 86,9%
natureza: o isótopo de massa atômica 23,98 u e abundância c. 56,0%

LIVRO DO PROFESSOR
79%, o isótopo de massa atômica 24,98 u e abundância 10% e
o isótopo de abundância 11%. 133.
Sabendo que a massa atômica do magnésio, obtida pela O alumínio tem número atômico igual a 13 e é constituído
média ponderal, é 24,30 u, a massa do isótopo cuja abundân- por um único isótopo, contendo 14 nêutrons.
cia é 11% é de Com base nessa informação, podemos afirmar:
a. 26,98 u d. 27,98 u I. A massa atômica do alumínio é 27 u.
b. 25,98 u e. 21,28 u II. O átomo de alumínio pesa aproximadamente 27 vezes
c. 22,68 u mais que 1/12 do átomo de 12C.
III. O átomo de alumínio pesa aproximadamente 2,25 ve-
129. zes mais que o átomo de 12C.
As moléculas de glicose (C6H12O6) e de ácido carbônico IV. 12 átomos de alumínio pesam aproximadamente 27
(H2CO3) são formadas pelos mesmos elementos químicos. átomos de 12C.
Sobre essas moléculas, podemos afirmar que Estão corretas as afirmações
Dados: H = 1 u; C = 12 u; O = 16 u a. I e IV, apenas.
a. possuem a mesma massa molecular. b. II, III e IV, apenas.
b. a massa molecular do ácido carbônico será aproxima- c. I, II e IV, apenas.
damente 3 vezes a massa da glicose. d. I, II e III, apenas.
c. cada molécula apresenta a mesma probabilidade de e. I, II, III e IV.
existir, em sua composição, um 14C.
d. a glicose pesa aproximadamente 180 vezes mais que 134. C7-H24
o gás hidrogênio (H2). O Brasil, querendo assumir uma projeção no cenário
e. o ácido carbônico apresenta uma massa molecular de diplomático internacional, juntamente com a Turquia, fez
aproximadamente 34% da molécula de glicose. um acordo com o Irã sobre o enriquecimento de urânio. Tal
processo significa aumentar o teor do urânio-235, utilizado
130. UFG-GO em fissão nuclear. Sabendo que as proporções dos isóto-
A análise de massas de um elemento químico demons- pos naturais do urânio são: 99,27% de urânio-238, 0,72% de
trou a existência de três isótopos, conforme apresentado na urânio-235 e 0,0055% de urânio-234, qual a massa atômica
figura a seguir. do urânio enriquecido se as quantidades forem 70% de urâ-
nio-238 e 30% de urânio-235?
97 a. 237,1 g/mol d. 238,03 u
Intensidade relativa (%)

b. 238,03 g/mol e. 236,5 g/mol

c. 237,1 u

135.
O cloro é formado dos isótopos 35Cℓ (75%) e 37Cℓ (25%).
Com base nessa informação, podemos afirmar que
1 2 I. um átomo de cloro pesa 45,5 u.
20 21 22 II. um átomo de cloro pesa, em média, 35,5 u.
Massa (u.m.a.) III. não existe átomo de cloro com massa 35,5 u.
289

IV. um átomo de cloro tem massa aproximadamente igual

Considerando as abundâncias apresentadas, conclui-se a 35 u ou 37 u.
que a massa média para esse elemento é Estão corretas somente as afirmações
PV2D-17-20

a. 20,05 c. 20,80 e. 20,40 a. I, III e IV. c. II e IV. e. II e III.

b. 21,00 d. 19,40 b. II, III e IV. d. I e IV.
 136. UFSCar-SP 139. UEM-PR
CAP. 3

O elemento magnésio, de número atômico 12, ocorre
na natureza como uma mistura de três isótopos. As massas
atômicas desses isótopos, expressas em unidades de massa
atômica (u), e suas respectivas abundâncias, num dado lote
do elemento, são fornecidas na tabela a seguir.
QUÍMICA 132
O espectrômetro de massa é um equipamento capaz de
determinar massas atômicas e moleculares de íons, por meio
da análise do movimento dessas partículas sob a ação de
campos magnéticos uniformes e ortogonais à direção de pro-
pagação desses íons. Considere um espectrômetro de massa
no qual a velocidade dos íons injetados na região do campo

Número de massa Massa magnético é sempre a mesma. Analise as alternativas a se-

% de abundância
do isótopo atômica (u) guir e assinale o que for correto.
24 23,98504 10 01. Para íons de mesma massa, quanto maior a carga do
25 24,98584 10 íon analisado por espectroscopia de massa, tanto
maior será o raio de curvatura da trajetória desse íon
26 25,98259 80 na região de detecção do equipamento.
02. Para íons de mesma carga, quanto maior a quanti-
A massa atômica para esse lote de magnésio, expressa dade de movimento de um íon analisado por espec-
em u, é troscopia de massa, tanto maior será o raio de cur-
a. 23,98504, exatamente. vatura da trajetória desse íon na região de detecção
LIVRO DO PROFESSOR

b. 24,98584, exatamente. do equipamento.

c. 25,98259, exatamente.
d. um valor compreendido entre 23,98504 e 24,98584.
e. um valor compreendido entre 24,98584 e 25,98259.
137.
As massas atômicas são essenciais para os cálculos
químicos. Se uma nova escala de massas atômicas médias
fosse definida, baseada na suposição da massa de um átomo
de carbono-12 (12C) ser exatamente 1 u, qual seria a massa
atômica média do neônio?
Dado: massa atômica média do neônio na escala atual =
20,18 u
a. 20, 18/12 u
b. 12 u
c. 20, 18 u
d. 20, 18 · 12 u
e. 12/20, 18 u
138.
O bromo tem massa atômica 79,904 u, e a massa atômi-
ca de um de seus isótopos é 78,8992 u. Com essa informa-
ção, podemos afirmar que
a. o número de massa desse isótopo é 78,8992 u.
b. a massa desse átomo é 78,8992 vezes a massa do
átomo de carbono de massa atômica 12,00000 u.
c. a massa desse átomo é 78,8992 vezes a massa de 12
átomos de hidrogênio.
d. o número de massa desse isótopo é 79.
e. nada pode ser afirmado sem o conhecimento da mas-
sa atômica dos outros isótopos de bromo.
290
04. Íons de isótopos são distinguíveis por espectroscopia
de massa.
08. Íons de isóbaros são distinguíveis por espectroscopia
de massa.
16. Íons de isótonos são distinguíveis por espectroscopia
de massa.
Dê a soma dos números dos itens corretos.
140. ITA-SP
Assinale a opção que apresenta a afirmação incorreta.
a. O número de massa, A, de um isótopo é um número
inteiro positivo adimensional, que corresponde à
soma do número de prótons e de nêutrons no núcleo
daquele isótopo.
b. Massa atômica refere-se à massa de um único átomo e
é invariante para átomos de um mesmo isótopo. Quan-
do medida em unidades-padrão de massa atômica, ela
nunca é um número inteiro, exceto para o átomo de 12C.
c. A soma do número de prótons e nêutrons, em qual-
quer amostra de matéria cuja massa seja exatamente
1 g, vale exatamente 1 mol.
d. A massa molar de um dado elemento químico pode
variar em diferentes pontos do Sistema Solar.
e. Multiplicando-se a unidade-padrão de massa atô-
mica pela constante de Avogadro, obtém-se exata-
mente 1 g · mol−1.
Veja o gabarito desses exercícios propostos na página 313.

PV2D-17-20
 Módulo 8

CAP. 3
Mol e massa molar (I)
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Leia com atenção Capítulo 3 – Tópicos 1.D, 2.A, 2.B, 3.A, 3.B e 3.C

QUÍMICA 132
Série branca 141 142 143 144 145 146 147 148
DE ESTUDOS
ROTEIRO

Exercícios

Série amarela 147 148 149 150 151 152 153 154
Série roxa 153 154 155 156 157 158 159 160
Foco Enem 144 148 149 150 151 154 155 158

141. 145. UFABC-SP

Qual (quais) das afirmações seguintes está(ão) correta(s)?
I. Massa molecular é a massa da molécula expressa em u. Cientistas desenvolvem droga

LIVRO DO PROFESSOR
II. A massa molecular é numericamente igual à soma das contra câncer de próstata
massas atômicas de todos os átomos da molécula. Um grupo de cientistas britânicos desenvolveu
III. A massa molecular indica quantas vezes a molécula um medicamento contra o câncer de próstata, que
é considerado a descoberta mais importante em
pesa mais que 1 da massa do átomo de 12C. 60 anos.
12
A substância, chamada de abiraterona, possui a
142. UFR-RJ propriedade de inibir a formação de testosterona,
Um balão de oxigênio contendo 3 · 1026 átomos foi com- sendo capaz de reverter a forma mais agressiva do
pletamente utilizado por uma equipe médica durante uma ci- câncer. Cerca de 70% dos pacientes que usaram a
rurgia. Admitindo-se que havia apenas gás oxigênio nesse ba- droga apresentaram uma melhora significativa. O
lão, a massa utilizada do referido gás foi equivalente a medicamento bloqueia os hormônios que nutrem as
Dado: O = 16 células cancerígenas.
a. 8,0 kg Band News, jul. 2008.
b. 4,0 kg
N
c. 12,0 kg
d. 16,0 kg
e. 10,0 kg H

143. H H
Um antiácido, que ajuda a aliviar enjoos estomacais, HO
contém 300 mg de subsalicilato de bismuto, C21H15Bi3O12, por Dados
comprimido. Se você tomar dois comprimidos, qual a quan- Constante de Avogadro = 6,0 · 1023 mol–1
tidade de massa de bismuto que você estará consumindo? Massas atômicas: H = 1 u; C = 12 u; N = 14 u; O = 16 u
Dados: H = 1 u; C = 12 u; O = 16 u; Bi = 209 u A massa de uma única molécula de abiraterona é
a. 209 g a. 5,8 · 10–22 g
b. 209 mg b. 6,0 · 10–23 g
c. 173,2 mg c. 1,2 · 10–24 kg
d. 346,4 mg d. 350 g
e. 1,732 g e. 350 · (6 ·1023) g

144. UERJ C7-H24 146.

Uma molécula de água, isolada, não apresenta certas Um estudante de química mediu 7,485 g de sulfato de co-
propriedades físicas – como temperatura de fusão e de ebu- bre II penta-hidratado(CuSO4 · 5 H2O). Qual a massa de água
lição –, que dependem de interações entre moléculas. Em aproximada que o estudante pesou?
1998, um grupo de pesquisadores determinou que, para exi- Dados: H = 1 u; O = 16 u; S = 32 u; Cu = 63,5 u
bir todas as propriedades físicas, é necessário um grupamen- a. 18 u
to de, no mínimo, seis moléculas de água. O número desses b. 18 g
grupamentos mínimos que estão contidos em um mol de mo- c. 6 · 1023
léculas de água corresponde a d. 180 g
291

Dado: constante de Avogadro = 6 · 1023 mol–1 e. 2,7 g

a. 1,0 · 1023
b. 3,0 · 1023 147. IFSC
PV2D-17-20

c. 6,0 · 1023 Considere a figura a seguir, que apresenta um béquer

d. 9,0 · 1023 contendo 166 gramas de iodeto de potássio.
 a. a dose correta de Mg e excesso de Ca e P.
CAP. 3

b. a dose correta de Ca e excesso de Mg e P.

c. excesso de Mg, Ca e P.
d. excesso de Mg e escassez de Ca e P.
e. a dose correta de P e Ca e excesso de Mg.

151. PUC-MG (adaptado) C7-H24

QUÍMICA 132

Leia o texto e responda à pergunta a seguir.

Suplemento com cromo pode causar câncer

O picolinato de cromo (C18H12N3O6Cr), um dos su-
plementos de dieta mais usados por frequentadores de
academia de ginástica e por pessoas que querem per-
der peso, pode provocar câncer. Testes de laboratório
mostram que o produto, o mais popular dos suplemen-
tos de cromo, causa sérios danos aos cromossomos.
O Estado de S. Paulo, 26 out. 1999.
LIVRO DO PROFESSOR

Se uma pessoa ingerir 209 g de picolinato de cromo

anualmente, quantos gramas de cromo estará ingerindo?
Dados: H = 1 u; C = 12 u; N = 14 u; O = 16 u; Cr = 52 u
Considerando os dados apresentados na figura, ana- a. 26 g c. 46 g e. 66 g
lise as seguintes proposições e assinale a(s) correta(s). b. 36 g d. 56 g
01. O recipiente contém exatamente 1 mol do referido sal.
02. No recipiente apresentado existem 22,4 · 1023 molé- 152. Fuvest-SP
culas de sal. A embalagem de um sal de cozinha comercial com redu-
04. O valor pesado corresponde à massa de uma molécula zido teor de sódio, o chamado “sal light”, traz a seguinte in-
de iodeto de potássio. formação: “cada 100 g contém 20 g de sódio...”. Isso significa
08. Nesse recipiente existem 6,02 · 1023 átomos que a porcentagem (em massa) de NaCℓ nesse sal é, aproxi-
de potássio. madamente, igual a
16. A massa molecular desse sal é 166 unidades de Massas molares (g/mol): Na = 23; NaCℓ = 58
massa atômica. a. 20 c. 50 e. 80
Dê a soma dos números dos itens corretos. b. 40 d. 60

148. PUC-RJ C7-H24 153. Fuvest-SP

A massa, em gramas, de 6,02 · 10 moléculas de uma
23
A dose diária recomendada do elemento cálcio para um
substância é igual à massa molar dessa substância. Essa re- adulto é de 800 mg. Suponha certo suplemento nutricio-
lação permite o cálculo da massa de uma molécula de SO2, nal, à base de casca de ostras, que seja 100% CaCO3. Se um
que é, em gramas, mais próxima do valor adulto tomar diariamente dois tabletes desse suplemento
Dados: O = 16; S = 32 de 500 mg cada, qual porcentagem de cálcio da quantidade
a. 1,0 · 10–24 d. 1,0 · 1021 recomendada essa pessoa estará ingerindo?
b. 1,0 · 10–23 e. 1,0 · 1023
c. 1,0 · 10–22
Massas molares (g/mol)
Ca...................40
149. Unimontes-MG O.....................16
Um procedimento depende de 0,9 g de sulfato cúprico C.....................12
anidro, CuSO4; porém tem-se disponível o sulfato cúprico pen-
ta-hidratado, CuSO4 · 5 H2O. Para a realização do procedimen-
to, deve-se pesar uma quantidade de CuSO4 · 5 H2O, aproxi- a. 25% d. 80%
madamente, igual a b. 40% e. 125%
a. 0,58 g c. 1,41 g c. 50%
b. 1,56 g d. 0,90 g
154.  C7-H24
150. UEL-PR
Dose diária recomendada para um adulto: Saúde
Mg 1,20 · 10–2 mol Uma notícia divulgada pela internet está deixan-
292

Ca 1,95 · 10–2 mol do os consumidores de aspartame preocupados. O

P 2,60 · 10–2 mol adoçante pode causar danos à saúde. Alguns espe-
Um indivíduo que toma diariamente um suplemento ali- cialistas apontam que doses superiores a 5 gramas
PV2D-17-20

mentar com 6,5 · 10–3 mols de Ca3(PO4)2 e 6,5 · 10–3 mols de diárias para pessoa pesando 70 kg podem causar
Mg3 (PO4)2 está ingerindo intoxicações e distúrbios neurológicos.
 O OCH3 158. Unicamp-SP

CAP. 3
O C
Em uma pessoa adulta com massa de 70,0 kg, há 1,6 kg
CH2 C CH de cálcio. Qual seria a massa dessa pessoa, em kg, se a natu-
HOOC CH N CH2 reza houvesse, ao longo do processo evolutivo, escolhido o
bário em lugar do cálcio?
NH2 H
Dados
O Estado de S. Paulo, 31 ago. 1999. Massas atômicas relativas: Ca = 40; Ba = 137

QUÍMICA 132
Em água, cada mol de aspartame é cerca de 170 vezes 159. UEM-PR
mais adoçante do que 1 mol de sacarose, C12H22O11. Supondo Um mol representa o número de átomos em 12 gramas
que o poder adoçante seja proporcional à quantidade ingeri- do átomo de carbono 12C. Essa unidade de medida é utilizada
da, em mol, aproximadamente quantos gramas de sacarose para descrever quantidades muito grandes, como átomos e
correspondem a 5 g de aspartame, para adoçar igualmente moléculas em determinadas substâncias. Já para a medida
um alimento? da massa dos átomos e das moléculas é utilizada a unidade
Massas molares: H = 1,0; C = 12,0; N = 14,0; O = 16,0 de massa atômica (u), que é definida como 1 da massa do
a. 1 · 104 g c. 1 · 102 g e. 1 g 12
b. 1 · 10 g
3
d. 1 · 101 g mesmo átomo 12C. Considerando as definições apresentadas

LIVRO DO PROFESSOR
e que 1 mol = 6 · 1023, assinale o que for correto.
155. UEM-PR 01. A massa atômica de 1 mol do átomo 12C é 6 · 1023 u.
Em física e química é essencial que aqueles que realizam 02. Um grama do átomo 12C contém 5 · 1022 átomos.
medições adotem padrões aceitos por todos para representar 04. Como a massa atômica do átomo de hidrogênio é 1 u
os resultados dessas medições, de modo que tais resultados e a de um átomo de oxigênio é 16 u, então 1 mol da
possam ser transmitidos de um laboratório para outro e verifi- molécula H2O pesa 18 gramas.
cados em qualquer lugar do mundo. Sobre o padrão de massa, 08. 1u = 6 · 1023 gramas
é correto afirmar: 16. Cada átomo 12C pesa 7,2 · 10−23 gramas.
01. O padrão de massa do Sistema Internacional de Dê a soma dos números dos itens corretos.
Unidades (SI) é um cilindro de platina-irídio, cuja
massa, atribuída em acordo internacional, é de 160. IFSC
1 kg (um quilograma). Em uma embalagem de biscoitos de água e sal foi encon-
02. Na escala atômica existe um segundo padrão de trada a seguinte informação nutricional:
massa, baseado no átomo 1H.
04. A unidade de massa atômica (u), definida por um
Porção de 30 g (6½ biscoitos) Quantidade % VD
acordo internacional, corresponde a um décimo da
massa do 12C. Valor calórico 125 kcal = 525 kJ 6
08. O mol é uma unidade do SI que mede a quantidade
Carboidratos 21 g 7
de uma substância, sendo que um mol de uma dada
substância contém aproximadamente 6,02 · 1023 Proteínas 2,7 g 4
entidades elementares. Gorduras totais 3,3 g 6
16. Um segundo padrão de massa é necessário, visto Gorduras saturadas 0,7 g 3
que é possível comparar massas atômicas entre si Gorduras trans 0,8 g *
com uma precisão superior à que atualmente se con- Fibra alimentar 1,3 g 5
segue comparando-as com o quilograma-padrão.
Dê a soma dos números dos itens corretos. Sódio 255 mg 11
*Valores diários com base em uma dieta de 2 000 kcal ou 8 400 kJ
156. IME-RJ
Em 19,9 g de um sal de cálcio encontra-se 0,15 mol des- Com base na tabela, analise as seguintes proposições e
se elemento. Qual a massa molar do ânion trivalente que for- assinale a(s) que for(em) correta(s).
ma esse sal? 01. Se dissolvermos 30 g de biscoitos em 1 litro de água,
Dado: Ca = 40 g/mol teremos uma solução com concentração aproximada
a. 139 g/mol c. 63,3 g/mol de 0,25 g/L de sódio.
b. 278 g/mol d. 126,6 g/mol 02. Em cada 3 gramas de biscoitos existe aproximada-
e. 95 g/mol mente 1 milimol de sódio.
04. Cada grama de biscoito possui 1% das necessidades
157. Fuvest-SP diárias de sódio que uma pessoa precisa.
A região metropolitana de São Paulo tem cerca de 08. Uma pessoa pode ingerir até um pacote (400 g) de bo-
8 000 km2. Um automóvel emite diariamente cerca de 20 mols lachas de água e sal por dia, sem prejudicar sua saúde
293

de CO. Supondo que esse gás se distribua uniformemente por em relação à quantidade de sódio.
toda a área metropolitana até uma altura de 10 km, quantas Dê a soma dos números dos itens corretos.
moléculas de CO emitidas por esse automóvel serão encon-
PV2D-17-20

tradas em 1 m3 do ar metropolitano?
Dados: constante de Avogadro = 6 · 1023 moléculas · mol–1 Veja o gabarito desses exercícios propostos na página 313.
 Módulo 9
CAP. 3

Massa molar (II)

EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Leia com atenção Capítulo 3 – Tópicos 3.A, 3.B e 3.C
QUÍMICA 132

Série branca 161 162 163 164 165 166 167 168
DE ESTUDOS
ROTEIRO

Exercícios

Série amarela 167 168 169 170 171 172 173 174
Série roxa 173 174 175 176 177 178 179 180
Foco Enem 164 168 169 170 171 174 175 188

161. Anthony Wong, diretor do Ceatox (Centro de Assis-

Considere a adição de água em meio litro de vinagre con- tência Toxicológica do Hospital das Clínicas da Fa-
tendo 0,3 mols de ácido acético, até um volume final de 2,0 culdade de Medicina da Universidade de São Paulo).
LIVRO DO PROFESSOR

litros. Qual o número de moléculas de ácido acético na amos- Segundo ele, é inadmissível que o país não tenha a
tra de vinagre? substância e que seu uso não seja difundido entre
Dado: constante de Avogadro = 6 · 1023 médicos e socorristas, como acontece em outras
a. 0,3 · 1023 d. 3,0 · 1023 partes do mundo. A hidroxocobalamina, que faz par-
b. 1,8 · 10 23
e. 3,6 · 1023 te do complexo B, é usada em altas concentrações
c. 2,4 · 10 23
como antídoto para o cianeto. O gás, o mesmo que
já foi usado no extermínio de judeus nos campos de
162. VUNESP concentração nazistas, é subproduto da queima de
Estudos apontam que a amônia presente na fumaça do diversos componentes usados na indústria, como o
cigarro aumenta os níveis de absorção de nicotina pelo orga- plástico, o acrílico e a espuma de poliuretano. Se-
nismo. Nos cigarros canadenses, por exemplo, os níveis de gundo os peritos que investigaram o incêndio em
amônia (NH3) são por volta de 8,5 mg por cigarro. Santa Maria, essa última foi usada no isolamento
O número aproximado de moléculas NH3 na fumaça emi- acústico da boate. Capaz de matar em poucos minu-
tida pela queima de um cigarro canadense é tos, o cianeto bloqueia a cadeia respiratória das cé-
a. 1,2 · 1026 d. 3,0 · 1020 lulas, impedindo que o oxigênio chegue aos órgãos
b. 3,0 · 1026
e. 1,2 · 1020 e tecidos. Quando usada logo após a exposição, a
c. 3,0 · 1023
hidroxocobalamina salva vidas. “O efeito é tão rápi-
do que parece até milagroso”, conta Wong. Mas isso
163. PUCCamp-SP (adaptado) não é algo que os médicos aprendem na escola: “são
Em 1997, o Conselho Nacional do Meio Ambiente estabe- poucas as faculdades que oferecem curso de toxico-
leceu como meta que os carros fabricados a partir desse ano logia e, nas que tem, a matéria é opcional”.
deveriam emitir 2,0 g de monóxido de carbono por quilômetro. Disponível em: <noticias.uol.com.br>. Adaptado.
Nessas condições, quantas moléculas do gás serão emitidas,
aproximadamente, por um carro ao percorrer 15 km? Informações adicionais
Dados • O gás cianídrico é o cianeto de hidrogênio (HCN) no
Massas molares: C = 12,0 g/mol; O = 16,0 g/mol estado gasoso.
Constante de Avogadro: 6,0 · 1023 • A massa molar da hidroxocobalamina é aproximada-
a. 2,0 d. 6,4 · 1023 mente igual a 1,3 · 103 g/mol.
b. 3,0 e. 9,0 · 1023 Os “cianokits”, que são utilizados por socorristas em
c. 3,2 · 1023
outros países nos casos de envenenamento por cianeto, ge-
ralmente contêm 5 g de hidroxocobalamina injetável. Consi-
164. UFTM-MG (adaptado) C7-H24 derando a constante de Avogadro igual a 6 · 1023 mol–1, cal-
O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS), cula-se que o número aproximado de moléculas existentes
ocorrido no início de 2013, trouxe à tona uma série nessa massa de hidroxocobalamina seja
de questões sobre a segurança dos estabelecimentos a. 2 · 1021 d. 3 · 1021
e também sobre o atendimento a vítimas de grandes b. 2 · 1025
e. 1 · 1021
incêndios. Uma delas é por que foi preciso trazer dos c. 3 · 1025

Estados Unidos uma substância tão simples – uma

vitamina B injetável – para atender os pacientes que, 165. UPF-RS
294

segundo exames, foram intoxicados com cianeto? O químico é um profissional detalhista, característica
O gás cianídrico liberado na queima da espuma, necessária para quem trabalha com átomos e moléculas.
utilizada para melhorar a acústica da casa noturna, Esse profissional precisa, com frequência, saber as quan-
PV2D-17-20

intoxicou a maior parte das vítimas, segundo a perí- tidades exatas das substâncias com as quais trabalha, isto
cia.“É descaso e ignorância”, resume o toxicologista é, precisa determinar quantas entidades químicas (átomos,
 moléculas, íons etc.) existem em certa porção de material. Glicose

CAP. 3
Nessa perspectiva, um químico preparou uma solução de CH2OH
hidróxido de sódio, NaOH(aq), 4% (m/V) em um volume de H O OH
100 mL de solução. Com o interesse na quantidade de fórmu- H
OH H
las unitárias de NaOH presentes nessa solução, realizou cál- OH H
culos utilizando a constante de Avogadro: 6,022 · 1023 mol–1.
H OH
Assinale a alternativa que apresenta a opção correta para o

QUÍMICA 132
valor encontrado.
Celulose
a. 6,022 · 1023 d. 60,22 · 1023
b. 12,044 · 1022 e. 6,022 · 1022
c. 3,011 · 10 23 CH2OH
H O
CH2OH H O
166. UFG-GO H O OH H
Um determinado volume de água foi colocado em um reci- H O
H H
piente de formato cúbico e, em seguida, resfriado a 0 °C. Após a OH
OH H H OH
mudança de estado físico, um analista, determinou o número
de moléculas presentes no cubo de água formado. Desprezan- H OH

LIVRO DO PROFESSOR
do possíveis efeitos de compressão ou expansão e admitindo n
a aresta do cubo igual a 3 cm, o número de moléculas de água Com base nas informações disponibilizadas acima, consi-
presentes no cubo será, aproximadamente, igual a dere que esta folha de papel do seu livro possua cerca de 620
Dados cm2 e que o papel tenha gramatura de 75 g/m2. Considere, ain-
Densidade da água: 1 g/cm3 da, que o papel seja composto por 80%,em massa, de celulose,
Constante de Avogadro: 6 · 1023 mol–1 com massa molar média de 100 000 g/mol. Calcule o número
a. 1 · 1023 d. 7 · 1023 de moléculas de celulose presentes nesta folha de papel.
b. 3 · 1023
e. 9 · 1023
c. 5 · 1023
170. UFPR
Em 2010, ocorreu um terrível acidente ambiental com
167. vazamento de petróleo no Golfo do México. O vazamento, que
Um estudante do curso de Farmácia mediu 7,35 g de bro- durou meses na plataforma Deepwater Horizon, da British
meto de cobre (II) tetra-hidratado (CuBr2 · 4 H2O). Quantas Petroleum, pode ter derramado 4,5 milhões de barris de pe-
moléculas de água, aproximadamente, o estudante pesou? tróleo no mar. Considerando que um barril corresponde a 159
Dados: H = 1 u; O = 16 u; Cu = 63,5; Br = 80 u litros e que a densidade do petróleo é de 0,88 kg · L–1, qual
a. 6 · 1023 d. 6 · 1022 é a quantidade de matéria (em mols) aproximada de carbono
b. 18 e. 6 · 10−23 presente no petróleo derramado? Assuma que a composição
c. 18 · 10 23
do petróleo é de alcanos de fórmula geral CnH2n+2.
Dados
168. Acafe-SC C7-H24 Massa molar: H = 1,008 g · mol–1; C = 12,01 g · mol–1
A piperidina está presente em veneno da formiga-lava-pé Assinale a alternativa correta.
e no agente químico principal da pimenta preta. Uma deter- a. 4,4 · 1010 c. 6,02 · 1023 e. 4,6 · 106
minada amostra de piperidina contém 2,64 · 1022 átomos b. 4,5 · 102 d. 1,0 · 10200
de hidrogênio.
171. UNESP C7-H24
O ferro (massa atômica 56) é essencial à vida do homem
N porque está presente, na forma iônica, no glóbulo vermelho
H
do sangue e transporta oxigênio para os tecidos. No sangue
Piperidina de um adulto há 2,9 g de ferro, que estão contidos em cerca
Dados de 2,6 · 1013 glóbulos vermelhos. O número de átomos de fer-
H = 1 g/mol; C = 12 g/mol; N = 14 g/mol ro, em cada glóbulo vermelho, é
Constante de Avogadro = 6 · 1023 entidades a. 6,0 · 1023 d. 0,051
A massa dessa amostra é b. 1,2 · 109 e. 2,9 · 6,0 · 1023
a. 695 mg c. 374 mg c. 3,1 · 1022
b. 340 mg d. 589 mg
172.
169. UFSC (adaptado) Em 3,0 mols de H2SO4 e em 5,0 mols de Br2 existem,
A celulose atua como componente estrutural na parede respectivamente,
celular de diversas plantas e é o principal componente quími- Dado: constante de Avogadro= 6,02 · 1023
295

co do papel comum, como este que você está utilizando para a. 1,8 · 1024 moléculas e 3,01 · 1024 moléculas.
estudar. Quimicamente, a celulose é um polímero, mais espe- b. 3,0 · 1023 moléculas e 5,0 · 1023 moléculas.
cificamente um polissacarídeo, formado pela junção de várias c. 1,8 · 1024 moléculas e 3,01 · 1024 átomos.
PV2D-17-20

unidades de glicose. As fórmulas estruturais planas da glicose d. 1,8 · 1024 átomos e 3,01 · 1024 moléculas.
e da celulose são mostradas no esquema a seguir. e. 6,02 · 1023 moléculas e 12,04 · 1023 moléculas.
 173. UNESP C C
CAP. 3

Uma amostra do hormônio feminino estradiol, de fórmula Pt

molecular C18H24O2, contém 3,0 · 1020 átomos de hidrogênio. H3N H3N
O número de átomos de carbono existentes na mesma massa
de estradiol é Durante o tratamento com 600 mg dessa droga, uma pes-
a. 1,8 · 1020 soa estará ingerindo, aproximadamente,
b. 2,25 · 1020 Dados
QUÍMICA 132

c. 3,0 · 1020 Massas atômicas: H = 1 u; N = 14 u; Cℓ = 35,5 u;

d. 2,4 · 1023 Pt = 195,1 u
e. 6,0 · 1018 a. 2 mols de átomos de platina.
b. 1,20 · 1021 átomos de platina.
174. OBQ C7-H24 c. 195 g de platina.
Considerando que o elemento cloro tem massa atômica d. 103 mols de cisplatina.
aproximada de 35,5 e apresenta os isótopos 35 e 37, pode-se e. 6,02 · 1023 moléculas de cisplatina.
afirmar que a abundância relativa do isótopo 37 é
a. menor que 20%. 178. UNIFESP
b. maior que 20% e menor que 40%. O rótulo de um frasco contendo um suplemen-
LIVRO DO PROFESSOR

c. maior que 40% e menor que 60%.
d. maior que 60% e menor que 80%.
e. maior que 80%.
175. UEMG
Uma alimentação balanceada requer o consumo de cer-
ca de 1 g de fósforo por dia. Nosso corpo apresenta aproxi-
madamente 650 g desse elemento, que é concentrado prin-
cipalmente nos ossos. Para suprir a necessidade diária de
uma pessoa, a extração, por mineração, remove 22,6 kg de
to vitamínico informa que cada comprimido contém
6,0 · 10–6 gramas de vitamina B12 (cianocobalamina).
Essa vitamina apresenta 1 mol de cobalto por mol de
vitamina e sua porcentagem, em peso, é de, aproxima-
damente, 4%. Considerando a constante de Avogadro
6,0 · 1023 mol–1 e a massa molar de cobalto 60 g/mol,
qual o número aproximado de átomos de cobalto que um
indivíduo ingere quando toma 2 comprimidos?
a. 4,8 · 1015 c. 4,8 · 1012 e. 4,8 · 107
b. 2,4 · 1015
d. 2,4 · 1012

rocha fosfática por ano. As rochas fosfáticas podem ser fos-

forita (Ca3(PO4)2), fluorapatita (Ca5(PO4)3F) e hidroxiapatita 179. UFPel-RS
(Ca5(PO4)3OH). Sabe-se que o mol é um termo que designa a constan-
Dados: massas molares: P = 31 g/mol; (Ca3(PO4)2) = te de Avogadro. Do mesmo modo, é sabido que, nas CNTP, o
= 310 g/mol; (Ca5(PO4)3OH) = 502 g/mol (Ca5(PO4)3F) = 504 g/mol volume molar é 22,4 litros e contém 1 mol de moléculas de
Em relação a esse texto, são feitas as seguintes afirmações: qualquer substância no estado gasoso que nele se encontre.
I. O corpo humano contém cerca de 21 mols de fósforo. Observação: para facilitar possíveis cálculos, considere a
II. O maior percentual de fósforo está na fluorapatita. constante de Avogadro igual a 6 · 1023.
III. A fosforita apresenta 20% de fósforo. Entre os sistemas apresentados nas alternativas, consi-
IV. Para suprir a necessidade diária de uma pessoa, é deradas as CNTP, assinale aquele que contém o maior número
necessária a extração de, aproximadamente, 62 g de de átomos de oxigênio.
rocha fosfática por dia. a. 1,5 litro de ozônio (O3)
São corretas b. 3 litros de oxigênio (O2)
a. I, II e III apenas. c. I, III e IV apenas. c. 2 litros de gás carbônico (CO2)
b. II, III e IV apenas. d. I, II e IV apenas. d. 500 gramas de formol (solução aquosa, a 40%, em
massa de metanal)
176. FEI-SP e. 1 quilograma de solução aquosa de cloreto de sódio
O vidro vycor é um tipo de vidro com elevado teor de (NaCℓ), a 10%, em massa de soluto
sílica (96,3% de SiO2 em massa); a parte restante é prin-
cipalmente constituída de óxido de boro, com traços de 180. UNESP
alumínio, sódio, ferro e arsênio. É muito resistente quimica- Peixes machos de uma certa espécie são capazes de de-
mente. O número de átomos de boro existentes em 1 881 g tectar a massa de 3,66 · 10–8 g de 2-fenil-etanol, substância
de vidro vycor é produzida pelas fêmeas, que está dissolvida em um milhão
Dados de litros de água. Supondo-se diluição uniforme na água, indi-
Massas molares: B = 10,8 g/mol; O = 16,0 g/mol que o número mínimo de moléculas de 2-fenil-etanol por litro
Constante de Avogadro = 6,0 · 1023 de água, detectado pelo peixe macho.
a. 6,0 · 1023 d. 1,2 · 1024 Dados
b. 1,8 · 1024
e. 2,4 · 1024 Massa molar do 2-fenil-etanol = 122 g/mol
c. 9,8 · 1023
Constante de Avogadro = 6,0 · 1023 moléculas/mol
296

a. 3 · 10–16 c. 1,8 · 108 e. 6,0 · 1023

177. PUC-RS b. 3,66 · 10 –8
d. 1,8 · 1022

A cisplatina, agente quimioterápico contra o câncer, pode

PV2D-17-20

ser representada por: Veja o gabarito desses exercícios propostos na página 313.
 Módulo 10

CAP. 3
Massa molar (III)
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Leia com atenção Capítulo 3 – Tópicos 4, 4.A e 4.B

QUÍMICA 132
Série branca 181 182 183 184 185 186 187 188
DE ESTUDOS
ROTEIRO

Exercícios

Série amarela 187 188 189 190 191 192 193 194
Série roxa 193 194 195 196 197 198 199 200
Foco Enem 184 188 189 190 191 194 195 198

181. UFPB 185. Unicamp-SP

Vidros de vasilhames contêm cerca de 80% de SiO2 em Entre os vários íons presentes em 200 mililitros de
sua composição. Assim, considerando esse percentual, é cor- água de coco, há, aproximadamente, 320 mg de potássio,

LIVRO DO PROFESSOR
reto afirmar que, em 525 g de vidro de vasilhame, a quantida- 40 mg de cálcio e 40 mg de sódio. Assim, ao beber água de
de de matéria de SiO2 é coco, uma pessoa ingere quantidades diferentes desses
a. 4 mol d. 3 mol íons, que, em termos de massa, obedecem à sequência:
b. 14 mol e. 9 mol potássio > sódio = cálcio. No entanto, se as quantidades in-
c. 7 mol geridas fossem expressas em mol, a sequência seria:
Dados de massas molares em g/mol: cálcio = 40; potás-
182. UFSJ-MG sio = 39; sódio = 23
Imagine um instrumento capaz de contar átomos e molé- a. potássio > cálcio = sódio.
culas e que fosse capaz também de contar uma partícula por b. cálcio = sódio > potássio.
segundo. A razão do tempo que esse instrumento levaria para c. potássio > sódio > cálcio.
contar o número de partículas de 2 mols de hélio em relação d. cálcio > potássio > sódio.
a 1 mol de água seria de
a. 2,00 c. 1,00 186. Ufla-MG
b. 0,50 d. 0,75 Segundo orientações nutricionais, a dose diária reco-
mendada de vitamina C (C6H8O6) a ser ingerida por uma pes-
183. soa adulta é 62 mg. Um determinado cientista, grande defen-
O 1-metilciclopenteno (C6H10) é um produto bloqueador sor das propriedades terapêuticas dessa vitamina, consumia,
da ação do etileno e tem sido utilizado com sucesso em flo- diariamente, 7,05 · 10–3 mols dela. A dose ingerida pelo cien-
res, hortaliças e frutos, retardando o amadurecimento desses tista é quantas vezes maior que a recomendada?
vegetais e aumentando a sua vida útil. Considerando que a. 200,0 c. 2,0
sejam utilizados 8,2 kg de 1-metilciclopenteno para atrasar b. 1,2 d. 20,0
o amadurecimento de algumas frutas, é correto afirmar que
se gastaram 187.
Dados Quantos mols de átomos de H existem em 88 kg de pro-
Massas molares (g/mol): H = 1; C = 12 pano (C3H8), encontrados no interior de um cilindro comercia-
a. 1,0 · 10–1 mol de C6H10 lizado por uma distribuidora de gás?
b. 1,0 mol de C6H10 Dados: H = 1 u; C = 12 u; constante de Avogadro =
c. 1,0 · 101 mol de C6H10 6,0 · 1023 mol–1
d. 1,0 · 102 mol de C6H10 a. 16 mol
e. 1,0 · 103 mol de C6H10 b. 160 mol
c. 1 600 mol
184. Unicid-SP C7-H24 d. 11 600 mol
Macroelementos essenciais, tais como Ca, P, Na, Mg e e. 16 000 mol
K, são aqueles que o organismo necessita em quantidades
iguais ou superiores a 100 mg por dia. A quantidade mínima, 188. PUC-SP C7-H24
em mol de átomos, de cálcio e de fósforo recomendada para A presença de ozônio na troposfera (baixa atmosfera)
um indivíduo consumir é, aproximada e respectivamente, é altamente indesejável, e seu limite permitido por lei é de
a. 4,0 e 3,1. 160 microgramas por m3 de ar. No dia 30/07/95, na cidade
b. 2,5 e 3,2. de São Paulo, foi registrado um índice de 760 microgramas
297

c. 0,40 e 0,31. de O3 por m3 de ar. Assinale a alternativa que indica quantos

d. 2,5 · 10–3 e 3,2 · 10–3. mols de O3 por m3 de ar foram encontrados acima do limite
e. 2,5 · 10–3 e 2,6 · 10–3. permitido por lei, no dia considerado.
PV2D-17-20
 Dado: 1 micrograma = 10−6 g
CAP. 3
a. 1,25 · 10–5 mol
b. 1,25 · 10–2 mol
c. 1,87 · 10–5 mol
d. 1,87 · 10–2 mol
e. 2,50 · 10–5 mol
QUÍMICA 132
189. Cefet-RJ
Referindo-se a 180 mL de H2O (dH20 = 1 g/mL), afirma-se que
01. possuem 10 mols de moléculas.
02. se decompõem em 160 g de oxigênio.
04. contêm 6,02 ·1023 moléculas.
08. apresentam 10 átomos de oxigênio.
16. contêm 20 mols de átomos de hidrogênio.
Dê a soma dos números dos itens corretos.
190. PUC-RS
LIVRO DO PROFESSOR
Analise o texto a seguir.
Ao misturar água e álcool etílico, é possível observar al-
guns fatos curiosos. O mais fácil de perceber é certa elevação
da temperatura. Por exemplo, ao misturar 100 mL de água e
100 mL de etanol em um copo de isopor, observa-se que a
temperatura aumenta em torno de 5 °C. Outro fato curioso é a
variação de volume. Nesse exemplo, o volume final da mistu-
ra é 194 mL, e não 200 mL, como se poderia esperar. A densi-
dade do etanol puro é 0,80 g/mL e a densidade da água pura é
1,00 g/mL, à temperatura ambiente.
Com base no texto, é correto afirmar, a respeito da mistu-
ra referida, que
Dados: H2O = 18; C2H6O = 46
a. a densidade da mistura produzida é superior a 1,00 g/mL.
b. em massa, a mistura contém mais de 50% de etanol.
c. em mols, a quantidade de água é mais de três vezes
maior do que a quantidade de etanol.
d. em cada 100 mL dessa solução, existem aproximada-
mente 9,0 mols de álcool etílico.
e. para separar os componentes dessa mistura, é possí-
vel empregar decantação.
191. Unicamp-SP C7-H24
Acidentes de trânsito causam milhares de mortes todos
os anos nas estradas do país. Pneus desgastados (“care-
cas”), freios em péssimas condições e excesso de velocidade
são fatores que contribuem para elevar o número de aciden-
tes de trânsito.
Responsável por 20% dos acidentes, o uso de pneu
“careca” é considerado falta grave e o condutor recebe
punição de 5 pontos na carteira de habilitação. A borra-
cha do pneu, entre outros materiais, é constituída por um
polímero de isopreno (C5H8) e tem uma densidade igual
a 0,92 g · cm–3. Considere que o desgaste médio de um
pneu até o momento de sua troca corresponda ao con-
sumo de 31 mols de isopreno e que a manta que forma
a banda de rodagem desse pneu seja um retângulo de
20 cm · 190 cm. Para esse caso específico, a espessura
gasta do pneu seria de, aproximadamente,
298
Dados de massas molares em g · mol–1: H = 1; C = 12
a. 0,55 cm c. 0,75 cm
b. 0,51 cm d. 0,60 cm
192. UEPG-PR
Com relação à massa molecular dos sistemas a seguir,
assinale o que for correto.
I. 1 mol de H2SO4
II. 6,02 · 1023 moléculas de hidrogênio
III. 1 mol de CO2
IV. 5 mol de ferro
V. 0,28 mol de água
Dados: H = 1; C = 12; O = 16; S = 32; Fe = 56
01. O sistema I contém massa maior do que o sistema III.
02. Considerando a sequência IV, I e III, as massas encon-
tram-se em ordem crescente.
04. A massa do sistema III é maior do que a massa do sis-
tema II.
08. Os sistemas IV e V apresentam a mesma massa.
Dê a soma dos números dos itens corretos.
193. UFMS
Sabendo-se que a constante de Avogadro é igual a
6,02 · 1023 e dadas as massas molares dos elementos quí-
micos em g/mol: H = 1, C = 12, O = 16, N = 14, assinale a(s)
proposição(ões) correta(s).
01. A cafeína é um alcaloide estimulante do sistema ner-
voso central, encontrado nos grãos de café, nas fo-
lhas de certos tipos de chá e em refrigerantes à base
de cola. Sabendo-se que 60 mL de café de coador
possui 44,4 mg de cafeína, cuja fórmula molecular
é C8H10N4O2, a quantidade de mols de moléculas de
cafeína presentes em uma xícara de 100 mL de café
comum será de 3,8 · 10–4 mol.
02. A creatina, de fórmula molecular C4H9N3O2, é uma
substância comumente ingerida pelos frequenta-
dores de academias de musculação, pois é derivada
de um aminoácido presente nas células musculares
e serve para repor energia quando há fadiga muscu-
lar. Em 1 kg de creatina, haverá, aproximadamente,
7,63 mols e 4,60 · 1024 moléculas.
04. Considerando-se que a dose diária recomendada de
vitamina C (C6H8O6) é de, aproximadamente, 70 mg,
quando uma pessoa ingere essa massa de vitamina C
significa que o número de átomos de carbono ingeri-
dos foi de, aproximadamente, 2,39 · 1023.
08. Feromônios são hormônios sexuais secretados pelas
fêmeas de muitos insetos. Normalmente, a quanti-
dade secretada é de, aproximadamente, 1 · 10–12 g.
O número de moléculas existentes nessa massa de
feromônio, de fórmula molecular C19H38O, é de cerca
de 4,3 · 1015.
16. Num dado maço de cigarros, consta a informação
de que o produto contém milhares de substân-
cias tóxicas, entre elas a nicotina (C10H14N2), com
0,65 mg dessa substância por unidade. Sabe-se
que a dependência do cigarro se deve à presença
da nicotina, e o teor dessa substância refere-se à
fumaça gerada pela queima de um cigarro. A quan-
tidade, em mol de moléculas de nicotina, presente
na fumaça de um cigarro desse maço é cerca de
4 · 10–6 mol.
Dê a soma dos números dos itens corretos.
PV2D-17-20
 194. UFRGS-RS C7-H24 a. menos íons cloreto e mais íons sódio do que no

CAP. 3
A tabela a seguir contém alguns dados sobre as subs- sal comum.
tâncias ácido acetilsalicílico, paracetamol e dipirona sódica, b. mais íons cloreto e menos íons sódio do que no
utilizadas como fármacos analgésicos. sal comum.
c. mais íons cloreto e mais íons sódio do que no
Ácido sal comum.
Substância Paracetamol Dipirona sódica d. menos íons cloreto e menos íons sódio do que no
acetilsalicílico

QUÍMICA 132
sal comum.
Fórmula C9H8O4 C8H9O2N C13H16O4N3SNa
197. PUC-SP
M (g · mol )–1
180 151 333 Dois béqueres idênticos estão esquematizados na figu-
ra 1. Um deles contém certa massa de ácido acético (ácido
etanoico) e o outro, a mesma massa de tolueno (metilben-
Levando em conta três amostras que contêm, cada uma, zeno). As densidades das duas substâncias foram avaliadas
10 g de uma dessas substâncias puras, considere as afirma- utilizando-se uma mesma bolinha, como indicado na figura 2.
ções, abaixo, sobre elas.
I. A amostra de paracetamol apresentará o maior núme-

LIVRO DO PROFESSOR
ro de mols de substância.
A B
II. A amostra de dipirona apresentará a maior massa
de oxigênio.
III. As amostras de ácido acetilsalicílico e de dipirona
apresentarão o mesmo número de mols de átomos Figura 1
de oxigênio.
Quais estão corretas?
a. Apenas I
b. Apenas II
c. Apenas I e III
d. Apenas II e III Ácido acético Tolueno
e. I, II e III
Figura 2
195. Fuvest-SP
O Brasil produz, por ano, aproximadamente, 5,0 · 106 t Designando o número de moléculas presentes no frasco
de ácido sulfúrico, 1,2 · 106 t de amônia e 1,0 · 106 t de soda A por NA e o número de moléculas presentes no frasco B por
cáustica. Transformando-se toneladas em mols, a ordem de- NB, pode-se afirmar que o frasco que contém o ácido acético
crescente de produção dessas substâncias será e a relação entre o número de moléculas contidas em cada
frasco é, respectivamente,
Massas molares a. frasco A; NA = NB.
H2SO4 98 g/mol b. frasco A; NA < NB.
NaOH 40 g/mol c. frasco A; NA > NB.
NH3 17 g/mol d. frasco B; NA = NB.
e. frasco B; NA < NB.

a. H2SO4 > NH3 > NaOH 198.

b. H2SO4 > NaOH > NH3 Em um rótulo de leite em pó integral, lê-se:
c. NH3 > H2SO4 > NaOH
d. NH3 > NaOH > H2SO4 Modo de preparar
e. NaOH > NH3 > H2SO4 Coloque o leite instantâneo em água quente ou fria,
previamente fervida. Mexa ligeiramente e complete com
196. água à medida desejada.
O uso mais popular do cloreto de sódio é na cozinha, onde Para um copo de 200 mL, coloque 2 colheres bem
é utilizado para acrescentar sabor a uma infinidade de ali- cheias (30 g).
mentos e também como conservante e material de limpeza.
É na indústria química, no entanto, que ele é mais consumido.
Composição média do produto em pó
São inúmeros os processos que fazem uso de produtos do
processamento desse sal. Sais
Gordura 26% 60%
Obtém-se um sal de cozinha do tipo light substituindo-se minerais
299

uma parte do sal comum por cloreto de potássio. Esse produ-

to é indicado para pessoas com problemas de pressão arterial Proteínas 30% Água 3% no pó
alta. Sabendo-se que a massa molar do sódio é menor que a
PV2D-17-20

do potássio, pode-se afirmar que, para uma mesma massa Lactose (C12H22O11) 35% Lacitina 0,2% no pó
dos dois tipos de sal, no tipo light há
 Supondo que a composição corresponda ao percentual, 200. UERJ
CAP. 3

em massa, de cada componente e que a constante de Avoga-
dro valha 6 · 1023, a quantidade, em mol de lactose em dois
copos de leite integral, é igual a
Dados: M(C) = 12 g · mol–1; M(O) = 16 g · mol–1;
M(H) = 1 g · mol–1
a. 0,61 mol
QUÍMICA 132
Para evitar a ingestão de quantidades excessivas de só-
dio, foi desenvolvido o sal light, no qual parte do cloreto de
sódio é substituído por cloreto de potássio. Os quadros abaixo
comparam as informações nutricionais para porções iguais
de dois tipos de sal.

b. 0,122 mol Sal tradicional

c. 0,061 mol
Constituinte Quantidade por porção
d. 0,00122 mol
e. 6,1 mol Sódio 368,0 mg
Potássio –
199. Unicamp-SP
Ao corrigir as respostas das questões dos vestibulares da
Unicamp, a banca examinadora de Química constatou que um Sal light
certo número de candidatos não tem (ou não tinham) ideia Constituinte Quantidade por porção
da grandeza representada pela unidade mol, de fundamental
LIVRO DO PROFESSOR

importância em Química. Sódio 184,0 mg

Respostas do tipo 210 moles de arroz apareceram com Potássio 249,6 mg
certa frequência.
a. Calcule a massa, em toneladas, correspondente a
210 mols de arroz, admitindo que a massa de um grão Além desses cloretos, não há outros compostos de cloro,
de arroz seja 20 mg (miligramas). sódio ou potássio nos sais. A redução percentual do íon cloro
b. Considerando que o consumo mundial de arroz no sal light, em relação ao sal tradicional, é igual a
seja de 3 · 108 toneladas/ano, por quantos anos a. 10%
seria possível alimentar a população mundial com b. 20%
210 mols de arroz? Expresse, também, o número de c. 40%
anos em palavras. d. 50%
Dados: constante de Avogadro = 6 · 1023 mol−1; 1 tonela-
da = 1 · 109 mg Veja o gabarito desses exercícios propostos na página 313.
300

PV2D-17-20
 4 O comportamento
MATT GIBSON. SHUTTERSTOCK

físico dos gases (Parte I)

Os gases estão no estado mais simples da matéria, de
modo que há menos problemas em buscar uma conexão entre
suas partículas e a matéria como um todo. Além disso, passa-
mos toda a vida imersos em uma mistura gasosa e precisamos
compreender os processos que ocorrem na atmosfera, se qui-
sermos entender como funciona a vida na Terra. Os gases são
dessa substância nos outros estados físicos, os quais possi-
bilitam análises mais precisas e determinadas. Pode-se com-
parar os três estados físicos, avaliando suas apresentações
conforme o recipiente que os contém:
MAGNETIX. SHUTTERSTOCK

de grande serventia no cotidiano, sendo usados como meio de

combate a incêndios, combustíveis, em equipamentos de segu-
301

rança (airbags) em equipamentos de mergulho, em balões etc.

1. Introdução
Uma substância no estado gasoso apresenta caracterís-
ticas muito sensíveis, quando comparadas às características Sólido Líquido Gás
 Forma Volume
CAP. 4
Gasoso Variável Variável
de energia
Aumento
Líquido Variável Constante
Sólido Constante Constante
Genericamente, as amostras gasosas são formadas por
QUÍMICA 132
moléculas, exceto no caso de amostras de gases nobres, que
são formadas por átomos. Para simplificar, neste livro não
faremos essa distinção e usaremos a palavra molécula para
as unidades fundamentais de qualquer amostra de gás.
A. Teoria cinética dos gases
• Uma amostra de gás é constituída por um número
muito grande de moléculas afastadas em movimento
contínuo e desordenado.
LIVRO DO PROFESSOR
• As forças intermoleculares são desprezíveis, isto é,
as moléculas interagem apenas nas colisões mútuas
e com as paredes do recipiente, e o seu movimento
entre colisões sucessivas é retilíneo e uniforme.
• As colisões são elásticas e de duração desprezível.
• As dimensões das moléculas são muito menores que
a distância média entre elas, e o seu volume pode ser
desprezado, se comparado ao volume do recipiente.
• O movimento perpétuo das moléculas que constituem
a amostra de gás acontece segundo as leis de Newton.
Características importantes
do modelo da teoria cinética
A principal característica do modelo cinético dos ga-
ses é desprezar as interações intermoleculares, median-
te o respaldo dos experimentos de John Dalton, e atribuir
todos os comportamentos macroscópicos apenas aos
movimentos das moléculas. Dalton, dentre seus diversos
estudos científicos, trabalhou com gases e enunciou que
“a pressão total de uma mistura de amostras de gases é a
soma das pressões que cada amostra de gás exerceria se
as demais não estivessem presentes”, portanto podemos
desprezar suas interações.
As consequências mais importantes desse modelo
cinético são as relações:
PV = 2N 1m ( )
mv 2 e 1 mv 2 = 3 k T
302
3 2 2 2 B
A primeira expressão relaciona a pressão da amostra de
gás à energia cinética média de translação das suas molécu-
las, e a segunda relaciona a temperatura absoluta (kelvin) a
essa mesma energia cinética média. Se a pressão de uma
amostra de gás aumenta, a energia cinética média de suas
moléculas e suas temperaturas também aumentam.
O estado em que se apresenta um gás, sob o ponto de vista
macroscópico, é caracterizado por três variáveis: pressão, volu-
me e temperatura. São denominadas variáveis de estado de um
gás por serem as condições de um sistema gasoso que podem
sofrer alteração em seus valores. Conheça, a seguir, cada uma
dessas variáveis.
A.1. Temperatura
Pode ser considerada como a medida do grau de agitação
térmica (energia) das partículas que constituem uma substân-
cia. Como um gás é extremamente sensível a qualquer tipo de
influência, deve-se utilizar a escala absoluta de temperatura
nas suas medidas, a escala kelvin (K). Diferentemente do grau
Fahrenheit e do grau Celsius, o kelvin não é referido nem escrito
como um grau, pois se trata de uma escala absoluta, na na qual
o ponto nulo é o zero absoluto, correspondente à temperatura
de menor energia de um sistema. No entanto, nenhum sistema
pode ser arrefecido (esfriado) até atingir essa temperatura.
Como, no Brasil, a escala usual é a escala Celsius (uma es-
cala relativa), também chamada grau centígrado (°C), é sempre
necessário fazer a conversão das unidades para a escala kelvin.
Escala Escala
Celsius kelvin
100 °C 373 K
θ T
0 °C 273 K
– 273 °C 0K
T (K) = t (°C) + 273
ou
 + 273
 →
← − 273
°C K
A temperatura está relacionada à energia cinética média
das partículas (agitação). Portanto, quanto maior a tempera-
tura, maiores serão a energia cinética e a velocidade das par-
tículas gasosas.
A.2. Volume
O volume ocupado por qualquer substância é definido
como o espaço ocupado por essa substância. No caso dos
gases, o volume de uma dada amostra é determinado pelo
volume do recipiente ou do frasco que a contém (grande
expansibilidade). Os volumes dos gases variam muito com
a pressão (grande compressibilidade) e com a temperatura
(grande dilatabilidade). As unidades usuais de volume são: litro
(L), mililitro (mL), metro cúbico (m3) e centímetro cúbico (cm3).
1 m3 = 1 000 L = 1 000 000 mL (cm3)
PV2D-17-20
1 dm3 = 1 L 1 L = 1 000 mL
1 cm3 = 1 mL 1 L = 1 000 cm3
 x 1 000 x 1 000 x 1 000 x 1 000 x 1 000 x 1 000 Ao nível do mar (altitude zero), a camada de ar que exer-

CAP. 4
ce pressão sobre a superfície terrestre é a maior possível, ou
seja, é a pressão exercida pela atmosfera inteira; assim, a
km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3
pressão atmosférica é igual a 1 atm. Quanto maior a altitude
da localidade, menor será a camada de ar que atua sobre a
÷ 1 000 ÷ 1 000 ÷ 1 000 ÷ 1 000 ÷ 1 000 ÷ 1 000 superfície terrestre; logo, menor será a pressão atmosférica.

QUÍMICA 132
A.3. Pressão A.4. Condições normais de temperatura e pressão
Fisicamente, a pressão é definida como a força realizada Quando um gás está à temperatura de 0 °C, considerada
por unidade de área (pressão = força/área) e tem como unida- temperatura normal, sob pressão de 1 atm (atmosfera), pres-
de, no Sistema Internacional (SI), o Pascal (Pa). são no nível do mar ou pressão normal, dizemos que ele se
encontra em CNTP, CN ou TPN.
Força
Pressão =
Área
1 Pa = 1 N/m2
APRENDER SEMPRE 43

No estado gasoso, a pressão é o resultado das frequên- 01.

LIVRO DO PROFESSOR
cias das colisões de suas moléculas contra as paredes do Analise as afirmações a seguir.
recipiente que as contém. A medida da pressão de um gás I. A pressão de um gás está diretamente relacionada
é feita mediante um equipamento chamado manômetro, à frequência de colisões. Quanto maior a frequên-
e as principais unidades de medida são atmosfera (atm), cia de colisões entre as moléculas e a parede do
torricelli (torr), centímetros de mercúrio (cmHg), milíme- frasco, maior será a pressão.
tros de mercúrio (mmHg) etc. II. A temperatura de um gás está relacionada à ener-
105 Pa = 1 bar = 1,01325 atm gia cinética. Quanto maior a temperatura, maior
a atm = 76 cmHg = 760 mmHg = 760 torr será a energia cinética média das moléculas.
1 mmHg = 1 torr III. O volume ocupado por um gás é sempre o volume
1 mmHg = 133,322 Pa (ou N/m2) total do recipiente em que ele se encontra.
IV. À medida que subimos a serra, a pressão atmos-
férica aumenta.
Assinale a alternativa que apresenta somente as afir-
COPRID. SHUTTERSTOCK

mações corretas.
a. I, II e III c. II, III e IV e. I, II, III e IV
b. I, II e IV d. I, III e IV

Esfigmomanômetro Resolução
I. Correta. Quanto maior a frequência de colisões, ou seja,
quanto mais moléculas do gás colidirem com as pare-
des do recipiente que o contém, maior será a pressão.
II. Correta. Quanto maior a temperatura, maior será o
grau de agitação das moléculas gasosas.
III. Correta. O volume ocupado por um gás é sempre a
IMAGEMORE CO., LTD

Manômetro
As fotos mostram diferentes aparelhos usados para obter a medida de
pressão. O esfigmomanômetro mede a pressão arterial, e o manômetro
mede a pressão de líquidos ou gases em sistemas fechados.
A.3.1. Pressão atmosférica
É a pressão que a camada de ar exerce sobre a superfície
terrestre. A pressão atmosférica varia com a altitude. Veja o
esquema a seguir.
capacidade do recipiente.
IV. Incorreta. À medida que subimos a serra, a pres-
são atmosférica diminui, fenômeno que ocorre
porque a quantidade de ar sobre a superfície ter-
restre torna-se cada vez menor.
Alternativa correta: A
2. Transformações gasosas
Uma massa fixa de gás sofre uma transformação quando
ocorrem mudanças nas suas variáveis de estado. Essas al-
terações, assim como suas consequências, foram avaliadas
por diversos pesquisadores ao longo do tempo e começaram
a ser estudadas antes mesmo do primeiro modelo atômico de
John Dalton, que também trabalhou com gases.
303

900 m
Belo Horizonte A. Transformação isotérmica
220 m Mantendo-se constante a temperatura de um sistema gaso-
Ipatinga
PV2D-17-20

so durante todo o experimento, pode-se obter variação do volu-

Guarapari 0 m me do sistema e, consequentemente, variação na pressão deste.
 A.1. Lei de Boyle-Mariotte
CAP. 4

À temperatura constante, uma determinada massa de Abrindo a torneira e mantendo a temperatura cons-
gás ocupa um volume inversamente proporcional à pressão tante, a pressão final do sistema será de
à qual esse gás está submetido. a. 1,25 atm c. 7,20 atm
b. 0,80 atm d. 2,14 atm
P1 atm P2 atm
Resolução
QUÍMICA 132

T = cte P1 · V1 = P2 · V2
3 atm ∙ 5 L = P2 ∙ 12 L
atm ⋅ 5 L
3 atm
P1 = P P2 = 2 P P2 =
1 12 L
V1 = V V2 = V
2 P2 = 1,25 atm
À temperatura constante, aumentando-se a pressão no êmbolo, Alternativa correta: A
diminui-se a distância entre as partículas do gás.

A.2. Experimento da lei de Boyle-Mariotte B. Transformação isobárica

LIVRO DO PROFESSOR

A lei de Boyle-Mariotte pode ser representada por um grá- Mantendo-se constante a pressão de um sistema gasoso
fico de volume × pressão. Nesse gráfico, a abscissa represen- durante todo o experimento, pode-se obter variação da tempera-
ta a pressão de um gás e a ordenada, o volume ocupado. tura do sistema e, consequentemente, variação do seu volume.
Graficamente:
B.1. Lei de Charles-Gay-Lussac
À pressão constante, o volume ocupado por uma massa
fixa de gás é diretamente proporcional à temperatura absoluta.
Volume (cm3)
OXFORD DESIGNERS & ILLUSTRATORS

12
9 P atm P atm
LTD. PEARSON EDUCATION LTD

6
3 P = cte
0
100
200 300 400
Pressão (kPa)
Compressão de um gás a uma temperatura constante V1 = V V2 = 2 V
T1 = T T2 = 2 T
A curva obtida é uma hipérbole, cuja análise matemática
indica que P · V = constante. Assim, a lei das transformações
isotérmicas pode ser dada, matematicamente, por: A lei de Charles-Gay-Lussac pode ser representada por
P1 · V1 = P2 · V2 = K um gráfico de volume × temperatura. Nesse gráfico, a abscis-
em que P1 e V1 são a pressão e o volume iniciais, P2 e V2 são sa representa a temperatura absoluta de um gás e a ordena-
a pressão e o volume finais e k é um valor constante. Essa da, o volume ocupado.
equação se aplica: Graficamente, o processo é assim representado:
• a substâncias no estado gasoso cuja quantidade per-
maneça inalterada;
Volume (cm3)

• com T permanecendo constante;

12
• com P na mesma unidade em ambos os membros; 9
• com V na mesma unidade em ambos os membros; 6
3
0
APRENDER SEMPRE 44 100 200 300 400

01. UECE
A figura mostra dois balões interligados por uma tor- Temperatura (K)
neira. A interligação tem volume desprezível e, no balão I, O aquecimento de um gásde
O aquecimento a uma pressão
um gás constante
a uma pressão constante.
a pressão é de 3 atm.
O resultado é uma reta, cuja análise matemática indica
I II que V/T = constante. Assim, a lei das transformações isobári-
cas pode ser dada, matematicamente, por:
V1 V2
304

O2 Vácuo = =k
T1 T2
em que V1 e T1 são o volume e a temperatura iniciais, V2 e T2
PV2D-17-20

5L 7L são o volume e a temperatura finais e k é um valor constante.

 APRENDER SEMPRE 45

CAP. 4
01. T2 = 87 + 273 = 360 K
Um recipiente com capacidade para 100 litros contém V1 V2
um gás à temperatura de 27 °C. Esse recipiente é aquecido =
T1 T2
até a temperatura de 87 °C, mantendo-se constante a pres-
são. O volume ocupado pelo gás a 87 °C será de 100 V2
=

QUÍMICA 132
a. 50 litros. d. 120 litros. 300 360
b. 20 litros. e. 260 litros. 300 ∙ V2 = 360 ∙ 100
c. 200 litros.
360 ⋅ 100
V2 =
Resolução 300
Conversão das temperaturas V2 = 120 L
T1 = 27 + 273 = 300 K Alternativa correta: D

C. Transformação isocórica,

LIVRO DO PROFESSOR
isométrica ou isovolumétrica
Finalmente, realizando o experimento em um recipiente Você sabe o que é doença descompressiva?
rígido (mantendo-se o volume constante durante todo o ex-
perimento), pode-se provocar uma variação da temperatura

RICH CAREY. SHUTTERSTOCK

e avaliar como consequência uma variação na pressão do
sistema gasoso.

C.1. Lei de Charles-Gay-Lussac

A um volume constante, a pressão exercida por uma de-
terminada massa fixa de gás é diretamente proporcional à
temperatura absoluta.
Quando um mergulhador desce mar abaixo,
a pressão sobre ele aumenta e isso influencia di-
V = cte retamente na solubilidade do ar no seu sangue:
quanto maior a pressão, maior a solubilidade de
gases em um líquido. Esta é a Lei de Henry. Esse
P1 = P P2 = 2 P fato pode ser um problema especialmente quan-
do se faz mergulho com cilindro.
T1 = T T2 = 2 T
Durante a respiração, parte do ar que chega
aos pulmões se solubiliza no sangue, que trans-
A lei de Charles-Gay-Lussac pode ser representada por porta o oxigênio para todos os órgãos, tecidos e
um gráfico de pressão × temperatura. Nesse gráfico, a abscis- células do corpo. Ao atingir maiores profundida-
sa representa a temperatura absoluta de um gás e a ordena- des, o gás fornecido pelo cilindro do mergulhador,
da, a pressão exercida por ele. que é simplesmente ar comprimido, ou seja, basi-
Graficamente, encontra-se a seguinte análise: camente uma mistura de nitrogênio e oxigênio na
proporção do ar, solubiliza-se em maior quantida-
P
de no sangue por causa do aumento da pressão. O
problema para mergulhadores acontece quando o
2 P1
retorno à superfície ocorre rapidamente.
Com a subida, e a consequente diminuição de
P1 pressão, diminui a solubilidade do gás que está
dissolvido no sangue. Se esta diminuição de solu-
bilidade for muito rápida em relação ao tempo que
T o ar leva para ser expelido pela respiração, pode
T1 2 T1
haver a formação de bolhas, levando às chamadas
doenças descompressivas, que podem causar des-
O resultado desse experimento também é uma reta, cuja de dores musculares e sequelas até a morte.
análise matemática indica que P/T = constante. Assim, a lei das Voltando lentamente, a diminuição da solu-
transformações isocóricas pode ser dada, matematicamente, por: bilidade é compensada pela respiração, não ha-
305

P1 P2 vendo formação de bolhas.

= =k Disponível em: <http://web.ccead.puc rio.br/condigital/mvsl/
T2 T2 museu%20virtual/curiosidades%20e%20descobertas/As_bolhas_
PV2D-17-20

fatais_do_mergulho/introducao.html>. Acesso em: 1 jun. 2016.

em que P1 e T1 representam a pressão e a temperatura iniciais, P2
e T2, a pressão e a temperatura finais, e k é um valor constante.
 Módulo 11
CAP. 4

Transformação isotérmica (P × V)
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Leia com atenção Capítulo 4 – Tópicos 1, 1.A, 2, 2.A, 2.B e 2.C
QUÍMICA 132

Série branca 201 202 203 204 205 206 207 208
DE ESTUDOS
ROTEIRO

Exercícios

Série amarela 207 208 209 210 211 212 213 214
Série roxa 213 214 215 216 217 218 219 220
Foco Enem 204 208 209 210 211 214 215 218

201. B
Converta em atm as seguintes pressões
a. 19 cmHg d. 380 cmHg A
LIVRO DO PROFESSOR

b. 1 140 torr e. 60,8 torr

1 mol 1 mol
c. 304 mmHg f. 152 mmHg V=1L V=2L
T
202.
Converta em litros os volumes
a. 0,15 m3 d. 25 mL
b. 280 cm3 e. 5 · 10–3 m3 Considerando que os gases apresentam comportamen-
c. 40 dm 3
f. 2 · 103 cm3 to ideal e que a temperatura permanece constante, é correto
afirmar que
203. a. a pressão em A será a mesma que em B.
Converta em kelvin (K) as temperaturas b. ao abrir a torneira, observar-se-á variação na pressão
a. 273 °C d. –23 °C do sistema.
b. 0 °C e. –273 °C c. ao dobrar a pressão nos sistemas A e B, o volume ocu-
c. 727 °C f. –100 °C pado pelos gases será 1/2 L e 1 L, respectivamente.
d. as moléculas do sistema B colidem com mais frequên-
204. UFG-GO C7- H24 cia com a parede do recipiente que as moléculas do
Analise o esquema a seguir. sistema A.

206. Unisinos-RS (adaptado)

Os gases perfeitos obedecem a três leis bastante
simples: a lei de Boyle, a lei de Gay-Lussac e a lei de
Charles, formuladas segundo o comportamento de três
grandezas que descrevem as propriedades dos gases: o
volume (V), a pressão (p) e a temperatura absoluta (T). O
número de moléculas influencia a pressão exercida pelo
Entrada de ar gás, ou seja, a pressão depende também, diretamente, da
massa do gás. Ao calibrar um pneu, altera-se o número de
Base do cilindro moléculas de ar no interior dele. Porém, a pressão e o vo-
lume podem, também, sofrer modificação com a variação
Ao introduzir uma bolha de gás na base do cilindro, ela da temperatura.
inicia sua ascensão ao longo da coluna de líquido, à tempera- O gráfico pressão versus volume, que representa uma
tura constante. A pressão interna da bolha e a pressão a que transformação isotérmica de uma quantidade fixa de um gás
ela está submetida, respectivamente, perfeito, é o
a. aumenta e diminui.
b. diminui e diminui. a. Transformação de um gás
c. aumenta e permanece a mesma. 10
d. permanece a mesma e diminui. 8
e. diminui e permanece a mesma.
Pressão

6
4
306

205. UERN 2
Um sistema de balões contendo gás hélio (He), nas 0
quantidades e nos volumes apresentados, está ligado por 0 2 4 6 8 10
PV2D-17-20

uma torneira (T) que, inicialmente, está fechada. Observe. Volume

 b. Transformação de um gás 208. UFC-CE C5-H17

CAP. 4
30
O gráfico abaixo ilustra o comportamento referente à va-
25
riação da pressão, em função do volume, de um gás ideal, à
temperatura constante
20
Pressão

15
10 2 600
5 (8; 2 250)

QUÍMICA 132
0 2 300

Pressão (mmHg)
0 1 2 3 4 5 6 2 000 (10; 1 800)
Volume
1 700
c. Transformação de um gás 1 400 (15; 1 200)
1 100
10
800 (26; 692,3)
8
Pressão

6 500
4 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27

LIVRO DO PROFESSOR
2 Volume (L)
0
0 1 2 3
Volume Analise o gráfico e assinale a alternativa correta.
a. Quando o gás é comprimido nessas condições, o pro-
d. Transformação de um gás duto da pressão pelo volume permanece constante.
b. Ao comprimir o gás a um volume correspondente à meta-
15 de do volume inicial, a pressão diminuirá por igual fator.
12 c. Ao diminuir a pressão a um valor correspondente
Pressão

9 a 1/3 da pressão inicial, o volume diminuirá pelo

6 mesmo fator.
3 d. O volume da amostra do gás duplicará, quando a pres-
0 são final for o dobro da pressão inicial.
0 1 2 3 4 5 6 7
Volume e. Quando a pressão aumenta por um fator correspon-
dente ao triplo da inicial, a razão P/V será sempre
e. Transformação de um gás igual à temperatura.
6
209. UEM-PR (adaptado)
5
Considere dois recipientes idênticos e hermeticamente
4
fechados, A e B, contendo as mesmas quantidades molares
Pressão

3
2
1
0 esses gases, assinale o que for correto.
0 2 4 6
Volume
207. IFMG
Os gases possuem, entre suas propriedades, a capacida-
de de se expandirem ou de se comprimirem, dependendo das
condições a que estejam submetidos. Considere que um de-
terminado gás esteja ocupando um volume de 10 litros e que,
posteriormente, o gás seja completamente transferido para
outro recipiente, de volume duas vezes maior que o primei-
ro, sem nenhuma perda gasosa e à mesma temperatura. Com
base nessas informações, podemos afirmar que a pressão do
sistema gasoso
a. no novo recipiente será a metade da pressão inicial.
b. no novo recipiente será o dobro da pressão inicial.
c. no novo recipiente será a mesma.
d. no novo recipiente será três vezes maior que a pres-
dos gases rarefeitos CO2 e H2, respectivamente, que possuem
a mesma energia cinética média por molécula. Em relação a
8 10 01. A soma da energia cinética média de todas as partícu-
las constitui a energia interna dos gases contidos nos
recipientes A e B.
02. Quanto maior a energia cinética média das partículas,
maior será a temperatura do gás.
04. Se os gases contidos em A e B estiverem sob o mesmo
nível de agitação térmica, a energia interna do gás em
A será maior, porque sua massa molar é maior.
08. A pressão manométrica exercida pelos gases contidos
em A e B sobre as paredes dos respectivos recipientes
independe da velocidade média ou da taxa de colisão
das moléculas do gás com as paredes do recipiente.
Dê a soma dos números dos itens corretos.
210.
Certa massa de gás oxigênio (O2) ocupa um volume de
5 mL à pressão de 2 atm. Qual deverá ser o novo volume des-
307

são inicial. sa massa gasosa se ela sofrer uma transformação isotérmica

e. será três vezes menor que a pressão inicial. até que a pressão passe a valer 760 mmHg?
a. 1 mL c. 7,5 mL e. 50 mL
PV2D-17-20

b. 2 mL d. 10 mL
 211. UERJ C5-H17 III. Determinada massa de um gás ocupa um volume de
CAP. 4

As mudanças de pressão que o ar atmosférico sofre, ao
entrar nos pulmões ou ao sair deles, podem ser consideradas
como uma transformação isotérmica. Ao inspirar, uma pes-
soa sofre uma diminuição em sua pressão intrapulmonar de
0,75%, no máximo. Considere 0,60 L de ar à pressão atmosfé-
rica de 740 mmHg. A variação máxima de volume, em litros,
QUÍMICA 132
30 litros, a 27 °C, e exerce uma pressão de 4,0 atm.
Caso o volume se altere isotermicamente para 62 litros,
a nova pressão estará entre 1,5 atm e 2,5 atm.
IV. É comum liquefazerem-se os gases, pois eles ocupam
grandes volumes. Exemplo disso é o que acontece com o
botijão de gás, daí o nome GLP (gás liquefeito de petróleo).

sofrida por essa quantidade de ar ao ser inspirada é, aproxi- Assinale a alternativa correta.
madamente, de a. Apenas a afirmativa I é verdadeira.
a. 4,5 · 100 c. 4,5 · 10−2 b. Apenas as afirmativas I, II e III são verdadeiras.
b. 4,5 · 10−1
d. 4,5 · 10−3 c. Apenas as afirmativas II e IV são verdadeiras.
d. Apenas as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.
212.
À temperatura T e à pressão de 2 atm, um gás ocupa o 216. Fuvest-SP
volume V. Reduzindo-se a pressão em 0,5 atm e mantendo- Se um certo gás, contido em um compartimento e exer-
se a temperatura constante, o volume ocupado pelo gás será cendo pressão de 10 cmHg, for comprimido de maneira a ocu-
par um vigésimo do seu volume inicial, qual será a pressão
LIVRO DO PROFESSOR

a. 1 c. V e. 4 V final, à temperatura constante?

2 2 3 a. 20 cmHg d. 200 cmHg
b. 2 d. 2 V b. 50 cmHg e. 400 cmHg
c. 100 cmHg
213. FAAP-SP
Um recipiente, munido de êmbolo móvel, contém 10 L de 217.
O2 à pressão de 1 atm. Mantendo-se constante a temperatura Uma amostra gasosa se encontra em um recipiente de
por movimentação do êmbolo, pressiona-se o gás até que seu 900 mL a 25 °C e à pressão de 1 216 mmHg. Se todo esse gás
volume seja reduzido para 2 L. Pede-se for transferido para outro recipiente de 0,12 m3, qual será a
a. a lei que rege a transformação indicada; nova pressão, também a 25 °C?
b. a pressão de O2 contido no recipiente, ao final a. 0,9 atm d. 2,4 · 10–2 atm
do processo. b. 1,2 atm e. 1,2 · 10–2 atm
c. 2,1 · 10–2 atm
214. Ufla-MG C5-H17
Um recipiente de 4,0 litros contém um gás ideal, a uma 218.
pressão de 2,0 atm. Qual o valor da pressão que esse gás Se, em uma transformação isotérmica, certa massa gaso-
exercerá quando o volume do recipiente for reduzido para sa tem seu volume aumentado de 2/3, o que acontecerá com
0,5 litro, à temperatura constante? a pressão exercida por esse gás?
a. 4,0 atm c. 1,0 atm e. 2,0 atm
b. 0,25 atm d. 16,0 atm 219.
Certa massa fixa de gás foi colocada em um recipiente
215. UEG-GO com êmbolo móvel e sofreu uma transformação isotérmi-
A maioria dos gases são compostos moleculares, com ex- ca. Em seguida, 50% dessa massa foi colocada em outro
ceção dos gases nobres, que são formados por átomos isolados. recipiente, de volume (Vc), e foi constatada uma redução de
Sobre esse assunto, julgue a validade das afirmativas a seguir. 99% na pressão, quando comparada com o estado inicial (an-
tes da transformação isotérmica). Qual a relação entre o volu-
Pressão me inicial e a transformação isotérmica?
(atm) Dados: VB = volume após a transformação isotérmica
(Vc = 2 · Vb)

220. Unirio-RJ
Você brincou de encher, com ar, um balão de gás, na beira
da praia, até um volume de 1 L e o fechou. Em seguida, subiu
uma encosta próxima carregando o balão, até uma altitude
de 900 m, onde a pressão atmosférica é 10% menor do que a
pressão ao nível do mar. Considerando que a temperatura na
Volume praia e na encosta seja a mesma, o volume de ar no balão, em
L, após a subida, será de
I. O gás hélio, utilizado para encher balões, apresenta a. 0,8 d. 1,1
308

energia de ionização menor que o gás hidrogênio, uti- b. 0,9 e. 1,2

lizado como combustível para foguete. c. 1,0
II. O gráfico anterior mostra uma curva isoterma, pois
PV2D-17-20

as variações de pressão e volume ocorrem na mes-

ma temperatura. Veja o gabarito desses exercícios propostos na página 313.
 Módulo 12

CAP. 4
Transformações isobárica (V × T) e isocórica (P × T)
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Leia com atenção Capítulo 4 – Tópicos 2.B e 2.C

QUÍMICA 132
Série branca 221 222 223 224 225 226 227 228
DE ESTUDOS
ROTEIRO

Exercícios

Série amarela 227 228 229 230 231 232 233 234
Série roxa 233 234 235 236 237 238 239 240
Foco Enem 224 228 229 230 231 234 235 238

221. UnB-DF Na garrafa PET ilustrada no esquema, foram colocados

Um balão contendo gás oxigênio (O2), mantido à pressão alguns mL de etanol. Em seguida, homogeneizou-se o etanol
constante, tem volume igual a 10 L, a 27 °C. Se o volume for com a atmosfera interna, agitando-se a garrafa. Ao acender

LIVRO DO PROFESSOR
dobrado, poderemos afirmar que um fósforo próximo ao pequeno orifício na tampa, ocorre a
a. a temperatura em °C dobrará. combustão do etanol no interior da garrafa e ela é deslocada
b. a temperatura em K dobrará. do ponto 1 para o ponto 2. Considerando-se o exposto,
c. a temperatura em K diminuirá à metade. a. escreva a equação balanceada da combustão do eta-
d. a temperatura em °C diminuirá à metade. nol ocorrida (admita a combustão completa);
e. a temperatura em K aumentará em 273 K. b. explique por que a garrafa se desloca do ponto 1 para
o ponto 2.
222. FEI-SP
Um cilindro munido de êmbolo contém um gás ideal repre- 224. UNESP C7-H24
sentado pelo ponto 1 no gráfico. Em seguida, o gás é submeti- Segundo a lei de Charles Gay-Lussac, mantendo-se a
do, sucessivamente, à transformação isobárica (evolui do pon- pressão constante, o volume ocupado por um gás aumenta
to 1 para o ponto 2), isocórica (evolui do ponto 2 para o ponto 3) proporcionalmente ao aumento da temperatura. Consideran-
e isotérmica (evolui do ponto 3 para o ponto 1). Ao representar do a teoria cinética dos gases e tomando como exemplo o gás
os pontos 2 e 3 nas isotermas indicadas, conclui-se que hidrogênio (H2), é correto afirmar que esse comportamento
está relacionado ao aumento
P (atm) a. do tamanho médio de cada átomo de hidrogênio (H),
devido à expansão de suas camadas eletrônicas.
3 b. do tamanho médio das moléculas de hidrogênio (H2),
pois aumentam as distâncias de ligação.
1 2 c. do tamanho médio das moléculas de hidrogênio (H2),
2
pois aumentam as interações entre elas.
T (K) d. do número médio de partículas, por causa da quebra
1 das ligações entre os átomos de hidrogênio (H2 → 2 H).
3
300 K e. das distâncias médias entre as moléculas de hidrogê-
0
nio (H2) e das suas velocidades médias.
10 20 30 V (L)
225. UFG-GO
a. a temperatura do gás no estado 2 é 450 K. Considere o esquema apresentado a seguir, em que um ex-
b. a pressão do gás no estado 3 é 2 atm. perimento é executado do seguinte modo: um ovo cozido e sem
c. a temperatura do gás no estado 3 é 600 K. casca, colocado sobre o bocal de uma garrafa à temperatura am-
d. o volume do gás no estado 2 é 10 L. biente, não passa para seu interior em virtude de seu diâmetro
e. a pressão do gás no estado 2 é 2 atm. ser levemente maior que o do bocal, conforme desenho A. Em
seguida, o ovo é retirado e a garrafa é aquecida a 60 °C, conforme
223. UFG-GO desenho B. Com a garrafa ainda aquecida, o ovo é recolocado so-
Analise o esquema a seguir. bre o bocal da garrafa e, durante o processo de resfriamento da
garrafa, ele passa para seu interior, conforme desenho C.
1 Garrafa PET 2
Ovo Garrafa sob aquecimento
309

Pequeno orifício
na tampa Garrafa à
temperatura
A B C
PV2D-17-20

ambiente Ovo
Bico de Bunsen
 Explique o fenômeno que ocorre no experimento descri- a. O volume ocupado por uma amostra de gás sob pres-
CAP. 4

to e justifique por que o ovo, após o resfriamento, passa pelo são e temperaturas constantes é diretamente propor-
bocal da garrafa. cional ao número de moléculas presentes.
b. A pressão de uma quantidade fixa de um gás em um
226. UEL-PR recipiente de volume constante é diretamente propor-
Considere que o interior de um atanor corresponde a um cional à temperatura.
volume invariável, sob uma pressão inicial de 1 atm, de um c. Ao aumentar a temperatura de um gás, a velocidade
QUÍMICA 132

gás monoatômico, e que não há dissipações de calor para o de suas moléculas permanece constante.
meio exterior. Após fechado, seu interior é aquecido de 30 K d. A pressão de uma quantidade fixa de um gás em
para 720 K. Assinale a alternativa que apresenta, corretamen- temperatura constante é diretamente proporcional à
te, a pressão interna final, resultado do processo isovolumé- quantidade de matéria.
trico pelo qual passa o gás dentro do forno. e. O volume molar de uma substância é o volume ocupa-
a. 20 atm do por um mol de moléculas.
b. 21 atm
c. 22 atm 229. UFG-GO
d. 23 atm Uma lata de refrigerante tem o volume total de 350 mL.
e. 24 atm Essa lata está aberta e contém somente o ar atmosférico e é
LIVRO DO PROFESSOR

colocada dentro de um forno a 100 °C. Após a lata atingir essa

227. FIAM-SP temperatura, ela é fechada. Em seguida, tem sua temperatura
Uma amostra de nitrogênio gasoso ocupa um volume de reduzida a 25 °C. Com o decréscimo da temperatura, ocorre
20 mL, a 27 °C e à pressão de 800 mmHg. Que volume ocupa- uma redução da pressão interna da lata, que levará a uma im-
ria a amostra a 0 °C e 800 mm de Hg? plosão. Ante o exposto, calcule a pressão no interior da lata no
a. 20,2 mL momento imediatamente anterior à implosão e o volume final
b. 19,5 mL após a implosão.
c. 18,2 mL
d. 12,5 mL 230. UESPI
e. 10,2 mL Um balão contendo gás metano, com volume igual a
4,9 L, foi retirado de um sistema de aquecimento, cuja tem-
228. UNESP C5-H17 peratura era de 86 °C, e resfriado até a temperatura de 5 °C.
Uma equipe de cientistas franceses obteve imagens em Após esse procedimento, realizado a uma pressão constante,
infravermelho da saída de rolhas e o consequente escape de o volume do referido balão passou a ser de
dióxido de carbono em garrafas de champanhe que haviam a. 0,28 L
sido mantidas por 24 horas a diferentes temperaturas. As fi- b. 1,22 L
guras 1 e 2 mostram duas sequências de fotografias tiradas c. 2,45 L
a intervalos de tempo iguais, usando garrafas idênticas e sob d. 3,79 L
duas condições de temperatura. e. 4,90 L

Figura 1 231. FURG-RS C5-H17

Considere a transformação isocórica para uma determi-
nada massa de gás. A seguir são apresentados os valores de
pressões e de temperaturas para essa transformação.

Pressão (mmHg) T (K)

Rolha saltando de garrafa de champanhe a 18 °C.
1 500 300
Figura 2 500 x
y 12
z 5

Os valores de x, y e z que completam a tabela

Rolha saltando de garrafa de champanhe a 4 °C. são, respectivamente,
Pesquisa Fapesp, jan. 2013. Adaptado. a. 100, 60 e 25.
b. 900, 37 500 e 90 000.
As figuras permitem observar diferenças no espocar de c. 150, 300 e 100.
um champanhe: a 18 °C, logo no início, observa-se que o vo- d. 120, 250 e 120.
310

lume de CO2 disperso na nuvem gasosa – não detectável na e. 150, 200 e 100.
faixa da luz visível, mas sim do infravermelho – é muito maior
do que à temperatura de 4 °C. Numa festa de fim de ano, os 232. UFC-CE
PV2D-17-20

estudantes utilizaram os dados desse experimento para de- O gráfico seguinte representa um processo cíclico (ciclo)
monstrar a lei que diz a que é submetido um gás ideal.
 V (L)
3 a. apenas I, II e III.
1 2
T (K)
Analise-o. A opção em que aparece a correspondência
das etapas numeradas (1 → 2, 2 → 3 e 3 → 1), com suas
respectivas denominações, é
a. isobárica, adiabática e isotérmica.
b. isovolumétrica, isobárica e isotérmica.
c. isovolumétrica, isotérmica e isobárica.
d. isotérmica, isobárica e isovolumétrica.
e. isovolumétrica, isobárica e adiabática.
233. UFG-GO (adaptado)
No gráfico a seguir está representada a variação de vo-
lume com a temperatura de 1 mol de gás, em duas condi-
ções diferentes.
Condição 2
8
Volume/L
Condição 1
4
0 c. é igual ou superior a 300 °C.
Temperatura/K
Com base nas condições representadas no gráfico, indi-
que se verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações a seguir.
( ) Em V = 4 L, as pressões são idênticas.
( ) As massas são diferentes.
( ) As variações representadas ocorrem à pressão constante.
( ) Em V = 8 L, as temperaturas são idênticas.
234. UFF-RJ C5-H17
Num recipiente com 12,5 mL de capacidade, está contida
certa amostra gasosa, cuja massa exercia uma pressão de
685,0 mmHg, à temperatura de 22 °C.
Quando esse recipiente foi transportado com as mãos,
sua temperatura elevou-se para 37 °C e a pressão exercida
pela massa gasosa passou a a ser de, aproximadamente,
a. 0,24 atm
b. 0,48 atm
c. 0,95 atm
d. 1,50 atm
e. 2,00 atm
235. ITA-SP
Considere as afirmações a seguir, relativas ao aqueci-
mento de um mol de gás N2 contido em um cilindro provido de
um pistão móvel sem atrito.
I. A massa específica do gás permanece constante.
PV2D-17-20
II. A energia cinética média das moléculas aumenta.
III. A massa do gás permanece a mesma.
IV. O produto pressão × volume permanece constante.
CAP. 4
Das afirmações feitas, estão corretas
b. apenas I e IV.
c. apenas II e III.
d. apenas II, III e IV.
e. todas.
QUÍMICA 132
236. UFG-GO
Um gás ideal, a uma temperatura de 344 K, ocupa com-
pletamente o interior de uma bexiga elástica com superfície
esférica de raio 6 cm. Mantendo a pressão constante e varian-
do a temperatura para 258 K, o raio da superfície esférica, em
centímetros, que contém o gás, será de
Dado: π = 3
a. 3 6 d. 3 3 12
LIVRO DO PROFESSOR
b. 6 e. 3 3 6
c. 3
237. IME-RJ
Um sistema fechado e sem fronteiras móveis contém
uma determinada massa gasosa inerte. Sabe-se que, após
aquecimento, o sistema registra um aumento de 5% na pres-
são e de 15 °C na temperatura (considere que o gás seja
ideal). A respeito do valor da temperatura inicial, pode-se di-
zer que
a. é igual ou inferior a 30 °C.
b. é superior a 30 °C e inferior a 300 °C.
d. somente pode ser calculado conhecendo-se o volume
e a massa do gás.
e. somente pode ser calculado conhecendo-se o volu-
me, a massa e a pressão inicial do gás.
238.
Assinale o que for correto.
01. Um gás real pode apresentar o comportamento de um
gás ideal em determinadas condições de temperatura
e pressão.
02. A lei de Charles, também conhecida como lei de
Charles e Gay-Lussac, refere-se a um processo iso-
térmico em que o volume (V) de um gás é igual à
sua temperatura absoluta (T) multiplicada por uma
constante (C).
04. Em um parque de diversões, uma criança deixa esca-
par um balão contendo hélio em seu interior. Este, por
sua vez, começa a subir. Admitindo-se condições iso-
térmicas, à medida que o balão ganha altitude, mais
expandido ele ficará.
08. O ponto inicial da escala kelvin é chamado de zero ab-
soluto. Esse ponto, na escala Celsius, corresponde a
273,16 °C.
16. O gás dióxido de carbono se liquefaz quando resfriado
311
sob determinadas condições de pressão. Consideran-
do que, nesta liquefação, há perda de calor do sistema
para as vizinhanças, é possível afirmar que se trata de
um processo endotérmico.
Dê a soma dos números dos itens corretos.
 239. Unioeste-PR Gráfico II
CAP. 4

A região oeste do Paraná possui um grande rebanho de

β
suínos, cujos dejetos são os principais poluidores das águas.
Uma forma de minimizar o impacto ambiental dessa atividade α1
é a utilização de biodigestores anaeróbios. O biogás gerado, 2
constituído principalmente por metano e dióxido de carbono, β2
muitas vezes é armazenado em balões de borracha. Um balão 1
β1
QUÍMICA 132

de 100 000 L, completamente cheio e submetido à tempera-

tura de 27 °C, foi deixado ao sol, sofrendo um aquecimento
δ1 δ2 δ
até a temperatura de 77 °C.
À pressão constante, o volume final aproximado do balão
e a porcentagem aproximada do aumento de volume são Dentre as alternativas seguintes, assinale aquela que se
a. 116 600 L e 16,6%. d. 150 600 L e 150,6%. ajusta aos gráficos apresentados.
b. 116 600 L e 116,6%. e. 100 600 L e 10%. a. α é o volume, β é a temperatura, δ é a pressão, e o
c. 150 600 L e 50,6%. processo é uma expansão à temperatura constante.
b. δ é a temperatura, β é a pressão, α é o volume, e o
240. IME-RJ (adaptado) processo é uma compressão.
LIVRO DO PROFESSOR

Um gás sofre uma mudança de estado, ilustrada pelos c. α é o volume, β é a pressão, δ é a temperatura, e o
gráficos I e II a seguir. processo é um resfriamento isobárico.
Gráfico I d. α é o volume, β é a temperatura, δ é a pressão, e o
processo é uma compressão isotérmica.
α e. α é a pressão, β é o volume, δ é a temperatura, e o
processo é um aquecimento isobárico.
1 2
α1
δ2
δ1
β1 β2 β
Veja o gabarito desses exercícios propostos na página 313.
312

PV2D-17-20
 Gabarito dos Exercícios Propostos

GAB.
QUÍMICA 132
Módulo 7 154. B 195. C
121. A
155. 25 (01 + 08 + 16) 196. D

QUÍMICA 132
122. a. MM = 30 u
b. MM = 80 u 156. A 197. E
c. MM = 17 u
d. MM = 256 u 157. x = 1,5 · 1011 moléculas /m3 198. C
e. MM = 98 u
f. MM = 100 u 158. 73,9 kg 199. a. y = 2,52 · 1024 g = 2,52 · 1018
g. MM = 120 u toneladas
h. MM = 342 u 159. 06 (02 + 04) b. x = 8,4 · 109 anos = 8 bi-
i. MM = 149 u lhões e quatrocentos milhões
j. MM = 187,5 u 160. 03 (01 + 02) de anos

LIVRO DO PROFESSOR
k. MM = 860 u
l. MM = 322 u Módulo 9 200. A
m. MM = 178 u 161. B 165. E
n. MM = 249,5 u Módulo 11
162. D 166. E 201. a. x = 0,25 atm
123. D 131. C b. x = 1,5 atm
163. D 167. D c. x = 0,4 atm
124. B 132. D d. x = 5 atm
164. A 168. B e. x = 0,08 atm
125. B 133. B f. x = 0,2 atm
169. n = 2,23 · 1019 moléculas
126. C 134. C de celulose 202. a. x = 150 L
b. x = 0,28 L
127. C 135. B 170. A c. x = 40 L
d. x = 0,025 L
128. B 136. E 171. B 176. D e. x=5L
f. x=2L
129. E 137. A 172. A 177. B
203. a. 546 K
130. A 138. D 173. B 178. A b. 273 K
c. 1 000 K
139. 30 (02 + 04 + 08 + 16) 174. B 179. E d. 250 K
e. 0K
140. C 175. E 180. C f. 173 K

Módulo 8 Módulo 10 204. B 207. A

141. I. Correta 181. C 185. C
II. Correta 205. C 208. A
III. Correta 182. A 186. D
206. D
142. A 183. D 187. E
209. 03 (01 + 02)
143. D 145. A 184. D 188. A
210. D
144. A 146. E 189. 19 (01 + 02 + 16)
211. D 212. E
147. 25 (01 + 08 + 16) 190. C 191. D
213. a. Lei de Boyle–Mariotte –
148. C 151. A 192. 05 ( 01 + 04 ) Transformação isotérmica
313

b. P2 = 5 atm
149. C 152. C 193. 19 (01 + 02 + 16)
214. D 216. D
PV2D-17-10

150. E 153. C 194. A

215. D 217. E
 218. P2 = 3/5 P1 224. E 230. D
GAB.

219. VR = 25 · VA 225. Parte do ar escapa da garrafa 231. A

quando ela é aquecida por causa do
220. D aumento do volume do gás em uma 232. C
transformação isobárica. Quando o
Módulo 12 ovo é colocado sobre a boca da garra- 233. F – F – V – F
QUÍMICA 132

221. B fa e é retirada a fonte de aquecimento,

222. E
223. a. C2 H6 O(l) + 3 O(g) → 2 CO2(g) +
3 H2 O(g)
b. Após a combustão, ocorre o
aumento da pressão interna
por causa do aumento do nú-
mero de mols e da tempera-
LIVRO DO PROFESSOR
o gás no interior da garrafa sofre uma 234. C
transformação isocórica, reduzindo-se
a pressão interna do gás. A diferença 235. C
entre a pressão interna e a externa, po-
rém, é suficiente para puxar o ovo para 236. E
dentro da garrafa (Pexterna > Pinterna).
237. A
226. E
238. 05 (01 + 04)

tura. Como consequência, os 227. C

gases são expelidos pelo ori- 239. A
fício da garrafa PET, deslocan- 228. B
do-a do ponto 1 para o ponto 2 240. E
(conservação de energia). 229. PFinal = 0,8 atm é a pressão interna.
VFinal = 279,6 mL
314

PV2D-17-10
 ica
ím
Qu
1
13
2
13

Capítulo 2
Hidrocarbonetos (PARTE II) ............................... 316
Exercícios Propostos.................................... 322
Módulo 4
3

Hidrocarbonetos de
13

cadeias ramificadas ...................................... 322

Módulo 5
Hidrocarbonetos de cadeias
fechadas e aromáticas ................................. 325
Capítulo 3
Funções orgânicas (PARTE I) ............................329
Exercícios Propostos.................................... 333
Módulo 6
Compostos oxigenados (I) ........................... 333
Gabarito dos Exercícios Propostos................
Propostos 336 Í
QU
 2 Hidrocarbonetos
CTA88/ISTOCKPHOTOS

(PARTE II)

1. Hidrocarbonetos de cadeias ramificadas (I)

Uma cadeia ramificada é uma cadeia carbônica linear, na qual um dos hidrogênios foi substituído por um radical.
Esses radicais são derivados dos hidrocarbonetos, ou seja, são partes de moléculas (átomo ou agrupamento de átomos) que
apresentam uma valência livre (elétron desemparelhado). Isso permite que esses radicais se liguem no lugar onde antes havia
um hidrogênio.
A seguir, é apresentada uma relação dos principais radicais da química orgânica.

A. Nomenclatura dos radicais ou substituintes

316

A.1. Radicais alquilas

São radicais monovalentes (possuem uma única valência livre) e saturados. Derivam dos alcanos pela eliminação de um H
da molécula. A nomenclatura dos radicais é obtida substituindo-se a letra o no final do nome do hidrocarboneto correspondente
por il ou ila.
 Prefixo (no de átomos de C) + il (ila) CH3

CAP. 2
CH3— Orto-toluil(a)
CH3 — CH2 — CH3 — CH2 — CH — CH3 C7H7—
(o)
metil(a) etil(a) sec-butil(a)

CH3 CH3
CH3 — CH2 — CH2— CH3 — CH — CH2—

QUÍMICA 133
n-propil(a)
CH3 Meta-toluil(a)
C7H7—
isobutil(a) (m)
CH3 — CH —
Tolueno
CH3 CH3 C7H8 CH3
isopropil(a) CH3 — C —
Para-toluil(a)
C7H7—
CH3 — CH2 — CH2 — CH2— CH3 (p)
n-butil(a) terc-butil(a) ou t-butil(a)

LIVRO DO PROFESSOR
A.4. Radical benzil
APRENDER SEMPRE 46 Este radical é muito importante e não pode ser enquadrado
em nenhum dos grupos estudados, em razão de suas caracte-
01. rísticas especiais, embora sua ocorrência seja bastante comum.
Escreva a fórmula estrutural e o nome do composto
formado pela união dos radicais metil e etil. CH3
CH2—
Resolução
Radicais: CH3 — (metil); CH3 — CH2 — (etil)
União dos radicais: CH3 — CH2 — CH3
Nomenclatura do composto: propano Tolueno Benzil(a)
C7H8 C7H7—

A.2. Radicais alquenilas Esse radical apresenta a valência livre ligada a um carbo-
São radicais monovalentes e insaturados, derivados dos no ligado a um anel aromático.
alcenos. Apresentam a nomenclatura:

Prefixo (no de átomos de C) + en + il (ila)

APRENDER SEMPRE 47
CH : metenil(a) 01.
CH2 CH —: etenil(a) ou vinil(a) No composto a seguir, dê o nome dos grupos ligados
CH2 CH — CH2 — : propenil(a) ou alil(a) ao átomo com asterisco.
A.3. Radicais arilas
São radicais monovalentes cuja valência livre se encon-
tra num carbono do anel aromático. — CH3

H2C — C — C
H
CH2
Benzeno Fenil(a)
C6H6 C6H5—
Valência livre localizada em qualquer um dos
carbonos do núcleo aromático.
Resolução
Observação: O nome fenil deriva de “feno”, que significa
benzeno, em alemão. CH2
Pentil
317

e — CH3
H2C — C —
H
Naftaleno α-naftil(a) β-naftil(a)
PV2D-17-10

Orto-toluil Etenil ou vinil Benzil

C10H8 C10H7— C10H7—
 B. Determinação da cadeia principal C. Regra de nomenclatura para compostos ramificados
CAP. 2

A cadeia principal deve ser a cadeia que tem maior nú-
mero de átomos de carbono. Além disso, ela deve conter o
grupo funcional correspondente à função do composto e o
maior número possível de insaturações entre carbonos. Se
existirem várias cadeias com a mesma função, com o mesmo
número de insaturações e com o mesmo número de carbo-
QUÍMICA 133
Na nomenclatura sistemática ou IUPAC de compostos
ramificados, o nome e a posição que designa a ramifica-
ção devem vir antes da nomenclatura oficial da cadeia
principal. Assim:
Radical ou

nos, a cadeia principal corresponderá àquela que tiver maior substituinte + Prefixo + Intermediário + Sufixo
número de grupos radicais substituintes. Nome do Quantidade Tipo de ligação Função do
radical de átomos existente entre composto
CH3 H3C — CH2 — CH — CH2 — OH na cadeia os átomos de orgânico
carbono
CH2 CH3
D. Cadeias abertas
H2C — C — CH2 — CH — CH2 — CH2 — CH3 Os nomes dos grupos substituintes devem ser menciona-
dos em ordem alfabética. Nessa ordem, não devem ser levados
CH2 em consideração os prefixos quantitativos di, tri, tetra etc. nem
CH3 os prefixos de diferenciação (separados dos radicais com hífen).
LIVRO DO PROFESSOR

C
Assim, o terc-butil antecede o etil, mas o etil antecede o iso-
HO O H3C — C — CH — CH2 — CH3
butil, já que o termo iso faz parte do nome dessa ramificação.
CH3 CH2 1 2 3 4 5 6
CH3 CH3 — CH — CH2 — CH — CH2 — CH3
CH2
CH2 CH3 CH2
CH3
CH2 CH2 CH3
4-etil-2-metil-hexano
H3C — CH — C — CH2 — C — CH2 — CH3
CH2 Quando dois grupos substituintes (grupo funcional ou
ramificação) estiverem presentes no mesmo átomo de carbo-
Cadeia principal
CH2 no, repete-se este número do carbono duas vezes (um para
Ramificação
cada grupo substituinte).
CH3
CH3
A numeração da cadeia principal inicia-se pela extremi- 1 2 3 4 5 6
dade mais próxima de um “evento”, respeitando-se a seguin- CH3 — CH2 — C — CH2 — CH2 — CH3
te ordem de preferência: CH2
Grupo funcional > Insaturação > Ramificação CH3
Ramificações CH3 Grupo
3-etil-3-metil-hexano
funcional
CH2 Quando dois ou mais grupos substituintes forem
7 6H 5 H 4 3 2H 1H iguais, eles serão indicados pelo uso dos prefixos quanti-
H3C — C 2— C — C — C — C — C 2— OH tativos di, tri, tetra etc. e também pelo posicionamento de
H
CH3 CH2 cada um deles.
Insaturação CH3
CH3
1 2 3 4 5
H3C — C — CH2 — CH — CH3
Quando não ocorrerem grupos funcionais nem insatu-
rações na cadeia e, nesse caso, houver dois ou mais gru- CH3 CH3
pos radicais substituintes, deve-se numerar a cadeia pela 2,2,4-trimetilpentano
extremidade mais ramificada (menores números para os
grupos substituintes). Quando a cadeia for insaturada e a insaturação estiver no
meio da cadeia, a numeração será realizada começando pela
CH3 extremidade mais ramificada.
1 2 3 4 5
H3C — C — CH — CH2 — CH3 H3C — CH — CH — CH3 1 2 3 4 5 6
CH3 — CH — C — CH — CH — CH3
318

4 3 6
CH3 CH2 CH2 CH2
5 2 7
CH3 CH2 CH3
CH2 CH2 CH2
CH3
PV2D-17-10

6 1 8
CH3 CH3 CH3 3-etil-2,5-dimetil-hex-3-eno
 D.1. Cadeias saturadas originárias do acetileno (etino), em decorrência de uma teórica

CAP. 2
Exemplos substituição do(s) átomo(s) de hidrogênio por grupo(s) subs-
6 5 4 3 2 1 tituinte(s). Assim, o nome será uma extensão do nome aceti-
CH3 — CH2 — CH2 — CH2 — CH — CH3 leno, o menor dos alcinos, com suas respectivas ramificações.
2-metil-hexano CH3 CH — CH Acetileno

7 6 5 4 3

QUÍMICA 133
CH3 — CH2 — CH2 — CH2 — CH — CH3 CH3 — C — C — CH2 — CH3 Metil-etil-acetileno
2
CH2 CH3 — C — CH Metil-acetileno
3-metil-heptano
1
CH3

D.2. Cadeias insaturadas APRENDER SEMPRE 48

Exemplos
1 2 3 4 1 2 3 4 5
CH2 — CH — CH — CH3 CH — C — CH — CH — CH3 01.
Hidrocarbonetos ramificados, como o isooctano,

LIVRO DO PROFESSOR
CH3 CH3 CH3 são mais utilizados nas gasolinas comerciais do que as
3-metil-but-1-eno 3,4-dimetil-pent-1-ino moléculas de cadeia linear, uma vez que estas sofrem
1 2 3 4 1 2 3 4 5 ignição de forma explosiva, causando até mesmo perda
CH3 — C — CH — CH — CH3 CH3 — C — C — CH — CH — CH3 de potência.
5 6
CH3 CH2 CH2 CH2 CH3
6 7
CH3 CH3 CH3 H3C — C — CH2 — CH — CH3
2,4-dimetil-hex-2-eno 4-etil-5-metil-hept-2-ino
CH3 CH3
Existem outras nomenclaturas usuais nas quais o nome Isooctano
do composto está relacionado ao número total de átomos de
Assinale a opção que apresenta a nomenclatura cor-
carbono. São elas:
reta do isooctano.
CH3 — CH — CH3 CH3 — CH — CH2 — CH3 a. 2,2,3-trimetilpentano d. 2,2,3-dimetilpentano
b. 2,2,4-trimetilpentano e. 2,2,4-trimetil-hexano
CH3 CH3 c. 2,2,4-trimetilbutano
Isobutano Isopentano
Resolução
É também encontrada uma nomenclatura derivada do Radical metil
metano, pela substituição de seus átomos de hidrogênio CH3
(H) por radicais orgânicos (ramificações). O nome do alcano
é dado citando-se primeiro os substituintes, em ordem cres- H3C — C — CH2 — CH — CH3 Cadeia principal
cente de complexidade, seguidos da palavra metano.
CH3 CH3
H CH3 Radical metil Radical metil
CH3 — C — CH2 — CH3 CH3 — C — CH2 — CH3 Cadeia principal: pentano
Radicais: metil, metil e metil
CH3 CH3 Posições: 2, 2 e 4
Dimetil-etil-metano Trimetil-etil-metano Nome: 2,2,4-trimetilpentano
Alternativa correta: B
Ainda há uma nomenclatura usual em que se considera o
alceno uma estrutura derivada do etileno (eteno), com ramifi-
cações, em função de substituição de átomo(s) de hidrogênio
por um ou mais grupos radicais.
Os radicais livres e o estresse oxidativo
CH2 — CH2 Um radical livre é qualquer espécie química
Etileno que apresente um ou mais elétrons desempare-
CH3 lhados ocupando um orbital atômico ou mole-
cular. A presença deste elétron implica em alta
319

CH3 — CH — CH — CH3 CH3 — C — CH — CH3 instabilidade e induz a troca de elétrons com mo-
1,2-dimetil-etileno 1,1,2-trimetil-etileno léculas adjacentes. As Espécies Reativas centra-
das no átomo de Oxigênio (EROs) são os radicais
PV2D-17-10

Da mesma maneira que ocorre com os alcenos, nos al- hidroxila (•OH), ânion radical superóxido (•O2–)
cinos também são encontradas estruturas denominadas
 e peroxila (•OOH) juntamente com espécies que, Se somente um substituinte estiver presente, não é ne-
CAP. 2

embora não apresentem elétrons desemparelha- cessário designar sua posição.

dos, são capazes de iniciar reações oxidativas e
gerar novos radicais livres, tal como o oxigênio CH3
— CH2 — CH3
molecular (O2), o peróxido de hidrogênio (H2O2)
e o oxigênio singleto (1O2). No organismo, as
espécies reativas de oxigênio são geradas na- Metil-cicloexano Etil-ciclopentano
QUÍMICA 133

turalmente por processos respiratórios e, em
concentrações adequadas, são funcionais como
moléculas de defesa e sinalização.
Embora sejam agentes oxidantes, os tecidos
cutâneos dispõem de um sistema integrado com-
posto por antioxidantes lipossolúveis, como o
α-tocoferol (vitamina E), hidrossolúveis, como
o ácido ascórbico (vitamina C), e enzimáticos
(catalase, superóxido dismutase), os quais prote-
Quando dois substituintes estão presentes, numera-se o
anel começando com o primeiro substituinte em ordem alfa-
bética, e a sequência é na direção do próximo substituinte,
dando-lhe o menor número possível. A sequência de nomen-
clatura dos radicais também segue a ordem alfabética.
CH3
3
4 2

gem os alvos biológicos da oxidação.

LIVRO DO PROFESSOR

5 1
6 CH2 — CH3
(a) Vitamina E 1-etil-3-metil-ciclo-hexano
OH
Quando três ou mais substituintes estiverem presentes,
O a numeração acontecerá a partir do substituinte que conduza
os menores números para as posições dos outros substituin-
HO
OH tes. Para radicais diferentes, a denominação continua seguin-
(b) Vitamina C do a ordem alfabética.
O
O OH CH3
OH
1
No entanto, a incidência de radiação ultra- 6 2 CH2 — CH3
5 3
violeta, UVA e UVB, excessiva, associada a um 4
estilo de vida não saudável, estimula a forma-
ção de radicais livres, gerando um desequilíbrio CH3
entre os sistemas oxidantes e antioxidantes do 2-etil-1,4-dimetil-ciclo-hexano
organismo. Esse desequilíbrio é conhecido como
estresse oxidativo, um processo que induz a de- CH2 — CH3
generação de biomoléculas, como fosfolipídios, 3
glicosilceramidas, ceramidas, ácidos graxos po- 4 2
CH3
5 1
li-insaturados e colesterol. O estresse oxidativo 6
representa um forte agravante para o envelhe- CH3
cimento cutâneo, uma vez que gera a inibição 3-etil-1,1-dimetil-cicloexano
do metabolismo dos queratinócitos, compro-
metendo, assim, o processo de queratinização. A. Cadeias aromáticas
Esse quadro leva à degeneração não apenas de Os hidrocarbonetos com um único anel aromático e uma
lipídeos da camada córnea, mas de seus precur- ou mais ramificações são chamados de hidrocarbonetos alquil-
sores nas camadas subjacentes. A maior conse- -benzênicos. A nomenclatura é semelhante à dos compostos
quência do estresse oxidativo é a peroxidação li- cíclicos, trocando o nome da cadeia cíclica por benzeno.
pídica, em que particularmente os ácidos graxos Exemplos
são suscetíveis à degeneração. Os ácidos graxos
CH3 CH3
poli-insaturados são as estruturas mais danifica-
das pelo processo oxidativo, havendo uma de- CH — CH3
pendência direta entre o grau de insaturação e a
suscetibilidade à oxidação. Metil-benzeno Isopropil-benzeno
Disponível em: <http://rvq.sbq.org.br/index.php/rvq/article/ (tolueno) (cumeno)
download/808/538>. Acesso em: 2 jun. 2016.

5
4
3 — CH3 CH2 — CH3
6 2
1 1
— CH3
320

2. Cadeias cíclicas não aromáticas 6

5
2
3
No caso de cicloalcanos com um radical alquila ligado, o CH2 4

anel é a cadeia principal, a menos que o radical tenha mais

PV2D-17-10

átomos de carbono que o anel. Neste caso, o radical é a cadeia CH3 CH3
principal e o anel é considerado um substituinte. 1-etil-3-metil-benzeno 1-etil-2,4-dimetil-benzeno
 Caso existam duas ramificações no anel aromático, são Entre os hidrocarbonetos aromáticos de núcleos con-

CAP. 2
muito utilizados os prefixos usuais a seguir: densados, destacamos a numeração do naftaleno:
• orto (o), quando os dois substituintes se encontram
nas posições 1,2; 8 1
7 2
Exemplo

CH3 6 3

QUÍMICA 133
5 4
6
1
2 — CH3 Orto-dimetil-benzeno ou
1,2-dimetil-benzeno ou ortoxileno Nesse composto, as posições 1, 4, 5 e 8 são chama-
5 3
4 das de posições α, já as posições 2, 3, 6 e 7 são cha-
madas de posições β.
• meta (m), quando os dois substituintes se encontram Exemplo
nas posições 1,3;
CH2 — CH3
Exemplo
CH3 1-etil-naftaleno
ou α-etil-naftaleno

LIVRO DO PROFESSOR
1
6 2 Meta-dimetil-benzeno ou
1,3-dimetil-benzeno ou metaxileno
5
4
3
— CH3 Para estruturas mais complexas, considera-se o anel
aromático uma ramificação, e não uma cadeia principal.
• para (p), quando os dois substituintes se encontram 5 4 3 2 1
nas posições 1,4; CH3— CH2 — CH — CH — CH3
Exemplo
CH3
CH3
Fenil-benzeno
6
1
2
3-fenil-2-metil-pentano
Para-dimetil-benzeno ou
5
4
3 1,4-dimetil-benzeno ou paraxileno — CH2 — CH2 —
CH3
1,2-difeniletano

321
PV2D-17-10
 Módulo 4
CAP. 2

Hidrocarbonetos de cadeias ramificadas

EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Leia com atenção Capítulo 2 – Tópicos 1, 1.A, 1.B, 1.C e 1.D
QUÍMICA 133

Série branca 61 62 63 64 66 67 68 70
DE ESTUDOS
ROTEIRO

Exercícios

Série amarela 64 65 66 68 69 71 72 73
Série roxa 73 74 75 76 77 78 79 80
Foco Enem 64 66 68 69 71 73 74 77

61. Cesgranrio-RJ a. Classifique os átomos de carbono na estrutura escre-

Analisando o composto, verifica-se que os radicais liga- vendo: P para carbono primário, S para carbono se-
dos aos carbonos 4 e 6 são, respectivamente, cundário e T para carbono terciário.
LIVRO DO PROFESSOR

b. Classifique a cadeia carbônica do composto.

CH3
c. Como se chama o composto apresentado, de acordo
CH3 — CH — CH — CH — C — CH — CH3 com a nomenclatura IUPAC?

C2H5 C2H5 CH — CH3 64. PUC-PR (adaptado) C5-H17

Dado o seguinte composto:
CH3
H3C — CH2 — CH — CH — CH — C — CH2 — CH3
a. metil e etil.
b. n-propil e etil. CH3 C2H5 C6H5
c. isopropil e etil.
d. propil e dimetil. Os radicais ligados aos carbonos 3, 5 e 6 da cadeia princi-
e. isopropil e metil. pal são, respectivamente,
a. metil, etil e benzil. d. metil, etil e fenil.
62. UFCG-PB b. fenil, etil e metil. e. benzil, etil e metil.
Octanagem é o índice de resistência à detonação da gasoli- c. hexil, etil e metil.
na. O índice faz relação da equivalência à resistência de detona-
ção de uma mistura percentual de isoctano (2,2,4-trimetil-pen- 65. UFRGS-RS
tano) de fórmula molecular C8H18. Analise os grupos orgânicos obtidos dos alcanos:
Considerando os três compostos de mesma fórmula
CH3 — CH2 — CH — CH3 e CH3 — CH — CH3
molecular que o isoctano, quais são os radicais que podem
ser identificados? H* H*
CH3 — CH2 — CH — CH2 — CH3 Pela perda dos átomos de hidrogênio assinalados com
CH3 — CH — CH3 asteriscos, denominam-se, respectivamente,
CH3 a. isobutil e s-pentil. d. s-butil e s-pentil.
b. isobutil e isopropil. e. t-butil e s-propil.
CH3 — CH2 — C — CH3 CH3 — CH2 — CH — CH3 c. s-butil e isopropil.

CH3 — CH2 — CH2 CH3 — CH2 — CH — CH3 66. VUNESP

Dê os nomes corretos dos compostos orgânicos a seguir.
a. Os radicais metila, etila e sec-butila H
b. Os radicais metila, etila e propila
c. Os radicais metila, etila e isobutila I. H3C — C — CH2 — CH2
d. Os radicais metila e etila
e. Os radicais metila, etila e isopropila CH2 CH3
CH3
63. UFMA
Um dos componentes da gasolina que abastece os auto- CH3
móveis é o isoctano, de fórmula estrutural:
322

II. H3C — C — CH2 — C — H

CH3 H
CH2 H — C — CH3
H3C — C — CH2 — C — CH3
PV2D-17-10

CH3 CH3 CH3

 H CH3

CAP. 2
III. H3C — C — C — C — CH3 CH3 — CH2 — CH — CH — CH — C — CH — CH3
C 2H 5 CH3 CH2 CH — CH3
67. Unifor-CE CH3 CH3
As moléculas do 2-metil-1,3-butadieno possuem cadeia

QUÍMICA 133
com cinco átomos de carbono. Quantos átomos de hidrogênio a. metil, isopropil e etil. d. butil, etil e propil.
há na molécula desse composto? b. metil, etil e metil. e. isopropil, etil e metil.
a. 6 c. 8 e. 10 c. propil, etil e metil.
b. 7 d. 9
72.
68. UFF-RJ C5-H17 Escreva as fórmulas estruturais dos seguintes compos-
Analise a estrutura seguinte e considere as regras de no- tos a seguir.
menclatura da IUPAC. a. 2-metil-heptano
b. 2,4-dimetil-pentano
c. 3-etil-2,2-dimetil-octano

LIVRO DO PROFESSOR
d. metil-etil-propil-butil-metano

73. UEMA
A OGX Energia, braço de exploração de pe-
tróleo no Maranhão do grupo EBX, do empresá-
Assinale a opção que indica as cadeias laterais ligadas, rio Eike Batista, descobriu uma reserva gigante de
respectivamente, aos carbonos de números 4 e 5 da cadeia gás natural, uma mistura de hidrocarbonetos leves,
hidrocarbônica principal. constituída principalmente por etano, propano,
a. Propil e isobutil d. Propil e terc-pentil isobutano, butano, pentano e isopentano, en-
b. Metil e isobutil e. Metil e propil tre outros, na cidade de Capinzal do Norte, locali-
c. Terc-pentil e terc-butil zada a 260 km de São Luís. As reservas, segundo
a OGX, têm de 10 trilhões a 15 trilhões de pés cú-
69. Ufla-MG bicos de gás, o equivalente a 15 milhões de metros
De acordo com a IUPAC, o nome correto do isopreno, o mo- cúbicos por dia – metade do que a Bolívia manda
nômero básico dos polímeros, é ao Brasil diariamente.
Disponível em: <http://www.jucema.ma.gov.
CH3 br>. Acesso em: 1 jul. 2013. Adaptado.

A nomenclatura desses hidrocarbonetos leves, consti-

tuintes do gás natural, é baseada, entre alguns critérios, na
a. 4-metil-1,3-butadieno. quantidade de carbonos presentes no composto.
b. 2-metileno-1,3-butadieno. O número correto de carbonos nos seis primeiros com-
c. 4-vinil-1-penteno. postos citados no texto é, respectivamente,
d. 2-metil-1,3-butadieno. a. 2, 5, 5, 3, 4 e 4. d. 2, 3, 5, 5, 4 e 4.
e. 2-metil-1,3-pentadieno. b. 2, 4, 4, 3, 5 e 5. e. 2, 3, 4, 4, 5 e 5.
c. 2, 4, 4, 5, 5 e 3.
70. UEG-GO
O hidrocarboneto a seguir, segundo as normas de no- 74. UECE C5-H24
menclatura da IUPAC (Internacional Union of Pure and Apllied Suponha que o carbono assinalado com um círculo tenha
Chemistry), é o três valências cortadas, liberando assim os radicais numera-
dos por 1, 2 e 3.
Esses radicais são, respectivamente,
H2C — CH CH3
2
1
— C — CH
a. 3-etil-2-metil-octano. 3

b. 6-etil-7-metil-octano. CH2 CH3

c. 3-isopropil-octano.
CH — CH3
d. 2-metil-3-etil-octano.
323

CH3
71. FESP C5-H24
Ao analisar o composto seguinte, verificamos que os ra- a. fenil, vinil e isobutil. d. fenil, etenil e sec-butil.
PV2D-17-10

dicais ligados aos carbonos 3, 4 e 5 da cadeia principal são, b. benzil, vinil e t-butil. e. fenil, vinil e n-butil.
respectivamente, c. benzil, etenil e t-butil.
 75. UFMG O petróleo, por exemplo, é uma mistura em que predominam
CAP. 2

Uma das qualidades da gasolina é indicada pela sua oc- os hidrocarbonetos.

tanagem. Convencionou-se que o n-heptano tem octanagem
zero e que o hidrocarboneto conhecido na indústria como
isoctano tem octanagem cem. Uma gasolina de octanagem
80 comporta-se como uma mistura que contém 80% de isoc-
tano e 20% de n-heptano.
QUÍMICA 133

a. Escreva a fórmula molecular e a fórmula estrutural do 3-undeceno

n-heptano.
b. Na indústria, chama-se de isoctano o hidrocarboneto: Considerando a nomenclatura IUPAC, o nome correto do
composto seria
H3C CH3 a. 9-etil,2,3,11-trimetil-5-propil-undeceno-8.
b. 3-isopropil-9,10-dimetil-7-propil-undeceno-3.
CH3 c. 3-etil,2,9,10-trimetil-7-propil-undeceno-3.
H3C CH3
d. 9-isopropil-2,3,11-trimetil-5-propil-undeceno-3.
Escreva o nome oficial desse hidrocarboneto. e. 3-etil,2,9,10-trimetil-7-propil-undecano-3.
LIVRO DO PROFESSOR

76. UFPR 78. UEM-PR

Determine a nomenclatura das moléculas a seguir e nu- Sabendo-se que um composto apresenta fórmula mole-
mere a segunda coluna de acordo com a primeira. cular C8H18, assinale a(s) afirmativa(s) correta(s).
01. O composto pode ser o 2-octeno.
01. 02. O composto pode ser o 2,2,4-trimetil-pentano.
04. O composto pode apresentar o radical n-butil.
08. O composto pode apresentar 3 carbonos primários, 4
02. secundários e 1 terciário.
16. O composto poderá apresentar 1 carbono com liga-
ção dupla e 7 carbonos com ligação simples.
03. Dê a soma dos números dos itens corretos.

79. UEPG-PR
04. Sobre as características do composto 2,2-dimetil-propa-
no, assinale o que for correto.
01. Sua fórmula molecular é C5H12.
02. A cadeia principal é saturada, com três átomos de
carbono.
05. 04. Apresenta cadeia carbônica alifática, homogênea e
ramificada.
08. Sua cadeia carbônica apresenta 1 átomo de carbono
( ) 2,3-dimetil-butano quaternário.
( ) 2-pentino Dê a soma dos números dos itens corretos.
( ) 2-etil-but-1-eno
( ) Octa-1,5-dieno 80. PUC-MG
( ) 2-etil-3-metil-pent-1-eno Um composto orgânico de cadeia aberta, insaturada, ra-
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta mificada e com carbono quaternário tem cadeia principal com
da segunda coluna, de cima para baixo. quatro carbonos. Sua fórmula molecular é
a. 4 – 1 – 2 – 3 – 5 d. 2 – 1 – 5 – 4 – 3 a. C6H13
b. 1 – 5 – 3 – 2 – 4 e. 4 – 1 – 5 – 3 – 2 b. C6H11
c. 2 – 3 – 1 – 4 – 5 c. C6H10
d. C6H14
77. UFCG-PB e. C6H6
Os hidrocarbonetos são compostos formados por carbono
e hidrogênio e são encontrados nos mais diversos produtos. Veja o gabarito desses exercícios propostos na página 336.
324

PV2D-17-10
 Módulo 5

CAP. 2
Hidrocarbonetos de cadeias fechadas e aromáticas
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Leia com atenção Capítulo 2 – Tópicos 2 e 2.A

QUÍMICA 133
Série branca 81 82 83 84 86 87 89 90
DE ESTUDOS
ROTEIRO

Exercícios

Série amarela 83 84 87 88 90 91 92 93
Série roxa 87 89 93 94 96 98 99 100
Foco Enem 84 86 88 90 91 94 95 99

81. 83.
Dê o nome das substâncias a seguir. Escreva a fórmula estrutural dos hidrocarbonetos a seguir.
a. 1,2-dimetil-ciclopentano

LIVRO DO PROFESSOR
CH3
b. etil-ciclobutano
a. CH3 c. 1,2,4-trimetil-benzeno
d. orto-dietil-benzeno
e. para-dietil-benzeno
f. b-metil-naftaleno
C2H5
84. UFTM-MG C7-H24
b. C2H5
Analise as reações orgânicas a seguir.

+ H2 Pt
I.
CH3 25 °C

c. II. CH2 — CH(CH2)3CH3 + H2

Pt
CH3(CH2)4CH3
25 °C

H3C — CH — CH3 Os nomes dos compostos formados nas reações I e II são,

respectivamente,
CH3 a. benzeno e 2,2-dimetilpropano.
b. benzeno e hexano.
c. n-hexano e 2,2-dimetilpropano.
d. d. cicloexano e hexano.
CH3 e. cicloexano e 2,2-dimetilpropano.
CH3
85.
Dê o nome ou faça as fórmulas dos compostos a seguir.
C2H5
a.
e. CH — CH3
CH3
H5C2 C2H5 CH3

82. UNESP b.
O petróleo, a matéria-prima da indústria petroquímica, CH2 — CH3
consiste principalmente de hidrocarbonetos, compostos con- CH3
tendo apenas carbono e hidrogênio na sua constituição mole- c. orto-dimetil-benzeno
cular. Considerando os hidrocarbonetos I, II, III e IV, d. 3-etil-1,2-dimetil-benzeno
IV 86. FCC-SP
I II III
As designações orto, meta e para são utilizadas para dife-
renciar compostos orgânicos
325

a. ácidos, básicos e neutros.

b. com anel aromático di-substituído.
a. dê as fórmulas moleculares de cada composto; c. de baixa, média e alta massas moleculares.
PV2D-17-10

b. rotule cada um dos compostos como alcano, alceno, d. saturados, com duplas e triplas ligações.
alcino ou hidrocarboneto aromático. e. de origem vegetal, animal e mineral.
 87. 90. Acafe-SC
CAP. 2

Dê o nome dos seguintes compostos. Para o composto cujo nome IUPAC é 1,3-dietil-ciclobutano,
CH3 a alternativa falsa é:
a. Possui 2 carbonos quaternários.
b. Possui 2 carbonos terciários.
a.
— CH2 — CH3 c. Possui 4 átomos de carbono secundário.
d. Sua fórmula molecular é C8H16.
QUÍMICA 133

e. Apresenta cadeia carbônica saturada.

CH3
91. Unioeste-PR C7-H17
b. H3C — — CH3
BTX é uma sigla para uma mistura formada pelos hidro-
H3C — — CH3 carbonetos benzeno, tolueno e xileno, substâncias químicas
que apresentam índices de octanagem elevados, constituin-
CH3
do uma fração importante da gasolina.
A alternativa que apresenta as estruturas corretas do
c. — CH2 — benzeno, do tolueno e do xileno, respectivamente, é
LIVRO DO PROFESSOR

a.

d. CH — CH2 — CH3
CH3 CH3
CH3
b.
88. Unisinos-RS C7-H17
Considere o seguinte composto. CH3 CH3
CH3 CH3
c.
CH3

CH3 CH3
CH2 — CH2 — CH3 CH3
d.
Sua nomenclatura correta é
a. 1,2-etil-3-propil-benzeno.
b. 1,2-dimetil-3-propil-benzeno.
c. 1-propil-2,3-dimetil-benzeno. e.
d. o-dimetil m-propil-benzeno.
e. m-dimetil o-propil-benzeno.
92. UEG-GO
89. UFMG O mesitileno ou trimetilbenzeno simétrico é o composto
Quantos compostos diferentes estão representados a se- a. 1, 2, 3-trimetilbenzeno.
guir? Dê o nome deles. b. 1, 2, 4-trimetilbenzeno.
c. 1, 3, 5-trimetilbenzeno.
— CH3 CH3 d. 1, 3, 4-trimetilbenzeno.
e. 1, 4, 5-trimetilbenzeno.
H3C —
93.
CH3 — CH3 De acordo com as estruturas seguintes, podemos afirmar:

01. O ciclo-hexano e o benzeno podem ser considerados

CH3 isômeros, uma vez que têm o mesmo número de áto-
CH3
326

mos de carbono.
02. O benzeno e o antraceno são hidrocarbonetos aromáticos.
— CH3 04. As moléculas de benzeno e antraceno são planas,
PV2D-17-10

H3C — — CH3 pelo fato de possuírem todos os carbonos com hibri-

dização sp2.
 08. A molécula do ciclo-hexano também é plana, apesar 97.

de apresentar carbonos sp3.
16. Ciclo-hexano, benzeno e antraceno apresentam, res-
pectivamente, as seguintes fórmulas moleculares:
C6H12, C6H6 e C14H14.
Dê a soma dos números dos itens corretos.
CAP. 2
Dê o nome e a fórmula estrutural de todos os ciclanos
que apresentam
a. 4 carbonos na molécula e um carbono terciário;
b. 5 carbonos na molécula e um carbono terciário;
c. 6 carbonos na molécula e dois carbonos terciários;
d. 6 carbonos na molécula e um carbono quaternário.

QUÍMICA 133
94. UFF-RJ C5-H17
O limoneno, um hidrocarboneto cíclico insaturado, principal 98. UEM-PR
componente volátil existente na casca da laranja e na do limão, Considerando os compostos I e II, assinale a alternativa correta.
é um dos responsáveis pelo odor característico dessas frutas.
Observando-se a fórmula estrutural e com base na no- CH3 CH — CH2
menclatura oficial dos compostos orgânicos (IUPAC), o limo-
neno é denominado

I (metilbenzeno) II (feniletileno)

a. 4-(isopropenil)-1-metil-cicloexeno.
b. 1-metil-2-(4-propenil)cicloexeno.
c. 1-(isopropenil)-4-metil-cicloexeno.
d. 1-metil-4-(1-propenil)cicloexeno.
e. 1-(isopropenil)-4-metil-3-cicloexeno.
95. PUC-RS (adaptado)
A estrutura do dodecilbenzeno é representada por:
LIVRO DO PROFESSOR
a. O composto II não é aromático, pois possui 8 elétrons pi.
b. O composto I não é aromático, pois possui um carbono
sp3 com quatro ligações simples.
c. O composto II tem anel planar, pois todos os carbonos
do anel são sp2.
d. No composto I, todas as ligações C — C e C — H fazem
ângulos de 120° entre si.
e. No composto II, existem sete carbonos com hibridiza-
ção sp2 e um com hibridização sp.
99. FEI-SP
Antidetonantes são substâncias que elevam sensivel-
mente a octanagem da gasolina. Nas refinarias modernas,
esses antidetonantes são obtidos no próprio craqueamento
catalítico. Três exemplos desse processo são
Catalisador
H3C — CH2 — CH2 — CH2 — CH2 — CH3 ∆

Este composto é matéria-prima do tensoativo mais utili- Catalisador

H3C — CH — CH — CH3
zado na fabricação de detergentes domésticos. ∆

Tendo baixo custo e boa biodegradabilidade, é um exce- CH3 CH3

lente agente emulsionante. O dodecilbenzeno é um
Composto I
a. alceno de massa molar igual a 246 g.
b. composto com doze átomos de carbono na parte linear
e cinco átomos de carbono na parte cíclica da cadeia. H2 H2
C—C
c. composto aromático de fórmula mínima C5H3.
d. hidrocarboneto de fórmula molecular C18H30. H2C CH2 Catalisador + 3 H2
∆
e. alcano de cadeia carbônica mista. C—C
H2 H2 Composto II
96. UFAM (adaptado)
O poliestireno expandido tem sido utilizado ultimamente, CH2
na construção civil, como isolante térmico. Sua obtenção se CH3
H2C C CH3
dá por meio do tratamento do poliestireno com gases, que,
por sua vez, é obtido do estireno, cuja estrutura é H Catalisador
+ 3 H2
H2C — C H ∆

— CH — CH2 CH3
Composto III

Outra denominação válida para esse composto é Os nomes oficiais dos compostos I, II e III são, respectivamente,
327

a. metil-benzeno. a. 2-metilpentano, benzeno e benzeno.

b. antraceno. b. 2,3-dimetilbutano, tolueno e 1,1-dimetilciclopentano.
c. etil-benzeno. c. 2,2-dimetilciclobutano, tolueno e benzeno.
PV2D-17-10

d. vinil-benzeno. d. 2,2-dimetilbutano, benzeno e 1,2-dimetilciclopentano.

e. xileno. e. 2,3-dimetilbutano, benzeno e 1,2-dimetilciclopentano.
 100. UFPA
CAP. 2

A composição de carvões minerais varia muito, mas uma composição média comum (em % m/m) é a seguinte: 80% de carbo-
no, 10% de materiais diversos, 4% de umidade e 5% de matéria volátil. Por isso, além de energia, o carvão pode ser fonte de vários
compostos químicos. De sua fração volátil, podem-se obter hidrocarbonetos aromáticos simples. A importância destes hidrocar-
bonetos pode ser avaliada com base no seu consumo anual no mundo, que é de aproximadamente 25 · 106 toneladas. Dessa
quantidade, em torno de 20% são obtidos pela conversão de parte da fração volátil do carvão mineral. As fórmulas estruturais de
alguns desses hidrocarbonetos aromáticos estão representadas a seguir.
QUÍMICA 133

a b c CH3
+ — CH3 +

H3C H3C CH3 H3C H3C

(I) (II) (III)

A nomenclatura usual para as substâncias formadas pelos compostos representados pelas fórmulas (I), (II) e (III)
são, respectivamente,
LIVRO DO PROFESSOR

a. cicloexano, fenol e naftaleno.

b. cicloexeno, metil-cicloexeno e cresol.
c. benzeno, fenol e cresol.
d. benzina, tolueno e antraceno.
e. benzeno, tolueno e xileno.

Veja o gabarito desses exercícios propostos na página 336.

328

PV2D-17-10
 3
MARTIN MCCARTHY/ISTOCKPHOTOS

Funções orgânicas (PARTE I)

1. Introdução
Os compostos orgânicos são descritos de acordo com alguns grupos funcionais, que são comuns em todos os compostos
de mesma função. Como vimos anteriormente, os hidrocarbonetos são compostos orgânicos que possuem apenas átomos de
carbono e hidrogênio em suas moléculas e, por isso, apresentam uma função orgânica. Além deles, existem também alguns ele-
mentos organógenos, que apresentam átomos de outras substâncias (O, N, Cℓ, Br, I, F, S etc.), criando inúmeras possibilidades
de moléculas orgânicas distintas.

2. Funções orgânicas oxigenadas (I)

329

A. Álcool
A.1. Grupo funcional
Os álcoois são identificados pela existência de, pelo menos, um grupo oxidrila ou hidroxila (—OH) ligado diretamente a um
carbono saturado (isto é, apenas com ligações simples).
 Exemplo OH OH OH OH OH
CAP. 3

Carbono CH2 — CH2 CH2 — CH — CH2

saturado
Etan-1,2-diol (etileno-glicol) Propan-1,2,3-triol (glicerina)
CH3 — CH2 — CH2 — OH Oxidrila
A.3. Nomenclatura usual
A.2. Nomenclatura IUPAC A nomenclatura inicia-se com a palavra álcool seguida do
QUÍMICA 133

Para os álcoois, utiliza-se o sufixo ol. A cadeia principal nome do radical ligado à hidroxila com a terminação ico.
deve ser a mais longa possível e deve conter o grupo —OH. A CH3 — OH: álcool metílico
numeração da cadeia principal deve ser feita pela extremida- CH3 — CH2 — OH: álcool etílico
de mais próxima do grupo —OH. CH3 — CH2 — CH2 — OH: álcool n-propílico
Prefixo + Intermediário + Sufixo
A.4. Nomenclatura de Kolbe
Número Tipo de ligação ol Kolbe apresentou uma nomenclatura considerando os ál-
de carbonos
coois derivados do metanol, aos quais deu o nome de carbinol.
Exemplos H
CH3 — OH: metanol ou álcool da madeira; é usado — C — OH
LIVRO DO PROFESSOR

H2
como combustível. H — C — OH
CH3 — CH2 — OH: etanol; é utilizado como combustível e Fenil-carbinol
também em bebidas. H
CH3 — CH2 — CH2 — OH: propan-1-ol; é usado na indústria Carbinol
farmacêutica. OH
H3C — C — C — CH3
Observações H3C — C — OH H2
1. Para álcoois de cadeias carbônicas com três ou mais H2 CH3
carbonos, deve-se indicar a posição do grupo funcio- Metil-carbinol Dimetil-etil-carbinol
nal, numerando a cadeia carbônica pela extremidade
mais próxima do grupo —OH. A.5. Propriedades
Por apresentarem o grupo —OH em sua estrutura, os
OH álcoois relacionam-se por meio de ligações de hidrogênio,
4 3
CH3 — CH2 — CH — CH3
2 1
característica que lhes confere elevadas temperaturas de
fusão e de ebulição. Além disso, eles são preferencialmente
Butan-2-ol
solúveis em água. Assim, metanol, etanol e propan-1-ol apre-
2. Quando os álcoois têm cadeias ramificadas, deve-se sentam solubilidade em qualquer proporção de água.
escolher como cadeia principal a mais longa que con- Contudo, quanto maior for a cadeia carbônica agregada ao
tenha o grupo hidroxila. grupo funcional, maior será a característica não polar da estru-
tura e, com isso, a solubilidade em água tende a diminuir.
OH Ao mesmo tempo em que o aumento da cadeia carbônica
5 4 3 2 1
CH3 — CH — CH2 — CH — CH3 dos álcoois promove um aumento das temperaturas de fusão
e de ebulição em virtude do aumento da área superficial da
CH3 molécula, provoca também a diminuição da solubilidade em
4-metil-pentan-2-ol água, por diminuir a polaridade da cadeia.

6
OH A.6. Classificações
5 1 A.6.1. Quanto à posição do grupo –OH
4
3
2 Álcool primário: apresenta o grupo hidroxila (—OH) ligado
CH3 ao carbono primário.
2-metil-cicloexanol CH3 — CH2 — CH2 — OH
Álcool secundário: apresenta o grupo hidroxila ligado ao
3. No caso de moléculas mais complexas, pode-se consi- carbono secundário.
derar o grupo funcional —OH como uma ramificação da
cadeia; nesse caso, ele assume a nomenclatura hidróxi. OH
1 2 3 4 5
CH2 — CH — CH — CH2 — CH3 CH3 — CH — CH3

OH C Álcool terciário: apresenta o grupo oxidrila ligado ao car-

bono terciário.
330

OH
3-cloro-1-fenil-2-hidroxipentano (usual)
3-cloro-1-fenil-pentan-2-ol (oficial) H3C — C — CH3
PV2D-17-10

4. Quando for encontrado mais de um grupo —OH na cadeia,

a terminação deve ser precedida pelos prefixos di, tri etc. CH3
 Observação

CAP. 3
Por ser o carbono tetravalente, a limitação de quatro ligações
de carbono impossibilita a formação de álcoois classificados
Informações importantes
como quaternários. No entanto, podem ser encontrados álcoois
sobre o uso do álcool gel
com a presença de carbonos quaternários em sua estrutura.
Os resultados positivos para a saúde pública,
CH3 OH com o uso do álcool gel, vêm causando diminui-
ção nas estatísticas de atendimento nos hospi-

QUÍMICA 133
Álcool primário
CH3 — C — CH2 — CH2 tais. Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de
Carbono quaternário Queimadura (SBQ), realizada em 56 centros de
CH3
tratamentos de queimados no Brasil e divulgada
em janeiro de 2003, comprovou que o número
A.6.2. Quanto ao número de grupos hidroxila
de acidentes por álcool teve redução entre 60%
Monoálcool: possui apenas uma hidroxila (—OH).
e 65%, após a publicação da Resolução – RDC no
OH 46, de 20 de fevereiro de 2002.
[...]
CH3 — CH2 Grande parte desses acidentes vinculados ao

LIVRO DO PROFESSOR
Etanol álcool é doméstica ou relacionada a comemora-
ções festivas, como festas juninas. De acordo com
Diálcool: apresenta duas hidroxilas (–OH) em sua estrutura.
a pesquisa da SBQ, entre os agentes que mais cau-
OH OH sam acidentes estão os líquidos superaquecidos, que
abrangem 37% dos casos. Os acidentes ocorrem
CH2 — CH2 com mais frequência na cozinha e a faixa etária mais
Etan-1,2-diol (etilenoglicol) atingida é até 12 anos, com 33% das ocorrências.
Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/
O etilenoglicol é um líquido incolor, viscoso, de sabor Anvisa+Portal/Anvisa/Inicio/Saneantes/Assunto+de+Interesse/
doce, com temperatura de ebulição de 197 °C. Nos países que Orientacoes/9593aa804008523da1aba754e035b7cb>.
apresentam inverno rigoroso, é utilizado como substância an- Acesso em: 2 jun. 2016.
ticongelante, isto é, é adicionado à água dos radiadores para
evitar o seu congelamento.
Triálcool: possui três hidroxilas (—OH) em sua estrutura. B. Fenol
Os derivados hidroxilados do benzeno são designados,
OH OH OH
genericamente, por fenóis. Esta designação deriva do nome
CH2 — CH — CH2 trivial do elemento mais simples dessa família de compostos.
Propan-1,2,3-triol (glicerol)
B.1. Grupo funcional
A glicerina (glicerol) é um líquido incolor, xaroposo, Os fenóis são compostos que apresentam o mesmo grupo
de sabor doce e miscível com água. É componente fun- funcional que a função álcool, porém o grupo oxidrila (—OH)
damental dos óleos e das gorduras animais e vegetais. É deve estar ligado diretamente ao anel aromático.
empregada na fabricação de tintas, de cosméticos e da Exemplo
trinitroglicerina (explosivo). Nos panetones, age como
— OH Oxidrila
umectante, ou seja, retém a umidade para que a massa
não resseque demais. Carbono aromático
Acima de três grupos funcionais, os álcoois são classifi-
cados como poliálcoois e apresentam oxidrilas ligadas a car- Contraexemplo
bonos distintos. O composto a seguir não é um fenol, e sim um álcool, pois
o grupo —OH encontra-se ligado ao carbono de fora do anel
aromático, ou seja, está ligado diretamente a um carbono
APRENDER SEMPRE 49
saturado. Sua nomenclatura oficial é fenil-metanol ou álcool
01. benzílico (usual).
Escreva a fórmula estrutural e dê o nome oficial dos OH
álcoois a seguir.
a. Álcool metílico — CH2
b. Álcool etílico
c. Álcool propílico

Resolução B.2. Nomenclatura

331

a. H3C — OH; metanol É utilizado o prefixo hidróxi, seguido da terminação benze-

b. H3C — CH2 — OH; etanol no. Caso existam ramificações no anel aromático, a numeração
c. H3C — CH2 — CH2 — OH; propan-1-ol; inicia-se na oxidrila e segue o sentido dos menores números.
PV2D-17-10

A IUPAC considera também a denominação fenol como

oficial para o hidróxi-benzeno e seus derivados.
 Exemplos C.2. Nomenclatura
CAP. 3

OH A nomenclatura é idêntica à de um álcool insaturado.

Prefixo + (numeração) + intermediário + ol
— OH 6
1
2 — CH3
5 3 Exemplos
4
OH
Hidróxi-benzeno (fenol) 2-metil-hidróxi-benzeno (2-metil-fenol)
QUÍMICA 133

H2C — CH — OH H2C — CH — CH3

Exemplos com derivação do naftaleno
OH
1-hidróxi-naftaleno ou
α-hidróxi-naftaleno ou a-naftol
B.3. Propriedades
LIVRO DO PROFESSOR
— OH
2-hidróxi-naftaleno ou
β-hidróxi-naftaleo ou β-naftol
Etenol Propen-2-ol
C.3. Propriedades
Os enóis são compostos muito instáveis. Tautomerizam-
se em função da presença de uma dupla-ligação no mesmo
carbono do grupo funcional —OH. A existência de uma liga-
ção dupla próxima ao átomo de oxigênio (elemento muito
eletronegativo) faz com que esses elétrons sejam atraídos
pelo átomo de O e mudem de posição, criando um sistema

A presença do grupo —OH passa a impressão de que os fe- que assumirá um princípio de equilíbrio químico dinâmico,
nóis apresentam caractarísticas básicas (segundo Arrhenius, promovendo uma interconversão contínua entre as funções.
as bases liberam o grupo OH— em solução aquosa). Entretanto, Dependendo do tipo de carbono, os enóis estarão em equilí-
em função da ressonância observada na estrutura do anel aro- brio com aldeídos (para carbonos primários) ou com cetonas
mático, os fenóis apresentam características ácidas (segundo (para carbonos secundários).
Brönsted, ácido é a estrutura capaz de ceder íons H+).
Aldeído e enol
— OH — O– H HO
+ H+ O
Aldeído H — C — C H—C—C—H Enol
Observação H
H H
Os fenóis constituem matéria-prima para desinfetantes,
Equilíbrio aldo-enólico
resinas, explosivos e medicamentos. Na medicina, o fenol co-
mum é chamado de ácido carbólico. Em laboratórios, é usual- Cetona e enol
mente conhecido como ácido fênico. Os fenóis do tolueno são H O HO
chamados de cresóis e compõem a creolina. Os fenóis são
usados, também, na produção de cosméticos e perfumes. Cetona H — C — C — CH3 H2C — C — CH3 Enol

H
APRENDER SEMPRE 50 Equilíbrio ceto-enólico

01.
Dê a fórmula estrutural dos fenóis a seguir.
a. Orto-isopropilfenol b. Para-isopropilfenol O odor forte dos tiois
O prefixo “tio” indica a substituição do
Resolução átomo de oxigênio por enxofre. A função
orgânica tiol (ol → sufixo do álcool) possui
OH OH
como grupo funcional —SH (grupo mercap-
— CH — CH3 tano ou grupo sulfidrilo). Muitos tiois têm
a. b.
como característica a liberação de odores
CH3 fortes, como o cheiro liberado pelos gambás
H3C — CH — CH3 (3-metilbutano-1-tiol). Os mercaptanos são
utilizados nos gases de cozinha para detectar
vazamento, já que os gases inodoros são ex-
tremamente perigosos.
C. Enol
C.1. Grupo funcional CH3
São compostos orgânicos que apresentam o grupo fun- 1
cional oxidrila (—OH) ligado diretamente a carbono que apre- 3
332

senta dupla-ligação (insaturado). 4

H3C 2 SH
H2C — C — OH 3-metilbutano-1-tiol
PV2D-17-10

Carbono insaturado
 Módulo 6

CAP. 3
Compostos oxigenados (I)
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Leia com atenção Capítulo 3 – Tópicos 1, 2, 2.A, 2.B e 2.C

QUÍMICA 133
Série branca 101 102 103 104 106 107 108 109
DE ESTUDOS
ROTEIRO

Exercícios

Série amarela 104 105 108 109 110 111 113 114
Série roxa 108 111 112 113 114 115 116 117
Foco Enem 103 104 108 111 112 114 115 120

101.
Quais compostos são álcoois?

LIVRO DO PROFESSOR
I. H2C — C — OH
H
HO
OH
OH
II. H3C — C — CH2 De acordo com a fórmula estrutural, o barbatusol apre-
senta grupo funcional característico de
H a. fenóis.
OH b. tióis.
c. álcoois.
III. d. enóis.

103. Univas-MG
OH O nome sistemático, de acordo com a IUPAC, para a estru-
CH3 tura a seguir é
IV. H3C — CH2 — CH — CH — CH2 — OH
OH
CH3 CH3
Assinale a alternativa correta.
a. I, II, III e IV d. Somente II a. 2,3-dimetil-pentan-1-ol.
b. Somente I e II e. Somente II e IV b. 2,3-dimetil-pentanol.
c. Somente II e III c. 2-metil-3 etil-butan-1-ol.
d. 2-metil-3-etilbutazona.
102. UFSCar-SP (adaptado) e. 2,3 dimetil-3-etil-propan-1-ol.
O chá de folhas de boldo do Brasil, também chamado de
boldo nacional, é usado em todos os estados do Brasil como 104. UFRGS-RS (adaptado) C5-H24
medicação para tratamento dos males do fígado e de proble- O mentol, essência obtida da hortelã, cuja fórmula estru-
mas da digestão. tural se encontra descrita a seguir, é utilizado como flavori-
zante de balas e chicletes.

CH3

OH
CH
H3C CH3

A fórmula molecular e a função química a que essa subs-

tância pertence são, respectivamente,
333

a. C4H11O e álcool.
b. C4H11O e fenol.
A fórmula estrutural representada a seguir é da substân- c. C10H20O e álcool.
PV2D-17-10

cia química chamada barbatusol, um dos princípios ativos d. C10H20O e fenol.

encontrados nas folhas de boldo nacional. e. C10H20O e ácido carboxílico.
 105. USJT-SP 109. UEPG-PR
CAP. 3

O manitol, C6H14O6 , é um tipo de açúcar utilizado na fabri- Sobre a estrutura química do colesterol, substância fre-
cação de condensadores eletrolíticos secos, que são usados quentemente associada às doenças cardiovasculares e que
em rádios, videocassetes e televisores; por isso, em tais apa- pode ser sintetizada pelo próprio organismo humano, assina-
relhos podem aparecer alguns insetos, principalmente formi- le o que for correto.
gas. Se a fórmula estrutural é H3C CH3
CH3
QUÍMICA 133

H H OH OH
CH3 CH3
HOH2C — C — C — C — C — CH2OH
OH OH H H Colesterol
HO
qual é o nome oficial (IUPAC) desse açúcar?
a. Hexanol 01. Pertence à classe das substâncias aromáticas.
b. Hexanodiol-1,6 02. Possui cadeia mista, com apenas uma insaturação.
c. 1,2,3-hexanotriol 04. Apresenta grupo fenol na sua estrutura.
d. 1,2,3,4-tetra-hidroxi-hexano 08. É um composto que contém ligações covalentes.
LIVRO DO PROFESSOR

e. 1,2,3,4,5,6-hexano-hexol 16. Tem apenas um anel aromático.

Dê a soma dos números dos itens corretos.
106. UDESC
Escolha a alternativa falsa no que se refere aos álcoois. 110. CEDERJ
a. O grupo OH encontra-se diretamente ligado ao carbo- O etilenoglicol, um álcool com dois grupos hidroxila, é um
no saturado. composto químico largamente utilizado como anticongelante
b. O H do grupo –OH é praticamente não ionizável em água. automotivo. Na sua forma pura, é um composto inodoro, in-
c. Possuem caráter ácido maior que o fenóis. color e xaroposo líquido, com sabor doce. Esse composto é
d. Quanto maior a cadeia carbônica, menor a solubilida- tóxico e sua ingestão deve ser considerada uma emergência
de em água. médica. De acordo com a IUPAC, esse composto denomina-se
e. Podem formar ligações de hidrogênio com a água. a. etano-1,2-diol. c. eteno-1,2-diol.
b. dietilenoglicol. d. glicerol-1,2-diol.
107. IFSul-RS
Um dos produtos mais usados como desinfetante é a 111. UFF-RJ C7-H24
creolina, formada por um grupo de compostos químicos fe- Um composto orgânico X apresenta os quatro átomos de
nólicos, os quais apresentam diferentes fórmulas estruturais, hidrogênio do metano substituídos pelos radicais: isopropil,
tais como: benzil, hidróxi e metil. A fórmula molecular de X é
OH OH OH a. C12H16O2 d. C11H14O2
b. C11H16O e. C11H14O
c. C12H18O

Os compostos apresentados são denominados, respec-
tivamente, de
a. o-cresol, p-cresol e m-cresol.
b. p-cresol, m-cresol e o-cresol.
c. o-cresol, m-cresol e p-cresol.
d. p-cresol, o-cresol e m-cresol.
108. Uneb-BA
De acordo com a IUPAC, o nome do composto que apre-
senta a fórmula estrutural a seguir é
H3C — CH — CH2 — CH2 — CH — CH3
CH2 OH
CH3
334
112. UFF-RJ
Para que a fórmula geral Y – OH seja correspondente a
uma função fenólica, Y deve ser um radical
a. alcinila. d. alcenila.
b. arila. e. benzila.
c. cicloexila.
113. IFSC (adaptado)
O aroma total percebido em um alimento é o
C7-H24 conjunto de compostos voláteis que apresentam
descrição, intensidade e concentração diferentes. O
aroma mais característico de uma matriz pode ser
influenciado pela presença de um número limitado
de substâncias [...]. No aroma de vinhos, destacam-
-se metanotiol, dimetil sulfeto (DMS) e sulfeto de
hidrogênio, em pequenas quantidades. [...]
Disponível em: <http://www.uff.br/RVQ/
index.php/rvq/article/view/370/358>.

Acesso em: 10 fev. 2014. Adaptado.

a. 5-metil-heptan-2-ol.
b. 2-etil-hexan-2-ol. Com base no texto apresentado, leia e analise as seguin-
c. 5-etil-hexan-2-ol. tes proposições.
PV2D-17-10

d. 2-etil-heptan-2-ol. 01. Os três compostos orgânicos citados no texto pos-

e. 3-metil-heptan-5-ol. suem enxofre em sua fórmula química.
 02. O metanol e o metanotiol diferem apenas pela subs- c. 4-fenil-4-etilbutanol.

CAP. 3
tituição do oxigênio pelo enxofre. d. propil-fenil-etilcarbinol.
04. O sulfeto de hidrogênio é um ácido. e. 3-fenil-3-hexanol.
08. Os aromas são constituídos de substâncias orgâni-
cas, por isso são extraídos na forma de óleos essen- 118. Fuvest-SP
ciais das sementes, folhas e grãos. O álcool terciobutílico é representado pela fórmula estrutural:
Dê a soma dos números dos itens corretos.

QUÍMICA 133
CH3
114. PUCCamp-SP C7-H24 a. H3C — C — CH3
“O nome oficial da glicerina, representada na figura a se-
guir, é   X  , tratando-se de um   Y  ”. OH

CH2 — CH — CH2 H H
OH OH OH b. H3C — C — C — CH3
Completa-se corretamente a afirmação anterior quando X H OH
e Y são substituídos, respectivamente, por

LIVRO DO PROFESSOR
a. 1,2,3-propanotriol e triálcool. H
b. álcool propílico e triálcool.
c. propanotrial e trialdeído. c. H2C — C — CH2
d. éter propílico e poliéter. OH OH OH
e. 1,2,3-tripropanol e trialdeído.
H H
115. ITA-SP
Em junho de 2006, foi noticiado que um caminhão trans- d. H3C — C — C — CH3
portando cilindros do composto t-butilmercaptana (2-metil-
H OH
-2-propanotiol) tombou na Marginal Pinheiros – cidade de
São Paulo. Em razão do acidente, ocorreu o vazamento da CH3
substância. Quando adicionada ao gás de cozinha, tal subs-
tância fornece-lhe um odor desagradável. Assinale a opção e. H2C — C — CH2
que indica a fórmula molecular correta desse composto.
a. (CH3)3CNH2 OH OH OH
b. (CH3)3CSH
c. (CH3)3CNHCH3 119.
d. (CH3)3CCH2NH2 Escreva as fórmulas estruturais dos compostos a seguir.
e. (CH3)3CSCH2OH a. Álcool terciobutílico c. 6-metil-3-heptanol
b. Metil-etil-carbinol d. Ciclopropanol
116. UFJF-MG (adaptado)
Indique 120. UEM-PR (adaptado)
a. o nome de um composto orgânico de fórmula molecu- Considerando a fórmula estrutural do composto a seguir,
lar C5H12O que não possua átomo de carbono secundá- assinale a alternativa incorreta.
rio nem terciário;
b. a fórmula estrutural e o nome do álcool de fórmula
C7H8O que possua cadeia carbônica aromática.
HO
117. UFG-GO hex-4-en-2-ol
O composto
OH a. O composto possui a função enol, que é uma função instável.
b. O composto possui uma função álcool.
CH2 — CH2 — C — CH2 c. O composto possui 2 carbonos primários.
d. O composto possui 4 dos seus átomos de carbono for-
CH3 C6H5 CH3 mando somente ligações simples e apenas 2 átomos
de carbono que formam ligação dupla entre eles.
pelo sistema IUPAC, é o e. O composto tem fórmula molecular C6H12O.
a. 3-fenil-3-hexanal.
b. propil-n-metil-fenil-carbinol. Veja o gabarito desses exercícios propostos na página 336.
335
PV2D-17-10
 Gabarito dos Exercícios Propostos
GAB.

QUÍMICA 133
Módulo 4 H H H H H H H
61. E
75. a. H — C — C — C — C — C — C — C — H
QUÍMICA 133

62. D
H H H H H H H
P
CH3 H
P S T P Fórmula molecular: C7H16
63. a. H3C — C — CH2 — C — CH3 b. 2, 2, 4-trimetilpentano
P P
CH3 CH3
76. A
b. Acíclica, homogênea, saturada, ramificada.
c. 2,2,4-trimetilpentano 77. C
LIVRO DO PROFESSOR

64. B 78. 10 (02 + 08)

65. C 79. 15 (01 + 02 + 04 + 08)

66. I. 3-metil-hexano 80. C

II. 2,4,5-trimetil-hex-1-eno
III. 4-metil-hex-2-ino Módulo 5
CH3
67. C
81. a. CH3
68. A

69. D 1,2-dimetilbenzeno

70. A C2H5

71. A b. C2H5

H H2 H2 H2 H2
72. a. H3C — C — C — C — C — C — CH3 1,2-dietilbenzeno

CH3 CH3
H H
b. H3C — C — CH2 — C — CH3 c.
CH3 CH3
H3C — CH — CH3
CH3
H 1-isopropil-4-metilbenzeno
c. H3C — C — C — CH2 — CH2 — CH2 — CH2 — CH3
CH3
CH3 CH2

CH3 d.
CH3
d. CH3 — CH2 — CH2
CH3
H3C — C — CH2 — CH2 — CH2 — CH3 1,2,4-trimetibenzeno

CH2 C2H5
CH3
336

73. E e. H5C2 C2H5

PV2D-17-10

74. A 1,3,5-trietibenzeno
 82. d. — CH2 — CH3

GAB.
CH3 CH3 CH3
H H
H2C — CH2 C—C CH3
CH CH
H2C CH2 HC CH H3C CH CH3 86. B
C C
H2 H2 CH3

QUÍMICA 133
87. a. Meta-etil-tolueno ou meta-etil-metil-benzeno
I C5H10 II C5H6 III C8H18 b. Hexametil-benzeno
Cicloalcano Cicloalcadieno Alcano c. Difenil-metano ou benzil-benzeno
H d. 1,1-difenil-propano
H2
H C C 88. B
C C
CH2 89.
C C IV C13H16 CH3 CH3
H2C C C

LIVRO DO PROFESSOR
Aromático
H2
1,2-dimetilbenzeno — CH3
H2C CH2
o-dimetilbenzeno
C
H2 CH3
CH3
83. a. CH3 1,3-dimetilbenzeno 1,4-dimetilbenzeno
CH3 m-dimetilbenzeno — CH3 p-dimetilbenzeno

90. A 91. D 92. C

CH2 — CH3 93. 06 (02 + 04)
b.
94. A 95. D 96. D
CH3
CH3 97. a. H
c. C2
CH3 metilciclopropano
H2C — C
CH3 H
H2
H C
C2H5 b. H2C — C — CH3
C2H5 H2C — C
d. H2C — CH2 H C — CH
3
metilciclobutano H2
etilciclopropano
C2H5
H H
c. H2C — C — CH3 H2C — C — CH3
e.
H2C — C — CH3 H3C — C — CH2
H H
C2H5 1,2-dimetilciclobutano 1,3-dimetilciclobutano

CH3 H2
C H CH3
f. C
H2C — C H
H C — CH H2C — C
3 H C — CH
3
84. D CH3 H2
isopropilciclopropano 1-etil-2-metilciclopropano
85. a. 1-isopropil-2-metilciclopropano
337

b. 3-etil-4-metilciclopenteno d. H2C — CH2 H CH3

C
CH3
c. H2C — C — CH3 H2C — C
PV2D-17-10

CH3
CH3 CH3 CH3
1,1-dimetilciclobutano 1,1,2-trimetilciclopropano
 98. C 99. E 100. E 117. E
GAB.

Módulo 6 118. A
101. C 104. C 107. C
CH3
102. A 105. E 108. A
119. a. H3C — C — CH3 Metil-propan-2-ol
QUÍMICA 133

103. A 106. C OH
109. 10 (02 + 08) Metil Carbinol Etil
b. H3C — CH — CH2 — CH3
110. A 111. C 112. B
OH
113. 06 (02 + 04) Butan-2-ol

114. A CH3
LIVRO DO PROFESSOR

115. B c. H3C CH3

OH
CH3 OH
116. a. H3C — C — CH2 — OH
d.
CH3
2,2-dimetil-propan-1-ol 120. A
b. — CH2 — OH

Álcool benzílico
338

PV2D-17-10