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Nº:

PROCEDIMENTO PR-0000.00-0000-970-GKY-003
CLIENTE: FOLHA:
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PROGRAMA:

ÁREA:

TÍTULO:

ABEMI Procedimento Geral de Comissionamento

ABEMI: PEC-1201.00
Anexo ao Comunicado no 30 / 8-1
Contrato:
Grupo de Trabalho
Resp.Técnico:
PETROBRAS/ENGENHARIA/ABEMI-ABCE
CREA Reg.:

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS


0 Emissão Inicial.

A Substituição do item 7.2 (Competência) por texto padrão e formatação do Procedimento.

Nota Sugestões e Comentários aos


Procedimentos, enviar para os e-mail’s:
procedimentos@abemi.org.br e
gteng@petrobras.com.br

REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H


DATA 30/11/09 26/08/10
PROJETO - -
EXECUÇÃO ABEMI ABEMI
VERIFICAÇÃO GTT 21 GTT 21
APROVAÇÃO GT GT
Nº REV.
PROCEDIMENTO PR-0000.00-0000-970-GKY-003 A
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TÍTULO:

Procedimento Geral de Comissionamento

Sumário
1 Objetivo .....................................................................................................................................................3

2 Aplicação ...................................................................................................................................................3

3 Documentos de Referência.......................................................................................................................3

3.1 Normas PETROBRAS.......................................................................................................................3

3.2 Normas Brasileiras - ABNT ...............................................................................................................3

3.3 Normas Internacionais e Estrangeiras..............................................................................................3

3.4 Outras Referências ...........................................................................................................................3

4 Atribuições e Responsabilidades ..............................................................................................................3

5 Termos, Definições e Siglas......................................................................................................................4

5.1 Termos e Definições .........................................................................................................................4

5.2 Siglas.................................................................................................................................................7

6 Palavras Chave .........................................................................................................................................7

7 Recursos ...................................................................................................................................................7

7.1 Recursos Humanos - Funções Envolvidas .......................................................................................7

7.2 Competência (Formação / Treinamento / Habilitação / Experiência) ...............................................7

7.3 Equipamentos, Ferramentas e Instrumentos....................................................................................7

8 Métodos Executivos ..................................................................................................................................8

8.1 Atividades do Processo de Comissionamento..................................................................................8

8.2 Fases do Processo de Comissionamento ......................................................................................10

8.2.1 Planejamento e Gestão do Comissionamento.............................................................................10

8.2.2 Preservação .................................................................................................................................11

8.2.3 Condicionamento .........................................................................................................................11

8.2.4 Pré-Operação & Partida...............................................................................................................12

8.2.5 Operação Assistida (Assistência a Pré-Operação & Partida) .....................................................13

8.3 Definição da Documentação de Comissionamento........................................................................13

8.4 Descrição das Atividades de Comissionamento.............................................................................14

9 Requisitos de Segurança, Meio Ambiente e Saúde ...............................................................................16

10 Registros ...............................................................................................................................................17

11 Anexos...................................................................................................................................................17
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Procedimento Geral de Comissionamento

1 Objetivo

Este Procedimento estabelece as condições e requisitos a serem seguidos na execução das atividades de
Comissionamento.

NOTA Estas ações devem ser adotadas pelas empresas associadas à ABEMI quando da
realização do Comissionamento visando à transferência dos sistemas para a PETROBRAS.

2 Aplicação

Este procedimento aplica-se aos contratos de Construção e Montagem firmados entre empresas
associadas à ABEMI-ABCE e a PETROBRAS/ENGENHARIA.

NOTA Caso seja preciso utilizar metodologia diferente de algum item deste Procedimento, deve ser
elaborada uma instrução de trabalho específica.

3 Documentos de Referência

3.1 Normas PETROBRAS

NOTA As normas relacionadas às atividades de comissionamento em itens das disciplinas


mecânica, tubulação, elétrica, instrumentação etc., serão referenciadas nos respectivos
procedimentos.

3.2 Normas Brasileiras - ABNT

NOTA Não foram identificadas normas brasileiras relacionadas à gestão do processo de


Comissionamento. As normas brasileiras relacionadas às atividades de comissionamento em
itens das disciplinas mecânica, tubulação, elétrica, instrumentação etc., serão referenciadas
nos respectivos procedimentos.

3.3 Normas Internacionais e Estrangeiras

As normas internacionais relacionadas às atividades de comissionamento em itens das disciplinas


mecânica, tubulação, elétrica, instrumentação etc., serão referenciadas nos respectivos procedimentos.

3.4 Outras Referências

NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;


NR-13 - Caldeiras e Vasos de Pressão;
Documentos do Projeto (especificações, desenhos etc.);
Documentos do Fabricante;
Diretriz Contratual - Anexo de Requisitos de Comissionamento;
Outras normas ou requisitos aplicáveis.

4 Atribuições e Responsabilidades

Grupo Técnico ABEMI/PETROBRAS (GT): Responsável pela emissão e atualização desse


Procedimento.
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PETROBRAS / ENGENHARIA - ABEMI: Responsável pela aprovação conjunta desse Procedimento.

5 Termos, Definições e Siglas

5.1 Termos e Definições

5.1.1 Unidade de Implementação de Empreendimento (UIE): Unidade organizacional da Engenharia


da PETROBRAS responsável pela implementação da instalação, representante do cliente final. É
responsável por receber os SOP da executante e transferi-los para o cliente final, a UN.

5.1.2 Unidade de Negócios (UN): Unidade organizacional responsável pelo ativo objeto da transferência.
É o cliente final.

5.1.3 Autorização de Teste de Funcionamento (ATF): Documento emitido pela UIE para a UN,
mediante a apresentação do CCM emitido pela Executante e lista de pendências não impeditiva, com o
objetivo de solicitar a liberação de área para a realização dos testes de funcionamento de um determinado
SSOP. A assinatura deste documento pela UN é pré-requisito para o início dos testes funcionais e das
atividades de Pré-Operação & Partida.

5.1.4 Comissionamento (Processo): É o conjunto estruturado de conhecimentos, práticas,


procedimentos e habilidades aplicáveis de forma integrada a uma instalação, visando torná-la operacional,
dentro dos requisitos de desempenho desejados, tendo como objetivo central assegurar a transferência da
instalação da Executante para o operador (UN) de forma rápida, ordenada e segura, certificando sua
operabilidade em termos de desempenho, confiabilidade e rastreabilidade de informações.

5.1.5 Completação Mecânica: É o marco que representa o término da Fase de Condicionamento de um


e a passagem para a fase seguinte. É representado pelo documento chamado CCM, que atesta a
conclusão da Completação Mecânica, sendo este a certificação da implantação de um item, malha ou
subsistema no qual todas as atividades de construção e montagem estão concluídas conforme o
referencial técnico aplicável. Onde a documentação necessária a Pré-Operação & Partida está atualizada
e disponível e a Ferramenta Informatizada de Comissionamento está atualizada em relação ao item,
malha ou subsistema envolvido. Após cada inspeção, é emitido um CCM, que, além de conter a descrição
geral das verificações realizadas, deve ter anexo um relatório de pendências não impeditivas
remanescentes. O saneamento destas pendências deve ser providenciado ate o final da fase de Pré-
operação & Partida do sistema. A emisão deste documento formaliza a transferência da custódia da
Executante para o UIE/UN do sistema / subsistema, não devendo permanecer a existência de itens
pendentes caracterizados como Impedidivas, porem não implica em transferência da unidade industrial.

5.1.6 Disciplinas: São os diferentes tipos de serviços de engenharia de projeto e construção, como por
exemplo: Civil, Tubulação, Mecânica, Elétrica, Instrumentação, Automação, Segurança, Operação,
Telecomunicações etc.

5.1.7 Folha de Verificação de Item (FVI): Registro que tem a finalidade de controlar e identificar
características próprias de cada item a ser comissionado. A FVI é assinada pela Executante e pela UIE e
posteriormente serve como o certificado de condicionamento do item, devendo ser incluída no data book
do SSOP.
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5.18 Folha de Verificação de Malha (FVM): Registro em forma de diagrama utilizado na fase de
pré-operação para controle e execução dos testes hidrostáticos de tubulação (malhas de tubulação), blank
test (malhas elétricas) e loop test (malhas de instrumentação). A FVM é assinada pela Executante e pela
UIE e posteriormente serve como o certificado de condicionamento da malha, devendo ser incluída no
data book do SSOP.

5.1.9 Inspeção de Recebimento: É caracterizada por uma inspeção de conformidade quantitativa e


qualitativa dos itens (equipamentos e componentes) recebidos no campo. As inspeções de recebimento
podem ser executadas tanto sobre itens isolados recebidos na obra quanto sobre skids (compostos
tipicamente por um equipamento principal e um conjunto de itens acessórios). É importante observar que
normalmente não está incluída na inspeção de recebimento a verificação de conformidade do produto final
com os desenhos e os requisitos da engenharia, que são escopo da inspeção de aceitação executada na
fábrica, antes do transporte.

5.1.10 Item Comissionável: Qualquer componente classificado como instrumento, equipamento,


acessório, tubulação, área ou loop de controle na função automação “tagueados”, que possam alterar
qualquer processo ou que esteja sujeito a inspeção por entidade governamental ou certificadora.
Manômetros e termômetros devem ser considerados consumíveis e não itens comissionáveis, a não ser
que eles estejam incluídos na Norma Brasileira NR-13.

5.1.11 Manual do Comissionamento: Manual elaborado na etapa de Planejamento e Gestão do


Comissionamento, consistindo no conjunto de documentos reunidos de forma a abranger o escopo
completo dos serviços, inclusive fabricantes de equipamentos e/ou subcontratadas. A inter-relação entre
Executante, Fabricantes e PETROBRAS no que concerne ao comissionamento, também deve ser
claramente explicitada neste Manual. Uma vez elaborado e aceito, o Manual é a regra principal para o
comissionamento, devendo ser mantido atualizado em relação às condições de realização desse trabalho.

5.1.12 Pasta de Sistema: Coletânea ordenada dos documentos de comissionamento relativos a um dado
SOP ou SSOP, tais como folhas de dados, FVI, FVM e certificados de completação mecânica. As pastas
devem ser emitidas no início do processo de condicionamento e se encerram com a inclusão do TTAS-2
respectivo. Essas pastas são produtos de entrega do comissionamento. Devem ser estruturados para
cada SSOP, a pasta será elaborada pela Executante e transferida junto com o SOP ou SSOP para a
UIE /UN quando da conclusão do escopo contratual..

5.1.13 Pendência: Qualquer desvio que afete a condição de plena operabilidade de um item, malha,
subsistema ou sistema, durante todas as fases do comissionamento.

a) Pendência Impeditiva - Pendência que enquanto não sanada compromete a operação de


um SOP, pois se existindo pode:
— (1) bloquear o prosseguimento do comissionamento do item, malha, subsistema ou
sistema envolvido,
— (2) colocar em risco a segurança das instalações e ou pessoas envolvidas ou
— (3) exigir a paralisação de instalações já em operação para sua correção.
b) Pendência Não Impeditiva - Pendência que não compromete a operação e segurança de
um SOP ou equipamento, se as atividades de comissionamento puderem prosseguir mesmo
na sua presença.

5.1.14 Rede de Precedência de Sistemas e Subsistemas: Seqüenciamento das atividades de


comissionamento baseada nos requisitos de ativação dos subsistemas e sistemas. É o documento mestre
de planejamento do comissionamento, especialmente durante o processo de pré-operação & partida. Esta
rede é inicialmente representada por um diagrama que apresenta a seqüência de pré-operação dos
sistemas / SSOP do empreendimento, levando-se em conta sua dependência funcional e a seqüência
lógica.
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5.1.15 Sistema Operacional (SOP): Conjunto integrado de equipamentos, malhas, instrumentos e


demais instalações adequadamente associados, capazes de efetuar uma função produtiva ou de apoio ao
processo, cujo funcionamento produz ou mantém uma determinada situação, processo, utilidade, ou
facilidade operacional em condição segura.

5.1.16 Subsistema Operacional (SSOP): Divisão de um SOP com capacidade de efetuar uma função
produtiva ou de apoio ao processo, cujo funcionamento produz ou mantém uma determinada situação,
processo, utilidade, ou facilidade operacional em condição segura.

5.1.17 Teste de Aceitação de Performance (TAP): É um dos Testes de Funcionamento de um


SOP/SSOP no qual é avaliado se o seu desempenho atende às especificações de projeto e às facilidades
operacionais de manutenção e de segurança, bem como os critérios de aceitação do teste. A conclusão
bem sucedida do conjunto de TAP dos SSOP que compõe o SOP possibilita a emissão do TTAS, e
assinala a entrada oficial do sistema na condição operacional.

5.1.18 Termo de Transferência e Aceitação de Sistemas (TTAS): Documento emitido pela UIE para a
UN, onde se oficializa a transferência de um SOP. A partir da assinatura deste documento a
responsabilidade total pelo SOP passa a ser da UN, entretanto este termo de transferência não exime a
(UIE / EXECUTANTE), seus fornecedores, subcontratados e terceiros de responsabilidades contratuais
e/ou civis. A constatação da existência de pendências durante um TAP pode levar a sua recusa
(pendências impeditivas) ou à sua aceitação provisória (pendências não impeditivas); no segundo caso, o
TTAS é provisório (TTAS1), sendo substituído pelo definitivo (TTAS2) quando todas as pendências
tiverem sido sanadas.

5.1.19 Testes de Certificação (Substitui o Termo Testes a Frio): Qualquer teste realizado na fase de
condicionamento trata-se de quaisquer testes, aferições e calibrações realizados em um item
comissionável ou malha podendo ter aplicação de energia elétrica, pneumática ou hidráulica (a injeção de
sinais para a execução de testes elétricos não caracteriza aplicação de energia). Os testes de certificação
são aplicáveis a itens de elétrica, mecânica, instrumentação e tubulação. Durante a etapa de
condicionamento os componentes de mecânica e tubulação estarão, em sua maioria, protegidos por
dispositivos ou fluidos de preservação, que devem ser mantidos até a pré-operação do SOP / SSOP.

5.1.20 Testes de Funcionamento (substitui o Termo Teste a Quente): Realizados na fase de


pré-operação & partida, consistindo de quaisquer testes ou verificações realizados em um item
comissionável, malha ou subsistema com aplicação de energia, fluidos ou passagem de produto, em
condições próximas ao regime de trabalho.

5.1.21 Executante: Empresa contratada pela UIE/UN para executar o contrato.

5.1.22 Termo de Recebimento Definitivo (TRD): Documento emitido pelo gerente do Contrato após o
seu término, contendo a aceitação dos serviços pela PETROBRAS e a quitação por parte da Contratada.
A partir da assinatura deste documento a responsabilidade total pelo objeto do contrato passa a ser da
PETROBRAS, entretanto este termo de transferência não exime a (UIE/EXECUTANTE), seus
fornecedores, subcontratados e terceiros de responsabilidades contratuais e/ou civil.
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5.2 Siglas

APR - Análise Preliminar de Risco;


AR - Análise de Risco;
AST - Análise de Segurança da Tarefa;
CCM - Certificado de Completação Mecânica;
DDSMS - Diálogo Diário de Segurança, Meio Ambiente e Saúde;
FISPQ - Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos;
PDRE - Plano Diretor de Resíduos e Efluentes;
PT - Permissão de Trabalho;
PTT - Permissão de Trabalho Temporária;
TTI - Termo de Transferência de Instalações.

6 Palavras Chave

— Comissionamento;
— Condicionamento;
— Operação Assistida;
— Partida;
— Pré-operação;
— Preservação;
— Sistema Operacional;
— Transferência.

7 Recursos

7.1 Recursos Humanos - Funções Envolvidas

a) Gerente / Coordenador de Comissionamento;


b) Engenheiro de Comissionamento;
c) Supervisor/Técnico;
d) Encarregado;
e) Entre outros, quando aplicável.

7.2 Competência (Formação / Treinamento / Habilitação / Experiência)

Para os Empreendimentos em geral, as atividades inerentes às funções que afetam a qualidade do


produto para a área de Comissionamento têm sua competência estabelecida com base em formação,
treinamento, habilidade e/ou experiência na função comprovada através de documentos legais,
prevalecendo às diretrizes do instrumento contratual.

7.3 Equipamentos, Ferramentas e Instrumentos

Os instrumentos devem estar calibrados e com seus respectivos certificados válidos, em conformidade
aos padrões de qualidade adotados no contrato e devem ter precisão compatível com as medições a
serem realizadas.
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8 Métodos Executivos

8.1 Atividades do Processo de Comissionamento

8.1.1 O processo de Comissionamento é um conjunto estruturado de conhecimentos, práticas,


procedimentos e habilidades aplicáveis de forma integrada a uma instalação, visando torná-la operacional,
dentro dos requisitos de desempenho desejados. O objetivo central do processo de comissionamento é
assegurar a transferência da instalação da Executante para o operador (UN) de forma rápida, ordenada e
segura, certificando sua operabilidade em termos de desempenho, confiabilidade e rastreabilidade de
informações. O Processo de Comissionamento tem como foco a operabilidade da instalação,
representado pela Figura 1.

Figura 1 - Foco a Operabilidade da Instalação

8.1.2 O Comissionamento é um dos macro-processos da implantação de um empreendimento,


estendendo-se desde o projeto executivo até a transferência da instalação para a operação, conforme
Figura 2.

Figura 2 - Projeto Executivo até a Transferência da Instalação

8.1.3 Detalhando o Processo de Comissionamento, conforme representado na Figura 3, é possível


visualizar suas etapas desde a contratação do empreendimento até a Operação.
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Figura 3 - Detalhando o Processo de Comissionamento

8.1.4 A gestão do processo de comissionamento consiste no conjunto de atividades desenvolvidas pela


UIE, desde o projeto executivo até a transferência ao cliente final (UN), visando agilizar a partida de forma
segura, com o pleno funcionamento do empreendimento no menor prazo possível.

8.1.5 O comissionamento registra e certifica o funcionamento de itens, equipamentos e sistemas,


identificando e solucionando as pendências, não conformidades, defeitos e falhas, quando existirem,
desde a fase de projeto até a transferência das instalações ao cliente final (UN).

8.1.6 A transferência das instalações das UIE para o cliente final (UN) deve ser ordenada e segura,
assegurando a confiabilidade operacional e a rastreabilidade das informações. As etapas do
comissionamento são evidenciadas através de testes de certificação, testes de funcionamento e testes de
aceitação de performance e registros.

8.1.7 Os principais registros entre as três partes envolvidas (Executante, UIE e UN) são: CCM e o TTAS,
TRD e TTI.

8.1.8 A partir da Fase de Condicionamento de cada SOP pode existir ou não, de acordo com o contrato,
um ou mais documentos celebrado entre a Executante e a UIE/UN, caracterizando a conclusão da fase e
definindo as responsabilidades de cada um na fase seguinte.

O Processo de Comissionamento deve prever e providenciar os recursos necessários para o treinamento


e fornecer os subsídios para o desenvolvimento das funções das equipes de Operação e Manutenção da
instalação conforme contrato. A Figura 4 descreve as principais atividades e documentos relativos ao
Processo de Comissionamento.
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Figura 4 - Principais Atividades e Documentos Relativos ao Processo

8.2 Fases do Processo de Comissionamento

8.2.1 Planejamento e Gestão do Comissionamento

O Planejamento do Comissionamento deve definir as diretrizes para as atividades de Comissionamento,


sendo dividido em duas fases: Planejamento de Gestão e Planejamento Executivo. O Planejamento de
Gestão tem por objetivo definir a organização, o planejamento e os meios de execução desta atividade no
projeto. Deve ser consolidado no Manual de Comissionamento a ser elaborado pela Executante, formado
pelos documentos gerados pelo Planejamento e pela Engenharia. O Planejamento Executivo elaborado
pela Executante deverá ter início após a emissão da Autorização de Serviço ou documento equivalente,
após a Reunião de Abertura de apresentação do Processo de Comissionamento.

a) diretrizes do planejamento:
— estruturar as atividades de gestão do processo de comissionamento, visando à
transferência da instalação para a UIE e UN;
— definir atribuições e responsabilidades dos participantes do planejamento e gestão do
comissionamento;
— elaborar o Manual de Comissionamento;
— elaborar documentos de planejamento necessários ao Processo de Comissionamento
elaborar os procedimentos das atividades de campo do comissionamento; configurar,
operar a Ferramenta Informatizada de Comissionamento;
— mobilizar e qualificar as equipes de comissionamento;
— coordenar o aprovisionamento de consumíveis de operação (1ª carga), sobressalentes e
ferramentas especiais;
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— coordenar o Controle de Energias Perigosas em conjunto com o UIE e UN;


— participar da elaboração das ARs necessárias às atividades;
b) nesta fase preliminar do comissionamento, são procedidas às análises de requisitos do
contrato, do projeto de engenharia e dos documentos de fornecedores e são estabelecidos os
seguintes documentos e atividades entre outros:
— elaboração do Manual de Comissionamento contendo a estrutura da documentação, as
responsabilidades dos envolvidos e o escopo do comissionamento;
— definição da Lista de Sistemas e Subsistemas em conjunto com a engenharia;
— elaboração dos procedimentos de Comissionamento que são aplicados nos respectivos
Sistemas e Subsistemas, contendo pré-requisitos, critérios de aceitação e utilidades /
insumos necessárias;
— elaboração da rede de precedência;
— alimentação dos dados de projeto nos softwares de gerenciamento de atividades e de
documentação de comissionamento;
— verificar a elaboração dos prontuários / dossiês da NR-13 e NR-10 em conjunto com a
Qualidade e Engenharia entre outros.

8.2.2 Preservação

Preservação é o conjunto de atividades a serem executadas em itens e/ou conjunto de itens


comissionáveis de um SOP com o objetivo de mantê-los nas condições em que foram recebidos na obra
até o início dos testes de funcionamento. A preservação, dos itens e equipamentos, inicia-se após o
recebimento dos itens na obra ou após a saída do item de seu fabricante onde aplicável, ou ainda
conforme definido em contrato. A Preservação se estende até o início dos testes de funcionamento do
item, quando o mesmo deverá ser preparado para operação. A partir daí as rotinas de preservação devem
ser substituídas pelas rotinas de manutenção.

a) Diretrizes da Preservação:
— assegurar a manutenção das condições de conservação dos itens comissionáveis de uma
instalação;
— assegurar as condições requeridas pelos fornecedores para manutenção da garantia dos
itens comissionáveis;
— executar e registrar as atividades de campo de preservação.

8.2.3 Condicionamento

8.2.3.1 Conjunto de atividades de preparação para energização e funcionamento dos itens, conjuntos de
itens (malhas), SSOP e SOP realizadas com o objetivo de levá-los até a fase de Pré-operação & Partida,
visando a CCM. Os serviços de condicionamento caracterizam-se por verificações, providências, ajustes,
testes de Certificação e simulação, executados a “frio” ou energizados sem carga e/ou pressurizados sem
fluído de operação definitiva, após a conclusão da fase de construção e montagem.

8.2.3.2 Esta fase engloba tipicamente as atividades de preservação, calibrações de válvulas e


instrumentos, inspeção física, blank test, testes de pressão de tubulações, limpeza, recomposição, testes
de estanqueidade, atendimento as normas regulatórias tais como NR-10 e NR-13 e testes de certificação
de malhas de potência, controle e comunicações.

a) Diretrizes do Condicionamento:
— assegurar as condições de entrada em funcionamento dos itens comissionáveis;
— assegurar as condições de recebimento e montagem dos itens comissionáveis;
— executar e registrar as atividades de campo de comissionamento.
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8.2.3.3 Esta fase tem como objetivo a certificação da Completação Mecânica realizada através de
inspeções, cujo objetivo é obter condições para iniciar a fase de Pré-operação & Partida dos
equipamentos, instrumentos, interligações, Sub Sistemas e sistemas operacionais (SOP’s).

8.2.3.4 Quando da emissão da CCM deve ser definido de acordo com o contrato as responsabilidades da
Executante, UIE e UN na fase seguinte.

8.2.3.5 As atividades de Condicionamento tem por objetivo avaliar, aferir, atestar a conformidade física
dos equipamentos, instrumentos e interligações, de modo a liberar os sistemas para a fase seguinte, em
relação às especificações técnicas de projeto e requisitos de QSMS.

8.2.3.6 Constituem atividades típicas desta fase, a verificação dos seguintes documentos entre outros:

a) testemunho e verificação dos Certificados de Testes hidrostáticos;


b) limpeza de tubulações;
c) eliminação de pendências impeditivas constatadas nesta fase;
d) Certificados de Calibração de instrumentos;
e) testes parciais de malhas;
f) testes de aterramento;
g) execução do preenchimento das FVIs e FVMs nos campos aplicáveis à montagem;
h) inspeção de cada sistema isoladamente;
i) prontuários NR-13 dos ítens requeridos;
j) Certificação de Conformidade das instalações com as normas aplicáveis;
k) emissão do CCM.

8.2.4 Pré-Operação & Partida

8.2.4.1 As atividades de Pré-Operação & Partida são executadas sobre itens, malhas, subsistemas e
SOP. A Pré-Operação é composta pelo conjunto de atividades executadas com o objetivo de realizar
verificações e testes nas condições de funcionamento do SOP. Esta etapa começa com a emissão e
assinatura da ATF entre a UIE e a UN, que tem como pré-requisito a assinatura do CCM, na etapa de
Condicionamento entre a Executante e a UIE/UN. A Partida é caracterizada pela realização dos testes
finais de performance, estendendo-se até a comprovação do atendimento às especificações de projeto.
Em função das relações de dependência entre SSOPs e SOPs, as atividades desta fase devem seguir
sua respectiva rede de precedência.

a) Diretrizes para a Pré-operação & Partida:


— garantir a segurança das atividades de Pré-Operação & Partida da instalação;
— assegurar a participação do cliente final (UN) nas atividades de Pré-Operação & Partida
da instalação;
— garantir treinamentos de operação e manutenção da instalação conforme contrato;
— assegurar o atendimento às condições de operabilidade da instalação;
— assegurar a entrega da documentação de operação e manutenção.

8.2.4.2 Após o término da fase de Pré-Operação & Partida de cada SOP pode existir ou não de acordo
com o contrato um documento celebrado entre a Executante e a UIE/UN, caracterizando a conclusão da
fase e definindo as responsabilidades de cada um na fase seguinte.
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8.2.5 Operação Assistida (Assistência a Pré-Operação & Partida)

8.2.5.1 A Operação Assistida tem início a partir da transferência para o operador do primeiro SOP com a
emissão do CCM, e encerra-se depois de transcorrido um período pré-estabelecido após o término da
transferência do último SOP para a UN. A Operação Assistida deve estender-se até o fim do prazo
contratual.

a) Diretriz para a Operação Assistida:


— apoiar a operação, visando à estabilidade e a segurança da Pré-operação, da Partida, da
Operação e da subida de produção da instalação.

8.2.5.2 A Etapa de Operação Asssitida compreende a operação pela UEI/UN dentro dos prazos
contratuais, com o apoio da Executante, visando a execução dos testes de desempenho e emissão do
Termo de Aceitação Final.

a) constituem atividades típicas desta fase:


— realização de testes de confiabilidade de sistemas em operação contínua;
— eliminação de pendências tipo B.

8.2.5.3 Após o término da fase de Operação Assistida pode existir ou não de acordo com o contrato um
documento celebrado entre a Executante e a UIE/UN, caracterizando a conclusão da fase e definindo as
responsabilidades após esta fase.

8.3 Definição da Documentação de Comissionamento

8.3.1 Manual do Comissionamento do Projeto

Documento de maior hierarquia do comissionamento que tem por objetivos definir e descrever:

a) o escopo do comissionamento - lista de sistemas (SOP) a serem comissionados e sua


respectiva divisão em subsistemas (SSOP) a Rede de Precedência de SOP/SSOP;
b) as responsabilidades dos envolvidos:
— UIE (aprovação e verificação do deste Plano de Comissionamento do Projeto);
— Executante (grupo de qualidade e do grupo de comissionamento) elaboração do
documento.

8.3.2 O Manual de Comissionamento deve conter, no mínimo, os documentos constantes na Tabela 1.


Nº REV.
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Tabela 1 - Documentos Mínimos Constantes no Manual de Comissionamento

Documento Conteúdo mínimo


Lista completa de produtos entregáveis, atividades
a serem realizadas e facilidades necessárias à
Matriz de Responsabilidades execução do projeto junto com a indicação de
responsabilidade por cada uma e em qual fase do
comissionamento a atividade deve ocorrer.
Cronograma contendo as datas e prazos previstos
de realização das principais atividades de
comissionamento. Este cronograma deve ser
Cronograma Geral de Comissionamento
integrado ao cronograma geral do Empreendimento
e devera estar estruturado por SOP e SSOP e
seguir a Rede de Precedência.
Documento básico de acompanhamento do avanço
EAP (Estrutura Analítica do Projeto) do das atividades e de controle de valores,
Comissionamento subdivididos conforme contrato e distribuídos no
tempo de acordo com o Cronograma Geral.
Lista contendo todos os documentos que são
Lista de Documentos do gerados pelo comissionamento ou para uso dele
Comissionamento como: Procedimentos, Lista de SOP e SSOP, rede
de prioridade etc.
Identificação e descrição dos SOP e SSOP que
Lista de SOP e SSOP
compõem a unidade.
Diagrama que apresente a seqüência de entrada
em operação dos SOP e SSOP que compõem a
Rede de Precedência
unidade, levando-se em conta sua dependência
funcional e a seqüência lógica de partida.
Documento que define as atividades de
preservação a serem executadas contendo os Tipo
Plano de Preservação
de atividades, periodicidade e rotinas a serem
executadas.
Deve conter as necessidades de energia elétrica e
Listas de Necessidades de Utilidades utilidades para execução do comissionamento bem
como o período em que deve estar disponível.
Deve conter medidas de segurança visando
proteger os funcionários durante os testes dos
Plano de Gestão de Energias componentes da unidade, deve estar em sintonia
com o Sistema de Permissão de trabalho da
Unidade.
Deve ser elaborado de acordo com as condições
Plano de Treinamento contratuais e deve estipular a quantidade de turmas,
tipo de treinamento e quando são executados.
Deve conter a relação de fornecedores, pessoal e
Plano de Assistência Técnica equipamentos com período e quantidade
necessários a atender o comissionamento;
Deve conter Histograma e organograma alem de
Plano de Mobilização descrição de como será a estratégia de ataque aos
serviços de comissionamento.

8.4 Descrição das Atividades de Comissionamento

8.4.1 Os serviços de comissionamento da unidade devem ser identificados e definidos já na fase de


elaboração do projeto executivo e/ou na fase inicial de construção e montagem eletromecânica, antes,
portanto do início efetivo dos serviços de campo das disciplinas.
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8.4.2 Cabe à Executante elaborar um Manual do Comissionamento, que contem a estratégia para a
execução das atividades de comissionamento, sob o aspecto de documentação e de execução. A
execução das atividades aplicáveis aos diferentes sistemas, em cada fase deve estar de acordo com as
diretrizes técnicas e compatíveis com as prioridades de partida dos SOP e SSOP (rede de precedência).

8.4.3 A documentação de comissionamento deve ser confeccionada de forma que atenda as diferentes
etapas do comissionamento (ver macro-fluxo na Figura 3 acima) e deve comprovar a evolução do
comissionamento e a funcionalidade dos sistemas (CCM, ATF, TTAS-1, TTAS-2, TRD etc.).

8.4.4 A preparação dos Procedimentos de Comissionamento deve levar em conta as exigências do


CONTRATO e seus Anexos, práticas reconhecidas de engenharia, práticas de boa indústria, padrões
existentes, a experiência do Executante, recomendações do Contratante, fornecedores e Entidades
Classificadoras.

8.4.5 Para realizar as atividades de Comissionamento, devem estar disponíveis todos os recursos
necessários tais como materiais, consumíveis, produtos químicos para limpeza, lubrificantes, primeiros
óleos de enchimento, peças sobressalentes (incluindo elementos de filtro), energia elétrica e de
iluminação, combustível, óleo hidráulico, gás inerte, ar comprimido, água doce, equipamento de combate
a incêndios, ferramental necessário, instrumentos bem como a força de trabalho para supervisionar o
serviço, incluindo assistência técnica do fornecedor que seja necessária.

8.4.6 Os procedimentos de teste para cada SOP/SSOP (TAP) devem ser completados e devem incluir,
como mínimo, o seguinte: normas técnicas, instruções, folhas de dados, desenhos, livros de registro a
serem seguidos, parâmetros a serem medidos, simulações a realizar, valores máximo e mínimo
permitidos, instalação temporária de instrumentos e utilitários e mão-de-obra especializada requerida para
a realização dos testes.

8.4.7 A Executante deve elaborar documentos técnicos (exemplo: P&ID) com as identificações dos SOP
fixando o limite de bateria de cada SOP, de SSOP, contendo: identificação de linhas, equipamentos,
instrumentos e quadro resumo de todos os itens que compõem o SSOP.

8.4.8 A Executante deve elaborar as FVI dos serviços de campo, aplicável a cada item comissionável
(equipamentos, instrumentos e componentes), que compõe as unidades e interligações.

8.4.9 A Executante deve elaborar as FVM caracterizando-se os serviços de campo, aplicável a cada
malha, identificando as interligações (elétricas, de instrumentação, eletrônicas, hidráulicas, pneumáticas e
de tubulações, telecomunicações, automação).

8.4.10 A Executante deve elaborar os procedimentos ou planos específicos para as atividades de


comissionamento.

8.4.11 A Executante deve elaborar os relatórios específicos de todas as atividades a serem efetuadas nas
fases do comissionamento.
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8.4.12 A Executante deve usar um Sistema Informatizado (software) definido no contrato (pode ser
fornecido pela UIE/UN) destinado ao gerenciamento das atividades de Comissionamento exigido para
cada sistema. Este software deve gerenciar as informações dos itens comissionáveis, contendo
informações de identificação do item e histórico das atividades de comissionamento a que foi submetido,
inclusive a preservação. Cada item comissionável é identificado por um TAG e vinculado a um SSOP e
SOP aos quais pertence e é caracterizado por um conjunto padronizado de dados técnicos, de acordo
com sua natureza. À medida que o comissionamento evolui, todas as atividades efetuadas sobre aquele
item (ou SSOP ou SOP) devem ser registradas, juntamente com os respectivos resultados.

9 Requisitos de Segurança, Meio Ambiente e Saúde

9.1 Todos os profissionais envolvidos nas atividades a executar devem estar capacitados e treinados nos
aspectos de SMS relacionados.

9.2 Antes de iniciar os trabalhos, verificar os procedimentos de SMS específicos.

9.3 Todas as atividades de serviços devem ser precedidas de APR; AST e o Levantamento de Impactos
Ambientais das atividades a serem desenvolvidas.

NOTA 1 Verificar a necessidade de PT ou PTT.


NOTA 2 Em caso de mudanças de pessoas, materiais, equipamentos e ou processos, revisar a APR e
a AST.
NOTA 3 Sinalizar e isolar a área de desenvolvimento da atividade quando esta oferecer riscos.

9.4 Diariamente, antes do início da atividade, deve ser realizado o DDSMS focado nas atividades do dia,
preferencialmente incidentes relativos aquelas atividades e registrá-los.

9.5 As ferramentas e equipamentos a serem utilizados devem ser inspecionados diariamente e devem
estar em bom estado de conservação, antes de iniciar as atividades.

9.6 Verificar se os acessos, andaimes e iluminação são suficientes e adequados ao trabalho, assim como
os trabalhos em paralelo (simultâneas e/ou sobrepostas) não oferecem riscos à segurança.

9.7 Utilizar os EPCs e EPIs necessários e indicados para a execução dos serviços e seguir sempre as
orientações de SMS.

9.8 As sobras de materiais, peças e ferramentas devem ser recolhidas no término da jornada diária de
trabalho (ou no término da atividade), deixando a área limpa e em ordem. A segregação dos resíduos
gerados deve ser realizada através da coleta seletiva, conforme prescrito no PDRE da empresa.

9.9 Para utilização de produtos químicos, disponibilizar e atender a FISPQ e armazenar adequadamente
conforme disposições indicadas.

9.10 Em caso de acidentes (segurança e meio ambiente), comunicar imediatamente a supervisão e


proceder de acordo ao Plano de Emergência da obra.
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10 Registros

Não há Registros neste Procedimento.

11 Anexos

Não há Anexos neste Procedimento.

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