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Nº:

PROCEDIMENTO PR-0000.00-0000-970-GKY-019
CLIENTE: FOLHA:
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PROGRAMA:

ÁREA:

TÍTULO:
Condicionamento - Teste de Transformador
ABEMI
de Potência a Seco
ABEMI: PEC-1201.15
Anexo ao Comunicado no 30 / 8-16 Contrato:
Grupo de Trabalho PETROBRAS-ABEMI-ABCE Resp.Técnico:
CREA Reg.:

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

0 Emissão inicial.

Nota Sugestões e Comentários aos


Procedimentos, enviar para os e-mail’s:
procedimentos@abemi.org.br e
gteng@petrobras.com.br

REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H


DATA 29/04/2013
PROJETO -
EXECUÇÃO ABEMI
VERIFICAÇÃO GTT 21 e 08
APROVAÇÃO GT
Nº REV.
PROCEDIMENTO PR-0000.00-0000-970-GKY-019 0
FOLHA
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TÍTULO:
Condicionamento - Teste de Transformador de
Potência a Seco

Sumário
1 Objetivo .....................................................................................................................................................4

2 Aplicação ...................................................................................................................................................4

3 Documentos de Referência.......................................................................................................................4

3.1 Normas PETROBRAS.......................................................................................................................4

3.2 Normas Brasileiras - ABNT ...............................................................................................................4

3.3 Normas Internacionais e Estrangeiras..............................................................................................4

3.4 Outras Referências ...........................................................................................................................4

4 Atribuições e Responsabilidades ..............................................................................................................5

4.1 Comissionamento..............................................................................................................................5

4.2 Controle de Qualidade ......................................................................................................................5

4.3 SMS...................................................................................................................................................5

5 Termos, Definições e Siglas......................................................................................................................5

5.1 Termos e Definições .........................................................................................................................5

5.2 Siglas.................................................................................................................................................5

6 Palavras Chave .........................................................................................................................................6

7 Recursos ...................................................................................................................................................6

7.1 Recursos Humanos - Funções Envolvidas .......................................................................................6

7.2 Competência (Formação / Treinamento / Habilitação / Experiência) ...............................................6

7.3 Equipamentos, Ferramentas e Instrumentos....................................................................................6

8 Métodos Executivos ..................................................................................................................................7

8.1 Preparação para Teste .....................................................................................................................7

8.2 Relação de Testes e Verificações a serem Executados ..................................................................7

8.3 Execução dos Testes ........................................................................................................................8

8.3.1 Medição da resistência de isolamento: ......................................................................................8

8.3.2 Polaridade.................................................................................................................................11

8.3.3 Relação de Transformação ......................................................................................................12

8.3.4 Resistência Ôhmica dos Enrolamentos ...................................................................................13

8.4 Critérios de Aceitação dos Testes ..................................................................................................15


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8.4.1 Critérios de Aceitação da Resistência de Isolamento..............................................................15

8.4.2 Critérios de Aceitação da Polaridade .......................................................................................15

8.4.3 Critérios de Aceitação do Erro da Relação de Transformação................................................15

8.4.4 Critérios de Aceitação da Resistência do Enrolamento ...........................................................16

8.5 Verificações Durante a Energização...............................................................................................16

9 Requisitos de Segurança, Meio Ambiente e Saúde ...............................................................................16

10 Registros ...............................................................................................................................................17

11 Anexos...................................................................................................................................................17
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1 Objetivo

Este Procedimento estabelece as condições e requisitos a serem seguidos na execução das atividades de
Teste de Transformadores a Seco.

2 Aplicação

Este procedimento aplica-se às atividades de Construção e Montagem nos contratos firmados no âmbito
da PETROBRAS/ETM.

NOTA Caso seja preciso utilizar metodologia diferente de algum item deste Procedimento, deve ser
elaborada uma instrução de trabalho específica.

3 Documentos de Referência

NOTA No caso de indicação de revisão da norma diferente da revisão do contrato deve prevalecer à
revisão constante do contrato, salvo acordo entre a PETROBRAS e a empresa contratada.

3.1 Normas PETROBRAS

Não há Normas PETROBRAS neste Procedimento.

3.2 Normas Brasileiras - ABNT

ABNT NBR 5356 - Transformadores de Potência - Parte 1 - Generalidades;


ABNT NBR 5363 - Invólucros à Prova de Explosão;
ABNT NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
ABNT NBR 5416 - Aplicação de Cargas em Transformadores de Potência;
ABNT NBR 10295 - Transformadores de Potência Secos;
ABNT NBR 13297 - Recebimento, Instalação e Manutenção de Transformadores de Potência Secos.

3.3 Normas Internacionais e Estrangeiras

Não há Normas Internacionais e Estrangeiras neste Procedimento.

3.4 Outras Referências

Procedimento Geral de Comissionamento - PEC-1201.00;


Documentos do Projeto (especificações, desenhos etc.);
Documentos do Fabricante;
Diretriz Contratual - Anexo de Requisitos de Comissionamento;
Relatório dos Ensaios Anteriores (Ensaios de Fábrica);
Desenhos Esquemáticos Unifilar, Trifilar e Funcional e Dados de Placa;
NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade.
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4 Atribuições e Responsabilidades

4.1 Comissionamento

a) supervisionar o cumprimento das atividades de acordo com os requisitos deste procedimento;


b) administrar os recursos necessários para a realização dos testes;
c) coordenar o treinamento deste procedimento aos técnicos e envolvidos nos testes elétricos;
d) gerenciar o fluxo de documentação requerido para a realização dos testes e dos certificados
resultantes junto à FIC.

4.2 Controle de Qualidade

a) acompanhamento e assinatura dos relatórios de testes;


b) verificação de conformidade e tratamento conforme o sistema de gestão.

4.3 SMS

a) levantamento de aspectos e impactos e de perigos e riscos das atividades realizadas;


b) acompanhamento de atividades;
c) elaboração da APR onde requerido;
d) comunicação e sinalização de área, onde necessário;
e) realização de treinamentos SMS aplicáveis à área de eletricidade.

5 Termos, Definições e Siglas

5.1 Termos e Definições

As terminologias e definições estão contempladas no Procedimento Geral de Comissionamento


PEC-1201.00.

5.2 Siglas

APR - Análise Preliminar de Risco;


AST - Análise de Segurança da Tarefa;
DDSMS - Diálogo Diário de Segurança, Meio Ambiente e Saúde;
EPC - Equipamentos de Proteção Coletiva;
EPI - Equipamento de Proteção Individual;
FIC - Ferramenta de Integração e Comissionamento;
FISPQ - Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos;
PDRE - Plano Diretor de Resíduos e Efluentes;
PT - Permissão de Trabalho;
PTT - Permissão de Trabalho Temporária;
SCMD - Sistema de Controle e Monitoramento a Distancia;
SMS - Segurança, Meio Ambiente e Saúde;
TC - Transformador de Corrente;
TTR - Testador de Relação de Transformação entre Espiras;
V - Voltagem;
Vac - Voltagem em Corrente Alternada.
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6 Palavras Chave

— Condicionamento;
— Elétrica;
— Transformador.

7 Recursos

7.1 Recursos Humanos - Funções Envolvidas

a) Coordenador / Gerente de Comissionamento;


b) Supervisor/Encarregado;
c) Executante;
d) Ajudante;
e) Técnico de SMS;
f) Entre outros, quando aplicável.

7.2 Competência (Formação / Treinamento / Habilitação / Experiência)

Para os Empreendimentos em geral, as atividades inerentes às funções que afetam a qualidade do


produto para a área de Comissionamento têm sua competência estabelecida com base em formação,
treinamento, habilidade e/ou experiência na função comprovada através de documentos legais,
prevalecendo às diretrizes do instrumento contratual.

7.3 Equipamentos, Ferramentas e Instrumentos

Os recursos (equipamentos, ferramentas e instrumentos) que se fizerem necessários, devem ser


disponibilizados pela contratada e devem ser utilizados racionalmente de forma a garantir a execução dos
serviços, com o objetivo de atingir a produtividade requerida.

Os instrumentos devem estar calibrados e com seus respectivos certificados válidos, em conformidade
aos padrões de qualidade adotados no contrato e devem ter precisão compatível com as medições a
serem realizadas.

Nota A lista descrita abaixo não é exaustiva.

7.3.1 Instrumentos

a) megôhmetro eletrônico escalas de 500 V a 5 000 V;


b) polarímetro;
c) testador de relação de transformação entre espiras (TTR);
d) ponte de Wheatstone;
e) termo-higrômetro;
f) termômetro de contato ou infravermelho;
g) década de resistência (quando aplicável);
h) gerador de milivoltagem (quando aplicável);
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7.3.2 Ferramentas

a) jogo de chaves apropriadas para conexão e desconexão dos cabos de ligação das buchas
e/ou ligações do primário e secundário;
b) torquímetro 0-150 Nm para reaperto dos parafusos das conexões reconectadas, após
execução de todos os testes;

7.3.3 Acessórios

Extensão com tomadas, aproximadamente 30 m com fio duplo, paralelo, seção de 2,5 mm2 em
alimentação de 127 Vac ou 220 Vac.

8 Métodos Executivos

8.1 Preparação para Teste

O equipamento a ser analisado deve ter suas ligações externas desconectadas, tanto para o enrolamento
primário, como para o enrolamento secundário, a fim de se evitar interferências externas ao equipamento
a ser ensaiado.

8.2 Relação de Testes e Verificações a serem Executados

8.2.1 Os transformadores a seco de distribuição são submetidos aos seguintes testes:

a) medição da resistência de isolamento entre primário x massa, primário x secundário e


secundário x massa;
b) confirmação da polaridade;
c) testar a relação de transformação dos transformadores em todas as posições do comutador
de derivações em carga, utilizando TTR;
d) medição da resistência ôhmica dos enrolamentos com o comutador na posição de maior tap.

NOTA Após a verificação da relação de transformação e medição da resistência dos enrolamentos,


o comutador deve ter o tap ajustado na posição de projeto.

8.2.2 Os transformadores a seco de distribuição são submetidos às seguintes verificações se aplicáveis:

a) verificar o relé de temperatura, quando houver, utilizando década de resistência padrão para
sensores tipo PT-100, ou geradores de milivoltagem quando o elemento primário for
termopar;
b) verificar o ajuste dos instrumentos de medição, proteção e sinalização;
c) verificação da continuidade dos circuitos auxiliares de proteção, medição e sinalização;
d) quando houver relé de temperatura parametrizar neste os valores de alarme, ventilação
forçada e desligamento conforme especificação do fabricante, simular a atuação destes
ajustes;
e) verificação do sentido de rotação dos ventiladores do sistema de ventilação forçada dos
transformadores;
f) verificar a simulação da operação de todas as proteções, observando comando, sinalização,
alarme e proteção;
g) verificação da medição da resistência de isolamento dos seguintes itens, se aplicáveis:
circuitos auxiliares de proteção, medição e sinalização; e motores de ventiladores;
h) verificar os testes dos TCs das saídas das buchas;
i) verificar os testes dos motores do sistema de ventilação forçada;
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j) verificar a parametrização e os testes de todos os relés de proteção em acordo com Estudo
de Seletividade e Manual do Fabricante. Testar interface com o SCMD;
k) confrontar os dados de placa do transformador com documentos do fabricante;
l) verificar os testes do painel de controle e proteção do transformador.

8.2.3 Os transformadores a seco de Iluminação são submetidos aos seguintes testes:

a) medição da resistência de isolamento entre primário x massa, primário x secundário e


secundário x massa;
b) confirmação da polaridade;
c) testar a relação de transformação dos transformadores em todas as posições do comutador
de tap, utilizando TTR;
d) medição da resistência ôhmica dos enrolamentos com o comutador na posição de maior tap;

NOTA Após a verificação da relação de transformação e medição da resistência dos enrolamentos, o


comutador deve ter o tap ajustado na posição de projeto.

8.2.4 Os transformadores a seco de iluminação são submetidos às seguintes verificações se aplicáveis:

a) após a verificação da relação de transformação e medição da resistência dos enrolamentos,


o comutador deve ter o tap ajustado na posição de projeto;
b) testar o relé de temperatura, quando houver, utilizando década de resistência padrão para
sensores tipo PT-100, ou geradores de milivoltagem quando o elemento primário for
termopar;
c) quando houver relé de temperatura parametrizar neste os valores de alarme, ventilação
forçada e desligamento conforme especificação do fabricante, simular a atuação destes
ajustes;
d) simulação da operação de todas as proteções, observando comando, sinalização, alarme e
proteção;
e) confrontar os dados de placa do transformador com documentos do fabricante;
f) testar o painel de controle e proteção do transformador.

8.3 Execução dos Testes

8.3.1 Medição da resistência de isolamento:

a) o executante deve observar no equipamento de teste (megôhmetro) os bornes L, E e G, que


chamaremos de Line, Earth e Guard respectivamente;
b) o executante deve observar também no transformador os bornes H1, H2 e H3 (H0 se houver)
que chamaremos "Alta" e os bornes X1, X2 e X3 (X0 se houver) que chamaremos "Baixa";
c) o executante utiliza escala de 500V ou 1000V para o enrolamento de menor tensão e 5 000 V
para o de maior tensão;
d) conforme ABNT NBR 13297 os valores dielétricos encontrados são convertidos a
temperatura de 75 ºC conforme mapa de gráficos de correção de temperatura.

NOTA 1 Observar que a tensão de teste do megôhmetro nunca deve ser superior ao nível de isolação do
transformador.
NOTA 2 Os esquemas de testes de isolação apresentados a seguir são demonstrativos de como deve
ser a ligação do megôhmetro aos terminais do transformador.
NOTA 3 Após cada medição da resistência de isolamento, o executante dever descarregar o megômetro,
antes de fazer a troca de ligações no equipamento ensaiado.
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8.3.1.1 "ALTA" contra a "BAIXA"

a) o executante promove um curto circuito nos terminais da ALTA H1, H2 e H3 (H0 se houver)
onde conecta o cabo Line, e também os terminais da BAIXA onde conecta o cabo "Earth" e o
cabo "Guard" conecta à carcaça ou ao skid do núcleo aterrado;
b) o executante aciona o megômetro e toma as leituras em escala adequada de 15 s em 15 s
até o primeiro minuto e de minuto em minuto até a estabilização da leitura para um máximo
de 10 min.

NOTA O executante calcula os índices de absorção e polarização.

leitura de 60 s
Índice de absorção
leitura de 30 s

leitura de 10 min
Índice de polarização
leitura de 1 min

Figura 1 - Esquema de Teste - “Alta contra a Baixa”

8.3.1.2 “ALTA” contra “TERRA"

a) com os terminais de ALTA H1, H2 e H3 (H0 se houver) foram submetidos a curto circuito o
executante conecta o cabo “Line", conecta também o cabo “Earth” à carcaça ou ao skid do
núcleo aterrado e o cabo “Guard” aos terminais de BAIXA X1, X2 e X3 (X0 se houver)
submetidos a curto circuito;
b) o executante aciona o megôhmetro e toma as leituras em escala adequada de 15 s em 15 s,
até o primeiro minuto e de minuto em minuto até a estabilização da leitura para um máximo
de 10 min.
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NOTA O executante calcula os índices de absorção e polarização.

leitura de 60 s
Índice de absorção
leitura de 30 s

leitura de 10 min
Índice de polarização
leitura de 1 min

Figura 2 - Esquema de Teste - “Alta contra Terra”

8.3.1.3 "BAIXA” contra a “TERRA"

a) com os terminais de BAIXA X1, X2 e X3 (X0 se houver) foram submetidos a curto circuito o
executante conecta o cabo "Line", conecta também o cabo "Earth" à carcaça ou ao skid do
núcleo aterrado e o cabo "Guard" aos terminais da ALTA;
b) H1, H2 e H3 (H0 se houver) quando submetidos a curto circuito;
c) o executante aciona o megômetro e toma as leituras em escala adequada de 15 s em 15 s,
até o primeiro minuto e de minuto em minuto até a estabilização da leitura para um máximo
de 10 min.
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NOTA O executante calcula os índices de absorção e polarização.

leitura de 60 s
Índice de absorção
leitura de 30 s

leitura de 10 min
Índice de polarização
leitura de 1 min

Figura 3 - Esquema de Teste - “Baixa contra a Terra”

8.3.2 Polaridade

Neste ensaio o executante deve analisar o diagrama vetorial do transformador e conhecer previamente o
funcionamento do polarímetro.

8.3.2.1 Testando Polaridade

a) o executante deve observar as cores dos cabos do polarímetro e verificar que a polaridade
dos cabos é referente a vermelho com vermelho e preto com preto, desta forma o ponteiro do
indicador desloca no sentido horário o que está correto, invertendo-se as cores, ou seja,
vermelho com preto e preto com vermelho o ponteiro indicador desloca no sentido
anti-horário o que está incorreto;
b) o executante deve observar no diagrama vetorial do transformador o sentido correto das
bobinas correspondentes entre ALTA e BAIXA.
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Enrolamento de AT Enrolamento de BT

H2 X2

X1 X0

H1 H3

X3

Sentido arbitrado de AT Sentido correspondente no BT

H2 p/ H1 X2 p/ X0

Exemplo

Para transformadores de ligação DELTA - ESTRELA a polaridade das bobinas são:


H3-H1 x X0-X1, H1-H2 x X0-X2 e H2-H3 x X0-X3

Figura 4 - Teste de Polaridade

8.3.3 Relação de Transformação

a) neste ensaio, o executante deve previamente conhecer o equipamento de teste. O


executante deve observar as marcações de polaridade do TTR (os cabos finos para o
enrolamento de maior tensão e os cabos grossos para o enrolamento de menor tensão);
b) deve também observar o diagrama vetorial do transformador e calcular o valor da relação
prevista.
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Tabela 1 - Ligação de Transformadores

Relação a calcular para


Ligação de transformadores Ligação para medidas
coincidir com a medida
Dados do fabricante
Os enrolamentos de mesmo índice são Condição Terminais
paralelos; ficando a marcação no início dos inicial de usados na RE N1 RT V1
N2 V2
enrolamentos. ligação ligação
H2 X2
H1 H 2 V1
Sem usar H1, H2 X1 X 2
o neutro X1 X2 V2
X1 X0

H1 H 2 N1 V1 3
H1 H3 Usando o X1 X 0
X3 neutro N2 V2

H2 X2
H1 H 2 N1 3 V1
Sem usar X1 X 2
o neutro N2 V2
H1 H0

H1 H 0 N1 V1 3
X1 X3 Usando o X1 X 2
H3 neutro N2 V2

8.3.3.1 Testando com TTR

a) o executante aciona o instrumento até zerar o galvanômetro do mesmo, variando os valores


nos diais de ajuste, da esquerda para a direita;
b) para TTR trifásico o executante deve observar o tipo de diagrama vetorial do transformador
e verificar no manual do TTR o número correspondente a este tipo de ligação, digitar no
TTR e dar start, o valor da relação aparecerá no display do instrumento.

8.3.4 Resistência Ôhmica dos Enrolamentos

a) o executante deve ajustar e zerar a ponte WHEATSTONE. Deve conectar os cabos da


ponte nos terminais dos enrolamentos conforme diagrama vetorial do transformador
selecionar a escala e fazer a medição;
b) buscar os valores nos “diais” da esquerda para a direita, procurando equilibrar a ponte.
Antes de desconectar os cabos da ponte é necessário travar o galvanômetro, antes mesmo
de soltar o botão de acionamento;
c) o executante deve medir a resistência da "ALTA" entre H1 e H2, H2 e H3 e por último H3 e
H1.
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H2

R R
12 23

H1 H3
R
13

Figura 5 - Resistência Ôhmica

8.3.4.1 A resistência da “BAIXA” entre X1 e X0, X2 e X0 e por último X3 e X0.

X2 X3

R
02
R
03

X0

R
01

X1

Figura 6 - Resistência da “Baixa”

8.3.4.2 O executante aciona o instrumento para a medida no galvanômetro igual a zero. Se não estiver
conseguindo zerar o galvanômetro, é necessário observar a boa conexão dos cabos nos terminais do
transformador observando também a polaridade no diagrama vetorial.

Observação importante:

Todos os valores medidos devem ser corrigidos para a temperatura de 20ºC empregando-se a seguinte
fórmula:

§t  K ·
Rt ¨ s ¸:
¨ tT  K ¸
© ¹
RS
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Onde:

Rs = Resistência do enrolamento corrigido para 20ºC;


Rt = Resistência do enrolamento medida à temperatura do ensaio;
ts = 20ºC;
tT = Temperatura do enrolamento quando realizado o ensaio;
K = Constante característica do material do enrolamento - para cobre K = 234,5.

8.4 Critérios de Aceitação dos Testes

8.4.1 Critérios de Aceitação da Resistência de Isolamento

8.4.1.1 A resistência de isolamento deve ser considerada valor satisfatório quando o menor valor
encontrado Ri >= 2 Mȍ /kV da classe de isolação do transformador, referido à temperatura ambiente de
75°C.

8.4.1.2 Para índices de absorção e polarização conforme Tabela abaixo:

Tabela 2 - Condições do Isolamento

Condições do isolamento Absorção Polarização


Perigoso - <1,0
Pobre <1,10 <1,5
Duvidoso 1,10 a 1,25 1,5 a 2,0
Regular 1,25 a 1,40 2,0 a 3,0
Bom 1,40 a 1,60 3,0 a 4,0
Excelente >1,60 >4,0

8.4.2 Critérios de Aceitação da Polaridade

A polaridade deve estar em acordo com o diagrama vetorial do transformado.

8.4.3 Critérios de Aceitação do Erro da Relação de Transformação

O transformador deve ter um percentual de erro de relação que deve ser igual ou menor de acordo com as
características do transformador em conformidade com as especificações de fabricante e ou testes de
fábrica.

Para calcular-se o erro é dada a seguinte fórmula:

Rn  Re
ERRO % x 100
Rn

Onde:

Rn = é a relação nominal de placa;


Re = é a relação encontrada, ou seja, medida com o TTR.
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8.4.4 Critérios de Aceitação da Resistência do Enrolamento

8.4.4.1 A resistência do enrolamento deve ser considerada satisfatória quando os valores encontrados
comparados com os valores dos relatórios do fabricante, não apresentar uma diferença superior a 20 %
do valor do fabricante a uma temperatura de 20 °C.

8.4.4.2 Quando não for possível a comparação com resultados do fabricante, a comparação deve ser
feita com os valores de outros enrolamentos de características semelhantes, prevalecendo o mesmo
percentual.

8.5 Verificações Durante a Energização

Antes e durante a energização devem ser realizados os seguintes procedimentos:

a) verificação da posição do comutador de tapes que deve estar conforme especificado em


projeto;
b) medição da resistência de isolamento conforme item 8.3.1;
c) verificação dos ajustes e monitoramento da temperatura no relé de temperatura;
d) leitura das tensões primária e secundária dos transformadores no voltímetro dos painéis,
após energização;
e) observação do nível de ruído após a energização;
f) observação das primeiras 24 horas de funcionamento em vazio, atentando para as
recomendações do fabricante. Não constando anormalidades se deve a liberação para
operação com carga.

9 Requisitos de Segurança, Meio Ambiente e Saúde

9.1 Todos os profissionais envolvidos nas atividades a executar devem estar capacitados e treinados nos
aspectos de SMS relacionados.

9.2 Antes de iniciar os trabalhos, verificar os procedimentos de SMS específicos.

9.3 Todas as atividades de serviços devem ser precedidas de APR; AST e o Levantamento de Impactos
Ambientais das atividades a serem desenvolvidas.

NOTA 1 Verificar a necessidade de PT ou PTT.


NOTA 2 Em caso de mudanças de pessoas, materiais, equipamentos e ou processos, revisar a APR e
a AST.
NOTA 3 Sinalizar e isolar a área de desenvolvimento da atividade quando esta oferecer riscos.

9.4 Diariamente, antes do início da atividade, deve ser realizado o DDSMS focado nas atividades do dia,
preferencialmente incidentes relativos aquelas atividades e registrá-los.

9.5 As ferramentas e equipamentos a serem utilizados devem ser inspecionados diariamente e devem
estar em bom estado de conservação, antes de iniciar as atividades.

9.6 Verificar se os acessos, andaimes e iluminação são suficientes e adequados ao trabalho, assim como
os trabalhos em paralelo (simultâneas e/ou sobrepostas) não oferecem riscos à segurança.
Nº REV.
PROCEDIMENTO PR-0000.00-0000-970-GKY-019 0
FOLHA
17 de
17
TÍTULO:
Condicionamento - Teste de Transformador de
Potência a Seco

9.7 Utilizar os EPCs e EPIs necessários e indicados para a execução dos serviços e seguir sempre as
orientações de SMS.

9.8 As sobras de materiais, peças e ferramentas devem ser recolhidas no término da jornada diária de
trabalho (ou no término da atividade), deixando a área limpa e em ordem. A segregação dos resíduos
gerados deve ser realizada através da coleta seletiva, conforme prescrito no PDRE da empresa.

9.9 Para utilização de produtos químicos, disponibilizar e atender a FISPQ e armazenar adequadamente
conforme disposições indicadas.

9.10 Em caso de acidentes (segurança e meio ambiente), comunicar imediatamente a supervisão e


proceder de acordo ao Plano de Emergência da obra.

10 Registros

Não há Registros neste Procedimento.

11 Anexos

Anexo A - Certificado de Teste de Transformador de Distribuição a Seco


Anexo B - Certificado de Teste de Transformador a Seco de Iluminação

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