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PROCEDIMENTO

1.1.1.1 QPR-5400.00-0000-980-O4B-509
CLIENTE: FOLHA
G&E/UO-AGN/APITB 1 de 19
PROGRAMA:
COMPLEXO PETROQUÍMICO DO RIO DE JANEIRO
ÁREA:
GERAL
TÍTULO:

SRGE/SI-III/UTR3
PGRSS – PLANO DE GERENCIAMENTO NP-1
DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE UTR3/CMSEL
RAZÃO SOCIAL: CONTRATO:
OENGENHARIA LTDA 5900.0111865.19.2
RESPONSÁVEL TÉCNICO/REG. ÓRGÃO DE CLASSE: NR. CONTRATADA:

RODRIGO ARAÚJO/CREA MG0000097737D -

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS


0 EMISSÃO ORIGINAL

REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H


DATA 26/09/2019
PROJETO ACTEMIUM
EXECUÇÃO SALOMÃO
VERIFICAÇÃO REGINALDO
APROVAÇÃO R. ARAÚJO
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE A PETROBRAS N-381 REV. L
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ÍNDICE

1 OBJETIVO ........................................................................................................................ 3
2 APLICAÇÃO ..................................................................................................................... 3
3 TERMOS DE DEFINIÇÕES .............................................................................................. 3
4 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA .................................................................................. 5
5 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES ....................................................................... 5
6 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ...................................................................................... 6
7 GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE ............................... 11
8 MEDIDAS PREVENTIVAS E CORRETIVAS DE CONTROLE INTEGRADO DE
INSETOS E ROEDORES ...................................................................................................... 17
9 AÇÕES A SEREM ADOTADAS EM SITUAÇÃO DE EMERGENCIA E ACIDENTES .... 17
10 AÇÕES REFERENTES AOS PROCESSOS DE PREVENÇÃO DE SAÚDE DO
TRABALHADOR.................................................................................................................... 17
11 TREINAMENTO E CONSCIENTIZAÇÃO ....................................................................... 18
12 AVALIAÇÃO DE EFICÁCIA ............................................................................................ 18
13 REVISÕES...................................................................................................................... 18
14 REGISTROS ................................................................................................................... 19
15 ANEXOS ......................................................................................................................... 19
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1 OBJETIVO
Este plano tem como objetivo estabelecer as diretrizes e informações para o correto
manejo, transporte e disposição final dos resíduos de serviços de saúde gerados
pela Actemium, prevenindo ações adversas, no intuito de minimizar seus impactos
ambientais negativos.

2 APLICAÇÃO
Este Plano se aplica a Actemium, vinculada ao CNPJ 21.471.093/0006-17, atuando
no Contrato 5900.0111865.19.2. – Firmado entre esta e a PETRÓLEO BRASILEIRO
S/A, representada pelo Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, situado no
Município de Itaboraí, Estado do Rio de Janeiro.
No contrato serão realizadas as atividades de conclusão dos escopos
remanescentes das subestações seccionadora 25140 (345 kV), principal 5142
(345/138 kV) blindada em SF6, distribuição 5151 (138/34,5 kV), distribuição 5154
(138/13,8 kV), distribuição 5156 (138/34,5 kV) e distribuição 5157 (138/34,5 kV),
lançamento e interligação dos cabos isolados da linha de transmissão em 345 kV
entre a SE-25140 e SE-5142, fornecimento de bens (inclusive sobressalentes) e
prestação de serviços de verificação da consistência da documentação do projeto
executivo, complementação do projeto executivo, bem como a verificação e
adequação das instalações e bens existentes, construção civil, montagem
eletromecânica e comissionamento (preservação, condicionamento, pré-operação,
partida e operação assistida); conclusão do escopo remanescente do sistema PASE
(Proteção e Automação do Sistema Elétrico), compreendendo os serviços de
elaboração de estudos elétricos, desenvolvimento, integração e comissionamento
necessários a implantação de redes de IEDs (Intelligent Electrical Devices);
implementação do sistema de Sincronismo e Controle de Geração, compreendendo
os serviços de montagem eletromecânica e comissionamento.

3 TERMOS DE DEFINIÇÕES

RSS: Resíduos de Serviços de Saúde.


Resíduos de Serviços de Saúde: são os resíduos produzidos pelas atividades de
unidades de serviços de saúde (hospitais, ambulatórios, postos de saúde etc.).
Incluem os resíduos infectantes (classe A) como culturas, vacinas vencidas, sangue
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e hemoderivados, tecidos, órgãos, perfurocortantes, animais contaminados, fluídos


orgânicos; os resíduos especiais (classe B), rejeito radioativo, resíduos
farmacêuticos e resíduos químicos; e os resíduos comuns (classe C), das áreas
administrativas, das limpezas de jardins, etc.
Gerador: Empresa que em razão de sua atividade nos canteiros de obras do
COMPERJ, produzem resíduos de serviços de saúde.
Transporte Interno: Consiste no traslado dos resíduos dos pontos de geração até
local destinado ao armazenamento temporário.
Transporte Externo: Consiste no traslado dos resíduos do armazenamento
temporário nos canteiros, até a unidade de tratamento ou disposição final.
Manejo: O manejo dos RSS é entendido como a ação de gerenciar os resíduos em
seus aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração até a disposição final.
Segregação: Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua
geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado
físico e os riscos envolvidos.
Acondicionamento: Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos
ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A
capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a
geração diária de cada tipo de resíduo.
Identificação: Consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos
resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto
manejo dos RSS.
Armazenamento Temporário: Consiste na guarda temporária dos recipientes
contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração,
visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre
os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para coleta externa.
Destinação Final: Consiste na aplicação de método, técnica ou processo que
modifique as características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou
eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de dano ao meio
ambiente.
QSMS: Qualidade, Segurança, Meio Ambiente, Saúde.
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4 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

• Lei 12305/10 - Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos.


• ANVISA Resolução RDC nº 306/2004.Proposta de regulamento técnico sobre
diretrizes gerais para procedimento de manejo de resíduos de serviços de saúde.
• CONAMA Resolução nº 358/2005 – Dispõe sobre o tratamento e a disposição
final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências.
• RESOLUÇÃO INEA Nº 50 DE 27 DE FEVEREIRO DE 2012- Estabelece
Procedimentos para elaboração de Plano de Gerenciamento de Resíduos de
Serviço de Saúde (PGRSS).

5 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES

RESPONSÁVEIS
(RACI)
Responsável Técnico pelo

Supervisor / Encarregado
Gerente de Contrato

Demais funcionários
Equipe de SMS

Transportador
ATRIBUIÇÕES
Programa

Receptor

Garantir os recursos para implementação das normas e instruções


R
operacionais estabelecidas neste plano;
Executar os serviços de gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde
R
gerados pela Actemium;
Aprovar este plano; R A

Prover recursos para efetivar a implantação e manutenção deste plano; R A

Elaborar, implementar e manter este plano; R R

Ministrar treinamentos para toda força de trabalho; R


Identificar e registrar os desvios, elaborando posteriormente plano de ação
R R
para tratamento;

Seguir as instruções descritivas deste plano; R R R R


R
Emitir os manifestos de transporte de resíduos online no sistema do INEA; R
Sugerir melhorias;
R R R R R R
R
Atender a convocação e participar dos treinamentos/DDSMS R
R
Informar qualquer desvio que possa causar danos ao meio ambiente. R R R R R
R
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RESPONSÁVEIS
(RACI)

Responsável Técnico pelo

Supervisor / Encarregado
Gerente de Contrato

Demais funcionários
Equipe de SMS

Transportador
ATRIBUIÇÕES

Programa

Receptor
Informar qualquer desvio que possa causar danos ao meio ambiente. R R R R R
R
Disponibilizar coletores adequados para o armazenamento temporário para
I R
os resíduos de serviços de saúde;
Programar antecipadamente a coleta dos resíduos de serviços de saúde
I R
sempre que houver necessidade;
Realizar o transporte externo (a partir da área de armazenamento temporário
R
da Actemium);
Realizar o tratamento e disposição final dos resíduos de serviços de saúde,
R
de acordo com legislações vigentes;
Possuir e apresentar as licenças e autorizações ambientais, emitidas pelos
I R R
órgãos competentes.
Emitir os Manifestos de transporte de resíduos; R
Legenda: RACI
R: Responsável pela execução da atividade;
A: Responsável pela aprovação da atividade;
C: Deve ser consultado;
I: Deve ser informado.

6 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES


6.1 Identificação do Gerador

Nome OENGENHARIA Ltda

CNPJ: 21.471.093/0001-02

00247203600-17
Inscrição
Estadual:

VIA EXPRESSA, 3850 SALA 3A - CONTAGEM MG


Endereço
(Matriz): CEP 32.370-485

CONCLUSÃO DOS ESCOPOS REMANESCENTES


DAS SUBESTAÇÕES SECCIONADORA 25140
Escopo (345 kV), PRINCIPAL 5142 (345/138 kV) BLINDADA
Contratual EM SF6, DISTRIBUIÇÃO 5151 (138/34,5 kV),
DISTRIBUIÇÃO 5154 (138/13,8 kV),
DISTRIBUIÇÃO 5156 (138/34,5 kV) E
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DISTRIBUIÇÃO 5157 (138/34,5 kV), LANÇAMENTO


E INTERLIGAÇÃO DOS CABOS ISOLADOS DA
LINHA DE TRANSMISSÃO EM 345 kV ENTRE A
SE-25140 E SE5142, FORNECIMENTO DE BENS
(INCLUSIVE SOBRESSALENTES) E PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS DE VERIFICAÇÃO DA
CONSISTÊNCIA DA DOCUMENTAÇÃO DO
PROJETO EXECUTIVO, COMPLEMENTAÇÃO DO
PROJETO EXECUTIVO, BEM COMO A
VERIFICAÇÃO E ADEQUAÇÃO DAS
INSTALAÇÕES E BENS EXISTENTES,
CONSTRUÇÃO CIVIL, MONTAGEM
ELETROMECÂNICA E COMISSIONAMENTO
(PRESERVAÇÃO, CONDICIONAMENTO, PRÉ-
OPERAÇÃO, PARTIDA E OPERAÇÃO
ASSISTIDA); CONCLUSÃO DO ESCOPO
REMANESCENTE DO SISTEMA PASE
(PROTEÇÃO E AUTOMAÇÃO DO SISTEMA
ELÉTRICO), COMPREENDENDO OS SERVIÇOS
DE ELABORAÇÃO DE ESTUDOS ELÉTRICOS,
DESENVOLVIMENTO, INTEGRAÇÃO E
COMISSIONAMENTO NECESSÁRIOS A
IMPLANTAÇÃO DE REDES DE IEDS
(INTELLIGENT ELECTRICAL DEVICES);
IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE
SINCRONISMO E CONTROLE DE GERAÇÃO,
COMPREENDENDO OS SERVIÇOS DE
MONTAGEM ELETROMECÂNICA E
COMISSIONAMENTO; NECESSÁRIOS AO
ESCOPO PERTENCENTE AO PROJETO
INTEGRADO ROTA 3 (PIR3), NO ÂMBITO DA
PRGE/IP-RJ.

Nº 5900.0111865.19.2
Contrato

COMPERJ - Rodovia Estadual RJ-116 - Km 5,2 -


Endereço
Acesso A-1, s/n, Complemento Sambaetiba - Zona
Contratual
Urbana do 4º Distrito de Itaboraí – RJ
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6.2 Considerações Gerais


O Gerenciamento dos Resíduos de Saúde deverá possuir as seguintes etapas bem
definidas: segregação, acondicionamento, armazenamento temporário, coleta,
transporte e destinação final.
Todas as operações de manuseio, armazenamento, transporte e disposição final de
resíduos de serviços de saúde, devem ser executadas de acordo com este plano e
estar em conformidade com a legislação vigente.
A Actemium será responsável pela segregação, acondicionamento em recipientes
específicos (coletores de cor branca e caixas Descarpack), transporte interno e
externo, armazenamento temporário e disposição final dos RSS.
Os resíduos de serviços de saúde gerados pela Actemium serão quantificados e
rastreados mensalmente através do formulário FOR – Gerenciamento,
Rastreamento e Inventário de Resíduos e Efluentes, e o mesmo será revisado
sempre que houver necessidade.
A segregação será realizada conforme descrição abaixo:

6.2.1 GRUPO A
Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas
características, podem apresentar risco de infecção.

• A1
Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos
biológicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos
ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência,
inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de manipulação
genética.
Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou
certeza de contaminação biológica por agentes classe de risco 4, microrganismos
com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença
emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de
transmissão seja desconhecido.
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Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por


contaminação ou por má conservação, ou comprazo de validade vencido, e aquelas
oriundas de coleta incompleta.
Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos,
recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo
sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.
• A2
Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais
submetidos a processos de experimentação com inoculação de microrganismos,
bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem
portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de
disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anatomopatológico ou
confirmação diagnóstica.
• A3
Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais
vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou
idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e
não tenha havido requisição pelo paciente ou familiares.
• A4
Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados.
Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de
equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares.
Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e
secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos
de conter agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica
e risco de disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente que se
torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja
desconhecido ou com suspeita de contaminação com príons.
Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro
procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo.
Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não
contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.
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Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de


procedimentos cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos ou de confirmação
diagnóstica.
Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais
não submetidos a processos de experimentação com inoculação de microrganismos,
bem como suas forrações.
Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão.
• A5
Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfuro cortantes ou escarificantes e
demais materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com
suspeita ou certeza de contaminação com príons.

6.2.2 GRUPO B
Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde
pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de
inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade.
Produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos;
imunossupressores; digitálicos; imunomoduladores; anti-retrovirais, quando
descartados por serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de
medicamentos ou apreendidos e os resíduos e insumos farmacêuticos dos
Medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizações.
Resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo metais
pesados; reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por
estes.
Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores).
Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas
Demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR 10.004 da
ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos).

6.2.3 GRUPO C
Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham
radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados nas
normas do CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista.
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Enquadram-se neste grupo os rejeitos radioativos ou contaminados com


radionuclídeos, provenientes de laboratórios de análises clínicas, serviços de
medicina nuclear e radioterapia, segundo a resolução CNEN-6.05.

6.2.4 GRUPO D
Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao
meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.
Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de
vestuário, resto alimentar de paciente, material utilizado em antissepsia e
hemostasia de venóclises, equipo de soro e outros similares não classificados como
A1;
Sobras de alimentos e do preparo de alimentos;
Resto alimentar de refeitório;
Resíduos provenientes das áreas administrativas;
Resíduos de varrição, flores, podas e jardins;
Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde.

6.2.5 GRUPO E
Materiais perfuro cortantes ou escarificantes, tais como: Lâminas de barbear,
agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas
diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e
lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório
(pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares

7 GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

7.1 Manejo

O manejo dos RSS é entendido como a ação de gerenciar os resíduos em seus


aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração até a disposição final:
contemplando as seguintes etapas descritas nos próximos itens.
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7.2 Segregação e coleta


Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo
com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos
envolvidos.
Os principais objetivos de segregação são:
• Minimizar a contaminação de resíduos considerados comuns;
• Possibilitar o tratamento específico para cada categoria de resíduo;
• Diminuir os custos no manejo dos resíduos;
• Reciclar ou reaproveitar parte dos resíduos comuns (Grupo D);
• Reciclar ou reaproveitar parte dos resíduos comuns do Grupo D (através da
utilização da coleta seletiva e adoção da Resolução CONAMA 257/2001).
A segregação no canteiro da Actemium será realizada da seguinte forma:
A geração e segregação dos RSS serão realizados exclusivamente no setor de
Medicina e Saúde Ocupacional, sendo de responsabilidade do mesmo a gestão
deste resíduo.
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Os resíduos de saúde dos grupos A e E, serão depositados nos respectivos


coletores dispostos no setor de Saúde Ocupacional, para posterior envio ao local de
armazenamento temporário de RSS.

Exemplos de coletores disponibilizados na área de serviços de saúde.

NOTA: A correta segregação dos resíduos de saúde é de responsabilidade da


Actemium, o qual deverá atentar para os tipos de resíduos gerados.

7.3 Acondicionamento
Os resíduos de serviços de saúde deverão ser acondicionados em sacos ou
recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A
capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a
geração diária de cada tipo de resíduo.
Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em saco constituído de material
resistente a ruptura e vazamento, impermeável, respeitando os limites de peso de
cada saco, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento.
Os sacos devem ser contidos em recipientes sejam constituídos de material lavável,
resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de
abertura sem contato manual, com cantos arredondados e que sejam resistentes ao
tombamento;
Os resíduos perfuro cortantes devem ser acondicionados em recipientes tipo
descarpack, rígido e que evitem o contato externo com agulhas ou demais objetos
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perfurantes.
As informações abaixo devem nortear o acondicionamento dos resíduos de serviço
de saúde gerados pela Actemium.

7.4 Transporte Interno


O transporte interno, do ponto de geração até o armazenamento temporário é de
responsabilidade do gerador dos RSS.
O transporte interno de resíduos deve ser realizado atendendo roteiro previamente
definido e em horários não coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos e
medicamentos, períodos de visita ou de maior fluxo de pessoas ou de atividades,
sendo ao fim do dia.
O recipiente para o transporte interno deve ser constituído de material rígido, lavável,
impermeável, provido de tampa articulada ao próprio corpo do equipamento, cantos
e bordas arredondados, e serem identificados com o símbolo correspondente ao
risco do resíduo neles contidos, de acordo com a resolução ANVISA RDC 306.
Devem ser providos de rodas revestidas de material que reduza o ruído.
O transporte interno será realizado com contenedor específico e identificado,
conforme figura a seguir:
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Contenedor para o transporte interno de RSS.

NOTA: Se a geração de RSS for em pequena quantidade, os resíduos serão


transportados no próprio saco em que for acondicionado, mediante o uso dos EPIs e
por profissional devidamente treinado na limpeza e conservação do ambulatório,
exceto os resíduos perfuro cortantes que serão acondicionados e transportados em
caixas descarpack.

A periodicidade do transporte interno do ponto de geração até o local destinado ao


armazenamento temporário de RSS, será definida pelo setor de saúde da Actemium

7.5 Armazenamento Temporário


O armazenamento temporário de RSS deverá ter pisos e paredes lisas e laváveis,
sendo o piso ainda resistente ao tráfego dos recipientes coletores. Deve possuir
ponto de iluminação artificial e área suficiente para armazenar, no mínimo, dois
recipientes contentores.
O armazenamento temporário de RSS deverá ser identificado “SALA DE
RESÍDUOS”.
No armazenamento temporário não é permitida a retirada dos sacos de resíduos de
dentro dos recipientes ali estacionados, sendo também proibida a disposição de
sacos sobre o piso.
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7.6 Coleta e Transporte Externo


Coleta e transporte externo consistem na remoção dos RSS do armazenamento
temporário até a unidade de tratamento ou disposição final, utilizando-se técnicas
que garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade
dos trabalhadores, da população e do meio ambiente, devendo estar de acordo com
as orientações dos órgãos de limpeza urbana.
A coleta só será realizada, mediante programação antecipada que deverá ser feita
pelo setor de Saúde Ocupacional, ao setor de meio ambiente.
A coleta e transporte externo dos resíduos de serviços de saúde serão realizados
por empresa subcontrata e devidamente licenciada e autorizada pelos órgãos
competentes.
A Coleta deverá proceder da seguinte maneira:
• Durante o trajeto entre o abrigo e o veículo coletor, os sacos plásticos não
podem ser apoiados ou entrar em contato com o chão ou outras superfícies;
• O coletor não pode manusear ou tocar outros objetos ou superfícies com a
mesma luva usada para manusear os sacos plásticos e contentores;
• Ao final, o coletor deve verificar se houve eventual derramamento de resíduos e
tomar as providências cabíveis;
• Os responsáveis pela coleta devem garantir que os resíduos sejam acomodados
de modo a garantir a integridade física das embalagens.
Nenhuma carga de Resíduo de Serviços de Saúde não poderá ser retirada da
Actemium sem a devida documentação, sendo ela: certificado/registro de coleta do
transportador e MTR de resíduos. Será exigido ainda para fins de controle junto a
Segurança Patrimonial a emissão da Autorização de Entrada e Saída de Materiais e
Equipamentos (AESME).
A emissão do manifesto de transporte de resíduos (em 2 vias), será de
responsabilidade da equipe de Meio Ambiente da Actemium.
O controle e recebimento do certificado de destinação final será realizado pela
Actemium, sendo as informações atualizadas no FM-O4B-980-501 - Gerenciamento,
Rastreamento e Inventário de Res. e Efluentes.
A empresa subcontratada que realizara a coleta e o transporte externos dos
resíduos de serviços de saúde, deverão apresentar check list do veículo, ostentar a
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simbologia para o transporte rodoviário e estar portando todos os EPIs específicos


necessários para a atividade.

7.7 Destinação Final


Os resíduos de RSS gerados pela Actemium terão os seguintes tratamentos e
disposição final:
Os resíduos de serviços de saúde classes A, D e E serão destinados para
tratamento de desinfecção e posterior disposição final em aterro sanitário
devidamente licenciado e autorizado pelos órgãos ambientais competentes.
Os resíduos de serviços de saúde classe B serão destinados para serem
coprocessados em empresa devidamente licenciada pelos órgãos ambientais
competentes, com exceção dos medicamentos que deverão ser encaminhados para
processos de incineração.

8 MEDIDAS PREVENTIVAS E CORRETIVAS DE CONTROLE INTEGRADO DE


INSETOS E ROEDORES
Como medidas preventivas e corretivas, a Actemium realizará o controle de pragas e
vetores em todo o canteiro mensalmente, ou sempre que se fizer necessário. A
empresa prestadora do serviço é devidamente licenciada e autorizada pelos órgãos
competentes, a qual após a realização dos serviços faz a emissão do certificado e
ordem de serviço com atividades realizadas e prazo de validade.

9 AÇÕES A SEREM ADOTADAS EM SITUAÇÃO DE EMERGENCIA E


ACIDENTES
Em casos de emergências ou acidentes deverá ser seguido o PRE-0111865-980-
O4B-001 PRE - Plano de Resposta a Emergências.

10 AÇÕES REFERENTES AOS PROCESSOS DE PREVENÇÃO DE SAÚDE DO


TRABALHADOR
As pessoas envolvidas com o Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde
devem ser submetidas a exames: Admissional; Periódico; Periódico de retorno ao
trabalho; Mudança de função e demissional, conforme estabelecido no CMS-
0111865-980-O4B-001 - PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional, que deve ser mantido pela empresa.
As medidas de higiene e segurança permitem que o pessoal envolvido no Plano de
Gerenciamento dos Resíduos de Serviço de Saúde – PGRSS, além de proteger sua
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própria saúde, possam desenvolver com maior eficiência seu trabalho, conhecer o
cronograma de trabalho, sua natureza e responsabilidade, assim como, o risco a que
estará exposto.
Para que os serviços possam ser executados os colaboradores devem:
• Estar em perfeito estado de saúde, não ter problemas com gripes leves nem
pequenas feridas na mão ou no braço;
• Iniciar seu trabalho já devidamente protegido pelo equipamento pessoal – EPI’s
(luva em PVC – cano longo, máscara, óculos, avental impermeável, bota em PVC –
cano longo) para o caso de acidente com resíduos químicos;
• Não comer, não fumar, nem mastigar qualquer produto durante o manuseio dos
resíduos;
• Retirar-se do local caso sinta náuseas;
• Ter sempre sacos de reserva para uso imediato quando do rompimento para não
deixar restos no chão;
• Descartar imediatamente as luvas em caso de ruptura;

11 TREINAMENTO E CONSCIENTIZAÇÃO

A força de trabalho envolvida diretamente com o gerenciamento de resíduos de


serviços de saúde deve ser treinada e mantida sob educação continuada para as
atividades de manejo de resíduos, incluindo a sua responsabilidade com higiene
pessoal, dos materiais e dos ambientes.

12 AVALIAÇÃO DE EFICÁCIA
A avaliação da eficácia deste procedimento será realizada através de verificações
periódicas in loco e o cumprimento das legislações aplicadas, com o objetivo de
verificar a conformidade da execução da gestão dos resíduos, de acordo com o
descrito neste procedimento e identificar eventuais necessidades de melhoria.

13 REVISÕES
Este plano será revisado toda vez que:
• Houver alteração nas legislações aplicáveis;
• Houver alteração nos processos operacionais;
• For identificada a necessidade de mudança através de alguma ferramenta de
gestão;
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• Houver alteração do responsável da área;

14 REGISTROS
Não aplicável.

15 ANEXOS
ANEXO I – Conselho Federal de Enfermagem
ANEXO II – ART – Anotação de Responsabilidade Técnica

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