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MINA DE BAUXITA

PARAGOMINAS
TÍTULO Nº HYDRO PÁGINA
HSE
NHY-A5007-RT-533BP-68- 1 / 27
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0002-R3
EXECUÇÃO DE SERVIÇOS PRELIMINARES E DE Nº (CONTRATADA) REV.
SUPRESSÃO VEGETAL
ENCARRETAMENTO E DESENCARRETAMENTO COM A 4600010707 0
CARRETA PRANCHA

REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO CONSTRUÇÃO H - CANCELADO
F - CONFORME
COMPRADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 B EMISSÃO INICIAL ERICK RAMON RAMON NILTON 20/10/22


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ÍNDICE

1. OBJETIVO 3

2. APLICAÇÃO 3

3. REFERÊNCIA 3

4. DEFINIÇÕES UTILIZADAS NESTE PROCEDIMENTO 4

5. RESPONSABILIDADE 6

6. RECURSOS 8

7. PROCEDIMENTO 8

8. REQUISITOS DE HSE 22

9. ANEXOS 23
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1. OBJETIVO
Este procedimento tem como objetivo estabelecer os critérios para execução dos serviços de
Movimentação de Cargas em geral.

2. APLICAÇÃO
Este procedimento é aplicável na “Execução de serviços Preliminares e de Supressão Vegetal
para a implantação dos Projetos desenvolvidos pela GEPRO (Gerência de Projetos de Capital)
na HYDRO PARAGOMINAS, a ser implementado na faixa do mineroduto entre o último flange
da Estação de Bombeamento 2 (PS2) no km 116,2 do mineroduto nas coordenadas (N:
9.738.938,771/ E: 818.449,806), no município de Tomé-Açu/PA e finda no km 145 nas
coordenadas (N: 9.759.247,872/ E: 798.845,839), município de Acará/PA”..
3. REFERÊNCIA
• Contrato nº.: 4600010707.

• AUS-A5006-RT-533BP-01-2000 – Requisição Técnica de Construção e Montagem


• Norma NBR ISO 9001:2015 – Sistemas de Gestão da Qualidade – Requisitos.
• Norma NBR ISO 14001:2015 – Sistemas de Gestão Ambiental – Requisitos com
orientações para uso.
• Norma OHSAS 18001:2007 – Occupational health and safety management systems –
Requirements.
• INS 18.005 – Movimentação de Carga.
• INS 18.013 – Operação de Equipamentos Móveis.
• Manuais de Fabricantes de Equipamentos e de Cabos de Aço (CIMAF).
• ABNT NBR 15637-1 – Cintas têxteis para elevação de cargas — Parte1: Cintas planas
manufaturadas, com fitas tecidas com fios sintéticos de alta tenacidade formados por
multifilamentos.
• ABNT NBR 15637-2 – Cintas têxteis para elevação de cargas — Parte 2:
Cintas tubulares manufaturadas, com fitas tecidas com fios sintéticos de alta tenacidade
formados por multifilamentos.
• ABNT NBR 6489 – Prova de carga direta sobre terreno de fundação.
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4. DEFINIÇÕES UTILIZADAS NESTE PROCEDIMENTO.


• Acessórios de movimentação: Qualquer dispositivo utilizado na movimentação de
carga, situado entre a carga e o cabo de elevação, tais como: moitões, estropos, manilhas,
cesto suspenso, balança, grampos, destorcedores, olhais de suspensão, cintas, ganchos,
soquetes dentre outros.
• Capacidade da máquina: Capacidade de carga obtida na tabela de carga do fabricante
ou Display do guindaste, que depende da configuração de trabalho, ou seja, o comprimento da
lança, raio de carga e contrapeso a serem adotados na operação, necessários para operação.
• Capacidade nominal da máquina: Capacidade máxima indicada pelo fabricante
(Tabelas, Gráficos, informações técnicas etc.) para uma determinada configuração, ou seja,
comprimento da lança, raio de carga e contrapeso definidos pelas normas de fabricação da
máquina e homologados pelos fabricantes.
• Carga: Todo e qualquer corpo, objeto de içamento, movimentação e lançamento em
determinado ponto nas áreas operacionais.
• Carga Especial: Todo e qualquer corpo, objeto de movimentação, que se enquadre em:
a) Carga inflamável, tóxica ou radioativa;
b) A atividade envolver sérios riscos para as instalações
c) Operações que envolver o uso simultâneo de 2 ou mais guindastes.
• Taxa de utilização do equipamento: Razão entre a carga bruta e a capacidade de
içamento e/ou Hidráulica do equipamento de movimentação de carga na configuração em
uso.
• Fator de segurança da operação: É a razão entre a capacidade bruta de içamento do
equipamento de movimentação de carga na configuração em uso e a carga bruta.
• Içamento crítico: Toda operação de movimentação de carga e condição de operação,
que se enquadre em pelo menos uma das situações abaixo:
d) Içamento a partir de 10 (dez) toneladas;
e) Quando o peso total da carga exceda 75% da capacidade do equipamento;
f) Operações com movimentação de uma carga por dois ou mais equipamentos:
g) Içamento de carga de geometria complexa (ou cargas assimétricas de grande volume);
h) Movimentação de cargas próximo de redes elétricas de baixa, média ou alta tensão.
• Luffing Jib e Jibs: Acessório que acopla à ponta da lança para montagem de peças
em grandes raios e alturas.
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• Lingada: Conjunto de estropo(s) com manilha(s) utilizado para amarrar a carga ao


gancho.
• Manilhas: Peças de aço forjado (Grau T: Alta Resistência), utilizadas nas conexões
necessárias entre cabos de aços e cintas.
• Mets: Peças “Modulares” fabricadas com aços e madeira resistente e moduladas para
servir de base de posicionamento e nivelamento do guindaste, melhorando a distribuição das
tensões (Pressão= tf/m²) sobre o terreno.
• Moitão: Conjunto monobloco com polias e gancho (com trava / “clip” - duplo ou
simples), ligado aos cabos de içamento do guindaste onde serão colocados de maneira correta
os cabos, estropos etc., que fazem a conexão guindaste x peça / equipamento.
• Moitão Principal: É o de maior capacidade, conforme tabela do guindaste. Utilizado
com ou sem destorcedor (Tornel Giratório), suspenso pelo cabo de carga.
• Moitão secundário: É o de menor capacidade, também denominado como “Gancho
Bola” conforme tabela do guindaste. Utilizado com ou sem destorcedor (Tornel Giratório),
suspenso pelo cabo de carga.
• Patolamento (Abertura dos estabilizadores): Procedimento pelo qual a máquina de
movimentação de carga sobre rodas fica apoiada sobre Estabilizadores (sapatas) com Mats e/
ou dormentes, durante a execução de movimentação de carga com uso da lança, visando
aumentar sua estabilidade e capacidade.
• Estabilizadores (Patolas): Peças móveis, integrantes do sistema de apoio dos
guindastes sobre pneus e se destinam a dar maior estabilidade ao conjunto, aumentando,
inclusive, a sua capacidade de levantamento.
• Peso da carga: Aquele obtido através de pesagem da carga ou do desenho certificado
de fabricação da carga.
• Carga Bruta: Peso total máximo da carga, acrescido do peso de todos os acessórios de
levantamento suspensos na ponta da lança, durante a movimentação da carga.
• Plano de Rigging: Consiste no planejamento formalizado de uma movimentação com
equipamento de guindar, visando à otimização dos recursos aplicados na operação
(equipamentos, acessórios e outros) para se evitar acidentes e perdas de tempo. Ele indica,
por meio do estudo da carga a ser içada, das máquinas disponíveis, dos acessórios, condições
do solo e ação do vento, quais as melhores soluções para fazer um içamento seguro e
eficiente.
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• Obstáculos: Qualquer acidente topográfico, tubulação, instalação e ou rede elétrica,


edificação, ou equipamento que interfira com a movimentação da carga.
• Quadrantes: Regiões definidas pelas retas que passam pelo centro de giro da máquina
e pelos centros de apoio das sapatas das patolas estendidas.
• Raio de carga: Distância entre o centro de giro da máquina e a vertical que passa pela
ponta da lança e o centro de massa da carga suspensa.
• Profissional capacitado: profissional com treinamento específico para a execução de
uma dada atividade, através de entidade especializada ou comprovação de experiência em
carteira de trabalho.
• Profissional habilitado: Profissional com formação específica para a execução de uma
dada função, através de entidade reconhecida legalmente.
• Pol: polegada (0,0254 metro).
• Supervisor da movimentação de carga: Profissional capacitado para aplicar o plano
de movimentação de carga. Este profissional pode ser o Encarregado da atividade, possuindo
a devida identificação e aprovação da fiscalização.

5. RESPONSABILIDADE
5.1. GERENTE DE CONTRATO / PREPOSTO DE OBRA
• Obedecer rigorosamente a Política de Segurança e Meio Ambiente da empresa.
• Viabilizar os recursos necessários ao desenvolvimento das ações de segurança
inclusive treinamentos de combate a incêndio.
5.2. COORDENADOR DE HSE / ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
• Coordenar os Técnicos de Segurança do Trabalho.
• Garantir que este Plano seja comunicado/ orientado aos empregados.
• Revisar o presente plano sempre que for necessário.
5.3. TÉCNICOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO
• Divulgar e treinar os empregados sobre este presente Procedimento.
• Diagnosticar condições gerais das atividades minimizando situações de risco e
propondo melhores técnicas de trabalho.
• Participa da investigação de acidentes analisando causas e identificar perdas
decorrentes do acidente.
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• Elaborar relatório de acidentes do trabalho propondo recomendações técnicas e


verificar eficácia das recomendações.
• Elaborar relatório de participação de Abandono de área do cliente e relatar em relatório
de simulado.
• Ministrar treinamento referente a noções de primeiros socorros e combate a princípio de
incêndios.
• Realizar inspeções mensais nos extintores e solicitar manutenção quando necessário.
5.4. PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS NA EXECUÇÃO DA TAREFA
• Realizar análise de riscos da tarefa para as atividades que envolvam movimentação de
cargas, detalhando os riscos em potencial associados a estas atividades, bem como as
medidas de controle.
• Antes do início da tarefa, verificar o plano de manutenção do equipamento e as
inspeções realizadas nos acessórios.
• Isolar e sinalizar a área de acordo com os padrões existentes.
• Interromper imediatamente a tarefa e comunicar ao seu gerente ou superior qualquer
situação de risco identificada durante a execução da tarefa.
• Isolar e sinalizar a área de acordo com os padrões existentes.
• Não permitir a permanência de pessoas não autorizadas dentro da área isolada.
Autorizar a entrada de pessoas estranhas à tarefa na área isolada.
• Utilizar os EPI necessários, conforme determinado na análise de riscos da tarefa da
atividade, bem como na área onde a mesma será realizada e de acordo com as instruções do
fabricante.
• Cumprir o que estabelece este procedimento.
5.5. ENCARREGADO DE FASE
• Responsável pela execução da atividade de movimentação de carga em e em
atendimento a todos os demais requisitos de QSMS associados à atividade sob sua
responsabilidade.

5.6. OPERADOR DO EQUIPAMENTO


• Responsável pela operação e manutenção do equipamento de movimentação de carga.
5.7. DEMAIS EMPREGADOS
• Seguir as orientações da equipe de Resgate e/ou seus representantes.
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• Se manter a uma distância segura.


• Participar de todos os treinamentos de SMS.
• Comunicar todo e qualquer acidente de trabalho.
• Cumprir os procedimentos, instruções, normas, ordens e regras gerais de segurança.

6. RECURSOS
6.1. PESSOAL
• Encarregado;
• Técnico de Apontamento;
• Operador de Equipamentos;
• Sinaleiro de Pista
• Técnicos de Segurança do Trabalho;
• Ajudante;
• Motoristas de veículos leves/pesados.
6.2. EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS E MATERIAIS
• Caminhão Guindaste Articulado (Munck);
• Materiais de isolamento, sinalização de área e de apoio (cones, placas,
cordas/correntes);
• Mets (pranchões, tacos de madeira, chapas metálicas);
• Kit de Meio Ambiente (dimensionado conforme número / tipo de equipamento).
7. PROCEDIMENTO
7.1. EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS DE GUINDAR
7.1.1 EQUIPAMENTOS DE GUINDAR PREVISTOS
Está prevista a execução de operações de movimentação de cargas na Obra utilizando os
seguintes equipamentos.
• Escavadeira Hidráulica com Gancho e destorcedor.
• INS 18.005 – Movimentação de Carga.
• INS 18.013 – Operação de Equipamentos Móveis.
7.1.2 INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
Todos os equipamentos e acessórios de movimentação de carga devem:
• Ser certificados conforme critérios estabelecidos na Norma ou fabricante.
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• Receber manutenções e inspeções periódicas atendendo, no mínimo, às


recomendações do fabricante.
• Ser usados dentro de seus limites operacionais (limite de carga, limite de giro,
inclinação máxima, altura máxima etc.).
• Apresentar sua capacidade de carga de trabalho em local visível de forma legível e
indelével.
Não devem ser permitidas alterações ou modificações que descaracterizem as condições
originais dos equipamentos de guindar ou acessórios, exceto mediante aprovação de projeto
elaborado por Profissional Habilitado. Da mesma forma, é proibida a alteração dos limites
operacionais do equipamento, exceto:
• Nas condições previstas pelo fabricante.
• Na condição de redução da capacidade do equipamento, motivada por
comprometimento de um componente ou sistema, avaliada e registrada por profissional
habilitado, de forma a garantir rastreabilidade. A implementação das ações indicadas nesta
avaliação deve ser supervisionada.
Serão aplicados os seguintes padrões de documentos HYDRO para os equipamentos e
acessórios nas operações de guindar, conforme seja aplicável em cada caso:
• FOR 18.01.025 – Autorização para condução operação.
• FOR 18.01.026 – Check List para veículos automotores..
• FOR 18.01.065 – Check List Plataforma elevatória (se eventualmente for utilizado esse
equipamento).
• FOR 18.01.057 – Check List Manilha.
• FOR 18.01.031 – Check List Cabos de Aço.
• FOR 18.01.030 – Check List Cintas.
Na ausência de Check Lists da HYDRO para algum equipamento ou acessório de guindar
serão adotadas as LVs – Lista de Verificação da PCP BARBOSA, que serão previamente
submetidas à apreciação da Fiscalização / HYDRO. Serão implementados Check Lists diários
dos equipamentos, a serem aplicados antes do início de cada jornada.
A frequência e os itens críticos para as inspeções periódicas, bem como o plano de
manutenção destes equipamentos foram determinados considerando-se:
• Recomendações do fabricante.
• Frequência de uso.
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• Condições do local onde são utilizados (ex.: exposição a intempéries, incrustamento de


poeiras ou bauxita etc.).
• Experiência do pessoal de manutenção.
Os equipamentos de guindar deverão possuir planos de manutenção com frequência, no
mínimo, anual. Nos equipamentos de içamento, os pontos críticos para inspeção e controle
são:
• Sustentação da estrutura do equipamento.
• Correntes, cordas e cabos.
• Lubrificação e ajuste dos freios e roldanas.
• Disjuntor de sobrecarga para guinchos grandes.
• Limitador de curso no moitão e outros dispositivos limitadores, para evitar que a carga
entre em contato com o equipamento, saia do lugar ou se choque com outro equipamento.
• Freios para os controles dos acessórios de içar.
• Ganchos e travas de segurança para que o anel não escorregue.
• Pontos de engate e amarração, devidamente projetados para este fim.
Os acessórios serão mantidos limpos e lubrificados.
Os acessórios não devem ser pintados, para que possíveis irregularidades fiquem visíveis, nem
terem suas características originais alteradas.
As manutenções serão realizadas por pessoal capacitado, treinado pelos Fabricantes, ou por
empresas especializadas credenciadas pelo Fabricante com emissão de laudo técnico.
Os ganchos ou moitões de equipamentos de içamento devem ser testados através de
ultrassom, líquido penetrante ou outros ensaios, antes, para a liberação inicial do equipamento,
e anualmente ou de acordo com especificação do Fabricante para a verificação da integridade
desses.
Nenhum equipamento de movimentação de carga que apresentou anormalidades deve retornar
a operar sem que sejam investigadas formalmente as causas da falha, recomposta a condição
original e realizados os testes de retorno de manutenção.
Como já citado, todos os equipamentos de movimentação de carga serão submetidos à
aplicação de Lista de Verificação ao serem liberados pela manutenção.
Nota: A rastreabilidade dos acessórios de içamento se fará através de
placa (alumínio ou PVC) fixada nas cintas com numeração sequencial
(exemplos nas figuras ao lado). O almoxarifado registrará esta informação
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(número sequencial) na caução de entrega das cintas e esta informação também será
acompanhada no processo de inspeção periódica.
Os acessórios (estropos, manilhas, anéis, ganchos, correntes, cintas, gabaritos e garras)
atenderão aos seguintes requisitos:
• Identificação única legível.
• Identificação única legível de carga máxima admissível permitida para trabalho.
• Será realizado e mantido atualizado inventário dos acessórios de movimentação de
carga.
• Os acessórios de movimentação de carga serão adquiridos de fabricantes
especializados e deverão ter certificado de capacidade de carga máxima.
• Os acessórios de içamento serão claramente marcados com um código ou numeração
específica e identificados por código de cores ou etiquetas para confirmar o atendimento aos
requisitos de inspeção periódica.
• É proibido o uso de “cintas brancas” (ou não normatizadas) conforme os padrões da
NBR 15637.
7.1.3 OPERAÇÃO
7.1.3.1 CONDIÇÕES GERAIS
• O trajeto por onde passará a carga deve estar desobstruído e sinalizado.
• Em caso de operação nas vias de rolamento que necessitem de interdição, deverá ter
uma prévia comunicação junto às autoridades competentes (prefeitura, DER-PA etc.) e, no
caso de áreas operacionais da HYDRO, ao CCO – Centro de Controle de Ocorrências.
• A carga suspensa nunca deverá ser movimentada sobre pessoas.
• Deve ser implantado plano de gerenciamento de fadiga dos operadores, que considere
pausas dentro do horário de trabalho e entre jornadas de trabalho.
• A operação desses equipamentos deve ser feita por profissional qualificado e apto,
física e psicologicamente. Durante o horário de trabalho, os operadores devem portar em lugar
visível, um cartão de identificação, com nome e fotografia, com validade de 1 (um) ano,
assinado pela assessoria de saúde e segurança no trabalho. Para a revalidação, o empregado
deverá passar por exame de saúde completo.
• Os guindastes veiculares só podem ser conduzidos por pessoas com Carteira de
Habilitação para Categoria C ou acima, conforme determinado pelo Código Nacional de
Trânsito.
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• As operações de içamento devem ser coordenadas por profissional qualificado e


apto, física e psicologicamente, dando especial atenção à possibilidade de queda de objetos.
Os equipamentos de içamento e movimentação de cargas devem ser projetados para o uso
seguro, em todas as condições operacionais. Estes equipamentos são constituídos,
principalmente, de:
• Guinchos;
• Gruas, elevador, blocos de roldana ou outros dispositivos com ganchos;
• Acessórios, tais como correntes, ganchos, garfos, elevadores, grampos, caixas
para elevação de materiais e equipamentos similares.
Nota: É EXPRESSAMENTE PROIBIDO O USO DE GAIOLAS PARA IÇAR PESSOAS.

• Os equipamentos de içamento e movimentação de cargas não podem operar


sobrecarregados. Em cada um, deve estar indicado, em lugar visível, a carga máxima de
trabalho permitida. Antes da operação de carregamento, o operador deve verificar se a
capacidade do guindaste é compatível com peso da carga.
• Estes equipamentos devem possuir dispositivos que impeçam a descarga acidental do
material transportado (dispositivos de travamento).
• O gancho do guindaste deve estar equipado com trava de segurança.
7.1.3.2 ISOLAMENTO E SINALIZAÇÃO
• Toda a área correspondente ao raio da lança do equipamento de carga deverá ser
sinalizada e delimitada para acessos a pessoas não envolvidas diretamente com a operação de
movimentação de carga.
• É proibida a permanência de pessoas na área de movimentação da carga, em todo e
qualquer tipo de transporte, vertical ou horizontal, envolvendo seja qual for o material e o
equipamento de movimentação utilizado. Essa área deve ser isolada e sinalizada.
• Para a operação de subida, descida e transporte de cargas por equipamentos de
guindar, será utilizado um sistema uniforme de sinais e comunicação, conforme padrão do
código ASME B30.5 que são distintos para cada tipo de operação e feitos com braços e mãos.
Não são recomendados sinais com assobios ou silvos, pois são facilmente confundidos com
outros sons e podem provocar equívocos por parte do operador do equipamento.
• O Sinalizador e o Operador devem portar e fazer uso de rádio de comunicação durante
a operação de movimentação de cargas quando o local não permitir a visualização direta entre
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o operador e o sinalizador. Os rádios devem ter frequências e canais específicos para essa
operação.
• Operador deverá obedecer ao sinal de parada de emergência a qualquer momento,
mesmo que este não seja emitido pelo Sinalizador.
• Quando do deslocamento de veículo de grande porte e/ou com carga de grande porte,
através de vias, o mesmo deverá ser feito com o auxílio de Batedores de acordo com o
estabelecido no padrão específico.
• No caso de redes de baixa tensão, telefonia e outras interferências aéreas não
energizadas será adotada, sempre que possível (e seguro) a colocação de bandeirolas
vermelhas nestas para alertar os operadores de equipamentos e motoristas de cargas altas.
• Os equipamentos devem possuir alarme sonoro, quando em marcha ré.
• Os guindastes devem estar equipados com sinalização Giroscópica.
• A área a ser isolada deve ser determinada da seguinte forma:

I = (L+C) x 1,3
Onde:
I = raio para instalação dos dispositivos de isolamento e sinalização;
L = comprimento máximo da lança para realização da tarefa;
C = parte da carga que pode exceder ao comprimento da lança.
1,3 = Fator de Segurança

7.1.3.3 AMARRAÇÃO DA CARGA


Só poderá ser realizada por pessoa qualificada.
• A carga deve estar disposta organizadamente.
• Em se tratando de cargas assimétricas de grande volume (critério para içamento
crítico), identificar o centro de gravidade para assegurar o equilíbrio ao içar a carga e
elaboração do Plano de Carga, mesmo com peso de carga inferior a 10 toneladas.
• Os cabos que prendem estrados devem manter entre si ângulo menor ou igual a 90º.
• Proteger cantos vivos na amarração das cargas.
• Cintas, cabos ou correntes não devem estar torcidos.
• Cabos de aço, cintas e correntes:
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• Devem ter resistência adequada para o trabalho a que se destinam;


• Devem ser inspecionados sempre antes de cada uso e, periodicamente;
• Seus terminais, como argolas, ganchos etc., devem ser apropriados à espessura do
cabo, cinta ou corrente e serem dotados da resistência necessária para os serviços.
Nota: Importante: os equipamentos de movimentação de carga só devem operar no máximo
com 75% de sua capacidade de carga. Caso exceda essa condição, somente poderá ser
realizada a operação mediante o Plano de Rigging (critério para içamento crítico).

• As superfícies pintadas devem ser protegidas do contato direto com os cabos de aço.
• Cuidados especiais devem ser tomados no que diz respeito à amarração dos
equipamentos, utilizando- se sempre que possível, dispositivos visando uma distribuição de
esforços adequados.
• De maneira nenhuma deve ser permitido o atrelamento de cabos de sustentação em
volta de bocais ou flanges.
• Para os equipamentos mecânicos (bombas, motores, compressores etc.), o atrelamento
de cabos deve ser pelas bases, não sendo permitido o atrelamento em volta dos bocais ou nos
pedestais dos mancais.
• No manuseio de componentes de equipamentos, tais como: rolos, eixos, feixes, etc.,
devem ser utilizados cintas especiais, em substituição aos cabos comuns.
• No manuseio de equipamentos ou parte deles, deve ser evitada qualquer possibilidade
de flexão ou torção que possam provocar tensões indevidas, respeitando todas as instruções
dos fabricantes.
• A amarração dos cabos deve ser feita nos olhais de levantamento determinados pelo(s)
Fabricante(s).
• Não será permitido o uso de cintas conjugadas com cabos de aço.
• As lingas (ou eslingas) serão escolhidas de acordo com a natureza dos serviços e carga
a ser transportada. As principais lingas e suas respectivas aplicações são:
• A capacidade de carga das lingas, informada na plaqueta da linga, tabela ou etiqueta,
define a carga que pode ser sustentada por uma perna da linga, devendo, ao consultar uma
tabela de carga, certificar - se que ela pertence a uma referida linga e segue suas
especificações.
NOTAS:
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• Lingas de cabos de aço não podem ser utilizadas para materiais com cantos vivos ou
em altas temperaturas, neste caso recomenda-se o uso de acessórios de proteção.
• Lingas de corrente com gancho podem ser acopladas aos olhais da carga.
• Cintas e laços sintéticos não podem ser utilizados para movimentação de cargas com
cantos vivos, neste caso utilizar acessórios de proteção.
• Cintas e laços sintéticos não podem ser utilizados para movimentação de cargas com
altas temperaturas.
• Tabelas genéricas de cabos de aço podem induzir a erros, pois vinculam a carga
suportada exclusivamente ao diâmetro externo, desconsiderando as demais características do
cabo.
7.1.3.4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
• As operações de içamento e movimentação de cargas devem ser planejadas e providas
de meios e medidas de segurança, levando-se em conta as peculiaridades de cada
equipamento, as características do local, acessos e vias, as operações de carga e descarga,
montagem e desmontagem.
• No transporte e deslocamento de Equipamentos de grande porte (guindaste, por
exemplo), e para recebimento de materiais de terceiros, serão previstos veículos identificados e
pessoal treinado em procedimento específico da HYDRO, conforme seja aplicável, para a
utilização de escolta.
• Para o recebimento e movimentação de materiais e equipamentos, durante o içamento,
o Operador do equipamento de elevação deverá obedecer a uma única pessoa habilitada,
devidamente treinado para a atividade, conforme seja aplicável em cada caso..
• Antes de cada movimentação de carga será analisada e planejada a operação a ser
executada observando a área em que o equipamento e seus acessórios serão movimentados.
• Devem participar deste planejamento os representantes das áreas envolvidas nos
trabalhos a serem executados.
• Devem ser verificadas a capacidade de carga, altura de elevação e estado geral do
equipamento.
• Quando os equipamentos de elevação estiverem estacionados, os mesmos deverão ter
seus controles na posição neutra, freios aplicados, travamento acionado e toda as outras
medidas que visem eliminar riscos provenientes de deslocamentos.
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• Terá que haver, em local bem visível no equipamento de elevação, uma indicação da
carga máxima de trabalho, com a finalidade de evitar o uso incorreto do equipamento.
apresentar também o laudo com capacidade de carga.
• Qualquer Não Conformidade identificada durante a inspeção prévia do equipamento ou
acessórios deverá ser sanada de imediato. Nenhum equipamento poderá operar em caso de
algum ítem crítico estiver ''não conforme''.
• Antes de se iniciar qualquer operação de carregamento e descarregamento, o Operador
do equipamento de elevação, acompanhado do Encarregado do serviço e Técnico de
Segurança, terá que fazer uma inspeção preventiva em todos os itens de segurança envolvidos
na operação, e os mesmos deverão estar utilizando os EPIs especificados.
• Quando forem utilizados calços empilhados de forma a dar altura, deverá ser
assegurado que eles estejam bem arrumados e estáveis.
• Nunca deverá ser usada armação de calços sob os extensores das patolas dos
equipamentos de elevação, uma vez que isto mudaria o ponto de apoio do(s) equipamento(s)
de elevação e reduziria perigosamente sua estabilidade.
• Somente após verificação diária do atendimento de toda as condições estabelecidas
nos itens anteriores é que se dará início às atividades de carregamento e descarregamento.
• Não será permitida a movimentação de carga sem inspeção prévia, sem certificado dos
equipamentos e acessórios e sem responsável qualificado para operação.
Patolamento de guindastes:
• Não podem ser usadas amarrações de pranchas sob as sapatas das patolas;
• É terminantemente proibido instalar base na forma de fogueira para o patolamento;
• As bases instaladas abaixo das sapatas devem ser de material resistente que
impeça a instabilidade do guindaste / munck, durante a operação;
• As bases instaladas nas sapatas devem ter dimensão formando uma área, pelo
menos, 3 (três) vezes maior que a área de uma sapata, cobrindo totalmente a área dela;
• As pranchas devem ser niveladas, garantindo que se mantenham perpendiculares
ao eixo do cilindro da sapata.
Nivelamento de guindastes:
• Todos os estabilizadores devem estar totalmente estendidos, eliminando todo o
peso da máquina sobre os pneus;
• O nivelamento deve ser observado a cada levantamento;
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• Todos os guindastes próprios e contratados devem estar equipados com nível de


precisão para verificação da estabilidade do nivelamento do mesmo antes da operação.
• No uso de guindastes veiculares (Guindautos) deve ser seguido também o Padrão
Mínimo para Operação de Guindaste Veicular Articulado (documento HYDRO).
• A emissão de gases tóxicos pelos equipamentos de movimentação deve ser controlada
para evitar concentrações acima dos limites permissíveis (39 ppm ou 43 mg/m3), no ambiente
de trabalho. Em locais fechados e sem ventilação, aqueles movidos a motores de combustão
interna só podem ser utilizados se providos de dispositivos neutralizadores adequados.
• Quando os trabalhos de operação de movimentação de carga ocorrer próximo a rede de
energia elétrica energizada, será obrigatório o aterramento do equipamento.
• No uso de guindastes, deve-se manter uma distância mínima das redes elétricas
energizadas, conforme a tabela a seguir. Se necessário ficar a uma distância menor, as redes
deverão ser desligadas ou isoladas.
Nota: A distância mínima deve ser medida a partir da ponta da lança ou da carga em
movimento.

DIS TÂNCIA DE SEGURANÇA P ARA REDES E CABOS DE ENERGIA


TENSÃO (kV) DISTÂNCIA MÍNIMA (m)

Até 150 3,0


De 150 a 250 4,5
Acima de 250 6,0

• Em caso de chuva a operação deve ser paralisada.


• O anemômetro do guindaste deverá estar aferido para operação no máximo 9,2 m/s em
tempos adversos.
7.2. PROCEDIMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
As operações de movimentação de cargas serão baseadas em procedimentos, de acordo com
as características dos equipamentos e dos serviços que serão realizados. Estes procedimentos
serão elaborados em conformidade com a NR-12, NR-18, com os documentos de projeto e
com as recomendações do fabricante dos equipamentos, contemplando requisitos de
segurança operacional.
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Os procedimentos serão registrados em meio físico e mantidos em locais próximos de onde


são realizados os serviços.
As operações de movimentação de carga serão executadas levando em consideração, no
mínimo, os seguintes pontos:
• Sequência da operação.

• Peso, dimensões, centro de gravidade e demais características da carga.


• Características do terreno.
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• Características dos equipamentos e acessórios de movimentação de carga.


• Método de amarração da carga.
• Requisitos de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) tais como: condições
meteorológicas, iluminação, visibilidade, isolamento, sinalização de área, uso de cabos guia e
equipamentos de emergência.
• Manutenção da carga o mais próximo possível do solo.

A configuração do equipamento de movimentação de carga para atendimento a uma


determinada operação será compatível com as recomendações do fabricante.
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7.3. PLANOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA (PLANO DE RIGGING)


7.3.1 GENERALIZADES
Os Planos de rigging são instrumentos utilizados no planejamento das movimentações de
carga com uso de guindastes, caminhão guindaste articulado (Muncks), side booms e outros
equipamentos de movimentação de cargas, sendo, portanto, obrigatória a sua elaboração por
profissional habilitado e autorizado antes do início das operações de movimentação de carga.
Serão elaborados Planos de Rigging, para aprovação da Fiscalização, para todas as
atividades que se enquadrem no critério de “Içamento Crítico”.
Para outras situações que não se enquadrem no critério acima, poderá ser utilizado um plano
de içamento simplificado conforme modelo constante do Anexo A, a critério da Supervisão e
da Fiscalização.
7.3.2 PLANO DE RIGGING
O Plano de Rigging é um documento elaborado por profissional habilitado (Rigger Projetista)
acompanhado de ART – Anotação de Responsabilidade Técnica, onde consta as condições
técnicas para a realização de atividades de içamento de cargas, contendo no mínimo:
• Definição do(s) equipamento(s) de guindar que será(ão) utilizado(s).
• Definição do posicionamento e deslocamento do equipamento de içar, verificando
percurso e interferências.
• Definição da carga, do centro de gravidade e sistemática de amarração.
• Definição de área isolada e recursos para isolamento.
• Definição do número de passadas para o moitão/guindaste.
• Avaliação do terreno e definição da forma de patolamento do equipamento de içar.
• Definição da superfície de apoio necessária para o patolamento adequado do
equipamento de guindar.
• Definição e dimensionamento dos acessórios de içamento e critérios de inspeção prévia
deles.
• Definição da velocidade de vento máxima permitida para o içamento, pela avaliação da
influência do vento sobre a carga e/ou a velocidade máxima permitida para o equipamento.
• Definição das configurações necessárias para o guindaste com um percentual de uso
que não exceda a 85% da capacidade bruta configurada na tabela do equipamento.
• Avaliação de interferências para a atividade e medidas de controle para os riscos
envolvidos.
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7.4. NÃO CONFORMIDADE


No caso de ocorrência de Não Conformidade o tratamento será feito conforme definido no
procedimento
PR.SGI.2000.011 – Controle de Produto/ Serviço Não Conforme.
7.5. TREINAMENTOS
Toda e qualquer atividade só poderá ser executada depois que cada Profissional tiver recebido
todos os treinamentos obrigatórios (de SMS e neste Procedimento) e mais os treinamentos
complementares aplicáveis às atividades ou funções.
Os Operadores deverão possuir documentação que comprove a capacitação requerida para a
atividade de Movimentação de Carga.
• Os profissionais que executam atividades que envolvam operação de máquinas e
equipamentos automotores e movimentação de cargas devem ser treinados / capacitados nos
seguintes cursos:
• Segurança na operação de máquinas e equipamentos.
• Segurança na operação de equipamentos de movimentação de cargas.
• Carga Horária: Os profissionais que executam atividades que envolvam movimentação
de cargas devem realizar treinamento neste Procedimento / INS 18.005 – Movimentação de
Carga a instrução, com duração mínima de 3 h (três horas) ou de acordo com a necessidade
da gerência.
• Validade / Reciclagem: 3 (três) anos ou havendo revisão deste Procedimento /
Instrução.
• Certificação de Operadores: conforme normas de segurança vigentes ou, na ausência
dessas, a validade das certificações / reciclagens dos Operadores será de 3 (três) anos.
As operações de movimentação de cargas somente serão realizadas por trabalhador
devidamente capacitado e autorizado, sendo o mesmo treinado, quanto aos padrões e
procedimentos específicos de cada atividade. A capacitação mínima dos operadores atenderá
aos requisitos das NR-11, NR-12 e NR-18, onde aplicável, bem como treinamentos
operacionais com base no manual do fabricante dos equipamentos e acessórios.
Os operadores de máquinas autopropelidas irão portar cartão de identificação, com nome,
função e fotografia em local visível, renovado com periodicidade máxima de um ano mediante
exame médico, conforme disposições constantes das NR-7 e NR-11.
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8. REQUISITOS DE HSE
8.1. CONSIDERAÇÕES DE SEGURANÇA
• Todos deverão estar devidamente treinados no - Plano de Ação de Emergência - PAE;
• Os extintores devem ser posicionados em local sinalizado e de fácil acesso;
• No caso de chuvas intensas devem-se interromper os serviços até que se tenham
condições adequadas de segurança e execução do serviço;
• Paralisar as atividades em caso de detecção de risco eminente para correção de
conduta inadequada, condições inseguras ou equipamentos avariados ou com defeito;
• Ao trabalhar próximo de vias de tráfego, toda a equipe deverá usar coletes refletivos;
• Toda a área de trabalho deverá ser sinalizada e/ou cercada (cerquite), a fim de evitar
acidentes com pessoas e/ou animais;
• Todo trabalho realizado em que haja o contato com as mãos, estas deverão estar
protegidas por luvas de segurança;
• Para subir e descer escadas, a pessoa deve ter as 2 (duas) mãos livres;
• Deverá constantemente verificar as condições dos equipamentos, EPI´s, instalações e
ferramentas, verificando se estão em boas condições de operação e uso, garantindo a
integridade e segurança de todos os componentes da equipe;
• Deverá constantemente verificar se os equipamentos, EPI´s, cabos, conexões,
mangueiras, manômetros, instalações e ferramentas, estão em boas condições de operação e
uso, garantindo a integridade e segurança de todos os componentes da equipe.
8.2. CONSIDERAÇÕES DE MEIO AMBIENTE
• Todos deverão estar devidamente treinados no - PGRS – Programa de Gerenciamento
de Resíduos Sólidos;
• Todos os equipamentos e máquinas possuirão um kit de controle de vazamento;
• Fumar só será permitido nos locais com permissão, identificação e sinalização. Nas
demais áreas é proibido fumar;
• A área de trabalho deve ser mantida limpa e organizada, retirando diariamente os
resíduos gerados, através do uso de coletores (lixeiras) identificados, padronizados e aptos a
receber cada tipo de resíduo em separado, devendo ser envasados e transportados
devidamente para o canteiro central, de onde serão encaminhados a locais preestabelecidos
para tratamento ou destinação adequada;
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• Deverá haver um local adequado para lavagem das formas e decantação de efluente
gerado;
• Obedecer à devida sinalização das áreas de:
a) Derramamento de combustível, derramamento de óleo e acidentes com veículos ou
máquinas;
b) Valas no terreno;
c) Áreas interditadas;
d) Sítios arqueológicos.
8.3. CONSIDERAÇÕES DE SAÚDE
• Para trabalhos em altura, devem ser realizados exames específicos conforme NR7
Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional – PCMSO das condições de saúde do
empregado;
• As caixas de primeiros socorros deverão ficar sob os cuidados de pessoas qualificadas;
• Nos veículos deverá constar, em local visível, a relação de telefones dos hospitais
credenciados, órgãos de apoio, canteiro de obras, equipe de HSE da Hydro;
• Utilizar protetor solar para prevenir queimaduras ou insolação.

9. ANEXOS
ANEXO A – Plano De Içamento De Cargas Simples
ANEXO B – Checklist Cintas
ANEXO C – Check List Guindaste
ANEXO D – Lista de Verificação de Escavadeira
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ANEXO A – PLANO DE IÇAMENTO DE CARGAS SIMPLES (Modelo)


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ANEXO B – Checklist Cintas


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ANEXO C – Check List Guindaste


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ANEXO D – Lista de Verificação de Escavadeira

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