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PROCEDIMENTO Nº:

PR-5290.00-2000-980-XCO-020
CLIENTE: FOLHA 1 de 7
REFINO, GÁS E ENERGIA
PROGRAMAMA: REFINARIA DO NORDESTE AREU E LIMA – RNEST -
ÁREA: CANAL COTA+5, ETDI, U-60K, VIAS INTERNAS E PONTOS DE -
BOMBAS PROVISÓRIAS
TÍTULO: SRGE/SIIV/RNEST
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS -
-
MONITORAMENTO DE FUMAÇA PRETA
INTERNA
RAZÃO SOCIAL: CONTRATO:
CPL CONSTRUTORA LTDA. 5900.0122072.22.2
-
RESPONSÁVEL TÉCNICO / REG. ÓRGÃO DE CLASSE: NR. CONTRATADA:

LUCAS MACIEIRA RAMOS – CREA/SE 271293338-9 N/A

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

0 Emissão original
A Revisão geral documento
B Atendimento aos comentários da fiscalização
Itens: 3 Documentos de referência, 6.1 Medição de fumaça preta, Anexo II Modelo da planilha de
monitoramento de fumaça presta ambiental e 7 Anexos
Atendimento aos comentários da fiscalização
C Itens: 4 Definições, 6.1 Medição de fumaça preta (Escala Ringelmann), 6.1.1 Como realizar a medição
de fumaça preta (Escala Ringelmann), 6.1.2 Análise dos resultados da medição de fumaça preta
(Escala Ringelmann) e 7 Anexos

REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H


DATA 09/11/22 17/01/23 16/02/23 09/03/23
EXECUÇÃO Danyelle Danyelle Danyelle Danyelle
VERIFICAÇÃO Danielle Danielle Danielle Danielle
APROVAÇÃO Lucas Lucas Lucas Lucas
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA CPL CONSTRUTORA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE
FORMULÁRIO PADRONIZADO PELA NORMA PETROBRAS N-381-REV. M.
Nº: REV.
PROCEDIMENTO PR-5290.00-2000-980-XCO-020 C
FOLHA:
CLIENTE: REFINO, GÁS E ENERGIA 2 de 7
TÍTULO:
SRGE/SIIV/
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS - MONITORAMENTO DE RNEST
FUMAÇA PRETA INTERNA

1 OBJETIVO

Estabelecer sistemática de monitoramento da emissão de Fumaça Preta dos veículos e equipamentos


movidos a diesel, visando minimizar os impactos ambientais e cumprir os preceitos legais vigentes.

2APLICAÇÃO

Este programa se aplica aos colaboradores da CPL, bem como suas terceirizadas, dentro do contrato que
apresenta como escopo canal cota +5, ETDI, U-60K, vias internas e pontos de bombas provisórias.

3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

 LEI Nº 15.725 de 10 de março de 2016: Estabelece normas e diretrizes para a qualidade do ar, no
âmbito do Estado de Pernambuco, e dá outras providências.
 LEI Nº 14.249 de 17 de dezembro de 2010: Dispõe sobre licenciamento ambiental, infrações e sanções
administrativas ao meio ambiente, e dá outras providências.
 Lei nº 8.723, de 28 de outubro de 1993: Dispõe sobre a redução de emissão de poluentes por veículos
automotores e dá outras providências.
 NBR 6.016 de 10 de junho de 2015: Gás de escapamento de motor Diesel - Avaliação de teor de fuligem
com a escala de Ringelmann.
 Portaria IBAMA n° 85 de 14 de julho de 1996: Portaria IBAMA n° 85 de 14 de julho de 1996.
 Resolução CONAMA nº 491 de 19 de novembro de 2018: Considerando que os Padrões Nacionais de
Qualidade do Ar são parte estratégica do Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar – PRONAR.

4 DEFINIÇÕES

 Emissões atmosféricas: Representam o lançamento na atmosfera de substâncias na forma


particulada, gasosa ou aerossóis, acompanhadas ou não de energia, capazes de causar alterações no
compartimento atmosférico, quando lançadas em concentrações superiores à sua capacidade de
assimilação.
 Poluição Atmosférica: É a degradação da qualidade da atmosfera resultante de atividades que direta
ou indiretamente:
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
 Meio ambiente: O conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e
biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.
 Poluente atmosférico: É qualquer forma de matéria sólida, líquida ou gasosa ou de energia que,
presente na atmosfera, cause ou possa causar poluição atmosférica.
 Emissão: É o lançamento na atmosfera de qualquer forma de matéria sólida, líquida ou gasosa, ou de
energia, efetuado por uma fonte potencialmente poluidora do ar.
 Resíduos sólidos: São resíduos nos estados sólido e semissólido, que resultam de atividades de origem:
industrial, doméstica, de serviços de saúde, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Consideram-se
também resíduos sólidos os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em
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equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como gases contidos em recipientes e


determinados líquidos, cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de
esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviável em face
à melhor tecnologia disponível;
 Padrões primários da qualidade do ar: São concentrações de poluentes que, ultrapassadas, poderão
afetar a saúde da população, podendo ser entendidos como níveis máximos toleráveis de concentração
de poluentes atmosféricos, constituindo-se em metas de curto e médio prazo.
 Padrões secundários de qualidade do ar: São as concentrações de poluentes atmosféricos abaixo das
quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem-estar da população, assim como o mínimo dano à
fauna e flora, aos materiais e meio ambiente em geral, podendo ser entendido como níveis desejados
de concentração de poluentes, constituindo-se em metas de longo prazo.
 Incinerador: É um processo de engenharia que emprega decomposição térmica, via oxidação térmica à
alta temperatura, acima de 950ºC para destruir a fração orgânica do resíduo e reduzir o seu volume. O
processo deve ser capaz de realizar a combustão completa, por meio de três parâmetros, a saber:
tempo de residência do resíduo a ser decomposto termicamente, temperatura e turbulência. O
processo de incineração deverá ainda ser capaz de realizar o controle adequado dos poluentes lançados
no ar.
 Escala de Ringelmann: É uma escala gráfica para avaliação calorimétrica de densidade de fumaça,
constituída de seis padrões com variações uniformes de tonalidade entre o branco e o preto.
 Fumaça Preta: Resultado da combustão incompleta do óleo diesel, ocasionada pela má regulagem
dos motores dos veículos, principalmente caminhões e ônibus.
 Ponto de medição: Região na qual é feita a avaliação do teor de fuligem, abrangendo a região de
saída do tubo de descarga do motor e de dispersão da fumaça na atmosfera.
 Escala de Ringelmann: Escala impressa, constituída de seis campos de densidade colorimétrica de 0
%; 20 %; 40 %; 60 %; 80 % e 100 % determinados por reticulados de 1 cm por 1 cm de linhas negras e
de espessuras definidas na Tabela 1, sobre fundo branco fosco, observados a uma distância que
permita a visualização das tonalidades de modo uniforme.
 Escala de Ringelmann reduzida: Escala gráfica para avaliação colorimétrica visual, constituída de um
cartão com tonalidades de cinza correspondentes aos padrões 1 a 5 da escala de Ringelmann,
impressas com tinta preta sobre fundo branco fosco e em reticulado de tamanho suficientemente
pequeno, de modo a serem vistas com coloração uniforme à distância de 40 cm.

5 RESPONSABILIDADES

5.1 Gerente de Contrato e Gerente de SMS:


 Assegurar os recursos humanos, financeiros e materiais necessários para implementar este
procedimento.

5.2 Gerente de SMS:


 Coordenar o plano de ações do PGR (programa de gerenciamento de riscos) com relação as
medições ambientais.

5.3 Equipe de SMS:


 Acompanhar e registrar os resultados das análises dos veículos e equipamentos movidos a diesel que
atendem a CPL CONSTRUTORA LTDA, que será realizado através da Escala de Ringelmann e
registrado o percentual em planilha de controle interno.
 Manter registro de todos os testes de avaliação de fumaça preta realizada.
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 Informar a Logística quando o equipamento e/ou veículo estiver com teor de fumaça preta acima do
permitido, para que a empresa sub contratada possa providenciar sua adequação.

5.4 Responsabilidade do setor de logística/transporte:


 Apoiar os profissionais de Meio Ambiente quanto ao monitoramento da frota;
 O setor de logística / transportes deverá solicitar toda documentação comprobatória ao bom
desempenho dos veículos, máquinas e equipamentos antes da prestação de serviço. Isso contempla
evidências de:
 Periodicidade de manutenção.
 Check-list inicial que demonstre a verificação da fumaça preta antes de iniciar a atividade.
 Laudo técnico.
 Plano de manutenção preventiva.
 Encaminhar para a manutenção preventiva e/ou corretiva os veículos e equipamentos movidos a
diesel quando estiver na sua responsabilidade e/ou solicitar adequação por parte da empresa
contratante.
 Informar ao responsável pelo SMS o número de equipamentos e veículos movidos a diesel, incluindo
subcontratados alocados na obra.
 Garantir a realização do teste de fumaça preta nos veículos próprios a diesel e nas subcontratadas.

6. CONDIÇÕES GERAIS

6.1 Medição de fumaça preta (Escala Ringelmann):


Esse método consisti na comparação visual entre um disco de papel com escala colorimétrica e a pluma
de fuligem emitida na extremidade de um tubo de escape. Sendo essa escala colorimétrica, constituída
de seis padrões de tonalidade, que variam entre o branco e o preto, que são apresentados por meio de
quadros retangulares, com espessura e espaçamentos definidos, sobre um fundo branco.
O teste de fumaça preta através de escala de Ringelmann deverá ocorrer mensalmente pelo profissional
de SMS em todos os equipamentos e veículos movidos a diesel em uso, incluindo próprios e
terceirizados.

6.1.1 Como realizar a medição de fumaça preta (Escala Ringelmann):


1) Pegar a escala e dirigir-se até o veículo/equipamentos.
2) Manter uma distância aproximada entre 30 à 50 metros do escapamento a ser observado.
3) Realizar o teste de costas para o sol, para que o reflexo não interfira no resultado.
4) Mantenha o braço esticado, posicionando o orifício da escala alinhado ao escapamento para
comparar a cor da fumaça com a escala do cartão.
5) O motorista deve colocar o veículo/equipamento em “ponto morto” ou marcha neutra e acelerar
rapidamente até atingir a rotação máxima do motor.
6) O motorista deve acelerar 10 vezes pisando no máximo 6 segundo no acelerador.
7) O observador deve considerar as medições a partir da quarta aceleração.
8) Realizar o registo dos resultados em formulário próprio e apresentar ao responsável logístico para
validação e/ou encaminhamento a manutenção.
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6.1.2 Análise dos resultados da medição de fumaça preta (Escala de Ringelmann):


De acordo com a Portaria IBAMA nº 85/96 os limites de emissão de fumaça preta permitidos são:
 Menor ou igual ao padrão 2 (40%) da escala Ringelmann, quando medidos em localidades
situadas a 500 metros de altitude.
Os resultados devem ser anotados, constando as seguintes informações:
a) Tonalidade-padrão da escala de Ringelmann reduzida que corresponde ao teor de fuligem do gás
emitido;
b) Qualquer observação constatada no ensaio;
c) Identificação da fonte da emissão do gás.

Nota 1: O registro do monitoramento deve ser mantido conforme responsabilidade descrita no item 5.3
(equipe de SMS)
Nota 2: Os resultados obtidos serão registrados na planilha de monitoramento de fumaça preta.

6.2 Ações de Caráter Preventivo e Corretivo:


Fazer com que as avaliações de fumaça sejam realizadas em veículos, máquinas e equipamentos da
CPL CONSTRUTORA LTDA e suas subcontratadas de modo a mantermos maior qualidade de emissão
atmosféricas emitida no entorno do empreendimento.
Os veículos que forem reprovados no teste passarão por manutenção corretiva. Feito isso, será realizada
nova medição de Emissão de Fumaça preta com o a escala.

6.3 Ruído Ambiental:


Dentro das instalações da RNEST será realizado o monitoramento do ruído ambiental somente quando
houver demanda do Cliente e depois de avaliada a real necessidade, em concordância com a
Fiscalização Petrobras.
Os demais tipos de ruído (ocupacional de impacto e/ou contínuo) serão tratados e monitorados pelos
programas de segurança e saúde ocupacional.
Os EPI’s equipamentos de proteção individual são disponibilidados de acordo com o risco mapeado
comforme o PGR (programa de gerenciamento de riscos).

6.4 Poeiras:
Dentro das instalações da RNEST será realizado o monitoramento da poeira mineral somente quando
houver demanda do Cliente e depois de avaliada a real necessidade, em concordância com a
Fiscalização Petrobras.
Os EPI’s equipamentos de proteção individual são disponibilidados de acordo com o risco mapeado
comforme o PGR (programa de gerenciamento de riscos).

7. ANEXOS

 ANEXO I: Escala de Ringelmann.


 ANEXO II: Modelo do formulário de registro de monitoramento de fumaça preta por
equipamento/veículo.
 ANEXO III: Modelo da planilha de monitoramento de fumaça preta.
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FOLHA:
CLIENTE: REFINO, GÁS E ENERGIA 6 de 7
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FUMAÇA PRETA INTERNA


ANEXO I: Escala de Ringelmann.

ANEXO II: Modelo do formulário de registro de monitoramento de fumaça preta por equipamento/veículo
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FOLHA:
CLIENTE: REFINO, GÁS E ENERGIA 7 de 7
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SRGE/SIIV/
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS - MONITORAMENTO DE RNEST
FUMAÇA PRETA INTERNA

ANEXO III: Modelo da planilha de monitoramento de fumaça preta.

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