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DROGARIAS ULTRA POPULAR

PLANO DE MANUTENÇÃO, OPERAÇÃO E CONTROLE – PMOC


Portaria nº 3.523 /GM e Resolução RE nº 9 da ANVISA

Barcarena/PA
04/2021
PLANO DE MANUTENÇÃO, OPERAÇÃO E CONTROLE – PMOC
Conforme determina a Portaria nº 3.523/GM e Resolução RE n° 9 da ANVISA

1 – Identificação do Ambiente ou Conjunto de Ambientes

Nome (Edifício/Entidade): Drogarias Ultra Popular


Endereço: Av Conjunto Jeronimo Pimentel N° S/N
CEP: 68.445-000 Bairro: Operações Cidade: Barcarena UF: PA
Complemento: Telefone: (91) 3223-7909

2 – Identificação do Proprietário

Razão Social: Nova Pharma Comercio Eireli


Endereço: Av Conjunto Jeronimo Pimentel CEP: 68.445-000 N° S/N
Complemento: Bairro: Operações Cidade: Barcarena UF: PA
CNPJ: 30.523.678/0004-62 Fone: (91) 3223-7909

3 – Identificação do Responsável Técnico

Nome: Izael Pinho dos Santos Graduação: Engenheiro Mecânico


Endereço: Passagem Progresso CEP: 66077-645 N°38
Bairro: Terra Firme Cidade: Belém UF: PA
Registro no CREA: 19840D PA Fone: (91) 993205489 / 98809-4756
ART*: PA20210597975

* ART = Anotação de Responsabilidade Técnica

4 – Relação dos Ambientes Climatizados:

Atividade Tipos de Ambientes Tipos de Aparelhos Carga Térmica


Atendimento,
Farmácia Estoque, Split 189.000 btu
Administração

I – OBJETIVOS

Avenida Governador José Malcher, Nº 153, Edif: Elephant;Sala:12 – Bairro: Nazaré - CEP: 66035-
065 – Belém/PA
Este Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC), tem como objetivo
orientar a manutenção de equipamentos de refrigeração e assim garantir o seu perfeito e
contínuo funcionamento, também proporcionar uma maior longevidade desses
equipamentos a partir de procedimentos corretos de manutenção.

O operador/usuário do sistema de refrigeração, ar acondicionado e grupos


motores geradores diesel devem possuir noções básicas de funcionamento destes
equipamentos, podendo diagnosticar e se possível, realizar pequenos reparos, até a
chegada de um técnico habilitado de manutenção.

II - NORMAS ADOTADAS

 Portaria 3.523/GM do Ministério da Saúde – ago/1998.


 RE/ANVISA no 9, de 16 de janeiro de 2003 - ANVISA

PORTARIA Nº 3.523, DE 28 DE AGOSTO DE 1998

Considerando a necessidade de serem aprovados procedimentos que visem minimizar o


risco potencial à saúde dos ocupantes, em face da permanência prolongada em
ambientes climatizados, resolve:

Art. 1º Aprovar Regulamento Técnico contendo medidas básicas referentes aos


procedimentos de verificação visual do estado de limpeza, remoção de sujidades por
métodos físicos e manutenção do estado de integridade e eficiência de todos os
componentes dos sistemas de climatização, para garantir a Qualidade do Ar de
Interiores e prevenção de riscos à saúde dos ocupantes de ambientes climatizados.

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Art. 2º Determinar que serão objeto de Regulamento Técnico a ser elaborado por este
Ministério, medidas específicas referentes a padrões de qualidade do ar em ambientes
climatizados, no que diz respeito a definição de parâmetros físicos e composição
química
do ar de interiores, a identificação dos poluentes de natureza física, química e biológica,
suas tolerâncias e métodos de controle, bem como pré-requisitos de projetos de
instalação e de execução de sistemas de climatização.

Art. 3º As medidas aprovadas por este Regulamento Técnico aplicam-se aos ambientes
climatizados de uso coletivo já existentes e aqueles a serem executados e, de forma
complementar, aos regidos por normas e regulamentos específicos.

Art. 6º Os proprietários, locatários e prepostos, responsáveis por sistemas de


climatização com capacidade acima de 5 TR (15.000 kcal/h = 60.000 BTU/H), deverão
manter um responsável técnico habilitado, com as seguintes atribuições:

a) implantar e manter disponível no imóvel um Plano de Manutenção, Operação e


Controle - PMOC, adotado para o sistema de climatização. Este Plano deve conter a
identificação do estabelecimento que possui ambientes climatizados, a descrição das
atividades a serem desenvolvidas, a periodicidade das mesmas, as recomendações a
serem adotadas em situações de falha do equipamento e de emergência, para garantia de
segurança do sistema de climatização e outros de interesse, conforme especificações
contidas no Anexo I deste Regulamento Técnico e NBR 13971/97 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

b) garantir a aplicação do PMOC por intermédio da execução contínua direta ou indireta


deste serviço.

c) manter disponível o registro da execução dos procedimentos estabelecidos no PMOC.

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d) divulgar os procedimentos e resultados das atividades de manutenção, operação e
controle aos ocupantes.

Parágrafo Único - O PMOC deverá ser implantado no prazo máximo de 180 dias, a
partir da vigência deste Regulamento Técnico.

Art. 7º O PMOC do sistema de climatização deve estar coerente com a legislação de


Segurança e Medicina do Trabalho. Os procedimentos de manutenção, operação e
controle dos sistemas de climatização e limpeza dos ambientes climatizados, não devem
trazer riscos a saúde dos trabalhadores que os executam, nem aos ocupantes dos
ambientes climatizados.

Art. 8º Os órgãos competentes de Vigilância Sanitária farão cumprir este Regulamento


Técnico, mediante a realização de inspeções e de outras ações pertinentes, com o apoio
de órgãos governamentais, organismos representativos da comunidade e ocupantes dos
ambientes climatizados.

Art. 9º O não cumprimento deste Regulamento Técnico configura infração sanitária,


sujeitando o proprietário ou locatário do imóvel ou preposto, bem como o responsável
técnico, quando exigido, às penalidades previstas na Lei nº 6.437, de 20 de agosto de
1977, sem prejuízo de outras penalidades previstas em legislação específica.

Resolução – RE/ANVISA nº 9, de 16 de janeiro de 2003

O Grupo Técnico Assessor elaborou a seguinte Orientação Técnica sobre


Padrões Referenciais de Qualidade do Ar Interior em ambientes climatizados
artificialmente de uso público e coletivo, no que diz respeito a definição de valores
máximos recomendáveis para contaminação biológica, química e parâmetros físicos do
ar interior, a identificação das fontes poluentes de natureza biológica, química e física,
métodos analíticos

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Recomendou que os padrões referenciais adotadas por esta Orientação Técnica
sejam aplicados aos ambientes climatizados de uso público e coletivo já existentes e
aqueles a serem instalados. Para os ambientes climatizados de uso restrito, com
exigências de filtros absolutos ou instalações especiais, tais como os que atendem a
processos produtivos, instalações hospitalares e outros, sejam aplicadas as normas e
regulamentos específicos

Recomenda os seguintes Padrões Referenciais de Qualidade do Ar Interior em


ambientes climatizados de uso público e coletivo.
1 - O Valor Máximo Recomendável - VMR, para contaminação microbiológica deve ser
≤ 750 ufc/m³ de fungos, para a relação I/E ≤ 1,5, onde I é a quantidade de fungos no
ambiente interior e E é a quantidade de fungos no ambiente exterior.
NOTA: A relação I/E é exigida como forma de avaliação frente ao conceito de
normalidade, representado pelo meio ambiente exterior e a tendência epidemiológica de
amplificação dos poluentes nos ambientes fechados.
1.1 - Quando o VMR for ultrapassado ou a relação I/E for > 1,5, é necessário fazer um
diagnóstico de fontes poluentes para uma intervenção corretiva.
1.2 - É inaceitável a presença de fungos patogênicos e toxigênicos.

2 – Os Valores Máximos Recomendáveis para contaminação química são:


2.1 - ≤ 1000 ppm de dióxido de carbono – ( C O2 ) , como indicador de renovação de ar
externo, recomendado para conforto e bem-estar.
2.2 - ≤ 80 μg/m³ de aerodispersóides totais no ar, como indicador do grau de pureza do
ar e limpeza do ambiente climatizado.
NOTA: Pela falta de dados epidemiológicos brasileiros é mantida a recomendação
como indicador de renovação do ar o valor = 1000 ppm de Dióxido de carbono – C O 2

3 – Os valores recomendáveis para os parâmetros físicos de temperatura, umidade,


velocidade e taxa de renovação do ar e de grau de pureza do ar, deverão estar de acordo

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com a NBR 6401 – Instalações Centrais de Ar Condicionado para Conforto –
Parâmetros Básicos de Projeto da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
3.1 - A faixa recomendável de operação das Temperaturas de Bulbo Seco, nas
condições internas para verão, deverá variar de 23 °C a 26 °C, com exceção de
ambientes de arte que deverão operar entre 21 °C e 23 °C. A faixa máxima de operação
deverá variar de 26,5 °C a 27 °C, com exceção das áreas de acesso que poderão operar
até 28 °C. A seleção da faixa depende da finalidade e do local da instalação. Para
condições internas para inverno, a faixa recomendável de operação deverá variar de 20
°C a 22 °C.
3.2 - A faixa recomendável de operação da Umidade Relativa, nas condições internas
para verão, deverá variar de 40% a 65%, com exceção de ambientes de arte que deverão
operar entre 40% e 55% durante todo o ano. O valor máximo de operação deverá ser de
65%, com exceção das áreas de acesso que poderão operar até 70%. A seleção da faixa
depende da finalidade e do local da instalação. Para condições internas para inverno, a
faixa recomendável de operação deverá variar de 35% a 65%.
3.3 – O Valor Máximo Recomendável - VMR de operação da Velocidade do Ar, no
nível de 1,5 m do piso, na região de influência da distribuição do ar é de menos 0,25
m/s.
3.4 - A Taxa de Renovação do Ar adequada de ambientes climatizados será, no mínimo,
de 27 m³ /hora/pessoa, exceto no caso específico de ambientes com alta rotatividade de
pessoas. Nestes casos a Taxa de Renovação do Ar mínima será de 17 m³ /hora/pessoa,
não sendo admitido em qualquer situação que os ambientes possuam uma concentração
de C O 2, maior ou igual a estabelecida em IV-2.1, desta Orientação Técnica.
3.5 - A utilização de filtros de classe G1 é obrigatória na captação de ar exterior. O Grau
de Pureza do Ar nos ambientes climatizados será obtido utilizando-se, no mínimo,
filtros de classe G-3 nos condicionadores de sistemas centrais, minimizando o acúmulo
de sujidades nos dutos, assim como reduzindo os níveis de material particulado no ar
insuflado.

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II – AÇÕES DO PMOC: Este item descreve a ação e a periodicidade de manutenção
preventiva para os equipamentos de ar-condicionado do tipo Split e ACJ.

MAPA DE PLANEJAMENTO / CONTROLE DE ROTINAS


CONDICIONADOR DE AR – TIPO COMÉRCIAL
Mens Trimestr Semestr Anu
Atividades
al al al al
Limpar painel frontal X
Limpar e trocar (se necessário) filtro de ar X
Verificar grade de ventilação e exaustão X
Verificar e corrigir ruídos e vibrações
X
anormais
Limpar dreno e bandeja de condensado X
Verificar e ajustar (se necessário) regulagem
X
do termostato de operação
Verificar ação da chave seletora X
Verificar e corrigir (se necessário)
X
vazamento de refrigerante
Verificar e corrigir (se necessário) instalação
X
elétrica
Verificar e ajustar parafusos dos
X
componentes
Eliminar focos de oxidação X
Limpar serpentinas do condensador e do
X
evaporador
Verificar e desamassar (se necessário) aletas
X
das serpentinas
Retirar e desmontar para análise, limpeza
X
geral e impermeabilização
Retocar pintura X
Lubrificar (se necessário) motor dos
X
ventiladores
Verificar e limpar rotores/hélices dos
X
ventiladores
Verificar e corrigir revestimentos protetores
e isolamentos térmicos do gabinete e X
tubulações
7

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Verificar e ajustar todos os dispositivos de
X
segurança e controle

Mens Trimestr Semestr Anu


Atividades
al al al al
Medições
Temperatura do ar de insuflamento (ºC) X
Temperatura do ar de retorno (ºC) X
Temperatura do ambiente (ºC) X
Temperatura do ar exterior (ºC) X
Motor de Ventilador
Tensão de alimentação – V
Entre fase e neutro X
Corrente elétrica – A
Fase X
Motor do Compressor
Tensão de alimentação – V
Entre fase e neutro X
Corrente elétrica – A
Fase X
Resistência de isolamento do motor do ventilador - MΩ
Entre fase e neutro X
Fase X
Resistência de isolamento do motor do compressor - MΩ
Entre fase e neutro X
Fase X

IV - OUTRAS VERIFICAÇÕES

Independentemente das manutenções preventivas com vistas a minimizar a


contaminação de ambientes e pessoas, as manutenções corretivas ocasionais ou
programadas seguem planejamento à parte (quando isto é possível).
Desta forma, citamos alguns procedimentos realizados preventivamente, e se
necessário, corretivamente nestas tecnologias:
_ Verificação da corrente elétrica demandada pelo moto-ventilador;
_ Verificação do aterramento do equipamento;
_ Verificação da atuação do termostato;
_ Verificação da hélice do moto-ventilador;

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_ Verificação da chave geral do equipamento;
_ Verificação das aletas defletoras de ar;
_ Verificação dos mancais do motor do moto-ventilador;
_ Verificação dos coxins do moto-ventilador e do compressor;
_ Verificação das soldas da tubulação interna do equipamento;
_ Verificação do filtro de óleo e do óleo do compressor;
_ Verificação dos isolantes térmicos das tubulações;
_ Verificação de ruídos anormais durante a operação dos sistemas;
_ Verificação da limpeza das casas de máquinas;
_ Verificar a tensão das correias
_ Além de outros itens mencionados nos manuais dos fabricantes.

V - OBSERVAÇÃO
Recomendações aos usuários em situações de falha do equipamento e outros
tipos de emergência:
 O equipamento não funciona;
 Vazamento de fluído refrigerante;
 Curto circuito em seus componentes.
Desligue o equipamento e entre em contato com o responsável pela manutenção.

__________________________________________
Engenheiro Mecânico: Izael Pinho dos Santos
RNP: 150935666-5 / CREA: 19840D PA

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