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P ROTOCOLO DO T RABALHO L ABORATORIAL TL 3

A VARIAÇÃO DA VELOCIDADE ANGULAR DE UM


C ORPO R ÍGIDO COM O M OMENTO DE I NÉRCIA I E
AS F ORÇAS DE ATRITO E STÁTICO E A ERODINÂMICO

F ÍSICA E XPERIMENTAL I

D EPARTAMENTO DE F ÍSICA

Nome: no Turma PL

Nome: no Grupo

Nome: no Grupo

Aula de Lab a /

Docente: Data: /

2023
Turma Grupo no no no Data: / /2023

! ====== N OTAS M UITO I MPORTANTES : LEIA-AS E SIGA-AS ======


• Registe os valores medidos respeitando sempre os algarismos significativos (a.s.) dados pelos instrumentos e
aparelhos, incluindo os zeros à direita que são apresentados de que deve tomar nota.
• Ao fazer os cálculos apresente os resultados finais respeitando os a.s. das parcelas.
• Inclua sempre as unidades dos valores medidos e dos resultados calculados.
• Tabelas dos dados experimentais, cálculos, resultados obtidos e gráficos, são todos feitos no Excel.
• Os gráficos devem ser incluídos explicitamente no Relatório Escrito, para quem o faça.
• Leia os textos complementares na pasta TL3 - Dinâmica de Rotação, no Moodle, para rever conceitos teóricos
e tomar conhecimento das equações essenciais a este trabalho.
• ATENÇÃO DEVE usar as seguintes unidades: distância/dimensões em cm ou mm, velocidade angular w em
rad/s e a aceleração a em rad/s2 , massa em g, força em N e momentos de Inércia em kg · cm2 .

O BJETIVOS :
• Estudar o movimento de rotação dum corpo rígido, variando o seu momento de inércia Itot .
• A dependência do movimento, w (t), com a força de atrito aerodinâmico do ar.

E QUIPAMENTO :
• Massa de m peso = 100 g a colocar no prato que cai e puxa o fio.
• Prato para massa m peso com fio terminado por fita velcro. O fio
enrola num veio cilíndrico de raio r f , dando-se 3 voltas.
• Roldana onde passa o fio que suspende a massa m peso com prato de
suporte. Régua de nível e craveira.
• Fotoporta e interface ScienceWorkshop 500 para ligação ao computa-
dor, com o software DataStudio.
• Uma ’data-pen’ sua para levar do computador do laboratório todos
os dados que obteve. Isto é crítico!

A LGUNS D ADOS I MPORTANTES Figura 1. O Sistema que roda puxado por P

• Do disco ótico com setores: Massa md = 43,3 ± 0,1 g; Diâmetro do furo central d f d = 8,06 ± 0,02 mm
• Dimensões do disco ótico: espessura ad = 4,30 ± 0,02 mm; Diâmetro total dd = 110,52 ± 0,02 mm
• Massa do eixo de aço+veio de Teflon+rolamentos, onde enrola o fio: mv = 65,3 ± 0,1 g
• Dimensões do eixo+veio+rolamentos: altura av = 40,28 ± 0,02 mm; diâmetro dv = 16,18 ± 0,02 mm

P ROCEDIMENTO E XPERIMENTAL
Examine o funcionamento do sistema experimental em rotação. Para iniciar o movimento de rotação é aplicado
um torque constante, criado pelo peso P da massa m que atua no eixo de rotação. Ver fig. 1. A massa m está presa a
um fio que passa numa roldana e é enrolado no eixo de rotação com 3 voltas, com fita velcro.
Nota: considere que a força de atrito cinético Fat correspondente ao atrito entre o suporte da barra com massas
M e o eixo de rolamentos em que está apoiado (fig. 1), produz um torque ⇡ constante.

O RGANIZAÇÃO DOS DADOS OBTIDOS


• Todos os dados obtidos deverão ser registados num ficheiro Excel.

• Dê o nome ’Dados’ à primeira folha e coloque lá os valores obtidos para as massas e dimensões dos
componentes do sistema, assim como todos os outros valores relevantes para a experiência.

• Em folhas seguintes coloque todos os dados de w (t) que obtiver no DataStudio (copy ! paste).

• Nomeie as folhas de acordo com a posição das massas cilíndricas M. Ex: ’Barra’, ’11cm’, ’18cm’, etc.

• IMPORTANTE: com o DataStudio deve logo fazer o ajuste duma reta às duas secções adequadas da curva
w (t). Faça Export desses gráficos (da janela) e guarde-os para levar na sua ’data-pen’.

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Experiência 1 Medição das massas e parâmetros geométricos do Sistema

Objetivo: Medir os parâmetros geométricos de todas as partes do sistema, calcular os I’s respetivos.

E1.1 Meça e registe aqui os seguintes valores, usando uma craveira sempre que possível.

– Duas massas cilíndricas: massas M, diâmetros D M e comprimento l M .


– Barra: massa m B , diâmetro DB e comprimento total l B .
– A massa do peso calibrado m peso .
– A massa do prato m prato+ f io . Note que a massa total que puxa pela rotação do sistema é:

m = m peso + m prato+ f io (1)


– O raio r f do eixo onde enrola o fio.

De 3,5 002cm 3,33619002C


Ma 292.410,09 g
Mar 243.1910,07g
foi É 3334 EOPOE
na 131,191901g i3sqooa A3o6
De O59610,002em la 60 tanto_osar

III Dmpesotiratotr
981210,002cm
E1.2 Determine o momento de inércia do disco ótico Id ± DId . diurno rftapete
distância do centroderotação ao início do cilindro
somar metade do corrimentodo cilindroe somar o raio
10,4Içoagemtemosde
da cenado centroque
nos é dado

E1.3 Determine o momento de inércia Iv ± DIv do conjunto eixo/veio de rotação.

E1.4 Determine o momento de inércia IB ± DIB da Barra que suporta as massas M em rotação.

E1.5 Determine o momento de inércia das componentes fixas do sistema: I f = ( Id + Iv + IB ) ± DI f .

P ROCEDIMENTOS INICIAIS DA M ONTAGEM E DO DATA S TUDIO


• Verifique que a roldana está alinhada com a direção do fio e este fica horizontal quando enrolado no eixo.

• Coloque a base de apoio (pés em V) do sistema de rotação na posição horizontal: use o nível de bolha.
Sempre que fizer alterações no sistema repita este passo.

• Verifique que o fio se desprende pouco antes do prato cair no chão: ajuste as distâncias necessárias.

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• Configuração do software DataStudio:

– Clique na porta 1 na ScienceWorkshop 500 e escolha o sensor Smart Pulley (polia).

O
– Na secção Propriedades ponha o valor do setor angular b = 20º (10º/sector claro ou escuro).

– Escolha ter apenas a Angular Velocity w em (rad/s) e a Angular Acceleration a em (rad/s2 ).

– Para estas grandezas (duplo clique) escolha Accuracy = 0,00001, Precision = 5 e Significant Figures = 5

– Antes de copiar para o Excel os dados obtidos, escolha a opção Increase Precision nos valores (se
necessário), de modo a ter pelo menos 5 casas decimais.

Experiência 2 A velocidade angular w (t) com M nos extremos da barra

Objetivo: Obter a variação temporal de w (t) para a configuração com as massas M no extremos da barra.

A configuração inicial é com as massas M na posição extrema da Barra, a posição 4. As duas massas cilíndricas
M, cuja posição é ajustável, devem ter sempre posições equidistantes ao eixo central.

E2.1 Meça d M e registe o valor. Depois calcule o momento de inércia destas massas, I M (d M ), e também o momento
de inércia total do sistema Ig,4 = ( I f + I M ) ± DIg,4 para esta configuração. Designe-o por I total geométrico.

P REPARAÇÃO DO SISTEMA PARA INICIAR O MOVIMENTO


• Prenda o velcro do fio (que tem o prato sem a massa) no veio de rotação (parte branca com velcro).

• Enrole 3 voltas do fio no veio, sobrepondo-o ao velcro mas não a si próprio.

• Coloque a massa no prato, pare as suas oscilações e trave o sistema (com a mão ou a caixa da craveira).

• Atenção ao procedimento para largar o prato:


Mantendo o sistema parado, inicia-se no DataStudio a aquisição de dados (Start) no mesmo instante em que
destrava o sistema. Quando o movimento parar de rodar faça Stop.
Se e só se o sistema demorar mais de 10 minutos a parar, então pode usar outra técnica:

Nas equações teóricas dadas no documento


fornecido, indica-se que se devem medir as
acelerações a1 (wre f ) e a2 (wre f ) corresponden-
tes à mesma velocidade angular wre f (fig. 2).

Assim no cálculo

– da força de atrito Fat pela eq. (46) na pág. 13,


há que incluir o termo extra Kr ar wre 2 .
f
f
– do momento de inércia Itot nada é alterado e
é dado pela eq. (51) na pág. 14.

Conclusão: quando o w2 (final) já estiver em


valores de . w1 (início) então pode parar o
movimento e daí escolher o wre f a usar (um
valor pequeno). Figura 2. A velocidade wre f em que mede os a’s deve ser pequena.

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• Em todos os ensaios que fizer guarde sempre imagens dos ajustes que fizer (a1 e a2 ) e guarde no Excel todas
as tabelas de valores de w (t).

E2.2 Com o DataStudio determine a aceleração angular a1 do movimento inicial, pelo declive de w (t) na parte
inicial quase linear (do movimento). A escolha deve incluir pelo menos 12 pontos. Guarde a imagem do ajuste.

E2.3 Com o DataStudio determine a aceleração angular a2 do movimento retardado, pelo declive de w (t) na parte
final do movimento, onde a curva aproxima-se da linearidade. Escolha pontos suficientes para que a reta ajustada
fique dentro das oscilações da curva w (t). Guarde a imagem deste ajuste.

E2.4 Largando a massa m sempre da mesma maneira, faça +2 ensaios e obtenha todos os valores para cada caso.
Determine as acelerações médias a1,4 e a2,4 (rad/s2 ) para esta configuração (p4) das massas M.

3 ensaios

Experiência 3 A velocidade angular w (t) com M o mais interior na barra

Objetivo: Obter a variação temporal de w (t) com as massas M no ponto mais interior possível na barra.
someguimosmemo
encostadaao centro
A configuração da posição 1 na Barra é com as massas M o mais próximo da fotoporta. ou ddocentro é
seja mtuoscilindros
adistancia
E3.1 Meça d M e registe o valor. Depois calcule o momento de inércia destas massas, I M (d M ), e também o momento
de inércia total do sistema Ig,1 = ( I f + I M ) ± DIg,1 para esta configuração. Designe-o por I total geométrico.

E3.2 Com o DataStudio determine a aceleração angular a1 do movimento inicial, pelo declive de w (t) na parte
inicial quase linear (do movimento). A escolha deve incluir pelo menos 12 pontos. Guarde a imagem do ajuste.

E3.3 Com o DataStudio determine a aceleração angular a2 do movimento retardado, pelo declive de w (t) na parte
final do movimento, onde a curva aproxima-se da linearidade. Escolha pontos suficientes para que a reta ajustada
fique dentro das oscilações da curva w (t). Guarde a imagem deste ajuste.

E3.4 Largando a massa m sempre da mesma maneira, faça +2 ensaios e obtenha todos os valores para cada caso.
Determine as acelerações médias a1,1 e a2,1 (rad/s2 ) para esta configuração (p1) das massas M.

3 ensaios

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E3.5 Apresente o gráfico com as curvas w (t) dos 3 ensaios. Inclua nele as retas de ajuste correspondentes a a2 .

áffffffffffffisicaonismanima
sigma maiúsculo
Experiência 4 A rotação com M em duas posições intermédias, p2 e p3

Objetivo: Repetir os procedimentos da Experiência 3 (pág. anterior) para estudar o movimento com as massas M em 2
posições intermédias.

Escolha duas novas posições d M,i (i = 2 e 3) ao longo da barra, que sejam igualmente espaçadas entre os extremos
já usados. Para cada uma delas:

E4.1 Registe os valores de d M e calcule os momentos de inércia destas massas, I M (d M ), e também o momento de
inércia total do sistema Ig,i = ( I f + I M ) ± DIg,i para cada configuração. Designe-os por I total geométricos.

i ü
etie
E4.2 Para cada uma das novas distâncias d M , faça 3 ensaios sucessivos para determinar as acelerações a1,i e a2,i
(rad/s2 ), os respetivos valores médios e incertezas, dessas configurações geométricas.

6 ensaios

Experiência 5 A rotação da barra livre, sem as massas M

Objetivo: Repetir os procedimentos para estudar a rotação da barra sozinha.

E5.1 Retire as massas M da barra. Isto quase que equivale a d M = 0, a posição 0. Faça 3 ensaios sucessivos para
determinar as acelerações a1 e a2 (rad/s2 ) e os respetivos valores médios, desta configuração geométrica.

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Tal como anteriormente tome nota aqui destes valores.

3 ensaios

E5.2 Para este caso caracterize as forças de atrito em jogo, interpretando o que se observa em w (t).

Forças de atrito
força de atrito dinâmico

Fátima que é
maior for
maior
a
quanto
loga para
primeiro

Experiência 6 Tratamento de dados e Análise dos Resultados Obtidos


aim na Apresentação Oral.
Objetivo: Análise de resultados. Estes pontos devem ser respondidos no Relatório ou discutidos

E6.1 Caracterize bem os dois tipos de movimento e as forças de atrito em jogo, que o sistema apresenta.

Âovimata acelerado 270


Movimento retardado 260 em módulo vai diminuindo
progressivamente
e

E6.2 Para os 5 casos de geometria do sistema (diferentes Itot ) determine o valor médio da força de atrito cinético de
rolamento (fricção) através de:
a2 Kar 2
Fat = m ( g r f a1 ) w (2)
a1 a2 r f re f

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E6.3 Calcule a aceleração angular a at da força de atrito cinético usando os valores de Fat e r f obtidos.

E6.4 Calcule a força de tensão T no fio enquanto a massa desce, através de

T = m( g a1 r f ) (3)

e calcule o torque MT aplicado por esta força no sistema.

E6.5 Calcule a aceleração angular am associada a MT e compare-a com a at . O que conclui?

E6.6 Determine o momento de inércia total Itot ± DItot do sistema, em cada um dos cinco casos. Obtém-se de
m rf
Itot = (g r f a1 ) (4)
a1 a2

e propague as incertezas. As unidades são: kg · cm2 . Note que um deles representa


::::::::::::::::::::::

Itot = IB + Id + Iv (5)

E6.7 Represente graficamente os 4 momentos de inércia Itot (com a massa M) obtidos em função de d M 2 . Ajuste
uma reta com a função PROJ.LIN para obter as incertezas dos parâmetros.
Acrescente ao gráfico o ponto (0, I f ).

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E6.8 Interprete o gráfico assim obtido:


• Dê o significado dos parâmetros da reta ajustada.
• Compare o valor da ordenada na origem com um dos momentos de inércia obtidos por via geométrica.
• Compare o valor do declive assim obtido como valor das massas M medidas com a balança.

Entrega obrigatória de um único ficheiro Excel do grupo, via Moodle, até 7 dias depois da aula.

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